Dia Mundial da Água

Em 1992 foi decretado pela ONU que o dia 22 de março seria o DIA MUNDIAL DA ÁGUA. Criado com o objetivo de alertar a população sobre a urgência de se intensificar o debate acerca do tema e propor transformações nos hábitos que impactam direta e indiretamente esse bem tão valioso para a vida na Terra. DIA MUNDIAL DA ÁGUA: O QUE A POSITIV.A FAZ PARA CUIDAR DA ÁGUA? Preparamos uma lista com algumas atitudes positivas que tomamos com relação ao cuidado da água: 1) Nossos produtos de cuidados com a casa são naturais e biodegradáveis, não poluem a água nem o solo; 2) Não usamos substâncias tóxicas ou corrosivas em nenhum processo; 3) Não usamos corantes; 4) Nossa linha de produtos de limpeza consciente é super enxuta e temos produtos concentrados justamente para reduzir a quantidade de embalagem; 5) Com o nosso LAVA ROUPAS, você pode reutilizar a água do enxágue da máquina de lavar roupas para regar plantas e lavar pisos em geral; 6) Somos rigorosíssimos com as embalagens e ciclo de vida dos nossos produtos; 7) Compensamos 200% nossas embalagens através do seloeureciclo; 8) Não utilizamos produtos plásticos de primeiro uso em nosso dia a dia; 9) Prestamos consultoria em serviços de captação e manejo de água de chuva, tratamento de água cinza e negra, biopiscina, ilha flutuante e telhado azul; PLANTAR ÁGUA Mas para além de tudo isso, há uma atitude que foge um pouco do mais óbvio, mas que pode vir a ser a verdadeira solução para mudarmos o caminho da escassez e mau uso da água. Estamos falando sobre “plantar água”. Quem cunhou essa expressão foi o suíço Ernst Götsch, criador da chamada Agricultura Sintrópica. Ernst é responsável por recuperar 410 hectares de terra degradada no Sul da Bahia e transformá-la em uma abundante e produtiva Floresta. “A transformação do ambiente causada por sua agricultura foi tamanha que aquele lugar, que era então conhecido como ‘Fazenda Fugidos da Terra Seca’, foi adequadamente rebatizado como ‘Fazenda Olhos D’Água’.” AGROFLORESTA Um dos principais campos do serviço de consultoria da POSITIV.A é o paisagismo multifuncional. Dentro dele, inserimos o conceito de AGROFLORESTA. Que nada mais é do que um agroecossistema que integra cultivos agrícolas com florestais, simulando sistemas naturais e acelerando o seu processo de desenvolvimento. Para isso, bebemos muita da fonte dos ensinamentos do Ernst Götsch. Os sistemas agroflorestais são responsáveis por recuperar solos degradados, sem a utilização de insumos externos, contrapondo-se ao modelo insustentável do agronegócio latifundiário e da monocultura. No ano passado, iniciamos a implantação de uma agrofloresta, no sítio de uma cliente em Itu, interior de São Paulo. A proprietária do terreno tinha o interesse de produzir lá seu próprio alimento, mas como o solo era muito arenoso e seco, receava não vingar sem o uso de tóxicos. Depois de algumas visitas, estudos e projetos, dividimos a área em duas: a primeira, menor, teria o foco em hortaliças, e a segunda, maior, focada em árvores: frutíferas e nativas. Durante todo o processo de implantação, trabalha-se a favor da natureza e nunca contra ela. Atentando-se aos ciclos de cada planta, de forma a recuperar recursos ao invés de explorá-los. AGROFLORESTA: O FIM DO PROCESSO Passados alguns meses da primeira implantação, muita comida já foi colhida. Vários ciclos plantados, muita matéria orgânica criada e o solo já é outro. As árvores já crescidas, mostram sinais de boa vida a caminho. Hoje em dia, nossa cliente consegue entregar para seus amigos e familiares, semanalmente, caixas com sua produção orgânica e agroflorestal. Sua terra não é mais seca. Com o uso da matéria orgânica plantada no próprio sistema, enriquecemos o solo, tornando-o mais farto em nutrientes. Cobrindo-o completamente com serragem antes de cada plantio, garantimos que permaneça úmido e na temperatura ideal para as mudas se desenvolverem em condições ideais. Aos poucos, essa floresta vai se fortalecer e se tornar ainda mais abundante e autossustentável, produzindo muito mais recursos do que consome. Por meio da implantação de sistemas agroflorestais, aumentamos a quantidade e a qualidade de vida em todas as formas: agrícolas e florestais. Produzimos alimento e aceleramos o processo de regeneração de florestas. Com essa mudança de paradigmas, tornando o pensamento mais sistêmico, aproximamos as pessoas da natureza, encurtamos o espaço entre a produção do alimento e a pessoa alimentada, agimos de forma a prezar pelo bem econômico, social e ambiental, e – no fim – o mais valioso de tudo: preservamos a água do nosso planeta.
