Dia dos Oceanos: Vamos pensar por que os oceanos são importantes na sua vida?

Você já parou para pensar no quanto os oceanos são importantes para nossas vidas? Que tal fazer essa reflexão neste Dia dos Oceanos? Continue a leitura para saber mais! Dia dos Oceanos e d@s Oceanógraf@s Em 8 de junho é celebrado o Dia Mundial dos Oceanos, ou World Ocean Day. A data foi instaurada durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro, em 1992. Embora o Dia dos Oceanos seja celebrado desde a Eco-92, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a comemoração apenas em 2008. Desde então, o The Ocean Project e o World Ocean Network propõem anualmente um tema para guiar as reflexões na data. E em 2021, a temática escolhida é “O oceano: vida e meios de subsistência“! É importante lembrar que essa data tão especial também celebra o dia de profissionais de Oceanografia. Isto é, comemoramos o trabalho de cientistas que se dedicam ao estudo dos oceanos! A invisível importância dos oceanos Diferente do que muitos dizem, os oceanos são o pulmão do mundo, e não a Amazônia. Os responsáveis por grande parte da produção de oxigênio são as algas, seres aquáticos que podem ser microscópicos ou macroscópicos. Estes microrganismos formam o que chamamos de fitoplâncton. O fitoplâncton, por sua vez, produz mais de 50% de todo o oxigênio da Terra, como resultado de sua fotossíntese. E nesse mesmo processo, ele absorve entre 25% e 30% de todo o CO2 emitido pelo homem. Assim, os oceanos também atuam como reguladores do nosso clima. Além disso, o fitoplâncton compõe a base da cadeia alimentar dos ambientes aquáticos. Ou seja, ele serve de alimento para organismos maiores, estruturando e equilibrando toda a teia trófica. Os oceanos mantêm a vida Os mares são e sempre foram grandes controladores do clima. Nos últimos 200 anos, os oceanos absorveram 80% do calor adicionado pelo ser humano na atmosfera. Sem eles, estaríamos fritos, literalmente. Com a evaporação da água dos mares, temos a circulação atmosférica retornando à água como chuva e neve, restaurando rios, lagos e aquíferos. Sem os oceanos não haveria nem água potável na Terra. Tudo isso significa que os oceanos nos fornecem diversos serviços ecossistêmicos. Ou seja, eles garantem os benefícios da natureza para nós e para toda a vida. Sem eles não há floresta, não há regulação do ambiente feita pelos ecossistemas e organismos, não há alimentos… Logo, destruindo os oceanos, nós acabamos com a biodiversidade, impactamos o turismo, a economia, transporte de mercadorias… Pois estamos completamente interligados. Sem os oceanos, todas as formas de vida sofrerão consequências. E quem estuda a conservação dos oceanos? Oceanógraf@s, especialistas em oceano Oceanografia é uma área de estudo considerada exata e interdisciplinar. Ela integra os processos físicos, químicos, biológicos, geológicos e sociais, que ocorrem em diferentes zonas, como: Oceânica Costeira Manguezais Estuários E praias. Se você parar pra pensar, todas essas áreas têm uma relação direta com os oceanos. E com a gente também. Nos processos biológicos são estudados toda a vida nos oceanos. Desde o plâncton até grandes animais do topo de cadeia alimentar, como tubarões. Os processos físicos buscam entender os efeitos da temperatura, salinidade, pressão, densidade e massas de água. E também como funcionam ondas, marés e a circulação geral dos oceanos. Os processos geológicos investigam a origem e evolução dos fundos oceânicos. Bem como o relevo submarino e características dos sedimentos, como exemplo a areia da praia. Já os processos químicos explicam a composição da água do mar, ciclo dos nutrientes e muito mais. E por fim, mas não menos importante, a oceanografia que trata da visão socioambiental lida com toda relação do ser humano com o oceano, como: Impactos na pesca e, consequentemente, nas comunidades caiçaras e tradicionais Leis de conservação ambiental Gerenciamento costeiro Mudanças climáticas Impactos na zona costeira, etc. Portanto, profissionais de oceanografia devem colocar em prática esse olhar plural, multi e interdisciplinar. A Oceanografia ainda é uma área de estudo pouco conhecida pela sociedade. Porém, vem se mostrando cada vez mais necessária. No Brasil, a graduação em ciências do mar começou em 1971, no Rio Grande do Sul e foi se espalhando pelo país. Atualmente, há um total de 14 instituições que oferecem o bacharelado. Os oceanos precisam da nossa ajuda É fato que conhecemos mais a lua do que os nossos oceanos. E nesse 8 de junho, vamos voltar nossa atenção a eles? Nosso planeta está conectado, interligado entre redes de ecossistemas que compõem o mosaico da vida na Terra. Todos os seres vivos dependem uns dos outros para sobreviver. Há razão melhor do que essa para conservarmos os nossos oceanos? Nas palavras de , grande pesquisadora sobre os oceanos: “As pessoas perguntam: Por que eu deveria me importar com o oceano? Como o oceano é a essencial no sistema de suporte de vida da Terra, ele molda o clima. Ele mantém a maior parte da vida na terra. 