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Reciclagem de buchas e esponjas é interrompida no Brasil

Nos últimos dias, a TerraCycle, que faz um trabalho incrível com a coleta e reciclagem de resíduos difíceis de reaproveitar, trouxe uma notícia que pegou muita gente de surpresa: a suspensão dos programas de reciclagem de buchas e esponjas plásticas. Segundo o comunicado, a pausa ocorreu por decisão dos patrocinadores, que optaram por não continuar apoiando financeiramente essas ações. Por isso, a gente precisa suspender o envio desses materiais até que novas soluções sejam anunciadas. Fique de olho! Criado em 2014 pela 3M, em parceria com a TerraCycle, o programa foi um marco na reciclagem doméstica. Em seus anos de funcionamento, mais de 650 mil esponjas foram coletadas, o que representa cerca de quatro mil toneladas de material reciclado.  O Impacto Sem esses programas, materiais mais difíceis de reciclar, como as buchas e esponjas plásticas, ficam sem destino certo e muitas vezes acabam em aterros, lixões ou até na natureza. Isso mostra como ainda dependemos do comprometimento das marcas para que a reciclagem funcione de forma constante e eficiente. Pausa no envio: o que fazer com as esponjas usadas? A gente sabe que essa notícia gera preocupação, principalmente para quem já está super engajado em reduzir o impacto ambiental. Mas calma! Reunimos algumas dicas super práticas para lidar com esse cenário de um jeito leve e responsável: Reduza o consumo e prefira opções naturais Escolha buchas vegetais, panos reutilizáveis e alternativas compostáveis. Além de serem biodegradáveis, essas opções duram mais e têm menor impacto ambiental. Guarde por enquanto Reserve um cantinho seco e ventilado para guardar as esponjas usadas.  Procure soluções na sua região Algumas cooperativas, escolas e universidades podem aceitar resíduos para projetos experimentais de reciclagem. Vale pesquisar se há algo ativo na sua cidade. Cobre Transparência Converse com as marcas que você consome e cobre transparência sobre o destino dos resíduos. Nossa bucha vegetal Aqui na positiv.a, acreditamos que cuidar do planeta é uma construção coletiva e cada escolha conta. Pensando nisso, uma das nossas alternativas mais queridas é a Bucha Vegetal positiv.a. Feita com fibra 100% natural da planta Luffa cylindrica, sem plásticos ou aditivos químicos, ela é compostável, hipoalergênica e segura para diferentes superfícies. Além de tudo, não risca a sua louça e, no banho, proporciona uma esfoliação suave que deixa a pele macia e renovada. O Trio Bucha Vegetal, costurado com linha de algodão e produzido em parceria com a agricultura familiar, representa perfeitamente o nosso propósito: eficiência, cuidado e impacto positivo em cada detalhe. Conclusão Enquanto não surgem substitutos diretos para esses programas, a melhor atitude é consumir com consciência, reduzir o desperdício e buscar alternativas naturais. Cada pequena escolha gera um impacto. E quando a nossa comunidade inteira escolhe o cuidado, a transformação acontece! Seguiremos acompanhando as atualizações sobre o tema e compartilhando novidades assim que houver novas possibilidades de destinação para esses resíduos.     Fonte BRASIL. Recicla Sampa. Programas de reciclagem de esponjas e canetas são encerrados no Brasil. [S.l.], 2025. PENSAMENTO VERDE. Programa Nacional de Reciclagem da Scotch-Brite atinge marca de 650 mil esponjas coletadas. [S.l.], 2017.  

