Dia dos povos indígenas: entenda a importância da data

O Dia dos Povos Indígenas, também conhecido como Dia do Índio, remete ao dia em que lideranças indígenas, representantes de várias etnias de países como Chile e o México, reuniram-se, em 1940, no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. A celebração da data tem como propósito a preservação da memória e a reflexão crítica nas escolas e demais instituições sobre o passado da colonização europeia no continente americano. Para além disso, também é preciso refletir: conhecemos, de fato, os povos originários desta terra? Sabemos quais são seus direitos? Continue a leitura para entender a importância do Dia dos Povos Indígenas! Quem são os povos indígenas? A expressão povos indígenas faz referência a grupos humanos espalhados pelo mundo todo e que são bastante diferentes entre si. Nesse sentido, estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de mil povos indígenas, também chamados de originários, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. De acordo com o Censo IBGE 2010, encontramos no Brasil 256 povos, com mais de 150 línguas diferentes, Além disso, a maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 726 terras indígenas. O que sabemos sobre os povos originários do Brasil? Quando falamos em povos indígenas no Brasil, falamos, basicamente, em seis coisas: Quando os portugueses chegaram para colonizar estas terras que posteriormente seriam chamadas de Brasil, já havia povos originários que ocupavam territórios específicos; Não sabemos exatamente de onde vieram, por isso, dizemos que são povos originários ou nativos, pois estavam aqui antes da ocupação europeia; Alguns grupos de pessoas que vivem atualmente no território brasileiro estão historicamente vinculados a esses primeiros povos; Os indígenas que estão hoje no Brasil têm uma longa história, que começou a se diferenciar da civilização ocidental ainda na chamada “pré-história”; Como todo grupo humano, os povos indígenas têm culturas que resultam da história de relações que se dão entre os próprios homens e entre estes e o meio ambiente; A divisão territorial em países (Brasil, Venezuela, Bolívia etc.) não coincide, necessariamente, com a ocupação indígena do espaço, pois, em muitos casos esses povos já ocupavam áreas antes das divisões entre países. Você também vai gostar: PL do Veneno: o que isso tem a ver com você? Quais direitos a Constituição garante aos povos indígenas do Brasil? Em primeiro lugar, é importante pontuar que a Constituição Federal de 1988 trouxe mudanças expressivas na política para os povos indígenas do Estado brasileiro. Isso se deu, principalmente, por conta da pressão dos movimentos indígenas em 1967. E a partir disso, o Estado passa a defender os direitos desses povos, abrindo espaço para uma educação diferenciada e para o respeito às suas tradições, organizações e culturas – políticas encabeçadas pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio). O direito à educação escolar dos povos indígenas Na Constituição de 1988, é conferido o direito à educação escolar dos indígenas que concede destaque especial a métodos próprios de aprendizagem e ao uso da sua língua materna. Tendo em vista esse objetivo, o Ministério da Educação, em 1994, elaborou as Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena, que norteou as normas específicas para a elaboração de uma educação diferenciada aos povos indígenas. Respeito à organização social, às crenças e tradições O art. 231 da Constituição evidencia a preocupação do Estado em romper com a política integracionista (ou seja, o abandono forçado dos indígenas dos seus costumes). A partir desse artigo, os indígenas passam a ter direitos sobre sua identidade, seu modo de viver e sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Defesa de seus direitos e interesses Essa é uma mudança importante que a Constituição traz porque, até 1988, entendia-se que os indígenas eram inaptos para se defenderem sozinhos. Por isso, era necessária a tutela pelo órgão indigenista. Ou seja, eles eram vistos sem distinção de idade, como menores. Com o art. 232, fica determinado que os povos indígenas, seja individualmente ou por meio de suas comunidades e organizações, são aptos para entrarem em defesa de seus direitos e interesses. Esses são apenas alguns dos direitos conquistados pelos indígenas na Constituição Federal de 1988. Existem outros direitos que representam grande avanço para essa população, como a garantia de direitos sociais, o CPF e o RG. Por fim, são conquistas que ilustram a importância de falarmos sobre o Dia dos Povos Indígenas, popularmente conhecido como Dia do Índio. Viva os povos originários e suas culturas! Fonte: Povos Indígenas no Brasil Politize!