97% da água da Terra está lá. É o coração azul do planeta, e devemos cuidar do nosso coração. É o que torna a vida possível para nós. Ainda temos uma boa chance de melhorar as coisas do que são. Eles não vão melhorar a menos que tomemos a ação e inspiremos outras pessoas a fazerem a mesma coisa. Ninguém está sem poder. Todo mundo tem a capacidade de fazer alguma coisa”. Para que você possa se inspirar ainda mais, recomendamos esse TED da Sylvia Earle! Texto por Maria Eugênia Fernandes e Mariana Borsari O que podemos fazer pelos oceanos? Algumas medidas simples podem contribuir para a proteção de mares e oceanos. Como, por exemplo: Reduzir o consumo de plásticos, especialmente os de uso único. Apoie organizações e institutos que lutam pela preservação dos ambientes marítimos. Ajude na limpeza das praias. Não adquira produtos que prejudicam a vida marinha. Opte por produtos com embalagens recicláveis e recicladas. Aqui na Positiv.a, nos preocupamos muito com a preservação ambiental nos diversos ecossistemas. Com os oceanos não é diferente! Sempre que possível, optamos pela produção de embalagens zero
A Temperatura dos Oceanos está Aumentando

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), o aquecimento global causado pelas ações humanas alcançou aproximadamente 1ºC desde a era pré-industrial. Esse aumento é uma combinação da temperatura dos oceanos com a do ar. E, diferente do que muitos pensam, não é apenas a temperatura atmosfera que preocupa a comunidade científica. A temperatura dos mares também é uma grande preocupação. Continue a leitura e entenda porquê! Como o excesso de gás carbônico afeta os oceanos A composição química do oceano o torna capaz de absorver grandes quantidades de calor por meio do carbono. Estima-se que os seres humanos já lançaram mais de 400 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera, desde a revolução industrial. E grande parte dessa emissão de carbono é retida pelos oceanos. Essas grandes quantidades de carbono no oceano afetam o pH das águas. Isso causa sua acidificação, fato que influencia diretamente a vida marinha e seus ecossistemas. Especialmente os organismos com estruturas carbonáticas. Por isso, os mais afetados são os corais. Pois eles acabam sofrendo corrosão mais rápida do que a sua construção e dificuldades de reprodução. A soma desses efeitos pode levar à extinção de algumas espécies. E consequentemente, dificultar a vida de outras que dependem dos corais para sobreviver. Temperatura dos oceanos: mais quente que bomba A revista chinesa Advances in Atmospheric Sciences publicou um estudo em que consta que a temperatura média dos oceanos em 2019 ficou cerca de 0,075ºC acima da média verificada entre 1981 e 2010. Os cientistas chegaram à conclusão de que, nos últimos 25 anos, os oceanos absorveram o equivalente ao calor gerado por 3,6 bilhões de explosões como a da bomba de Hiroshima. Isso se torna mais uma prova factual do aquecimento global. A alta na temperatura dos oceanos pode causar ondas de calor marinhas. Consequentemente, isso levar a muitas perdas de vidas marinhas. E também à formação de furacões, segundo os pesquisadores. A reversão do problema Atualmente são necessários esforços para entender melhor os efeitos do aquecimento global nos oceanos. E, principalmente, como reduzir seus efeitos. Acredita-se que a reversão é possível. Porém, a velocidade com que os oceanos demonstrarão resultado é muito inferior que a terrestre. É urgente repensar as formas de consumo, cobrar políticas públicas e transparência das grandes empresas. A acidificação dos oceanos está citada no item 14.3 dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. “Minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive por meio do reforço da cooperação científica em todos os níveis”. É necessário, então, procurar o balanço ideal para a maior quantidade possível de espécies, a fim de que a Terra e o oceano consigam se recuperar das grandes emissões humanas. A nível individual, sempre é possível levar uma vida mais sustentável! Confira os 10 passos para iniciar uma vida mais sustentável e veja como você pode colaborar com o combate ao aquecimento global e à alta temperatura dos oceanos!