Uma Casa Consciente

CASA CONSCIENTE Dentre os primeiros projetos em solução ambiental da POSITIV.A está uma casa em Moema, onde vive um casal com os ideais bem parecidos com os nossos. Praticantes de yoga, os dois são ligados ao meio-ambiente e já utilizavam nossos produtos de limpeza consciente quando decidiram investir em sistemas que minimizassem a pegada ecológica da residência onde moram. Para isso, chamaram a POSITIV.A que, ao lado do arquiteto André Vainer, viabilizou um projeto que nos orgulha até hoje! (E foi tema de matéria da revista Arquitetura & Construção) ENERGIA PRÓPRIA A casa possui sistema de energia solar, aquecimento de água e reuso de água, além de uma horta agroecológica. O sistema fotovoltaico emprega 18 placas postas no telhado, que aproveita a insolação das faces norte e nordeste da casa para produzir energia. Por meio do sistema conhecido como on-grid, a rede da casa se conecta à rede pública de distribuição. O rendimento dos paineis fotovoltaicos é contabilizado, jogado na rede e considerado no cálculo da conta de luz. Veja mais sobre aqui. As 18 placas geram uma média mensal de 470 kWh, 81% do total consumido na morada. O retorno do investimento do sistema de energia está previsto em até 8 anos. REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA Dentro do conceito de permacultura, o projeto da casa não poderia desconsiderar a captação e reuso da água. Além da água de chuva, o sistema implantado abarca a água proveniente das pias dos banheiros, chuveiros, máquina de lavar roupa e máquina de lavar louça. A coleta é utilizada para lavagem dos pisos externos, irrigação da horta e demais plantas e descargas. Estamos falando em 80% de água de reuso. O tratamento dessa água que chamamos de água cinza tem todo o processo natural, por meio de tanques sob o deck da cobertura da edícula. A água passa primeiro por um filtro de areia, depois por raízes de plantas aquáticas. Seguido de mais duas etapas, que ocorrem em um canteiro, até que a água chegue à cisterna de 12 mil litros enterrada embaixo da edícula. ESPÉCIES No paisagismo da casa compõe: Palmito Juçara, Grumixama, Pitangueira, Nêspera, Maçã, Lichia, Bananas Prata e Nanica, Mamão, Taboa, Taioba, Papirus, Inhame Roxo, Heliconia, Veloziana, Gengibre, Abacaxi, Costus, Gigante, Costela de Adão, Primavera, Ora Pro Nóbis, Maracujá doce e azedo e muitas outras, Na horta agroecológica ainda tem espécies para alimentar o casal com muita fartura e diversidade! Um exemplo a ser seguido, a casa caminha no sentido da autossuficiência, gerando impacto positivo para o meio-ambiente. E consciente do mundo que deixa como legado para as próximas gerações.