Downcycling: entenda o que é a subciclagem

Você já ouviu falar em subciclagem ou, no termo em inglês, downcycling? Neste artigo, você aprenderá o que esse conceito significa e porque ele é tão importante no Brasil e no mundo! O que é downcycling? Basicamente, downcycling significa “reciclar para baixo”. O conceito em português, chamado de subciclagem, remete à reciclagem, mas em um processo diferente. É fundamental falarmos sobre reciclagem, porque o reúso de materiais e a transformação de matérias usadas em embalagens retira lixo do mundo e o devolve com uma nova usabilidade. Na subciclagem, embalagens são transformadas em novos produtos e materiais de valor mais baixo do que o inicial. Hoje, esse processo é feito em vários produtos que consumimos, como embalagens de ovos, leites, sucos e até mesmo a reciclagem de papel, que tem ganhado muita força nos últimos anos. Mas, você sabe qual a diferença entre downcycling e a própria reciclagem? Você vai gostar: Qual a história do plástico? Qual a diferença entre reciclagem e subciclagem? Reciclagem e subciclagem são diferentes em recuperação e, se você não sabia disso, vamos te explicar agora! Para um produto reciclado, ele precisa passar pelo processo de se tornar um novo produto de igual valor ao anterior. É o caso, por exemplo, de uma garrafa de vidro: ela pode ser derretida e virar uma nova garrafa de vidro. Já uma embalagem plástica precisa de muitos fatores, tecnologia e maquinário específico para se tornar um produto de igual valor na cadeia produtiva. O mais comum é que eles passem pela subciclagem, e não pela reciclagem. Qual a importância do downcycling? A subciclagem é de extrema importância para conseguirmos poupar recursos – principalmente os naturais. Mesmo que a continuidade e o reaproveitamento perfeito não sejam sempre possíveis, downcycling é uma solução usada no mundo todo para diminuir o lixo do planeta e os prejuízos causados pelo plástico. Além disso, com a subciclagem, todos nós temos a oportunidade de reciclar de alguma forma! Separando e dividindo o nosso lixo, dando novos usos e fazendo trocas positiv.as, é possível subciclar dentro da nossa casa também! A positiv.a usa subciclagem nas embalagens? Aqui na positiv.a, nós temos orgulho de dizer que temos produtos zero plástico, embalagens reclicadas e recicláveis! Da mesma forma, temos o projeto Oceano Limpo, que retira lixo dos oceanos, além das redes de pesca, e transforma em produtos incríveis para a sua casa. Então, sim! A positiv.a se preocupa com o planeta ao mesmo tempo em que se preocupa com você e a sua família. Afinal de contas, a gente não tem um planeta B, não é mesmo? Nossas embalagens são biodegradáveis, recicladas e recicláveis, podem ser utilizadas por muito tempo, e toda vez que você faz uma troca positiv.a na sua casa, está contribuindo para termos um planeta sem lixo, sem plástico e com muito mais natureza. <3 Se você gostou deste post sobre downcycling e entendeu o conceito de subciclagem, passe no nosso site e conheça os nossos produtos! Temos certeza que você vai se apaixonar!
Você sabe mesmo o que é sustentabilidade?

Sustentabilidade daqui, desenvolvimento sustentável de lá… A gente sabe que assuntos relacionados ao meio ambiente estão cada vez mais em evidência. Mas, você sabe mesmo o que é sustentabilidade? Sabe o que quer dizer todos esses termos? Se não tem certeza, saiba que está tudo bem! Todo mundo já teve essa dúvida e é por isso que no post de hoje vamos falar sobre o que é sustentabilidade e como alcançá-la! O que é sustentabilidade? Ao refletirmos sobre o que é sustentabilidade, podemos, em um primeiro momento, pensar no sentido literal da palavra. Sustentabilidade consiste na capacidade de sustentação de um sistema. Quando aplicada a um sistema, sustentabilidade é a capacidade de cumprir com as necessidades do presente sem comprometer as mesmas das gerações futuras. O conceito de sustentabilidade é composto por três pilares: econômico, ambiental e social. Além disso, um ponto importante é que a sustentabilidade é alcançada através do desenvolvimento sustentável, que tem como objetivo a preservação do planeta e o atendimento das necessidades humanas. Qual a importância da sustentabilidade? A importância da sustentabilidade, ou melhor dizendo, do uso consciente dos recursos naturais, novas alternativas e ações em relação ao planeta e as implicações para o bem-estar coletivo estão cada vez mais em evidência. Se antes o tema do uso irracional dos recursos naturais era visto somente em livros didáticos, agora, a questão está presente em nosso cotidiano. O desequilíbrio causado pela falta de consciência ambiental é problema do presente, mas sua origem remonta à Idade Antiga. A pretensa superioridade de nossa espécie e uma distorcida interpretação da cultura como algo superior à natureza é uma das bases da nossa civilização e deve ser discutida para que seja possível pensarmos novos caminhos para nossa economia, sociedade e cultura, de modo a garantir a continuidade da existência de nossa espécie na Terra. Leia mais: 10 passos para uma iniciar uma vida mais sustentável. O que propõe o desenvolvimento sustentável? Em primeiro lugar, desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras. Dessa forma, é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento e a conservação ambiental. A razão do desenvolvimento sustentável ser tão essencial é que existe uma grande preocupação de que, se os países não mudarem os diversos modelos predatórios e inconsequentes de desenvolvimento em direção a um modelo mais sustentável, muitas regiões do planeta sofrerão as consequências da degradação ambiental, como a intensificação de fenômenos naturais, a queda na produtividade de alimentos e o consequente aumento da fome, por exemplo. Desenvolvimento sustentável e as empresas O consumidor está cada vez mais consciente do peso ecológico e social de suas próprias escolhas. Assim, a fim de garantir a satisfação de seu público, a empresa deve, cada vez mais, fornecer respostas a estes assuntos, reconhecendo a crescente sensibilidade do mercado às temáticas como a sustentabilidade e comprometendo-se com ações a favor do meio ambiente. Com isso em mente, nós da Positiv.a reforçamos diariamente o compromisso com o meio ambiente e com a satisfação dos nossos consumidores. Nossas certificações são nossa garantia de compromisso com o planeta e com a sociedade! São eles que nos dão ainda mais respaldo e garantia de que estamos no caminho certo e agimos diariamente de acordo com nossos princípios, propagando por meio de produtos e serviços um estilo de vida cada vez mais alinhado com a Natureza! Por isso, opte por empresas que se preocupam com você e com o planeta. Vem com a gente! <3 Fontes: Ecycle WWF Politize
O que você tem a ver com o Dia Mundial da Água?