Criando novos hábitos: como ser mais sustentável

Zero plástico

O começo de ano para alguns é um portal simbólico porque é o momento de recomeçar e implementar algumas mudanças na rotina. De forma geral, essas mudanças estão relacionadas aos bons hábitos para o bem-estar. No entanto, em nosso cotidiano, há outros aspectos que podem passar despercebidos, como criar novos hábitos mais sustentáveis. Talvez você esteja pensando que é complexo acrescentar mais um item na sua lista de resoluções para o ano novo. Mas, na verdade, é um pouco mais simples do que parece. Convidamos a Alice, jornalista vegana que nasceu com a preocupação com a sustentabilidade, para compartilhar 5 hábitos para ser mais sustentável.   5 dicas para começar o ano novo de forma mais sustentável Ser uma pessoa mais sustentável é uma evolução constante. Talvez por isso, pareça tão inalcançável para algumas pessoas. Porém, cada atitude conta, por isso nessa trajetória é importante lembrar: feito é melhor que perfeito. Se cobrar para fazer tudo que você sonhou pode te sobrecarregar e dificultar o processo. Comece pelo que é possível e vá evoluindo conforme parecer viável na sua rotina. Confira abaixo algumas dicas para você começar seu caminho e reduzir os impactos no meio ambiente:   1. O produto mais sustentável é o que já existe Brechós, lojas de móveis usados, apps de venda/troca ou transformar o que você já tem em casa podem ser grandes aliados para reduzir o desperdício e economizar dinheiro. Você pode até se encontrar com amigas para trocar roupas e acessórios que vocês não usam mais. 2. Procure alternativas sustentáveis para o que você já usa Muitas marcas trazem a preocupação com o meio ambiente em seu DNA. Encontrar produtos que usam ingredientes naturais, embalagens sustentáveis e favoreçam produtores locais já é um grande passo na adaptação. Pode ser um shampoo em barra, um absorvente de pano ou uma escova de dentes de bambu.  Pesquisar sobre as possibilidades já expande seus horizontes. 3. Crie um kit sustentável Você costuma pedir marmita e usar talheres de plástico?  – Deixe talheres reutilizáveis e um guardanapo de pano na sua mochila.  – Se tem o hábito de ir ao mercado depois do trabalho, tenha sempre uma sacola de tecido ou experimente um carrinho de feira para evitar as sacolinhas. Saquinhos para colocar frutas e verduras também reduzem o plástico.  – Um copo retrátil e canudo reutilizável também são alternativas que podem estar sempre com você sem ocupar muito espaço.  O importante é entender o que é útil para você ao invés de comprar tudo que vê pela frente só porque parece sustentável! 4. Reduza, reutilize e recicle Os três R’s que aprendemos na escola parecem batidos, mas fazem uma diferença tremenda!  Reduzir o uso de água, consumo de carne e desperdício de energia elétrica são pequenos passos que podem fazer a diferença a longo prazo. Buscar alternativas para o plástico que você precisou produzir, desde guardar sobras até virar vaso de plantas, diminui o desperdício.  Se informar sobre a coleta seletiva da sua cidade é importante para entender como separar o lixo e o que pode ser reciclado.   5. Pesquise sobre o assunto Ter informação é um passo vital para transformar sua rotina. Entenda como funcionam as marcas, qual a origem dos ingredientes, como você pode fazer escolhas mais conscientes.  Pode parecer uma tarefa chata, mas com o tempo se torna natural e você passa a ficar feliz por conseguir selecionar o melhor pra você e pro planeta. Acompanhar pessoas que vivem uma rotina parecida com a que você busca também pode trazer dicas valiosas e te inspirar. Não existe uma receita mágica quando falamos de bons hábitos. A verdade é que a chave do sucesso está em aplicar e ser constante no que realmente funciona para você.  