Sistema B

Você sabe o que é ser uma empresa que faz parte do sistema B? O Sistema B reúne empresas com um propósito em comum: buscar uma nova “genética” econômica, que permita que os valores e a ética caminhem sempre na linha de frente na proposição de soluções coletivas, sem esquecer as necessidades particulares. As Empresas B agregam pessoas que querem trabalhar por um mundo melhor, com base no bem-estar das pessoas, das sociedades e da Terra, de forma a gerar impacto positivo no mundo e para o mundo. As Empresas B buscam utilizar a lógica do mercado para solucionar problemas sociais e ambientais. O sucesso para empresas certificadas pelo Selo Sistema B acredita que seja medido pelo bem-estar das pessoas, das sociedades e da natureza. A Cultura das Empresas B é prezar pela diversidade, pela construção conjunta, pela paixão, por acreditar naquilo que faz, pelo respeito, pela inovação e pelo cuidado. O Sistema B é uma fundação sem fins lucrativos, cujos resultados e operações são de interesse público. Certifica-se da melhoria do impacto não só econômico, mas também social e ambiental das empresas que carregam o seu selo. Quem são as Empresas B no Brasil? Listamos aqui todas as empresas que, assim como a POSITIV.A, são certificadas com o Selo de Empresa B: 4YOU2 com Alaya Amata Amma Chocolate Aniyami Aoka Araruna Asta Asap Avante AZQuest Baluarte Boomera Brilia Broota Campus Brasil Crioteca Casa do Futuro Cause CBPak Com bio Courrieros Criando Daterra Dinamo Ecosocial E-Cycle eduK Eureciclo Fazenda da Toca Flavia Aranha Grupo Gaia Geekie Indius Insecta Juçaí Kaeté Lagoa Mãe Terra Magik Mais Fácil Maria Farinha Filmes Materia Brasil Mayra Meu Copo Eco Mov Inestimentos Move Movin Natura NewInc Oficina da Sustentabilidade Okena Papel Semente Pares Pecsa Peixes da Amaxzônia Plano CDE Positive Ventures Prahma Programa Vivenda Quíron Raízes Recicladora Urbana Reconectta ResolvJá Retalhar Ser Spiral Criativa Suindara TC Urbes Tecvolt The Key Tobasa Bioindustrial Triciclos Unite Vanessa Montoro Via Gutenberg Vox Capital Wright Capital YouGreen Yunus Negócios Sociais Zebu Como fazer para ser uma Empresa B? A necessidade de ser transparente e medir os impactos sociais e ambientais vem se tornando cada vez mais comum entre pessoas e empresas. A primeira coisa que você deve pensar é: sua empresa está preocupada com os impactos que gera na comunidade e no meio ambiente em todas as etapas dos processos? Se sim, seguimos! Sua empresa tem o compromisso de melhorar seus impactos socioambientais de forma contínua e operar com altos padrões de desempenho e transparência? Se sim, seguimos! As áreas a serem analisadas são as seguintes: Governança, Funcionários, Meio ambiente e Comunidade. Aqui você poderá entender melhor esses 7 passos. A Empresa B: Compromete-se a criar impacto positivo na sociedade e no meio ambiente: Propósito Aumentar o dever fiduciário de acionistas e gestores incluindo interesses não financeiros: Mudança de Estatutos Compromete-se a operar com altos padrões de gestão e transparência: Certificação Forma parte de uma Comunidade: Declaração de Interdependência” Faça a avaliação do impacto da sua empresa neste link. As Empresas B desejam ser as melhores empresas PARA o mundo e não só DO mundo. E nós da POSITIV.A, além do orgulho de ser parte desse movimento, desejamos que cada vez mais empresas entrem nessa conosco. Por um mundo melhor, pela preservação do meio ambiente, pelo bem das pessoas.
Os Recifes de Corais estão Morrendo

OS RECIFES DE CORAIS ESTÃO MORRENDO: VOCÊ SABE POR QUÊ? Os corais são animais marinhos invertebrados. Minúsculos pólipos com exoesqueletos rígidos, que formam espetaculares recifes e são considerados um dos ecossistemas mais importantes do planeta, pois abrigam aproximadamente um quarto das espécies marinhas, entre peixes e algas. Os recifes de corais são as florestas dos oceanos. As estruturas hipercomplexas dos corais servem muito bem para hospedar algas e os dois seguem em uma relação mutualística, ou seja, ambos se beneficiam da presença um do outro. Essa interação é feita para proteção e obtenção de nutrientes. As algas produzem – por meio da fotossíntese – um açúcar chamado glicerol. O açúcar em excesso sintetizado pelas algas é a principal fonte de alimento dos corais. Essa relação para acontecer de forma satisfatória exige