No dia 22 de março de 1993, foi comemorado o primeiro Dia Mundial da Água. Naquele ano, a ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu a data para a conscientização em torno do uso racional da água e de sua importância. Desde então, Estados e organizações foram convidados para promover ações concretas para a conscientização da população acerca da importância do tema. Por isso, no dia de hoje, também precisamos lembrar que a água é um direito de todas as pessoas. Entretanto, você sabia que esse direito pode estar ameaçado? Continue a leitura para saber do que estamos falando! Dia Mundial da Água: o panorama brasileiro Em primeiro lugar, quando falamos de água para consumo, o Brasil é um país privilegiado em relação ao resto do mundo, pois possuímos 12% de toda a água doce superficial existente no mundo. Temos em nosso território dois dos maiores aquíferos do planeta, o Guarani e o Alter do Chão, e o maior do mundo em vazão, o Amazonas. A riqueza dos nossos biomas, mesmo com as violações socioambientais, ainda consegue garantir um ciclo hidrológico capaz de alimentar nossos mananciais superficiais e subterrâneos. Entretanto, as localidades mais abastecidas estão em regiões de menor densidade populacional. Sendo o grande desafio o de que a água chegue, com qualidade, aos centros urbanos mais populosos e todos os cantos desse país de tamanho continental. Além disso, a preservação e cuidado da água são fundamentais em todos os âmbitos e estágios. Sejam os rios, os mares, os oceanos, cada um do seu jeito, são eles os grandes os grandes motores para nosso consumo, transporte, produção de energia e existência. Tudo que compromete sua qualidade e suas funções representa graves perigos e um risco à vida na Terra. Água é direito, não mercadoria É nesse contexto de abundância, fundamental à vida, e que tem diferentes significados e usos para a diversidade de culturas e tradições, com seus modos de existência, está ameaçada. Dessa forma, com a escassez de água no mundo, o Brasil é cobiçado pelas grandes corporações. Setores econômicos e financeiros intensificam a pressão para transformar a água em mercadoria. Em alguns países, a água está integrada ao mercado financeiro, tendo seus contratos precificados para transações especulativas. Além dessa tentativa de captura de água pelo mercado financeiro, fundos de investimentos internacionais, corporações da construção civil, entre outros, estão interessadas em adquirir as empresas públicas responsáveis pelo abastecimento de água no Brasil. Somado a isso, em 2020 a maioria do congresso aprovou a alteração do marco regulatório do saneamento e do abastecimento de água no final de 2020, em plena pandemia. Tá, mas o que isso quer dizer? Basicamente, quer dizer que a nova legislação tem como objetivo acelerar a privatização do patrimônio público de água. Ou seja, a água deixa de ser um bem público para virar mercadoria. Isso pode afetar diretamente o princípio da universalização da água, tornando-a mais cara para o consumo e deixando os serviços mais precarizados. Por isso, é preciso defender a água como um bem comum, um bem sagrado e que não pode ser transformado em mercadoria. O que fazer para mudar o cenário? No Dia Mundial da Água vale a gente refletir: o que podemos fazer para mudar o cenário? Podemos começar pelo básico e que está ao nosso alcance! A seguir, confira três sugestões 🙂 1. De olho nas leis que dificultam o acesso à água! Ficar de olho nas leis que dificultam o acesso à água é fundamental, pois é a partir dessa vigilância que podemos cobrar das lideranças políticas um posicionamento contra essas diretrizes! 2. Apoie as ONGs que cuidam dos mares Não sabe por onde começar? Que tal começar incentivando e apoiando ONGs que cuidam dos mares, como a Sea Shepherd? A Sea é uma organização internacional sem fins lucrativos de conservação da vida marinha. A missão da instituição é defender, conservar e proteger a vida marinha e os ecossistemas marinhos. Além disso, a Sea Shepherd investiga, documenta e age quando necessário para expor e confrontar atividades ilegais nos oceanos. Você pode apoiar a instituição através de doações, de compras na loja da Sea Shepherd e também comprando as nossas hastes flexíveis ecológicas – pois parte das vendas são revertidas para ações de cuidados com o oceano da Sea Shepherd no Brasil. 3. Diminua o consumo de carne Você sabia que segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), 70% de toda a água consumida no mundo é usada na irrigação das lavouras, na pecuária e na agricultura? Além disso, A indústria da carne responde pelo consumo de quase 20%! Só no Brasil, um dos maiores protagonistas nessa indústria, 72% da água vai para a agropecuária. Por isso, considere diminuir o consumo de carne. E se você não sabe por onde começar, assim como um dia também não soubemos, que tal iniciar com a retirada da carne às segundas? Veja mais na iniciativa Segunda Sem Carne 🙂 Por fim, no Dia Mundial da Água, devemos lembrar que a água deve servir à reprodução da vida humana e nossa biodiversidade, não ao mercado, às corporações, ao setor da agroindústria e da mineração. Cuidemos do nosso bem mais precioso! Fonte: MST Menos um lixo
Qual a diferença entre vegetarianismo e veganismo?