Quanto VALE um rio: 1 ano de lama em Brumadinho

Há 1 ano, a barragem regida pela mineradora VALE, em Brumadinho (MG) rompeu e a lama varreu toda a cidade. O desastre socioambiental deixou 270 mortos, 11 desaparecidos, comunidades destruídas e vegetações arrasadas. O Rio Paraopeba, principal fonte de água da região, completamente contaminado, com seu uso suspenso até hoje. O Ribeirão Ferro Carvão, que também passa pela região, perdeu o rumo com o mar de lama. Em vários trechos, corre por onde nunca havia passado antes do desastre. Rio de Lama Foi em menos de 1 hora, que – no dia 25 de janeiro de 2019 – 9,7 milhões de m³ de lama atingiram uma área de mais de 2 milhões de m², a uma velocidade média de 80km por hora. 48 municípios afetados e a história ainda está longe de ter um desfecho justo para as vítimas e para a sociedade. “Semeávamos alface, repolho e milho aqui. Mas agora não há nada que possamos fazer com a água do rio e, de qualquer maneira, quem compraria produtos que cresceram com essa água? Ninguém!”, diz um morador. O solo segue enegrecido, pelos resíduos de mineração espalhados e agora misturados com a terra. Terra que nada mais dá. E dará? A Natureza tem que ter muita compaixão pela nossa existência para resistir e se reerguer diante de tanta brutalidade e injustiça. A população ainda sofre as consequências: coceiras e infecções na pele, diarreias, queda de cabelo, aumento nos índices de abortos espontâneos, gastroenterite, disfunções cardíacas, além de questões psicológicas, como depressão, ansiedade e insônia. “Além disso, perdemos o espaço de lazer. As pessoas são pobres, carentes, não têm condição de investir em lazer. O rio era um lazer gratuito e a gente perdeu”, conta uma moradora. Uma multinacional do tamanho da VALE e um poder público falho como o nosso, se mostraram amplamente ineficientes no dever de proteger a população e o meio ambiente de tragédias como essa. O estrago é um colapso gigante e a nossa conclusão é: a água vale muito mais do que minério!! Fonte: Brasil de Fato, Folha de São Paulo e Estado de Minas.
Dia do controle da poluição por agrotóxicos: por que falar sobre ele?

O Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos foi criado para conscientização da população quanto aos riscos causados pelo uso indiscriminado e os problemas causados ao meio ambiente e à saúde humana. Bora falar sobre esse tema importante? Por que falar sobre agrotóxicos? Em 2019, Brasil bateu o recorde no número de agrotóxicos liberados para o uso em lavouras. Foram 439 novos agrotóxicos, dentre os quais 34% são proibidos na União Europeia. O Instituto Butantan realizou uma recente pesquisa com dez agrotóxicos amplamente usados no Brasil e revelou que os pesticidas são extremamente tóxicos ao meio ambiente e à vida. Independente da concentração, mesmo em dosagens equivalentes a até um trigésimo do recomendado pela Anvisa. O tipo de agrotóxico mais utilizado no Brasil e no mundo é o glifosato. Foram comercializadas 173 mil toneladas só em 2017 no país. Aplicadas, principalmente, em plantações de soja, milho, café, arroz, banana, maçã e mamão. Em março de 2015, a Agência Internacional para Pesquisas em Câncer, da ONU, classificou o glifosato como “provável carcinogênico para humanos”. Agricultores e moradores de comunidades rurais são os principais impactados pela intoxicação. Mas mesmo nas grandes metrópoles também somos afetad@s ao ingerirmos água, frutas, verduras e até mesmo produtos industrializados. Por isso, falar sobre o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos é tão importante. O perigo vai além Os agrotóxicos são produtos químicos agressivos que alteram a composição da flora e da fauna. E tem como objetivo evitar que doenças, insetos ou plantas daninhas prejudiquem as plantações e suas respectivas produções. Essas substâncias, no entanto, não se mantêm apenas nos alimentos, mas, também, contaminam nossos solos, lençóis freáticos e nossas águas. Segundo levantamento da Anvisa, os alimentos mais afetados pelo uso de agrotóxicos são: pimentão, uva, pepino, morango, couve, abacaxi, mamão, alface, tomate, beterraba e a lista não para aí. Elimine os agrotóxicos da sua mesa O uso de agrotóxicos passou a ser disseminado pós II Guerra Mundial, com o amplo crescimento da agricultura industrial. Para aumentar a produção agrícola, substituiu-se a mão-de-obra humana pela mecanizada, implantou-se sementes geneticamente modificadas e passou-se a utilizar adubos químicos e venenos para contenção de pragas. Em contrapartida, colocou-se em xeque os impactos sociais, as consequências para o meio ambiente e para a saúde das pessoas. E hoje pagamos caro por isso. A Campanha Chega de Agrotóxicos reuniu 7 motivos para você banir os agrotóxicos da sua alimentação e assinar pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos: São a causa de diversos problemas de saúde, e a exposição a longo prazo pode causar doenças crônicas como o câncer; Atingem diretamente