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PL do Veneno: o que isso tem a ver com você?

PL do veneno

Se você se importa com a vida na Terra, você precisa entender o que é o Projeto de Lei 6.299, que ficou famoso como PL do Veneno. O projeto, que preocupa diversos setores da sociedade, aumenta o poder do Ministério da Agricultura para a autorização de novos agrotóxicos, muitos deles com potencial cancerígeno. Bora falar sobre esse tema importante? O que é o PL do Veneno? Na quarta-feira (9), foi aprovado na Câmara dos Deputados, o texto-base do Projeto de Lei 6.299, de 2002, mais conhecido como PL do Veneno. O projeto aumenta o poder do Ministério da Agricultura no processo de autorização para novos agrotóxicos e vem preocupando entidades ambientais e de saúde. No Brasil, o uso de agrotóxicos cresce cada vez mais, trazendo destruição ambiental, adoecimento e morte. Além disso, o projeto faz parte de uma escolha importante sobre nosso futuro e do que colocaremos no nosso prato. Entretanto, essa decisão não tem envolvido a sociedade. O que muda com o novo projeto de lei? Em primeiro lugar, o projeto altera a lei 7.802, de 11 de julho de 1989, que trata desde a pesquisa até a comercialização, os registros e a fiscalização de agrotóxicos. A seguir, selecionamos as principais mudanças trazidas pelo PL e que preocupam diversos setores da sociedade, incluindo entidades ambientais e de saúde. Agrotóxico passa a se chamar “pesticida”, uma tentativa clara de mascarar e esconder o perigo amplamente conhecido destas substâncias; Transfere todo o poder de decisão sobre a aprovação de um novo agrotóxico para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. E isso acaba tornando praticamente consultivos órgãos fundamentais no processo de avaliação e aprovação, como o Ministério do Meio Ambiente e a Anvisa, responsáveis pelos pontos mais importantes em jogo: saúde e meio ambiente; Permite agrotóxicos com potencial cancerígeno, proibindo apenas substâncias que possam trazer “riscos inaceitáveis” à população, sem sequer definir o que é “aceitável” – tornando essa avaliação altamente subjetivas; Dispensa de registros e de estudos agronômicos, toxicológicos e ambientais para os agrotóxicos produzidos em território nacional com fins exclusivos de exportação, deixando os cidadãos que trabalham nessa produção ainda mais expostos. A palavra câncer – ou termos relacionados – não aparece no projeto de lei aprovado na Câmara. Na lei atual, há uma proibição expressa a agrotóxicos. O que fazer enquanto pessoas cidadãs? Apesar do grave cenário, ainda há muito o que fazer enquanto sociedade! A começar pelo apoio à Política Nacional de Redução de Agrotóxicos – PNARA (PL 6670/2016) que surgiu como uma adaptação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PRONARA), que foi construída em conjunto pela sociedade civil e governo. Na ocasião, o PRONARA não foi implementado por pressão do Ministério da Agricultura. A Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA): Visa uma redução gradual do uso de agrotóxicos e estimula a transição orgânica e agroecológica; Propõe reavaliação periódica de registro das substâncias mais ágil e a cada 3 anos (hoje o registro é eterno e um processo de reavaliação leva anos, nos deixando expostos a agrotóxicos altamente tóxicos e que deveriam ser retirados de circulação); Proíbe qualquer forma de aplicação próximo a áreas de proteção ambiental, de recursos hídricos, de produção orgânica e agroecológica de moradia e de escolas. O que deveria já estar em prática; Redução contínua e gradual da aplicação de veneno por aeronaves. Somos a favor da vida! Nós da Positiv.a, enquanto empresa comprometida com consumo e produção responsável, cuidado com a água, vida na terra e agricultura familiar e orgânica, reforçamos o nosso compromisso com a sociedade e o meio ambiente. Temos muito orgulho e segurança de dizer que nossos produtos são livres de agrotóxicos! Valorizamos o trabalho e a saúde dos nossos pequenos produtores ao redor do Brasil, para que tenham as melhores condições de vida e de trabalho. E, assim, nos entregar os melhores produtos! Por isso, se você também é a favor da vida na Terra, assine a petição pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos! Bora se unir e pressionar para garantir que esse projeto de lei não avance ainda mais no Senado!