Você sabe qual a diferença entre vegetarianismo e veganismo? Quais as maiores particularidades de cada estilo de vida? Neste post, você vai entender de uma vez por todas o que acreditam vegetarianos e veganos. Portanto, continue lendo! Entenda a diferença entre vegetarianismo e veganismo Basicamente, a diferença entre vegetarianismo e veganismo vai além do regime alimentar: é realmente um estilo de vida! Além disso, também é preciso elencar que entre essas duas formas de se alimentar e consumir, temos outros grupos que também vivem de forma diferente da tradicional. Em todos eles, temos como base a exclusão de carnes de todos os tipos. Agora, veja quais são as principais diferenças entre uma e outra: Ovolactovegetarianismo Os ovolactovegetarianos têm a sua dieta com restrição apenas de carnes em geral. No entanto, ovos e derivados do leite estão liberados na alimentação. Lactovegetarianismo Os lactovegetarianos não comem carnes em geral e nem ovos. Além de cereais, frutas, oleaginosas, verduras e legumes, também estão liberados os derivados de leite, como queijos, iogurtes e leites. Esse estilo de vida e de alimentação é muito comum na Índia, por exemplo. Contudo, vem ganhando destaque na América Latina também. Ovovegetarianismo Diferente do exemplo anterior, os ovovegetarianos não podem consumir alimentos que sejam derivados de leite e carnes em geral. O consumo de ovos está liberado no cardápio, como diz o nome! Leia também: Você come pensando no planeta? Vegetarianismo semi estrito Para vegetarianos semi estritos, temos uma junção de todos os exemplos acima. Ou seja, não estão liberadas as carnes, ovos e laticínios. No entanto, é possível consumir o mel. Vegetarianismo estrito Vegetarianos estritos não consomem carnes, leites e derivados, ovos e mel. Portanto, nesse tipo de alimentação e estilo de vida, a dieta é à base de plantas. Veganismo Agora, você deve estar se perguntando: qual a maior diferença entre uma pessoa vegana para uma vegetariana estrita? Bem, essa confusão é normal! Temos o costume de relacionar o veganismo com a alimentação. E, sim! Tem tudo a ver, mas o estilo de vida vegano é muito mais amplo do que o campo da nutrição. Basicamente, para um vegetariano estrito, as restrições são apenas alimentares. Contudo, para um vegano, todo o consumo importa: tudo o que é de origem animal, vem de exploração animal ou é testado em animais não é consumido! Dessa forma, um vegano presta atenção em suas roupas, itens de higiene, limpeza, decoração, alimentação, acessórios, móveis, cosméticos, saúde e tudo o que faz parte do seu dia a dia. Além disso, outras lutas são comuns aos veganos, como por exemplo o fim da exploração animal em zoológicos, circos, rodeios e muitos outros. É possível aderir ao veganismo começando pelo vegetarianismo? Sim! Esse é um caminho comum de transição que muitas pessoas aderem. Inclusive, os exemplos que passamos neste post também são interessantes para quem quer cuidar de si e do planeta como um todo. Da mesma forma, é possível começar a mudança olhando para a sua alimentação e substituindo as carnes primeiro, depois os ovos, depois os derivados de leite e, por último, o mel. Aos poucos, você vai olhar para seus hábitos e as marcas que consome todos os dias. Inclusive, temos um post muito completo para você, que quer reduzir o seu consumo de carne. Os produtos da Positiv.a são veganos? Agora, se você quer fazer parte dessa mudança e rever seus hábitos de consumo por completo, você precisa conhecer os produtos da Positiv.a! <3 Nossas linhas de limpeza e autocuidado são totalmente veganas, sem testes em animais, que valorizam a economia circular e a agricultura familiar. Além disso, todos os nossos produtos são hipoalergênicos e perfeitos para toda a família! Podem ser usados em adultos, pessoas com alergias, crianças, bebês e pets. Dessa forma, todo mundo entra na onda e a economia também é refletida no bolso. Gostou deste post sobre as diferenças entre vegetarianismo e veganismo e quer conhecer mais sobre os produtos da Positiv.a? Então, clique no banner abaixo e acesse o nosso site agora!
O que é agroecologia?

A agroecologia é uma forma de agricultura sustentável, que tem como base uma visão ecológica. O conjunto de práticas da agroecologia unem à agricultura questões sociais, políticas, culturais, energéticas, ambientais e éticas – como, por exemplo, a agricultura familiar! No post de hoje, falaremos sobre a importância desse tema para a sociedade e para o meio ambiente. Acompanhe! O que é agroecologia? Agroecologia é um conceito que surgiu em 1934, mas que só passou a ser utilizado em cursos de agronomia a partir de 1950. A agroecologia é uma forma de agricultura sustentável que resgata os princípios da agronomia anteriores à chamada Revolução Verde. Sendo assim, o conjunto de práticas do movimento unem à agricultura questões sociais, políticas, culturais, energéticas, ambientais e éticas. Além disso, é uma forma de conhecimento que pretende superar os danos causados à biodiversidade e à sociedade pela prática da monocultura, do uso de transgênicos, dos fertilizantes industriais e dos agrotóxicos. Ou seja, a agroecologia é vista como uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável, além de agregar ciência e conhecimento tradicional. No Brasil, o termo começa a ganhar força a partir dos anos 1970, principalmente dentro de ONGs e movimentos sociais. Nos últimos anos, a agroecologia vem ganhando cada vez mais espaço e já