determinadas condições ambientais e é sobre as quebras dessas exigências que vamos falar. Além dos benefícios para os agentes dos oceanos, os recifes de corais funcionam como barreira física entre a costa e o mar violento. EFEITO ESTUFA: O GRANDE VILÃO DOS CORAIS Os recifes de corais servem como um sistema de alerta para nós, devido a sua alta sensibilidade. O efeito estufa tem impacto direto no chamado branqueamento dos corais, que funciona como um desses alertas. Isso se dá, pois com o aumento da temperatura dos oceanos, as algas saem do hospedeiro, em um fenômeno que ainda não se sabe ao certo se passiva ou ativamente. As algas com suas inúmeras colorações são as responsáveis por colorir os corais, sendo assim, com sua saída, os deixam brancos. De 2014 a 2016 foi registrado o maior branqueamento de corais do mundo. Mas foi em 2019 que os termômetros marcaram as maiores temperaturas dos oceanos desde o início da medição, em 1955. Sem as algas abrigadas, os corais não têm como se alimentar e ficam suscetíveis à doenças. E as algas, se não acham outro hospedeiro, tornam-se mais vulneráveis e podem morrer. Você sabia que temos mais informações sobre Marte do que sobre o fundo do mar? Pois é. Isso é bastante sintomático. Corremos o risco de perdermos aquilo que nem conhecemos direito, tampouco temos noção do tamanho real de sua importância para a vida na Terra. Só sabemos que é enorme! DEMAIS CAUSAS Aumento da temperatura da água do mar, com a formação de fenômenos climáticos como o El Niño e a La Niña; Acidificação dos mares pelo aumento do CO2 na atmosfera e na água do Oceano. O gás acumulado nas águas reage formando o ácido carbônico. Além de desestabilizar os corais e algas, o ácido age com efeito corrosivo no calcário dos corais Pesca excessiva Turismo muitas vezes irresponsável Aumento na intensidade dos raios UV pela redução da camada de Ozônio; Elevação do nível do oceano pelo degelo dos polos e gelos externos das montanhas; Mudança na salinidade do mar; Alterações nas correntes marinhas e na oxigenação dos oceanos; Maior contaminação de algumas regiões costeiras com a irradiação de microondas das antenas celulares; Aumento de tempestades, furacões e tsunamis, no mar; Aumento das chamadas zonas mortas, com perda da oxigenação do mar, decorrentes do excesso de poluição causada por agrotóxicos agrícolas. Você sabia que os oceanos absorvem 90% do calor do efeito estufa? Entendemos que todas essas causas estão ligadas a ações dos seres humanos na Terra e, a maior parte delas, está ligada umas às outras devido, principalmente, às grandes emissões de gases que contribuem para o Efeito Estufa. Está tudo interligado. O nosso impacto no meio terrestre contribui massivamente para a degradação de todo o ecossistema. É preciso frear essas ações para salvar os recifes de corais nos oceanos. Como você pode fazer isso? Precisamos transformar nossa maneira de estar no mundo. Basicamente: Mudar a maneira como produzimos energia Mudar as formas de transporte Repensar nosso consumo Reajustar nossos descartes Regenerar florestas e plantar novas Parar o desmatamento E por aí vai… Cada um fazendo sua parte, o resultado será gigante. Mas cobrar governos e empresas também entra na lista! Saiba de quem você está comprando. Seu consumo é um manifesto e um voto. O oceano não é só diversão nas férias de verão. A saúde do oceano é a saúde do planeta, sem ele, nada seremos. Nós estamos nessa de proteger os oceanos. E você? Para quem é de podcast, recomendamos ouvir A Terra é Redonda, da Revista Piauí.
Carnaval ecológico: saiba como se divertir sem poluir

O Carnaval ecológico está chegando e aquilo que a gente mais vê estampado no rosto das foliãs e dos foliões, além da alegria, claro, é o glitter. Minúscula partícula brilhante (que todo mundo acha lindo, mas também reclama que não sai nunca), o glitter é feito, basicamente, de plástico (alumínio e polietileno tereftalato – PET). Aquele tão temido material, que tentamos eliminar a todo custo, pois demora anos e anos para se decompor, produzido e consumido em escalas gigantescas por uso puramente estético e de vida ‘útil’ curta. O principal problema do glitter vai além da produção de plástico. As micropartículas possuem um tamanho (cada partícula tem entre 1 e 5 milímetros) que torna impossível qualquer manipulação para