Ideias criativas de decoração de natal: faça você mesmo

Decoração de natal faça você mesmo

Com a chegada da temporada natalina, muitos de nós anseiam por transformar nossos lares em cenários encantadores e festivos. No entanto, nem sempre a primeira opção é pensar numa decoração de Natal do tipo “faça você mesmo”. É possível fazer uma decoração de Natal sem gastar muito, utilizando alguns materiais que temos em casa. Por isso, convidamos a Thaís Bittencourt, Designer de Interiores e Criadora de Conteúdo, para compartilhar algumas dicas. Vem com a gente! O que comprar para enfeitar a casa de Natal? Já parou para pensar no quanto consumimos na época que antecede o Natal? É presente, embalagem, decoração e por aí vai. Entretanto, se você não quer entrar nessa onda, mas quer ter uma decoração com personalidade e com muito reaproveitamento de materiais, deixando sua casa linda e pronta para festa, aqui vão algumas ideias de decoração para fazer com as coisas que você já tem. Quais os tipos de enfeites de Natal? 1. Árvore de Natal: Se uma árvore artificial não combina com você ou está fora do seu orçamento, pode utilizar pedaços de bambu para recriar o formato cônico da árvore e decorar com muitas luzinhas.  Você também pode reaproveitar uma escada e enfeitá-la para criar sua própria árvore de Natal. Ou fixar galhos na parede de diferentes tamanhos formando uma árvore, ideal para quem tem pouco espaço ou gatos. 2. Enfeites: Enfeites para árvore ou topo de árvore feito de pregador de roupas. Podem ser pintados ou mantidos na cor de madeira, eles trazem rusticidade para a decoração e um clima boho pra quem curte esse estilo. Bolinhas de Natal feitas com “bolachas” de galhos de árvores ou até lenha. Aproveite a época de chuva ou de podas para cortar “bolachinhas” e fazer seus próprios ornamentos. Recortes de papelão em diversos formatos, que podem ser pintados com caneta branca, dando aquele efeito de gingerbread (biscoitos de gengibre). 3. Porta de entrada: Enfeite com ramos de pinheiro, fita e pinha. Ou um laço bem grande de juta. Ou uma guirlanda feita com base de papelão e folhas coladas. Como montar uma mesa simples para o Natal? Comece utilizando uma tábua de corte, para arrumar potes de vidro decorados com sal grosso, velas e sisal.  Para o centro da mesa, espalhe folhagens e flores colhidas na rua ou no seu jardim. Aqui vale brincar com os diferentes tamanhos e texturas desses materiais. Sobre os pratos, se não tiver guardanapos de pano, pode utilizar um comum, juntando os talheres e amarrando com uma corda de sisal e um raminho de pinheiro ou alecrim. Como fazer embrulhos de presentes simples? Assim como a decoração de Natal do tipo “faça você mesmo” nos ajuda a economizar e inspira a criatividade, reaproveitar alguns materiais e acessórios para utilizar como embrulhos para presentes também pode ser um aliado na hora de economizar e, de quebra, contribuir com as práticas eco-friendly e o movimento zero plástico. Exemplos de materiais necessários: Embrulho de sua escolha: Pode ser uma bandana ou pano, lenço, caixas de papel ou até mesmo sacos de papel das lojas. Fita de tecido ou cordão: Para amarrar o tecido. Enfeites opcionais: ramos de pinheiro, galhos de canela ou cartões feitos à mão. Ao dar vida à decoração de Natal com nossas mãos, incorporamos um pedaço de nós mesmos em cada detalhe. É aqui que reside o verdadeiro encanto do Natal. Além disso, o “faça você mesmo” não se trata apenas de economizar, mas também de cultivar uma conexão mais profunda com as tradições natalinas. Cada enfeite artesanal conta uma história, seja na escolha dos materiais, na inspiração por trás do desenho ou nas risadas compartilhadas durante o processo criativo. Boas festas! 🎄

Por que é importante reciclar?