existem diversos exemplos de produção de alimentos em larga escala a partir da agricultura orgânica no país. Qual a importância do movimento da agroecologia? Em primeiro lugar, é importante pontuar que a agroecologia tem um papel fundamental para a sociedade como um todo. Além dos diversos benefícios para a própria agricultura, como qualidade do alimento, sustentabilidade, e valorização do trabalho rural, ela é essencial para a preservação do meio ambiente e uma importante renda econômica para os agricultores familiares. As vantagens para saúde e meio ambiente São muitas as vantagens que o movimento oferece para a saúde e o meio ambiente. Entretanto, a principal é que a agroecologia vê a natureza como aliada, além de respeitar os processos naturais e depender menos de combustíveis fósseis. Além disso, a prática oferece uma variedade de nutrientes com menos exposição a agrotóxicos e outros químicos nocivos utilizados na agricultura tradicional. Por fim, mas não menos importante, a segurança alimentar também é impactada pela agroecologia, pois a agricultura de produção orgânica é capaz de alimentar as pessoas de forma saudável, sustentável e segura. A maior produção agroecológica no Brasil, por exemplo, produz cerca de 70% da comida dos brasileiros. Porém, vale pontuar que faltam iniciativas governamentais que envolvam um sistema de produção, distribuição, comercialização e consumo desses alimentos, para que funcione de forma justa e garanta alimentação adequada para toda a população. Leia também: Dia do controle da poluição por agrotóxicos: por que falar sobre ele? 3 filmes sobre agroecologia Gostou e quer saber mais sobre o assunto? Separamos 3 dicas de filmes para você mergulhar de cabeça na importância da agroecologia! Guardiões da Terra Esse documentário traça um histórico da evolução do movimento agroecológico no Brasil. A partir de entrevistas com grandes figuras do movimento, o filme ilustra os principais momentos da agroecologia no país: desde seu surgimento, como resposta ao crescente processo de mecanização do campo brasileiro, a partir da década de 1970, até sua consolidação como ciência, movimento político e prática. Comida de Verdade Em segundo lugar, “Comida de Verdade” no Campo e na Cidade mostra o caminho dos alimentos desde a produção por agricultores familiares na zona rural de São Lourenço do Sul (RS), passando pelo mercado da cidade de Pelotas (RS), até a mesa de uma escola servindo de merenda para crianças. O Veneno Está na Mesa Por último, mas não menos importante, este documentário mostra alternativas viáveis para a produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores. Em todo o Brasil, iniciativas comprovam que é possível produzir alimentos de qualidade em sintonia com os ciclos naturais da terra e em respeito aos trabalhadores rurais. Se quiser receber outras dicas como essas, assine a nossa newsletter! Garantimos ótimas recomendações com uma dose de bom-humor! Vem <3 Fonte: Acesso em janeiro de 2022: Ecycle
Dia Internacional da Mulher: apoie negócios de mulheres

No dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. De origem operária, a data é celebrada oficialmente desde 1975. Entretanto, sua origem remonta do início do século 20, quando diversas mulheres protestaram pelo direito ao voto na União Soviética. A reivindicação inflamou operárias nos Estados Unidos e Europa, que lutavam pelo direito ao voto e condições dignas de trabalho. Desde então, a luta não parou! Mesmo assim, apesar dos inúmeros avanços, ainda nos deparamos com diversos obstáculos no ambiente do trabalho: desde situações machistas até desigualdade salarial. Por isso, no post de hoje vamos falar sobre a importância de apoiar negócios feitos e tocados por mulheres. Vamos lá? Como apoiar o Dia Internacional da Mulher? Primeiramente, a gente sabe que, muitas vezes, o mundo dos negócios acaba sendo mais difícil para mulheres que empreendem. Por isso, para fortalecer ainda mais o empreendedorismo feminino, selecionamos 4 formas de como você pode apoiar negócios de mulheres no Dia Internacional da Mulher (e nos demais também, claro!) 1. Prefira produtos ou serviços feitos por mulheres O primeiro passo para apoiar negócios de mulheres é dar preferência na hora das compras. Por isso, no Dia Internacional da Mulher, ao invés de comprar em grandes lojas, que tal buscar um produto ou serviço daquela pequena empreendedora que acabou de entrar no mercado? 2. Divulgue o negócio para pessoas próximas A divulgação do negócio para pessoas próximas é muito importante, principalmente para os negócios que estão começando. Divulgue nas redes sociais e, principalmente, no boca a boca. O importante é passar a informação adiante! 3. Engaje nas redes sociais do negócio Atualmente, uma das principais formas de divulgação de trabalhos é através das redes sociais. Por isso, sempre que puder, dê aquela força para aquela amiga que começou a empreender recentemente, ou compartilhe os serviços da marca que você gosta. Isso faz muita diferença para pequenas empreendedoras! 