os camponeses e camponesas que produzem nossa comida; Contaminam os cursos d’água, reservatórios e aquíferos; Matam a vida do solo e provocam a ‘espiral química’, isto é: quanto mais agrotóxico se usa, mais agrotóxico é necessário usar; Ameaçam diretamente a soberania alimentar, tornando nossa agricultura dependente das empresas transnacionais que dominam este mercado; Só em 2015, as empresas faturaram R$32 bilhões com a venda de agrotóxicos, enquanto o Brasil investiu apenas R$3,8 bilhões em alimentação escolar; A ONU afirmou que os agrotóxicos são responsáveis por 200 mil mortes por intoxicação aguda a cada ano, e aponta que mais de 90% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento. Além disso, coloca como mito a ideia de que pesticidas são vitais para garantir a segurança alimentar. Não existe quantidade segura para o uso de agrotóxicos. Qualquer quantidade já gera impacto em nós e no meio ambiente. E as futuras gerações serão cada vez mais afetadas, caso o caminho não mude. O Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos existe para não nos deixar esquecer: Nós queremos comer comida de verdade. É nosso direito. É um direito da terra e da Terra. É muito importante disseminar as informações sobre o tema, acompanhar as mudanças, as liberações, os progressos e retrocessos. Saber do que você se alimenta é fundamental para nossa saúde e para o futuro. Buscar comprar alimentos orgânicos é a saída. Nos mercados comuns, costumam ser sim bem mais caros do que os convencionais. A melhor forma de adquirir produtos orgânicos é buscando comprar direto de pequenos produtores. Já existem feiras focadas em orgânicos por todo Brasil. Em São Paulo, iniciativas como o Instituto Chão e o Instituto Feira Livre são grandes estímulos para o consumo de alimentos orgânicos de qualidade a preços acessíveis. Procure saber! Aproveite para encontrar a Feira Orgânica mais perto de você. Como é a produção da Positiv.a? Temos muito orgulho e segurança de dizer que nossos produtos são livres de agrotóxicos! Valorizamos o trabalho e a saúde dos nossos pequenos produtores ao redor do Brasil, para que tenham as melhores condições de vida e de trabalho. E, assim, nos entregar os melhores produtos! Olha só o sorriso da Zizi, produtora das nossas buchas vegetais, colhendo sua mandioca 100% orgânica! Fonte: UOL e National Geographic
De Onde Vem a Água?

Você já parou para pensar em de onde vem a água? Ela é o bem mais indispensável para a nossa vida. E está presente em cada célula do nosso corpo. Mas não é só isso, a água também é necessária para a produção de todo e qualquer bem de consumo que utilizamos ou consumimos, dos alimentos aos itens mais supérfluos. Continue a leitura e descubra de onde vem a água que utilizamos no nosso dia a dia! Distribuição da água no mundo Cerca de 97,5% da água na Terra é salgada, provinda dos oceanos. Infelizmente, esse tipo de água não é potável. Ou seja, não é própria para o consumo. Isso nos deixa com apenas 2,5% da água doce no planeta. Esta sim é utilizada no nosso dia a dia! Aproximadamente 12% de toda água doce do mundo está localizada no Brasil. Nosso país, de dimensão continental, tem um patrimônio hídrico muito privilegiado. Ele é formado por diversos aquíferos que armazenam a água sob o solo. Porém, toda essa água ainda é muito mal distribuída. Ainda existem muitas regiões do país que não possuem abastecimento, nem saneamento básico. Mas isso não é um problema específico e único do Brasil. De acordo com a ONU, existem 783 milhões de pessoas no mundo que vivem sem água potável, em diversos países do mundo. Leia também: Você sabe qual é a diferença entre oceano e mar? Os estágios da água e o ciclo hidrológico Toda a água do planeta está em constante movimentação, mudando entre os seus três diferentes estados líquido, gasoso e sólido. Essas transformações da água na natureza dão forma ao chamado ciclo hidrológico. Ele é um dos grandes responsáveis pelo equilíbrio vital do planeta e das espécies que nele vivem. Inclusive a nossa, seres humanos. É o ciclo hidrológico que gera as chuvas, que transportam as águas de um lugar para outro na natureza. E falando nas águas das chuvas, apenas 1% dela é retida para atuar na formação de matéria orgânica. Enquanto isso, 25% cai nas copas das árvores e o que sobra cai diretamente nos mares ou vai para eles por meio dos fluxos dos rios. Mas afinal, de onde vem a água? A água que utilizamos em casa percorre longos caminhos entre a natureza e a nossa torneira. Como você já deve imaginar, ela é retirada da natureza, em mananciais como: Rios Lagos Açudes Poços, entre outros. E então a água é encaminhada por dutos para as grandes estações de tratamento. Etapas do tratamento da água Nas estações de tratamento, as águas são devidamente cuidadas e purificadas. O que permite eliminar resíduos e micro-organismos nocivos à saúde. Assim, ela alcança os padrões mínimos de potabilidade. O tratamento da água acontece em