reaproveitamento ou filtragem pelo sistema de tratamento de esgoto. Ou seja, eles vão parar direto nos oceanos, e os animais marinhos ingerem, seja por filtração ou ingestão, esses microplásticos. Dessa forma, diversas espécies têm se desenvolvido com essas substâncias. Segundo pesquisa do Greenpeace, de 21% a 54% de todos os fragmentos de microplásticos do mundo se encontram na bacia mediterrânea. A ingestão de microplásticos pela fauna marinha afeta toda a cadeia, chegando nos humanos, que se alimentam de peixes e frutos do mar. Se é difícil sair da gente, por que seria fácil de sair do oceano e de dentro dos animais? Com criatividade, tudo se resolve! Para aqueles que não abrem mão do brilho no carnaval, já existem soluções ecológicas ao glitter convencional para não comprometer a fantasia. E o melhor, dá para fazer em casa! Alternativas ao glitter plástico: Biodegradável A Pura Collor BeAuty foi uma das pioneiras na produção de bioglitter. O produto é feito à base de algas, pó de pedra e corantes. Biodegradável, vegano, sai com água e sabão e se decompõe naturalmente (Produtos da Pura BioGlitter, Rio de Janeiro) Outras marcas também produzem bioglitter, procure saber: Lua Branca, Glitra, Lá do Mato, Simple Organic e mais! Pó de decoração de confeiteiro Além de ser sustentável, é comestível. Pode ser feito com gelatina em pó. Clique aqui para ver receita. Glitter de sal Colocar corante de cozinha em uma quantidade de sal e deixar secar por pelo menos três horas. Veja a receita completa aqui. No nosso carnaval ecológico tem confete também! Para fazer seu carnaval ser ainda mais consciente, não esqueça que o confete é papel, literalmente, jogado no chão. Já pensaram em fazer seu próprio confete utilizando folhas secas? Aquele furador antigo parado na gaveta ou então aqueles em formatos de coração, estrela, carinha, entre outros, que vendem na papelaria na esquina da sua casa podem servir para fazer confetes lindos e biodegradáveis. Utilize folhas e flores secas no lugar do papel. Um jeito fácil, barato, ecológico e superdivertido de cair na folia, sem gerar impacto negativo no meio ambiente. Nós estamos prontas e prontos para cair na folia ecológica com amor, atitude e abundância! Vamos nessa?
O Papel Toalha e seus Impactos Negativos

Papel sem fim Já pararam para pensar quanto papel descartamos diariamente após utilizado apenas uma vez? Nos referimos especificamente ao famoso papel toalha. Aquele quebra-galho da cozinha, que serve para tudo. No entanto, esse papel gera grande impacto no meio ambiente, pois não pode ser reciclado. Feito de celulose virgem, gera impacto não só com a degradação ambiental, mas também em todo o processo de produção, com o excessivo gasto de água e desmatamento. Em seu lento processo de decomposição, o papel libera o gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa. Tchau, dioxina! Além disso, esse papel possui uma substância química extremamente tóxica. A dioxina é utilizada para branquear a folha e quando em contato com o corpo (interna e externamente), pode mexer com a regulação de crescimento celular, induzindo ou bloqueando a morte de células. Para evitar o contato com as dioxinas, priorize papeis naturalmente brancos ou não brancos, principalmente quando se tratar de itens que entram em contato direto com o corpo e com o alimento, como o papel toalha, filtros de café e etc. Para amenizar o impacto no meio ambiente, aconselha-se a utilização de papeis recicláveis. Mas vale lembrar que ainda os modelos reciclados e biodegradáveis, após determinados usos, ficam sem solução ecológica. A solução é mais simples do que pensamos Ecologicamente falando (já que essa é nossa língua), o planeta agradeceria se todas as toalhas de papel fossem substituídas por flanelas ecológicas, como as da POSITIV.A. Além de poderem ser reutilizadas milhares de vezes, são feitas de algodão reciclado e garrafa PET, que seriam descartados no meio ambiente. As flanelas dispensam o uso de água em seu processo de fabricação e não utilizam corantes ou quaisquer substâncias químicas. A cada metro do tecido produzido, são retiradas do meio ambiente 8 garrafas PET e 480g de resíduo têxtil. Reduzir o desperdício, evitar a emissão de CO2 na atmosfera e economizar água, é possível com uma simples mudança de hábito. Que tal experimentar essa atitude positiva?