4. Incentive boas ideias e o esforço Por último, mas não menos importante: todo reconhecimento serve de ânimo para continuar buscando melhores soluções, especialmente entre um público que ainda enfrenta dificuldades elementares na hora de empreender. As fornecedoras da Positiv.a Por aqui, nós valorizamos muito o trabalho de mulheres! Por isso, fazemos questão de trabalhar com fornecedoras para fomentar ainda mais a rede de mulheres à frente de negócios. A seguir, conheça as nossas fornecedoras que fazem parte dessa linda rede e que nos ajudam a entregar o melhor produto para nosso público. Amanda Santos: Idea Crua e Projeto Guilda A história do empreendedorismo da Amanda começa com a maternidade e a necessidade de conseguir cuidar das suas gêmeas, Alice e Evey. A Evey foi uma criança muito especial, que nasceu com síndrome de Dandy-Walker, hidrocefalia e HIV+. Com a dificuldade de conciliar trabalho com as internações e rotina de cuidados, principalmente da Evey, a Amanda escolheu se dedicar aos cuidados da filha, mas ainda assim precisava de uma fonte de renda. A Ideia Crua surgiu na quarta tentativa de empreender e deu certo pela identificação que a Amanda teve com a causa socioambiental. Além disso, todos os produtos são feitos dentro da marca com processos semi-industriais e artesanais. A mão de obra da Ideia Crua é 100% periférica e dá prioridade para pessoas em situação de vulnerabilidade. A Ideia Crua é responsável pelo desenvolvimento das nossas ecobags, dos saquinhos dos óleos essenciais, kit de ecopads, entre outros. Por fim, da marca ainda nasceu um projeto lindo chamado Projeto Guilda, que oferece cursos profissionalizantes gratuitos para aumentar as chances de empregabilidade de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Dona Zizi e a produção das buchas vegetais A nossa bucha vegetal vem lá de Minas Gerais, do sítio da Dona Zizi e do Seu Adão. A plantação do casal equivale a seis campos de futebol e contém, além das buchas que são suspensas, alimentos como mandioca, batata, feijão, café e banana. No sítio, ainda vivem vários animais soltos, como galinhas, patos e porcos – ou seja, todos eles contribuem com adubo para melhorar a fertilidade do solo. Ah, e por lá, não entra nada de agrotóxicos, tá? Além disso, a consciência do casal também se estende ao social: Dona Zizi construiu em seu terreno uma oficina-escola de costura das buchas para estimular a renda das mulheres na região. Gabriela e Julyanna com a Impacta Mundi A Gabi e a Ju fundaram a Impacta Mundi em junho de 2020 a partir do incômodo com a forma tradicional de fazer negócios. Da união das duas, saiu a decisão de usar sua experiência corporativa para promover transformações positivas na nossa realidade. Para além disso, a partir da Impacta Mundi , essas mulheres incríveis querem promover a evolução das relações econômicas para um modelo que gere uma sociedade sustentável e justa. Rosângela e os algodões do sertão da Paraíba Os panos de algodão orgânico vêm lá do sertão da Paraíba pelas mãos da Rosângela e de pequenos produtores. Isso quer dizer que os panos passam por um processo único e artesanal, de forma ética, responsável e sustentável! O esfregão ecológico da Nara O nosso esfregão ecológico é feito pelas mãos da artesã incrível Nara Guichon, em Santa Catarina. Em conjunto com moradores da região, Nara costura essa peça indispensável para a limpeza da casa a partir de redes de pesca recolhidas nas praias por intermédio de cooperativas. Incrível, né? <3 É por isso que temos muito orgulho de fazer parte dessa rede incrível de mulheres, que além de nos ajudarem a entregar o melhor produto para você, ainda são comprometidas com diversas causas socioambientais. Vamos juntas, fazendo a diferença! <3
O que é sequestro de carbono? Entenda de uma vez por todas!

Não à toa, a pauta climática está cada vez mais no centro dos debates. Discute-se cada vez mais sobre formas de reduzir o efeito estufa e por isso a importância de entender o que é o sequestro de carbono. Certamente, em algum momento da vida, você já se deparou com algum debate sobre as causas e consequências do aquecimento global. Ligada ao assunto, está a discussão sobre o efeito estufa e o perigo do aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Bem, é aí que o debate sobre sequestro de carbono se encontra. Sequestro de carbono é o termo utilizado para definir o processo de retirada de CO2 da atmosfera para transformá-lo em oxigênio. Bora entender de uma vez por toda o que é e sua importância? O que é sequestro de carbono? Primeiramente, precisamos entender que são as atividades humanas, como o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis, as principais causas do rápido aumento de CO2 na atmosfera. Nesse sentido, buscando reduzir o efeito estufa (ou seja, o acúmulo de CO2 na atmosfera), na Conferência de Quioto, em 1997, o sequestro de carbono foi apontado como uma das formas de reverter o quadro de dióxido de carbono na Terra. Dito isso, a forma mais comum de sequestro de carbono é feita naturalmente pelas florestas. Uma vez que, na fase de crescimento, as árvores precisam de uma grande quantidade de carbono para se desenvolverem. Ou seja, o que ocorre é que a partir da fotossíntese, as árvores incorporam o CO2 da atmosfera às suas paredes celulares. Além das árvores e florestas, o sequestro de carbono também ocorre de forma natural nos oceanos, que capturam carbono para manter os processos de calcificação de diversos organismos. Por isso, preservar os meios naturais de sequestro de carbono é fundamental para evitar que o planeta entre em um “efeito estufa permanente”. Além disso, é fundamental estudar tecnologias artificiais de captura e sequestro de carbono a fim de amenizar os impactos da poluição atmosférica sobre o meio ambiente. Leia também: Emissão de carbono e aquecimento global: o que tenho a ver com isso? Tecnologias de