5 pilares de comunidades positivas

Time da positiv.a na comunidade civi-co

Pessoas, carros, consumismo, emissão de CO², resíduos… ao longo dos anos, os nossos modelos de desenvolvimento e de agrupamento social trouxeram diversos prejuízos para o planeta e para a humanidade. Porém, é preciso ressignificar isso – e o momento é agora! 

Gerar impacto socioambiental para tornar cidades, comunidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, é o 11º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU) e também é um dever nosso. 

Repensar nossas comunidades buscando modelos de organizações sociais menos agressivas ao meio ambiente é o nosso desafio. Mas para enfrentá-los, nós devemos criar estratégias eficazes e que comecem do micro para o macro. 

 

Como podemos fazer a mudança? 

Além de iniciativas individuais, devemos adotar medidas coletivas para reduzir o impacto socioambiental negativo, prestando atenção à qualidade do ar, do solo, água e da gestão de resíduos e sempre atentos, principalmente, aos impactos sociais e estruturais. 

 

  1. Criação de redes de apoio

    É comum estabelecer relações entre pessoas e ambientes nos momentos de crise ou mudança. Essas relações podem criar oportunidades de desenvolvimento humano através da busca por suporte e afeto. É necessário unir forças com grupos que enfrentam as mesmas dificuldades e possuem o mesmo propósito e essas redes podem ser estabelecidas de diversas formas, como: prestações de serviços, relações econômicas sustentáveis, filantropia, cooperativismos, bioeconomia e voluntariado.

  2. Colaboração
    Mesmo em uma comunidade onde os integrantes têm propósitos alinhados, é difícil encontrar um consenso. Por isso, é fundamental criar estratégias para incentivar o engajamento, dentro desses grupos. Todos devem entender a própria importância e saber o porquê de fazerem parte desse grupo. Cada um deve assumir suas responsabilidades e fazer sua parte para não sobrecarregar os demais. Mesmo a luta sendo coletiva, os deveres são individuais.
  3. Responsabilidade ambiental
    Muitos resíduos são gerados diariamente nos espaços de convivência de grupos e pessoas. É necessário criar uma cultura de conscientização que reutilize utensílios e tenha sempre guardanapos e sacolas de pano, talheres, hashis e um pote de vidro ou copo de alumínio e dispense os descartáveis correspondentes a esses produtos. Evite as compras a granel: quanto mais você comprar de uma só vez, menos embalagens e resíduos serão produzidos. E lembre-se de levar seus próprios saquinhos, potinhos ou redinhas. Estimule também as compras de “segunda mão”, trocas e compartilhamentos.
  4. Economia Circular
    O velho capitalismo deu origem a uma sociedade de consumo extremo, criando necessidades e aumentando o desperdício. Devemos evitar compras desnecessárias, dando preferência para produtos naturais que sejam produzidos por comunidades que possuem responsabilidade socioambiental, a exemplo dos produtos de limpeza e autocuidado. Separe materiais descartáveis do lixo orgânico da sua comunidade. Faça a coleta seletiva ou procure uma cooperativa de catadores para encaminhar os produtos para reciclagem. Se possível, tenha uma composteira para o lixo orgânico!
  5. Responsabilidade social 

A responsabilidade social é um conjunto de ações que uma pessoa ou empresa adota e traz algum benefício à sociedade. Pode ser através de proteção ao meio ambiente, educação da comunidade local, incentivo à prática esportiva ou mesmo pequenos gestos no dia a dia. Na prática, todas as ações que pensam em sanar e buscar soluções para questões estruturais da sociedade contemplam a responsabilidade social, como: ações afirmativas de inclusão para pessoas negras, mulheres e LGBTQIA+, além da necessidade de dar seguridade e autonomia aos mesmos. 

 

Quem já está fazendo? 

De forma diferentes, muitas iniciativas já fomentam soluções para questões socioambientais. Conheça comunidades que geram impacto positivo pelo Brasil: 

 

  • G10 Favelas 

O G10 Favelas é uma organização sem fins lucrativos atuando como um Bloco de Líderes e Empreendedores de Impacto Social das Favelas. Em três anos, o G10 saiu de 10 favelas e hoje está presente em todo o Brasil. A organização acontece por meio de coordenadores de estado e presidentes de ruas, sendo mais de 600 só em Paraisópolis (SP) e somando 4.100 em todo o país.

 

  • Engajamundo 

É uma organização não governamental, sem fins lucrativos, criada por um grupo de jovens preocupados em engajar a juventude brasileira em negociações ambientais de forma efetiva e inclusiva. Como ferramenta, a Engajamundo utiliza de formação, mobilização e ações de ativismo dedicadas ao empoderamento para compreender, participar e incidir em processos de inovação. 

 

  • Vale do Dendê 

A Vale do Dendê é uma holding social destinada a fomentar ecossistemas de inovação e criatividade com foco na diversidade. Atuando especialmente no fomento ao ecossistema do Nordeste. Este trabalho começou em 2016 com agentes públicos, representantes do universo acadêmico e de organizações sociais, que se reuniram para ajudar na criação e validação de um modelo de negócio transformador, diverso e inclusivo.

 

  • CIVI-CO 

Uma comunidade de empreendedores, organizações e ativistas cívico socioambientais que trabalham para gerar transformações positivas na sociedade e no espaço público. O CIVI-CO fomenta o empreendedorismo de impacto cívico socioambiental e promove conhecimento para engajar a sociedade civil, o poder público e a iniciativa privada nas causas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Seja membro e conheça nossa comunidade! 

 

*Texto escrito com muito carinho pelo time de comunicação CIVI-CO

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