diferentes etapas. São elas: Desinfecção Coagulação Floculação Decantação Filtração Correção do pH E fluoretação. Como a água chega em nossas casas? Depois de passar pelas estações de tratamento, a água vai para as caixas d’água de abastecimento público. Nelas, ela fica armazenada até o momento da distribuição. A partir daí, a água vai para as caixas d’água residenciais e para a torneira da sua casa. E já está pronta para ser usada e consumida! O tratamento da água é eficaz? Infelizmente, a água de diversas cidades não é suficientemente tratada a ponto de ser ideal para a ingestão direta. Por isso, é necessário filtrá-la antes do consumo. Então, para garantir a potabilidade da água da melhor forma, o ideal é usar filtro em casa. E não se abastecer de garrafinhas do supermercado. Existem diferentes opções de filtro no mercado, ele pode ser de barro ou qualquer outro método que garanta a qualidade da água. Ainda assim, é de extrema importância cobrar dos órgãos fiscalizadores para que os cuidados com as águas sejam tomados. Afinal, a água contaminada pode ser causadora de diversas doenças, mesmo que não seja consumida diretamente. Como economizar água? Todo mundo sabe que é preciso economizar água, certo? E não apenas nos períodos de seca! Já vivemos racionamentos drásticos de água em diversos momentos. E, para evitá-los, salientamos que é preciso adotar medidas como: Reduzir o tempo do banho. Fechar a torneira enquanto escova os dentes. Não lavar o carro e o quintal com frequência. Regar as plantas na sombra, entre muitas outras atitudes. Mas, além de reduzir o desperdício de água, também devemos nos atentar com os produtos que entram em contato com ela. Preservar a água com produtos biodegradáveis Para garantir a preservação e a qualidade da água, é importante que todos os produtos que entram em contato direto com ela sejam o mais naturais possíveis. Isso porque ao usarmos produtos químicos, o processo de contaminação da água pode ser acelerado. E como sabemos, ela é um bem finito indispensável para vida. Dessa forma, é responsabilidade de todos, todas e todes cuidar para que dure. Por isso, priorize produtos biodegradáveis que não geram impacto negativo nas águas do nosso planeta! Pela nossa vida, pela vida dos animais, das plantas e do planeta. E agora que você já sabe de onde vem a água e como cuidar melhor dela, conheça os produtos biodegradáveis da Positiv.a! Tanto a linha de limpeza, quanto a de autocuidado são repletas de produtos naturais, biodegradáveis, veganos e hipoalergênicos. Conheça agora para cuidar melhor da sua Casa, Corpo e Natureza!
O Óleo de Palma de Origem Sustentável

O óleo de palma, ou azeite de dendê, como é conhecido popularmente é extraído do fruto dado pelo dendezeiro, uma palmeira originária da África, trazida ao Brasil no século XVII. Se adaptou, perfeitamente, no litoral da Bahia, devido ao clima tropical. A Malásia e a Indonésia, por serem países com esse clima, são os maiores produtores de óleo de palma do mundo, representando juntos 80% do mercado. No Brasil, a cultura do dendezeiro viveu um ciclo de expansão recente, em que a área cultivada passou de 103 mil hectares, em 2009, para 236 mil hectares em 2016, com destaque para o estado do Pará, o principal produtor (85% da produção nacional). Atualmente o Brasil é o quinto maior produtor mundial de óleo de palma. O óleo é fonte de muitos ácidos graxos, como ácido palmítico, ácido esteárico, oleico (ômega 9) e linoleico (ômega 6), além de ser fonte de tocoferol e tocotrienol (vitamina E), que atuam como antioxidante e também são ricos em betacaroteno (vitamina A). É utilizado em uma enorme gama de produtos, como: margarina, chocolate, velas, graxas, lubrificantes, cosméticos, detergentes e sabão. O Óleo de Palma na Indústria A indústria é assídua usuária do óleo de palma dada sua função antioxidante e por ter efeito conservante, tornando os produtos processados mais duradouros. O setor alimentício utiliza cerca de 75% do óleo de palma produzido no mundo. Algumas empresas identificam o óleo de palma nos ingredientes no rótulo, mas muitas utilizam apenas a nomenclatura “óleo vegetal”. O Problema da Palma Por ser muito utilizado na indústria alimentícia e de cosméticos, a demanda é enorme e a produção tende a acompanhar. Sendo assim, o plantio de palma é um dos principais responsáveis por enormes áreas de desmatamento. Além da destruição da biodiversidade local, a fumaça causada pelo fogo emite muito CO2 na atmosfera. A floresta tropical é o habitat natural de inúmeras espécies ameaçadas de extinção. Milhares de animais são mortos anualmente por terem seu habitat devastado. Outras espécies ameaçadas de extinção estão desaparecendo. A indústria de óleo de palma tem sido também muito associada a violações de direitos humanos, incluindo trabalho infantil e exploratório (escravo). Como medida para barrar o desmatamento desenfreado e os demais impactos da produção da palma, criaram-se algumas regras que