sequestro de carbono Agora que falamos sobre o que é sequestro de carbono, vamos entender a principal tecnologia que faz a captura, a chamada carbon capture and storage (CCS) – em português, captura e armazenamento de carbono. A CCS é uma tecnologia capaz de capturar até 90% das emissões de dióxido de carbono decorrente da queima de combustíveis fósseis nos processos industriais ou de geração de eletricidade. Por fim, a CCS consiste em três etapas: captura, transporte e armazenamento do carbono. A seguir, confira o vídeo do Zero Emissions Platform que explica a tecnologia: Por que falar sobre sequestro de carbono? Em primeiro lugar, precisamos entender que o aumento dos níveis de CO2 na atmosfera é uma preocupação global. Dito isto, sabemos que o desmatamento contribui ativamente para o aumento na concentração de gases do efeito estufa. Além disso, especialistas do Observatório do Clima explicam outro fator que contribui para o aumento dos níveis dos gases que causam o efeito estufa: a “transferência” de energia “suja” de países desenvolvidos para os países em desenvolvimento. Entendendo e reconhecendo que muitas atividades humanas também contribuem para este cenário, é muito importante que busquemos formas de corrigir e minimizar esses efeitos no meio ambiente. Mas como podemos fazer isso? Uma das formas é empregar e utilizar fontes de energia mais limpas – como a solar, a eólica ou a biomassa, por exemplo. Além de preservar os meios naturais de sequestro de carbono, as energias limpas apresentam um balanço de carbono mais adequado. Por fim, cabe a nós, como indivíduos e coletivo, cobrar políticas públicas efetivas a fim de reduzir a emissão de carbono. Só temos um planeta – que cuidemos dele! <3 Fontes: Acesso em fevereiro de 2022: Politize
Cruelty free: veja o que o termo significa e sua importância

As buscas pelo termo cruelty free aumentaram muito nos últimos anos, desde que começamos a conversar sobre a origem dos produtos que consumimos ao longo das nossas vidas. Portanto, se você tem dúvidas sobre o assunto ou quer entender, de uma vez por todas, a origem e a importância desse termo, continue lendo esse artigo! O que é cruelty free? Em linhas gerais e tradução livre, cruelty free significa livre de crueldade. Nesse caso, estamos falando, principalmente, livres de crueldade animal. Ou seja, marcas e produtos que não fazem testes em animais e não se beneficiam da crueldade animal estão dentro da categoria cruelty free. Esse movimento, emergente nas últimas décadas, pretende acabar com os testes feitos em animais e com a violência da grande indústria nesse sentido. Para o Movimento Cruelty Free, não existe a necessidade das pesquisas com animais para comprovação científica das formulações, muito menos de efeitos adversos. Esses testes, muito comuns em marcas de beleza e limpeza, provocam o sofrimento e a morte de muitos animais todos os dias. Além disso, hoje já temos a possibilidade de testes muito mais assertivos sem precisarmos desses bichinhos, e é isso que falaremos ao longo desse texto. Leia também: As vantagens de consumir produtos veganos Como saber se um produto é cruelty free? Basicamente, um produto cruelty free carrega um selo na sua embalagem. No rótulo, você pode encontrar alguns exemplos como esses: Além desses, também é possível identificar que um produto é cruelty free pelo selo de produto vegano. Para que o produto receba esse selo, um dos precedentes é ser livre de crueldade: Como são testados os produtos livres de crueldade? Uma grande dúvida que pode ter surgido por aí é: como fazer os testes obrigatórios pela lei e ser livre de crueldade ao mesmo tempo? Bem, a resposta está na tecnologia! Atualmente, é possível produzir em laboratório pedaços sintéticos de pele, gengiva e até mesmo olhos para fazer testes de comprovação de fórmula. Além disso, também é possível fazer alguns testes in vitro e in vivo em voluntários humanos ou até mesmo utilizar softwares avançados de computação para esses fins. Vale lembrar que os testes obrigatórios podem sofrer alterações em determinados países. Dessa forma, uma marca pode não fazer testes aqui no Brasil, mas testar na Europa, por exemplo. Muitas empresas se aproveitam disso para alcançarem consumidores conscientes e continuarem com os mesmos métodos de testagem em animais. Qual a importância dos produtos cruelty free na indústria de limpeza? O cenário está mudando, e o consumo da população também. A produção livre de crueldade é um marco histórico que veio para ficar. Com os avanços da tecnologia e consumidores cada vez mais antenados e conscientes, é preciso rever processos, formas de testar e de produzir os produtos que são consumidos todos os dias. Se você leu esse texto até aqui e nunca parou para pensar nisso, essa é uma ótima oportunidade para começar olhando os produtos que já tem em casa para procurar pelos selos. Os produtos da Positiv.a são livres de crueldade? Sim! Nós nascemos com essa identidade e com essa preocupação. Todos os nossos produtos são livres de crueldade animal, e temos o compromisso enquanto empresa de rastrearmos toda a nossa cadeia produtiva. Além disso, nossos fornecedores passam por criteriosos processos. Assim, garantimos a nossa essência de cuidar de você, da sua casa e do planeta! Gostou desse conteúdo sobre o que é cruelty free? Então, aproveite e clique no banner abaixo para se inscrever na nossa newsletter agora mesmo! Toda semana tem um conteúdo novo exclusivo para você!