Criança e pai reciclando

Descubra como pequenas ações, como a reciclagem, geram um impacto muito maior do que imaginamos. Reciclar é uma ação simples que pode fazer uma grande diferença no meio ambiente. Ao realizar o descarte seletivo corretamente, você está ajudando a proteger o planeta e o futuro das próximas gerações. Repensando a forma como consumimos e produzimos Nos últimos anos, tem sido comum ouvir que estamos em dívida com o planeta. Segundo a Global Footprint Network, que começou a fazer esse cálculo em 1971, significa que consumimos mais água, matérias-primas, solos e outros recursos naturais do que a Terra é capaz de regenerar em 365 dias. Individualmente, é crucial priorizar o consumo de empresas que adotam práticas sustentáveis reais, como aquelas que se preocupam em rastrear toda a sua cadeia sem gerar desperdícios, ou seja, aplicam a economia circular na prática. O processo de reciclagem é importante por vários motivos, incluindo: Redução da poluição: A reciclagem ajuda a reduzir a poluição do ar, da água e do solo, já que os resíduos reciclados não vão parar em aterros sanitários ou nos oceanos, onde podem contaminar o meio ambiente.  Economia de recursos: A reciclagem ajuda a economizar recursos naturais, como água, energia e matérias-primas. Isso ocorre porque os materiais reciclados podem ser usados para fabricar novos produtos, sem a necessidade de extrair novos recursos da natureza. Criação de empregos: A reciclagem pode criar novos empregos em setores como a coleta seletiva, a reciclagem e a remanufatura.   Comece pelos materiais do dia a dia O primeiro material que provavelmente vem à mente é o plástico. Quando separamos as embalagens plásticas em casa corretamente, aumentamos as chances de elas chegarem a uma cooperativa e serem encaminhadas para reciclagem. Aqui estão algumas dicas para ajudar a reciclar: Separe os resíduos recicláveis por tipo, cor e tamanho; Lave os resíduos recicláveis antes de colocá-los no recipiente de reciclagem; Remova as etiquetas e os rótulos dos resíduos recicláveis; Não coloque resíduos contaminados, como resíduos de alimentos ou óleo, no recipiente de reciclagem. Seguindo essas dicas, você estará ajudando a garantir que os resíduos recicláveis sejam reciclados corretamente e não acabem em aterros sanitários ou nos oceanos. Dê preferência a embalagens de plástico já reciclado e com pouca cor. Geralmente, as empresas que praticam a sustentabilidade deixam essa informação clara no rótulo e na comunicação do produto. Além disso, não esqueça de separar os resíduos recicláveis do lixo comum e enviá-los para a coleta seletiva. Questionar as empresas que você consome e exigir que não utilizem embalagens de plástico virgem é uma maneira eficaz de promover a mudança. Compromisso com a Natureza e a Sociedade A positiv.a oferece alternativas aos produtos de limpeza e autocuidado convencionais. Todos os produtos são hipoalergênicos, testados dermatologicamente e seguros para bebês e animais, garantindo que toda a família possa se beneficiar deles. Além disso, a positiv.a é vegana e comprometida com a não-crueldade, utilizando ingredientes 100% vegetais e minerais de fontes renováveis. Precisamos utilizar e reciclar o que já está entre nós. 💚

Ideias para uma decoração de Páscoa sustentável

páscoa sustentável

  A Páscoa é uma das épocas mais gostosas do ano, não é verdade? E que tal aproveitarmos essa data para dar aquela decorada na casa, e de quebra ainda juntar a família e amigos pra fazer os enfeites? Se você estava precisando de ideias, é só dar uma boa olhada nessa seleção, que com certeza a sua decoração de páscoa sustentável vai sair! Vidro   Você pode pegar aquele vidro da geleia, palmito ou azeitonas que acabou e fazer um potinho de páscoa super fácil! Escolha uma caneta à prova d’água e faça o seu melhor coelho, com direito a bigodes bem longos! Use papel e dê ainda mais cor ao seu desenho, e aqui você pode incluir outros animaizinhos também para acompanhar o coelho da páscoa, serve biquinhos e boquinhas de vários formatos diferentes. O forte da turma não é desenhar? Dá pra usar papel também: corte no formato do coelho e cole diretamente no vidro. Vale fazer o formato de orelhas, rabinho e até o coelhinho inteiro. Daí é só colocar sua guloseima ou petisco de páscoa preferido, vale chocolate, amendoim, balinha de goma, uvas, frutinhas desidratadas e o que mais couber no seu potinho. Papel   Aqui você pode usar aquela folha de sulfite, papel colorido ou o tubinhos de papel higiênico – esse com certeza você tem aí! Com os tubinhos de papel higiênico você pode amassá-los e colá-los para formar a cabeça e orelha do coelho, daí é só molhar em uma tinta e sair carimbando coelhinhos por aí! E se não tiver tinta, só os rolinhos e papel já dão conta da brincadeira de enfeitar. Encape os rolinhos ou desenhe à vontade diretamente no papelão do material. Com folhas de sulfite ou até mesmo de cadernos usados, você pode fazer orelhinhas de coelho pra turma toda e deixar cada um soltar a criatividade na hora de estilizar suas orelhas, escolhendo suas cores preferidas. Com um barbante dá pra fazer um varal de coelhinhos feitos de papel, basta cortá-los no formato, colar no barbante e pronto. Super fofo! Também dá pra dobrar em formato de cones e fazer orelhinhas, colar e desenhar, daí é só soltar a imaginação nos desenhos de coelho e espalhar eles pela casa. Tinta   Pra quem quer colorir ainda mais o dia, é só botar a mão na tinta — muitas vezes, literalmente! — e se arriscar com a pintura! Dá pra fazer coelhinhos com um pouco de tinta não mão ou nos pés e se divertir com os diferentes tamanhos de mãos e pés da família. Vale também um desenho mais livre usando todas as cores que você tem. Que tal enfeitar uma máscara de coelho, ou até mesmo desenhar diretamente no rosto – mas se lembre, aqui é importante que a tinta seja atóxica! Ou quem sabe, enfeitar algum item que iria para o lixo, como garrafas de diferentes materiais e colocando ela na mesa na hora do almoço ou enfeitando com flores. Outros materiais   Uma volta no quarteirão para coletar uns materiais naturais, chegar em casa e começar o desafio de quem consegue criar o enfeite de páscoa mais criativo, é uma super atividade! Ou ainda, aquela boa olhada na lata de lixo reciclado de casa pra selecionar um material para complementar a criação do enfeite? Vale criar com folhas, pinhas, gravetos e pedras. E também com tampinhas, bandejas de papelão e até aquela caixa da última entrega da positiv.a. Viu? Dá pra deixar o ambiente ainda mais alegre e colorido com pouco material e muita criatividade! Agora é só reunir a turma pra colocar em prática 😉 ____________________________ Ah, e não esquece de comentar aqui no nosso Blog se você já fez algum enfeite de Páscoa assim. A nossa comunidade ama compartilhar dicas criativas!