visam o plantio de palma sustentável, sem que haja interferência no bioma. Políticas Públicas Em maio de 2010, o Governo Federal lançou o Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma, que propõe tornar a produção dos óleos provenientes da palma sustentável, além de preservar a floresta amazônica. Este programa proibiu o desmatamento de vegetação natural para o plantio da palma, possibilitando apenas o plantio e a expansão em áreas já desmatadas. O programa existe, mas cabe a nós como população consumidora a exigir que se cumpra todas as exigências para que haja uma produção de fato sustentável, que não interfira no ecossistema local. Por isso, a solução não está no boicote total ao óleo de palma, mas sim na escolha cuidadosa e consciente dos produtos consumidos, na leitura atenta de seus rótulos e na busca por produtos que tenham fornecimento de óleo de palma sustentável. Ah, e claro! Priorize sempre alimentos naturais e frescos em detrimento dos ultra-processados. É claro que um delicioso acarajé, frito no óleo de dendê certificado de vez em quando, ninguém recusa, não é mesmo? Mais uma vez, lupa nos rótulos, gente! Saiba o que você está levando para dentro de casa, colocando dentro do seu corpo e o impacto que ele causa até chegar nas prateleiras do supermercado. A POSITIV.A rastreia todos os fornecedores que utilizam derivados de óleo de palma nos ingredientes que entram nos produtos de limpeza consciente e todos possuem extração certificada pela RSPO (Sustainable Palm Oil Roundtable).
A Amazônia está em Chamas. O que Podemos Fazer?

“Nossa casa está em chamas”, disse a jovem Greta Thunberg. Está difícil encarar essa situação. Digerir é quase impossível. Ficarmos calados, jamais! O que estamos vendo acontecer com a Amazônia é inadmissível. Mas achamos que ficar falando que “está errado” é muito pouco. Debater sobre a importância da Amazônia para o planeta e para a sobrevivência humana na Terra, para nós, é a grande chave. Os focos de incêndio em todo Brasil aumentaram 82% desde o início deste governo (quando comparado ao mesmo período do ano passado), que também foi responsável por bloquear 38% do orçamento para prevenção e controle de incêndios. De acordo com o Inpe, 2019 já teve o maior número de queimadas nos últimos seis anos. E ainda estamos em agosto! Essas queimadas são um projeto. Não são acidente. Não houve fenômeno natural, como o El Niño para influenciar. A Amazônia não é o cerrado que incendeia por processos naturais. Essa queimada foi estimulada para a abertura das áreas protegidas da floresta para exploração agropecuária e mineração por grandes latifundiários. A Amazônia é um grande pulmão para o planeta, responsável por 20% do oxigênio e está pegando fogo. Mesmo o Brasil, com suas dimensões continentais, está respirando as consequências dessa queimada nos quatro cantos. Quem é de São Paulo presenciou o céu preto e denso que tomou conta da cidade na segunda-feira. Essas nuvens negras, formadas pela colisão com a massa polar que chegou na cidade, além de fuligem, carregavam monóxido e dióxido de carbono, ozônio, óxido nitroso e metano. Graças à altitude, não fomos diretamente contaminados pelos gases. Mas essa exposição existiu. E não conseguimos dimensionar o impacto disso em nossas vidas e no futuro. Nosso Papel como Sociedade Cabe a nós, pegar esse triste cenário, que – neste momento – se espelha no mundo inteiro, e rever todas as políticas que atingem a Amazônia. Não basta só cessar o fogo. É preciso de políticas públicas e investimento para que ela possa se reestruturar. Estamos falando em acabar com a grilagem, o desmatamento, a concentração de terra, as práticas monocultoras, o genocídio indígena, a marginalização de ativistas e o corte de verbas para instituições séries e comprometidas com a ciência e a preservação desse bioma. Não há vida possível sem a Amazônia. Eles não sabem, mas eles estão queimando o futuro, por ganância, por dinheiro e por poder. Não percebem que isso de nada servirá, sem a Amazônia para nos dar ar, água, alimento, vida. Passos Práticos Diante disso tudo, nos perguntamos: e o que podemos fazer? Mantenha-se informadx (por fontes seguras!!) sobre a situação Converse com seus amigxs e compartilhe informações sobre a importância da Amazônia para a vida na Terra. Faça conexões, um acorda o outro. Aproprie-se da opinião pública. Retomar o domínio da informação é essencial na era digital. 4. Consuma produtos ecológicos, que não gerem impacto no meio ambiente. Vamos preservar a parte que nos cabe. Apoie organizações sérias e comprometidas com a causa. Toda ajuda será mais do que bem-vinda. Não podemos impedir o incêndio diretamente, mas o trabalho da sociedade é coletivo e muito potente para pressionar os órgãos públicos e privados. Juntos somos muito(!) mais do que eles. Contem com a gente nessa caminhada para proteger nossa forma de vida! Nós contamos com cada um de vocês para proteger o que é nosso, o que é do planeta.