Desastres ambientais e por que precisamos falar sobre isso

O ano começou e, infelizmente, nos deparamos com diversas notícias sobre os recentes desastres ambientais. Quando falamos sobre o tema, é normal muitas dúvidas surgirem. Como acontecem os desastres ambientais? Devemos tomar como “normais” esses eventos? No post de hoje, falaremos sobre o porquê desses desastres acontecerem e como nosso consumo está diretamente ligado ao tema! O que são desastres ambientais? São chamados de desastres ambientais os acontecimentos que provocam alteração negativa no meio ambiente como, por exemplo, o desequílibrio da fauna e da flora, a morte e a deslocação de pessoas. Além disso, os desastres ambientais podem ter origem natural ou ocorrer a partir da interferência humana. São exemplos de desastres ambientais de causas naturais: tempestades, terremotos e furacões. Por outro lado, casos em que há derramamento de petróleo no mar, acidentes nucleares, rompimentos de barragens, entre outros, são exemplos de desastres que ocorrem a partir da interferência humana. Além disso, ponto importante a ser destacado é que o desmatamento, principalmente a longo prazo, é uma das intervenções humanas mais prejudiciais à sustentabilidade, podendo resultar, além do desequilíbrio físico, químico e ecológico, em desastres ambientais. Por que acontecem os desastres ambientais Em primeiro lugar, existem os fenômenos naturais que por si só acabam gerando algum tipo de impacto para os outros seres vivos. São os exemplos de terremotos e furacões que mencionamos. Além disso, há anos somos alertados sobre os perigos das mudanças climáticas em decorrência do desmatamento e de outras interferências humanas. Uma delas, entretanto, merece destaque quando falamos sobre desastres ambientais: a negligência. A negligência leva à falta de planejamento urbano, à falha nos alertas ambientais e ao foco em medidas no curto prazo. E isso foi o que vimos nas ações do governo frente à recente tragédia em Petrópolis (RJ). A seguir, veja casos emblemáticos de desastres ambientais que aconteceram no Brasil nos últimos anos. Mariana (MG) A tragédia ocorreu no dia 5 de novembro de 2015, em Mariana (MG), quando a barragem do Fundão rompeu e causou um dos principais desastres ambientais da história do país. Mais de 50 milhões de m³ de resíduos atingiram a bacia hidrográfica do Rio Doce. Quem operava a estrutura era a mineradora Samarco, que faz parte da Vale. A lama causou a morte de 19 pessoas e mudou a vida de outras 500 mil das mais de 40 cidades entre Minas Gerais e o Espírito Santo atingidas pelo vazamento. Vimos toneladas de peixe morrerem e a qualidade da água nas regiões próximas sendo prejudicada. Brumadinho (MG) Você se lembra da tragédia em Brumadinho? No dia 25 de janeiro de 2019, a barragem controlada pela mineradora VALE, em Brumadinho (MG) rompeu e a lama varreu toda a cidade. Em menos de 1 hora, 9,7 milhões de m³ de lama atingiram uma área de mais de 2 milhões de m², a uma velocidade média de 80km por hora. O desastre deixou 270 mortos, 6 desaparecidos, comunidades destruídas, sem contar as vegetações arrasadas. Além disso, a mineradora lançou resíduos de mineração diretamente nas águas do Rio Paraopeba. Segundo relatório da Fundação SOS Mata Atlântica, indicadores de qualidade revelaram que a água está imprópria e sem condições de uso por todos os 365 km de rio percorridos. Bahia Em dezembro de 2021, em poucas horas, temporais concentrados atingiram dezenas de cidades no sul da Bahia. No total, 72 municípios declararam situação de emergência por causa das enchentes e mais de 430 mil pessoas foram atingidas. Ao menos 20 pessoas morreram e mais de 19,5 mil precisaram deixar suas casas temporária ou definitivamente por causa das fortes chuvas. Mas o que está por trás disso? Especialistas associam pelo menos menos três fatores à alta intensidade das chuvas na Bahia: o fenômeno La Niña, a depressão subtropical e o aquecimento global. Petrópolis (RJ) Por fim, o mais recente desastre ambiental teve início na terça-feira (16) em Petrópolis (RJ), após uma intensa tempestade que provocou deslizamentos na cidade. Até o momento, as autoridades registraram 111 mortes e muitas pessoas tiveram suas casas destruídas pela força da água. Morros vieram abaixo, vias foram bloqueadas, dificultando o acesso aos desabrigados. Essa é mais uma tragédia ambiental que o governo poderia ter evitado com planejamento urbano e alertas ambientais. Você pode ajudar Petrópolis, o desastre ambiental mais recente em solo brasileiro, através das seguintes organizações: SOS Serra CDDH – Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis CUFA Petrópolis Instituto Corrente do Bem Qual a relação entre consumo e desastres ambientais? Como falamos, o desmatamento está intimamente ligado aos desastres ambientais, e sabemos que o mesmo acontece para atender à demanda da sociedade do consumo. Por isso a relação direta entre consumismo e o meio ambiente, já que para atender a demanda da produção e do consumo é necessário retirar matérias-primas da natureza, fabricar e transportar materiais, fazer grande uso de energia elétrica, entre outros. Além disso, tudo isso gera emissão de gases poluentes, degradação e devastação ambiental, poluição geral e, consequentemente, a destruição de ecossistemas. Entende como é importante repensar a forma como consumimos? O que podemos fazer para mudar o cenário? Se você chegou até aqui, é porque sabe que é preciso mudar o cenário! Enquanto sociedade, precisamos nos conscientizar cada vez mais sobre os reais motivos que causam os desastres ambientais. De fato, existem fenômenos naturais que não podemos (e nem devemos) interferir. Porém, precisamos cobrar das lideranças políticas um planejamento para emitir alertas ambientais a tempo da evacuação segura do local, bem como um plano de apoio às pessoas que se deslocam de suas casas e deixam uma vida para trás. Além disso, um planejamento urbano com moradia digna a todas as pessoas é fundamental. Muitas ocupações em lugares irregulares, principalmente morros, se dão por falta de políticas públicas que dêem acesso à moradia. Por fim, cabe a nós, enquanto pessoas cidadãs, adotar pequenas mudanças no dia a dia, mas que geram um grande impacto a longo prazo. As empresas que você consome estão alinhadas com a natureza? A cadeia de produção respeita o