Hortas Urbanas em SP

Você sabia que existem hortas urbanas em São Paulo? Pois é, 464 anos não é pouca coisa não. É tempo para uma cidade, de um país que foi colonizado, se tornar uma das maiores metrópoles do mundo. São 12 milhões de habitantes trombando em avenidas com os mais importantes centros empresariais, dinheiro internacional circulando nos grandes e pequenos comércios, engarrafamentos diários, que são muitas vezes brevemente esquecidos em uma mesa de bar com a boa e velha cerveja gelada acompanhada por uma porção de pastel frito. Quer combinação mais paulistana que essa? Nós queremos sim! A cidade de São Paulo, assim como toda grande capital é repleta de contradições e nós adoramos enxergar vida e alternativas positivas entre elas. 2018 e o mundo pede por socorro e respiros diante de tanto concreto, emissão de gás carbônico, queima de combustível, prédios espelhados, ar condicionado, fast food, despertador, enchentes e por aí vai… Mas como essa cidade não para de nos surpreender, ela promete vir com força em um movimento contrário a tudo isso. De uns anos para cá, pudemos observar o crescente interesse da população no consumo consciente; começando pela alimentação, passando por produtos de limpeza (Alô, Positiv.A!), cosméticos, vestuário. Questionar a origem e os processos daquilo que consumimos, comprar de pequenos produtores, priorizar comerciantes locais, para facilitar a logística e assim diminuir o preço etc. tem virado rotina para muita gente. O Parabéns e as Hortas Urbanas Caminhamos para o tema que nos motivou a escrever este texto. Além de parabenizar nossa querida e amada cidade natal pelos seus 464 anos nesse dia 25 de janeiro, queremos falar sobre as hortas em praças públicas da cidade. O desejo do paulistano de tirar uma folga do asfalto quente e descarregar a energia na terra fresca e úmida, parece mais comum do que a gente pensa. Despejar sementes, que muitas vezes nem se sabe do que é e esperar pacientemente o passar dos dias, meses, anos, com todo cuidado, regando, até que a planta se desenvolva. Desacelerar e aprender com o tempo da natureza a se respeitar: cada ser vivo tem um tempo. Por que essa tentativa cruel de se adaptar ao tempo da cidade? Comer aquilo que se planta é tão especial, atribui-se outros valores, resinifica-se o alimento e o ato da nutrição e pensar nisso vem se mostrando cada vez mais urgente. As hortas urbanas vêm suprir essa necessidade dentro de nossas rotinas cronometradas em que, muitas vezes, nosso autocuidado é a última das prioridades. Como bem disse Lucas Ciola, articulador da Rede Permaperifa: “o compromisso de regar a planta todo dia, por exemplo, nos conecta com o ciclo delas, da lua, e por aí vai. Isso vai realinhando e reorganizando a nossa mente. A terra é neutra, absorve os íons que sobrecarregam o nosso corpo, ajudando a neutralizar a negatividade. Por causa da horta, a pessoa começa a comer comida orgânica, que também influencia na mente e afeta a saúde. Daí, vai para as ervas medicinais e deslancha, pois ele começa a se reapropriar da medicina que ficou terceirizada na mão do médico e pegamos de volta esse saber.” (Leia mais aqui: http://www.porquenao.org/permacultura-na-periferia-natureza-ver-saude-mental/) Pensando nisso, preparamos uma lista com diversas iniciativas na cidade de São Paulo, que propõe trazer um pouco de verde, de alimento sem veneno, de plantas alimentícias que você não encontra em feiras e mercados comuns, de calma e de muito respeito à natureza e a seu tempo. Aqui vão as principais hortas urbanas da cidade: Praça dos Incas Rua Peru – Jardim das Américas Horta do Ciclista Esquina da Av. Consolação com Av. Paulista’ Horta da Vila Indiana Rua Souza Reis x Rua Corinto Horta Comunitária da Vila Nova Esperança Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia 9.200, Vila Nova Esperança Horta Comunitária da Pompéia Rua Francisco Bayardo na esquina com a Rua Saramenha Horta no IO USP Praça do Oceanográico, 191 Horta da Escola de Aplicação Av. da Universidade, Travessa Onze, 220 – Vila Universitaria, São Paulo Horta comunitária da Praça das Corujas Praça Dolores Ibarruri, s/nº, Vila Beatriz Horta Parque do Carmo Av. Afonso de Sampaio e Sousa, 951 – Itaquer Horta do Clube Escola Pq. do Carmo Avenida Afonso de Sampaio e Sousa, 2001 Horta do CCSP Vergueiro, 1.000 Horta das Flores Av. Alcântara Machado, 2.200 Horta do Beco Cambuci Rua Antônio Tavares, altura do 474 Horta Marginal Praça Julio Prestes – Centro – Quintal Orgânico Horta da Nascente Av. Pompeia, 2140, esquina com André Casado Horta do CABio – coletivo de Agroecologia Instituto de Biociências – USP – Butantã Horta da Faculdade Medicina/USP Av. Dr. Arnaldo Horta da Praça das Flores Av. Alcantara Machado, 2200, Mooca Horta da Machado de Assis – Praça Rosa Alves Rua Machado de Assis, 556 aproximadamente – Vila Mariana Se você conhecer mais alguma horta comunitária, conte pra gente! ? E vamos juntas e juntos aumentar esse número cada vez mais!