Downcycling: entenda o que é a subciclagem

o que é downcycling?

Você já ouviu falar em subciclagem ou, no termo em inglês, downcycling? Neste artigo, você aprenderá o que esse conceito significa e porque ele é tão importante no Brasil e no mundo! O que é downcycling?  Basicamente, downcycling significa “reciclar para baixo”. O conceito em português, chamado de subciclagem, remete à reciclagem, mas em um processo diferente. É fundamental falarmos sobre reciclagem, porque o reúso de materiais e a transformação de matérias usadas em embalagens retira lixo do mundo e o devolve com uma nova usabilidade. Na subciclagem, embalagens são transformadas em novos produtos e materiais de valor mais baixo do que o inicial.  Hoje, esse processo é feito em vários produtos que consumimos, como embalagens de ovos, leites, sucos e até mesmo a reciclagem de papel, que tem ganhado muita força nos últimos anos. Mas, você sabe qual a diferença entre downcycling e a própria reciclagem? Você vai gostar: Qual a história do plástico? Qual a diferença entre reciclagem e subciclagem? Reciclagem e subciclagem são diferentes em recuperação e, se você não sabia disso, vamos te explicar agora! Para um produto reciclado, ele precisa passar pelo processo de se tornar um novo produto de igual valor ao anterior. É o caso, por exemplo, de uma garrafa de vidro: ela pode ser derretida e virar uma nova garrafa de vidro. Já uma embalagem plástica precisa de muitos fatores, tecnologia e maquinário específico para se tornar um produto de igual valor na cadeia produtiva. O mais comum é que eles passem pela subciclagem, e não pela reciclagem. Qual a importância do downcycling? A subciclagem é de extrema importância para conseguirmos poupar recursos – principalmente os naturais.  Mesmo que a continuidade e o reaproveitamento perfeito não sejam sempre possíveis, downcycling é uma solução usada no mundo todo para diminuir o lixo do planeta e os prejuízos causados pelo plástico. Além disso, com a subciclagem, todos nós temos a oportunidade de reciclar de alguma forma! Separando e dividindo o nosso lixo, dando novos usos e fazendo trocas positiv.as, é possível subciclar dentro da nossa casa também! A positiv.a usa subciclagem nas embalagens? Aqui na positiv.a, nós temos orgulho de dizer que temos produtos zero plástico, embalagens reclicadas e recicláveis! Da mesma forma, temos o projeto Oceano Limpo, que retira lixo dos oceanos, além das redes de pesca, e transforma em produtos incríveis para a sua casa. Então, sim! A positiv.a se preocupa com o planeta ao mesmo tempo em que se preocupa com você e a sua família. Afinal de contas, a gente não tem um planeta B, não é mesmo? Nossas embalagens são biodegradáveis, recicladas e recicláveis, podem ser utilizadas por muito tempo, e toda vez que você faz uma troca positiv.a na sua casa, está contribuindo para termos um planeta sem lixo, sem plástico e com muito mais natureza. <3 Se você gostou deste post sobre downcycling e entendeu o conceito de subciclagem, passe no nosso site e conheça os nossos produtos! Temos certeza que você vai se apaixonar!  