Perigos do Fosfato

Neste texto vamos falar um pouco sobre uma substância que existe em abundância na natureza, é encontrada em muitas partes do nosso corpo, mas que no meio ambiente, quando inserida artificialmente, pode desencadear muitos danos. Conheça os perigos que o fosfato pode causar. O fósforo (de símbolo P na Tabela Periódica) é um elemento de origem mineral e é um dos mais dispersos na natureza. Ele é o átomo que, ao lado de quatro átomos de oxigênio, formam o íon fosfato. O fósforo, em nosso corpo, está presente nos ossos, dentes, composição do código genético (DNA e RNA), além da parede celular. Para que ele exerça sua indispensável função no organismo, é preciso que esteja em equilíbrio com o cálcio (a vitamina D é um dos principais reguladores desse equilíbrio). Ou seja, em nosso corpo, como átomo livre e em equilíbrio, ele é fundamental. Onde, como e porquê fosfato? Por sua vez, o fosfato (PO43-) é, geralmente, utilizado como agente de redução de dureza da água em produtos de limpeza convencionais. No entanto, seu uso é bem danoso para o meio ambiente, devido à poluição de rios e mananciais. Explicamos! O fosfato é muitas vezes o reagente limitante de muitos ambientes, ou seja, a quantidade de fosfato está diretamente ligada à taxa de crescimento de diversos organismos. A introdução artificial de fosfato nestes ambientes pode causar um desequilíbrio ecológico, que resulta na superpopulação de alguns organismos, que consomem também outros nutrientes e elementos essenciais para outras espécies. Desta forma, organismos que não se favorecem pela maior disponibilidade de fosfato, podem sofrer uma drástica redução em sua população, devido à falta de nutrientes e elementos essenciais. Um exemplo disso é a eutrofização, da qual falaremos adiante. A eutrofização Esse processo consiste no crescimento desenfreado de plantas aquáticas de maneira a afetar o uso padrão e ideal da água. O que causa esse aumento é a maior concentração das substâncias nitrogênio e fósforo. Isso se dá pela utilização excessiva de adubos, no caso da agricultura, e de produtos de limpeza convencionais, que contém fosfato e vão direto para as descargas d’água. A eutrofização afeta, principalmente, os corpos de água parados, mas pode ocorrer também em rios e em mares, com uma menor frequência, já que as condições ambientais são bem menos favoráveis. O aumento de algas gera a diminuição do teor de oxigênio dissolvido na água. Sem oxigênio, os animais aquáticos sofrem consequências diretas, e resultam, inclusive, na morte de peixes. As algas, em grandes quantidades, podem produzir e liberar toxinas que envenenam as águas e impactam inclusive os humanos e suas atividades. Além da diminuição da biodiversidade de organismos, a eutrofização também compromete a qualidade da água, mudando as suas características, em relação à transparência, coloração, cheiro. Fato que inviabiliza o uso da água para consumo, recreação, turismo, paisagismo e irrigação. Como substituir na limpeza Tendo isso em vista, queremos evitar que aconteça, não é? Para isso, evite produtos que contenham fosfato, opte sempre por produtos que sejam biodegradáveis, pois não possuem impacto nas águas. A linha de limpeza da POSITIV.A é livre de fosfato e qualquer outra substância danosa para os corpos hídricos. Suas escolhas estão diretamente ligadas ao bom funcionamento do ciclo natural, por isso, se cada um fizer sua parte, podemos mudar o futuro previsto do planeta! Seja parte da solução com a gente!
Dia Mundial da Água e o que Eu Tenho a Ver com Isso?