Produtos eletrônicos reciclados: deixe sua pegada mais leve

Você já pensou em produtos eletrônicos reciclados? Segundo o mais recente relatório da ONU foram descartadas quase 45 milhões de toneladas métricas de aparelhos eletrônicos em 2016. Esses produtos descartados (considera-se celulares, notebooks, TV’s, entre outros) representam um risco incalculável para o meio ambiente e à saúde humana. Estima-se que no ano passado, de todo montante descartado, apenas 20% foi reciclado. Ainda segundo esse relatório, houve um aumento de 8%, cerca de 3,3 milhões de toneladas de lixo eletrônico, entre 2014 e 2016. Segundo o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), cerca de 70% dos metais pesados encontrados em lixões e aterros controlados são provenientes de equipamentos eletrônicos descartados, que contaminam o solo e lençóis freáticos, colocando em risco a saúde pública. Substâncas que podem prejudicar a sua saúde Listamos algumas substâncias que constituem os aparelhos eletrônicos e que podem causar riscos à saúde humana, são eles: Alumínio, Antimônio, Arsênio, Berílio, Bismuto, Cádmio, Chumbo, Cobalto, Cobre, Cromo, Estanho, Ferro, Lítio, Mercúrio, Níquel, Selênio, Zinco etc. Muitos desses elementos são cancerígenos e podem deteriorar o sistema nervoso quando expostos diretamente ao meio ambiente de forma inapropriada. No Brasil, existem postos coletores, mercados e revendedores de produtos eletrônicos que aceitam os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE). Outra alternativa é com base na Lei de Resíduos Sólidos, em vigor no Brasil, que garante que as empresas de eletrônicos ofereçam o serviço de logística reversa, dando um fim correto aos aparelhos que produz. Como obter um produto eletrônico reciclado Recomendamos que, além de buscar o destino certo na hora do descarte, as pessoas optem por alternativas na hora de consumir novos aparelhos. Já é possível obter um computador feito com partes de outro já existente e por um valor bem mais acessível. A remanufatura de computadores é uma atividade que está de acordo com os princípios da economia circular e da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A economia circular propõe a reutilização dos produtos ao máximo de sua capacidade, para posterior remanufatura e, então, reciclagem. Os componentes ganham uma vida extra com a remanufatura, o que significa menos impacto ambiental e, ainda por cima, muita economia para o seu bolso. Os computadores usados na POSITIV.A são certificados com o selo Remakker e Empresa B.
Praça dos Incas

A Praça dos Incas, localizada no Jardim América, em São Paulo, foi adotada pelos moradores do seu entorno. Em uma concessão da Prefeitura Regional de Pinheiros, envolvendo o trabalho de uma grande equipe no sentido de torná-la mais acessível para a população e, por que não, produtiva. A POSITIV.A esteve a frente do processo durante todo o acordo que durou cerca de dois anos até a liberação oficial da Prefeitura para nossa intervenção. Esta ação, pautada em uma metodologia participativa, tem como principais objetivos: fortalecer e empoderar competências locais da comunidade, contribuindo para o estímulo do protagonismo comunitário e a disseminação de boas práticas, a fim de potencializar o ambiente urbano e a convivência cidadã. O projeto prevê um parquinho orgânico, mesa de bambu, além de outras instalações em bioconstrução, paisagismo agroflorestal, horta mandala e muito mais! Praça dos Incas – Como foi o projeto A Praça é dividida em duas partes. A primeira delas foi revitalizada no último mês de dezembro e, como desfecho, foi organizado um mutirão para o plantio das espécies propostas. O Mutirão reuniu cerca de 50 pessoas e foi coordenado pelo permacultor Peter Webb. Foi um dia intenso, de muito trabalho e aprendizado. Aproveitamos para fazer um pic nic colaborativo e houve também troca de sementes entre os participantes. (Peter Webb durante o Mutirão Agroflorestal) Nessa primeira etapa foi concluída a Agrofloresta com diversas espécies de árvores entre nativas e frutíferas, a Horta Mandala com verduras e PANCs. Também temos temperos e flores, além de um caminho, que convida as pessoas a passarem pelo meio da praça, que antes não existia. Ao todo, foram mais de 100 mudas plantadas em um dia! A segunda etapa teve início nesta semana. Seguiremos o trabalho nos próximos dias, para a criação de um banco de Superadobe (técnica de “terra ensacada”). Além disso, também um parquinho orgânico, que consistirá em um pequeno circuito de arvorismo com corda bamba (slack-line), trave de equilíbrio, pirâmide de bambu e uma ponte pênsil. A Praça já tem outra cara e não temos dúvidas de que será muito melhor aproveitada pelos moradores do entorno. Isso potencializa o ambiente urbano e a convivência cidadã. Recomendamos a visita e, em breve, traremos novidades do término da segunda etapa