O que fazer com as embalagens dos nossos produtos?

Sempre recebemos mensagens de clientes perguntando sobre o melhor destino para nossas embalagens, após o término do produto. Como vocês sabem, nossa responsabilidade ecológica e social é muito grande. Somos muito rigorosos com nossos produtos, métodos, cadeia de produção, discurso e tudo mais que envolve a marca POSITIV.A. Defendemos uma comunicação verdadeira e transparente sobre nossos processo. Temos uma equipe que se dedica integralmente a criar e propor soluções cada vez melhores para as pessoas, para a natureza e para o futuro.   Você sabe o que é logística reversa? A logística reversa propõe, por meio da responsabilidade com a produção, dar conta – do início ao fim – de um determinado produto que entra no mercado (formal ou informal). Ou seja, “minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados. Bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos”. A Política Nacional de Resíduos Sólidos define a logística reversa como um “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”   Aí você se pergunta: por que a POSITIV.A ainda não oferece logística reversa? Nós temos sim! Mas, por enquanto, só na cidade de São Paulo. Inauguramos no final de 2019 nosso primeiro ECOPONTO no mercado Quitanda, em Pinheiros (Rua Mateus Grou, 159). Em uma parceria conjunta com a Cooperativa Yougreen, vamos recolher os resíduos que estiverem lá, em todo nosso escritório e centro de distribuição para reciclagem! Como vendemos via e-commerce para todo Brasil, esse país de tamanho continental, nosso maior desafio é: como fazer estas embalagens, vindas de cada cidade desse Brasilzão, voltarem para nós, sem gerar mais resíduo e CO2? Estudamos diariamente a economia circular para chegar na melhor possibilidade para todas as partes envolvidas. Considerando também os valores, pois o transporte de mais de 4mil km até Roraima, por exemplo, sai caro pra chuchu!   Enquanto isso… Por isso, considerando os pontos citados acima, recomendamos que as embalagens sejam destinadas às cooperativas recicladoras. De preferência, uma das 200 que estão listadas em nosso site, pois sabemos que são geridas pela Boomera. A Boomera é nossa parceira responsável por selecionar os materiais e transformar os resíduos plásticos coletados no litoral sul de São Paulo, em nossos frascos de 500ml de plástico 100% reciclado (o famoso PLÁSTICO DE OCEANO!).   Você encontra a lista aqui! A maioria dessas cooperativas, no entanto, estão localizadas na região sudeste, por ser a maior área de atuação da Boomera. Mas com certeza, existem cooperativas sérias e responsáveis em todo Brasil! Procure saber as disponíveis em sua cidade!   Outro motivo para o qual ainda não temos a logística reversa: Anvisa! Esbarramos nas normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pois por trabalharmos com produtos de limpeza, que são químicos (por mais naturais que sejam, são compostos químicos), nós não podemos reaproveitar as embalagens para reenvase, para evitar possíveis contaminações.   Não precisa ficar com peso na consciência! O plástico que utilizamos em nossas embalagens, quando não é o reciclado (de pós uso, de oceano), é o melhor plástico para reciclar. Ou seja, o mais fácil e o mais valioso para as cooperativas! Então, não vai ter erro! Se você separar e destinar a um ponto de reciclagem seguro, com certeza essa embalagem se transformará em um novo produto! Bóra fazer uma força tarefa para fechar essa cadeia! Com consciência e boa vontade, temos solução ecológica e responsável socialmente para tudo!   DICA POSITIV.A: Priorize a compra dos galões de 5L. Com eles, além de você economizar dinheiro, você economiza embalagens descartadas! 😉