Dia 22 de março foi marcado em 1993 como sendo o DIA MUNDIAL DA ÁGUA pela ONU (Organização das Nações Unidas). Com o objetivo de ressaltar a importância desse bem finito, a data ainda vem para nos alertar e conscientizar sobre os problemas que se implicam nos dias de hoje em relação à água, seu tratamento e consumo. Estados e organizações foram convidados desde então a utilizar a data para promover ações concretas para a conscientização da população, por meio da criação de conteúdos educativos e informativos, divulgação de filmes e documentários, realização de eventos temáticos, encontros, campanhas de internet etc. Quando falamos de água para consumo, o Brasil é um país privilegiado em relação ao resto do mundo, pois temos uma das maiores disponibilidades de recursos hídricos. Porém, as regiões mais abastecidas estão em regiões de menor densidade populacional. Sendo o grande desafio o de que a água chegue, com qualidade, aos centros urbanos mais populosos e todos os cantos desse país de tamanho continental. A preservação e cuidado da água são necessários em todas os âmbitos e estágios. Sejam os rios, sejam os mares, sejam os oceanos, água doce ou salgada, cada uma do seu jeito, são os grandes motores para nosso consumo, para transporte, para produção de energia, para nossa existência. Tudo que comprometa sua qualidade e suas funções representa graves perigos e um risco à vida na Terra. Fizemos uma lista com 12 dicas para que cada um possa fazer sua parte e cuidar do bem maior, a água. Desligue a torneira enquanto escova os dentes, lava louça ou esfrega as roupas. Acumule a roupa até encher uma máquina antes de lavar Caso vá ficar um tempo maior fora de casa, desligue o registro para evitar vazamentos Diminua o tempo do banho. Um chuveiro ligado durante 5 minutos, gasta – em média – 70 litros de água. É água pra caramba! Lavar o carro? Só com balde! Mangueira tende a nos fazer perder o controle do consumo. A vassoura limpa tão bem quanto a mangueira, e não gasta água! Que tal varrer ao invés de limpar com água de primeiro uso? Se morar em casa, capte a água da chuva para lavar o quintal ou regar as plantas. Inclusive, é possível você ter um sistema de tratamento de água residencial. Isso sim é cuidar da água! A POSITIV.A pode te ajudar nisso, confira aqui. Tenha a manutenção da casa em dia! Problemas de vazamento são frequentes e geram muita dor de cabeça, além do desperdício. Previna-se. Não jogue óleo pela pia. Existem muitas cooperativas que recolhem óleo usado. Água e óleo não se misturam, mas já dá o maior xabu! Participe de mutirões de limpeza de praias. Se ligue na agenda da POSITIV.A! Opte por materiais e objetos reutilizáveis. A produção desenfreada de descartáveis só alimenta o mau uso da água. A produção de copos plásticos gasta mais água do que lavar copo de vidro, por exemplo. Consuma produtos de marcas que se preocupam com a água durante todo o processo de fabricação. Além dos produtos POSITIV.A serem biodegradáveis (não poluem a terra e a água), temos a linha OCEANO LIMPO, com frascos feitos de plástico de oceano, ou seja, plástico de reuso, retirado das praias e recicladas, e o ESFREGÃO ECOLÓGICO, que é feito a partir de resíduos de redes de pesca interceptados nas praias. A água é a fonte de vida responsável por manter o equilíbrio do ecossistema na Terra. Onde tem água limpa, tem vida. Faça parte da solução e não da poluição!
Tijolos ecológicos: a nova maneira de construir com plástico

Nós nunca vamos cansar de boas ideias que envolvam a limpeza dos oceanos e soluções alternativas para o descarte do plástico. Por isso, valorizamos tanto o projeto da startup ByFusion, que fabrica tijolos ecológicos de alta resistência e durabilidade, a partir de plástico de oceano e de aterros sanitários. O tijolo ecológico é produzido por meio da compressão de resíduos plásticos em uma máquina modular, formando os blocos com densidades e tamanho diversos. Chamado de Replast, o tijolo não exige o uso de cola ou adesivos, possui ótimo isolamento térmico e acústico, e, segundo a própria ByFusion, sua fabricação emite 95% menos gases de efeito estufa (GHG) em comparação com um bloco convencional, de concreto. Os blocos são também altamente resistentes à pressão. O plástico é um material flexível, barato e construído para ser muito durável, é a combinação perfeita para esse tipo de produção e a solução ideal para o destino do plástico. O Replast, hoje em dia, é utilizado principalmente na construção de muros e barreiras nas estradas, mas os desenvolvedores estão investindo em possibilidades para a construção de casas e edifícios. O engenheiro responsável por essa criação é o neozelandês Peter Lewis, que além da criação, facilitou o processo, pois a máquina modular é pequena e leve e pode ser facilmente transportada. A ByFusion Blocker superaquece e comprime qualquer categoria de resíduo plástico não classificado e não lavado. Transformar um problema ambiental em um produto útil é a alternativa que temos para reverter o cenário preocupante do plástico no meio ambiente. Cada quilo do Replast corresponde a um quilo a menos de plástico nos oceanos (e milhares de vidas marinhas mais protegidas) ou em aterros sanitários, onde ficariam por milhares de anos sem se biodegradar.