Amigo Secreto Cradle to Cradle – Nossos Valores na Prática

Imersão realmente positiva Cradle to cradle, você já ouviu falar disso? No último domingo, dia 10, nos reunimos em Atibaia para um amigo secreto cradle to cradle e para uma imersão de time. O dia estava lindo! O céu azul, o sol brilhante as nuvens dançavam o melhor da música brasileira. Começamos com uma super prática de alongamento e Yoganidra (sono consciente), que a Cella conduziu com todo cuidado e dedicação. Deitados em círculo, sob os mats, na grama, foi-se quase uma hora de conexão interior. Com os corpos bem mais relaxados, seguimos para uma vivência agroflorestal. O Rafa explicou todo o processo de uma Agrofloresta, desde a preparação do solo, passando pelo plantio até as podas, colheita e manutenção em geral. E partimos para colocar a mão na massa! Plantamos mudas nativas de Embaúbas, podamos margaridões, colhemos abobrinhas, pepinos e pimentões! As mãos acostumadas com o teclado do computador, estavam sujas de terra, segurando enxadas, facões, e derivados. Passou do meio-dia, e o sol forte nos levou a um mergulho relaxante no lago. Pausa para o almoço com saladona repleta de itens recém colhidos na Agrofloresta. Depois do almoço paramos para uma conversa muito rica em que cada um de nós contou um pouco sobre suas experiências, seus erros e acertos na Positiv.A em 2017. Cada vez ficamos mais certos de que o diálogo é a melhor ferramenta para o crescimento entre pessoas, seja no âmbito profissional, seja no âmbito pessoal. Quanta empatia percebemos que existe entre nós! Amigo Secreto Cradle to Cradle: é possível? Para encerrar o dia e esse é, de fato, o motivo pelo qual escrevemos esse relato, fizemos a entrega dos presentes do nosso amigo secreto. Desde o ano passado, cujo tema foi ‘plantas’, a proposta do Amigo Secreto Positiv.A é reinventar, sempre dentro das premissas da empresa. O tema desse ano colocou todo mundo para pensar sobre nosso consumo. A ideia era de que todos os presentes seguissem o conceito Cradle to Cradle. Explico. Na tradução literal “do berço ao berço”. Esse termo foi título de um livro-manifesto do arquiteto estadunidense William McDonough e do engenheiro químico alemão Michael Braungart. O propósito desse conceito é de que os recursos sejam geridos de modo circular. Ou seja, criação e reutilização, em que cada etapa seja transformada para ser o “berço” de outra em um ciclo sem fim. E foi um desafio! Percebemos que quase tudo no universo do consumo gera algum resíduo ou passa por algum processo que impede a reciclagem e a reutilização da matéria. Apesar de todos relatarem alguma dificuldade na escolha do presente, todos atenderam muito bem a proposta. Os presentes foram: cestas de frutas e legumes orgânicos, máscara de argila e chocolate orgânico. Além disso tivemos: kit de caipirinha com cachaça orgânica e cuia, cerveja artesanal vendida a granel em garrafa de vidro, entre outros. Claro, tudo isso sem embalagem ou no máximo em juta e papel kraft. A equipe toda mostrou muita criatividade e provou que é possível dar presentes incríveis sem gerar impacto negativo no meio ambiente. Concluindo 2017 Seguimos acreditando que podemos mudar o mundo por meio dessas pequenas atitudes de repensar nossos hábitos de consumo massivo. Essa mudança, para nós, se faz urgente. Esperamos que a Positiv.a cresça e floresça com consciência quebrando todas as barreiras que nos cercam de veneno. Nada como um dia com os pés descalços na grama, roupas largas, boas conversas para lembrar disso. Também foi bom para efrescar a mente, reenergizar e trazer muitas novas ideias para um 2018. E só temos uma certeza: será inesquecível no melhor sentido da palavra.