A Solução para o Plástico

solução plástico

SOMOS PARTE DA SOLUÇÃO Buscando uma solução para o plástico a POSITIV.A lançou em abril de 2018 um produto inovador: o ESFREGÃO feito a partir de redes de pesca retiradas do oceano por Cooperativas. Uma parceria com Nara Guichon, lá de Itajaí (Santa Catarina), nos trouxe a possibilidade de chegar ainda mais perto de algo muito importante para nós: TORNAR O OCEANO LIMPO! O ESFREGÃO é um produto confeccionado artesanalmente pelo projeto Águas Limpas, a partir das sobras de redes de pesca industrial recicladas. Esse material é encontrado nas praias ou coletado junto a pescadores locais. Tem durabilidade infinita, pois as redes, que são muito resistentes, levam milhares de anos para se decompor nos oceanos, representando uma ameaça à fauna e a flora marítima. Tem alto poder de limpeza, removendo a sujeira com facilidade de superfícies em geral. Nara visita frequentemente o Galpão onde são armazenadas sobras das malhas das redes que são retiradas dos mares ou entregues diretamente pelos pescadores. A seguir vamos contar um pouco sobre os efeitos do PLÁSTICO e seus impactos no meio ambiente.     PLÁSTICO SEM FIM Há 150 anos o plástico foi criado como uma incrível solução: leve, resistente e de baixo custo. Desde 1950, sua produção passou a ser mais relevante e hoje em dia, amplamente utilizado, foi a alternativa perfeita para hospitais, meios de transporte, indústrias entre muitos outros. Contudo, sua produção foi cada vez mais crescente e sua indestrutibilidade passou a se mostrar um problema e não uma solução. Todo plástico já produzido, desde sua invenção em 1862 ainda está na Terra. E se continuarmos a produzi-lo nesse ritmo, sem refletir sobre seu ciclo de vida, em 50 anos, haverá mais plástico do que peixe nos oceanos.   O MAR VAI VIRAR PLÁSTICO E O PLÁSTICO NÃO VAI VIRAR MAR Os resíduos plásticos escapam da cadeia que seria a maneira correta de descarte e acabam no ambiente aquático. Segundo relatório do ISWA (International Solid Waste Association) estima-se que entre 4,8 e 12,7 milhões de toneladas de resíduos plásticos foram lançados no meio marinho a partir de populações costeiras em 2010. Os resíduos plásticos representam 50 a 80% dos resíduos da costa e são frequentemente captados como os itens mais comuns coletados em mutirões de limpeza de praias. De acordo com a Ocean Conservancy (2012), cerca de 0,5 a 5,9 milhões de toneladas de plásticos entram nos oceanos a partir de fontes marítimas a cada ano. Por volta de 80% dos resíduos plásticos presentes nos oceanos tem origem nas grandes cidades, com destinação inapropriada. Atribui-se a essa alta porcentagem, a inabilidade das instituições governamentais, responsáveis pela gestão de resíduos sólidos, de regularizar seus ciclos de vida e da população de manter o consumo desenfreado desse material. Os plásticos, quando expostos às ações naturais – ventos, água, altas temperaturas –, se fragmentam em partículas minúsculas, as quais chamamos de microplásticos secundários (resultante da quebra de macroplástico. Diferentemente dos microplásticos primários, esses muito utilizados pela indústria de cosméticos). Esses microplásticos (que medem menos de 5 milímetros) se acumulam e afetam fortemente o ecossistema, invadindo a cadeia alimentar dos animais marinhos e gerando impacto negativo na pesca e no turismo. Os destinos principais dos resíduos plásticos atualmente são: Se enterra nos sedimentos dos rios, estuários e oceanos Se prende à vegetação ribeirinha e se degrada nas margens dos rios Se transporta para o estuário e depois para nas praias Se transporta para o oceano É ingerido por animais terrestres e aquáticos       A VIDA MARINHA Os microplásticos estão hoje do lado de dentro de praticamente toda fauna aquática. Mais precisamente, 700 espécies de animais marinhos já ingeriram ou ficaram presas em resíduos plásticos. As pequenas partículas são absorvidas por algas e até plânctons e esses são ingeridos por peixes maiores e maiores, como baleias, até chegarem no topo da cadeia: os seres humanos. O plástico no oceano é comumente confundido por comida pelas espécies marinhas e esse, obviamente, não sacia a fome, estimulando os animais a comerem ainda mais plástico. “Tartarugas e aves são os animais que mais consomem plásticos, embora já tenham sido observados golfinhos, peixes e até crustáceos microscópicos com plásticos em seus estômagos. Tartarugas parecem preferir sacolas plásticas por confundi-las com águas-vivas, um de seus principais alimentos. Já as aves são mais atraídas por esférulas plásticas, pequenos grânulos ovais usados como matéria-prima para a fabricação de diversos utensílios.”, segundo Isaac Rodrigues Santos, do Departamento de Oceanografia, da Universidade do Estado da Flórida.     O PLÁSTICO DE ÚNICO USO Se você tirar um dia para analisar todo o plástico a que você é exposto em atividades comuns, verá quanto resíduo gera. E o mais impactante são os números dos plásticos de uso único: canudos, cotonetes, papel filme, copinhos de café etc. Esses representam mais de 40% do plástico produzido. Esses são os principais vilões do ecossistema, mas também o mais fácil de solucionar. Felizmente, para a imensa maioria deles existem alternativas ecológicas. Como o canudo de alumínio ou vidro, o cotonete de papel, tecido de cera de abelha ou vegetal, copos e garrafas de vidro e alumínio, para citar as soluções dos casos acima mencionados. Um canudo plástico leva 500 anos para se decompor e ele representa, hoje em dia, 4% do lixo no mundo. Outro exemplo é a sacola plástica, que tem vida útil de apenas 15 minutos.   SOLUÇÕES Que não existe “fora” no mundo todos sabem, mas no dia a dia, acabamos esquecendo e consumindo plásticos desnecessários, cujas alternativas são de fácil acesso e consumo. Acabar com o plástico de uso único seria um importante e gigante passo para caminharmos rumo ao oceano limpo. No entanto, mudanças estruturais, para além das individuais, se fazem também necessárias. Transformar a linearidade do consumo plástico em um sistema circular, fazendo com que o resíduo plástico retorne à cadeia como matéria prima para outros materiais. Além de aprimorar a gestão dos resíduos sólidos e recursos, monitorando todos os processos para que o destino final não seja jamais os oceanos.

Emissão de Carbono e Aquecimento Global: o que eu tenho a ver com isso?

Vista aérea da floresta amazônica

As oscilações de temperatura, o calor intenso, o frio fora de época, o calor de 40º no meio de junho em São Paulo. Tudo isso é notado e comentado entre todas e todos nos elevadores, muito se fala em efeito estufa nos telejornais. Mas quais caminhos de fato estamos seguindo? O que estamos fazendo para frear esse fenômeno? O que cada um de nós tem a ver com esse tal aquecimento global? A emissão de carbono na atmosfera está diretamente ligada ao efeito estufa. O que é a emissão de carbono? Quando falamos de emissão de carbono, estamos falando do lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera, mais especificamente do dióxido de carbono (CO2), mais conhecido como gás carbônico. Dentre as mais significativas fontes de emissão de CO2 estão o desmatamento, a queima de combustíveis fósseis, a agropecuária, a energia, as indústrias e os resíduos. No Brasil, o desmatamento da Amazônia é o principal responsável pelo alto nível de emissão de carbono. A densa floresta armazena bilhões de toneladas de CO2. Sua devastação faz com que o carbono vá direto para a atmosfera e lá, sua espessa camada impede a saída da radiação solar, formando assim uma bolha de calor. Tudo isso parece muito distante da nossa responsabilidade como cidadãos. Porém, no dia a dia o impacto das escolhas e atitudes de cada um de nós também gera relevante impacto nesse processo. É possível reduzir o impacto da emissão de CO2? Sim, é possível! Elencamos algumas atitudes que podem adotadas, visando a redução do impacto da emissão de carobno no nosso cotidiano: Comprar produtos com menos embalagem; Dar preferência a produtores locais na hora de comprar alimentos. E procurar sempre por frutas, verduras e legumes típicos da estação; Substituir as lâmpadas incandescentes tradicionais, por lâmpadas de LED; Considerar a possibilidade de geração de energia alternativa, como por exemplo, a captação solar; Incentivar uma cultura e economia mais coletivas e comunitárias; Diminuir o desperdício; Reciclar o lixo de forma correta, lavando os itens antes de descartar; Fazer compostagem; Diminuir o padrão de consumo Buscar fontes de captação e tratamento de água alternativos; Se usar o Lava Roupas Positiv.a, reutilize a água da máquina de lavar para regar as plantas. Sempre que possível, optar por meios de transporte alternativos e/coletivos. Bicicletas, skate, ônibus e metrô são ótimas (e muitas vezes mais rápidas) opções e diminuem a emissão de carbono. A última dica é dar um pulo no site Iniciativa Verde para calcular sua pegada de carbono pessoal. Faça o teste e veja que impactante é!