Embalagens biodegradáveis: conheça 4 alternativas às convencionais

Embalagens biodegráveis

Quando falamos sobre consumo consciente, as embalagens biodegradáveis são peça chave do tema, afinal, muitos dos produtos que consumimos vêm embalados em algum tipo de material. Por isso, na era do consumo, falar sobre embalagens é, também, questionar a forma como consumimos. No artigo de hoje, você vai conhecer as principais embalagens biodegradáveis para incluir na sua lista de substituições às embalagens convencionais! Vamos lá? 😉 O que são embalagens biodegradáveis? Na contramão das embalagens convencionais, que são feitas a partir de recursos não-renováveis, como o petróleo, e que causam inúmeros danos ao meio ambiente e à nossa saúde, as embalagens biodegradáveis são chamadas assim pois se decompõem de forma natural. Essa decomposição natural das embalagens biodegradáveis, ou seja, a sua biodegradação, é feita por microrganismos, como bactérias e fungos. Uma das principais vantagens do uso desse tipo de embalagem é a sua permanência no meio ambiente, que é menor se comparado às não-biodegradáveis. Quais são os tipos de embalagens biodegradáveis? Atualmente, são diversas as fontes de matéria-prima das embalagens biodegradáveis. Há, inclusive, as que são produzidas a partir de recursos orgânicos como fécula de mandioca, milho, cogumelo e até casca de tomate! Já imaginou? A seguir, listamos alguns tipos de embalagens biodegradáveis para você conhecer e incluir na lista de substituições às convencionais! 🙂 Embalagem de plástico PLA As embalagens de PLA, ou plástico de poliácido lático, são feitas de plástico biodegradável e compostável, produzidas a partir de fontes renováveis e bastante utilizadas na fabricação de embalagens para alimentos, cosméticos, canetas, vidros, entre outros. Uma vantagem importante do PLA é a segurança que ele traz quando utilizado em embalagens de alimentos, pois, caso alguma quantidade de PLA passe da embalagem para o alimento, o mesmo será convertido em ácido lático – uma substância alimentar 100% segura. A desvantagem desse tipo de embalagem é que é necessário que o seu descarte seja feito em usinas de compostagem, para que a degradação ocorra adequadamente. Infelizmente, no Brasil, os resíduos ainda vão para aterros sanitários e lixões, onde não há garantias de que existam as condições necessárias para a degradação da embalagem. Embalagem de plástico PHA e PHB A embalagem de plástico PHA é feita a partir de bactérias que são submetidas a condições de escassez. O interessante dessa produção é que ela pode ser feita a partir de fontes de carbono, o que contribui para o sequestro de carbono. Esse tipo de embalagem biodegradável e natural, também é biocompatível e possui propriedades parecidas com o plástico comum, e isso faz com que possa ser destinada a vários usos. A vantagem para o meio ambiente é grande, entretanto, o custo do material é bastante alto, pois as bactérias precisam ser mantidas vivas em boas condições. Isso pode dificultar a produção e investimento no mesmo. E é por esse motivo que nasceu uma alternativa de baixo custo: o plástico PHB, que consiste em utilizar materiais renováveis baratos para manter as bactérias. Leia mais: Qual a história do plástico? Da sua origem até a poluição do oceano Embalagem de fibra de coco As embalagens feitas a partir da fibra de coco são feitas a partir de matéria-prima nacional e não demandam muita tecnologia em sua produção. Além disso, é uma opção sustentável que se colocadas no solo, podem ser biodegradadas. As embalagens de fibra de coco foram desenvolvidas principalmente para embalar alimentos, pois não são nocivas ao organismo humano. Embalagem de papel reciclado As embalagens biodegradáveis de papel reciclado também são sustentáveis, além de aumentar o tempo de vida do produto e possibilitar a economia de energia. Essa opção de embalagem é feita de materiais resistentes e pode ser usada inúmeras vezes ao longo do dia antes do seu descarte. Além disso, elas são práticas e podem ser ajustadas para diferentes tipos de usos, como talheres, canudos, pratos, entre outros. As embalagens da Positiv.a são biodegradáveis? Aqui na Positiv.a, prezamos por embalagens zero plástico, recicladas ou recicláveis! Um dos pilares da produção dos nossos produtos é a sustentabilidade das embalagens, por isso, temos produtos que, após o uso, é possível fazer a compostagem da sua embalagem, como é o caso do nosso desodorante natural. No que diz respeito às embalagens, por aqui, a reciclagem é tema central. Por isso temos uma superparceria com a eu.reciclo, que tem como base o modelo de compensação ambiental aplicada à logística reversa para, assim, valorizar e estimular a reciclagem. Opte por marcas que se preocupam com a Natureza! Sempre que puder, consuma produtos com embalagens zero plástico, recicladas ou recicláveis! 😉 Fontes: Acesso em janeiro de 2021: Ecycle Eecoo

Alta do preço do petróleo e o aumento geral dos preços

Alta do preço do petróleo

Certamente você já se perguntou o porquê do aumento de preço geral nos últimos tempos. Dos alimentos aos medicamentos, nada parece escapar. Mas você sabia que a alta do preço do petróleo está diretamente ligada a uma série desses aumentos? Entenda agora todos os problemas dessa relação e porquê é tão importante deixar de usar produtos que contenham derivados do petróleo! O que causa a alta do preço do petróleo? Segundo o site de notícias da BBC, a resposta a essa pergunta inclui fatores tradicionais – como o desempenho dos países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) -, conjunturais, como a pandemia, e também uma nova estratégia das empresas produtoras de petróleo nos Estados Unidos. Com a pandemia e as medidas de restrição à circulação adotadas em diversos países, houve uma forte queda no preço do barril de petróleo. Com a reativação da economia e da mobilidade após o impacto da Covid-19, a demanda pelo produto aumenta, o que impacta diretamente na alta dos preços. Como a alta do preço do petróleo afeta setores? A alta do preço do petróleo pode afetar um setor de diferentes formas. A verdade é que, atualmente, são muitos os setores que utilizam derivados de petróleo para fabricar seus produtos, da embalagem plástica até até a própria fórmula contida nessa embalagem. São diversos os produtos que utilizamos no nosso dia a dia e não fazemos ideia que possuem tais substâncias. Podemos citar como exemplos: Remédios; Fraldas e absorventes íntimos; Eletrônicos como Celulares, Computadores, Televisões; Alimentos; Gás de cozinha GLP; Cosméticos; Produtos para Pets – incluindo a embalagem da ração; Tecidos; Diesel e gasolina; Produtos de limpeza. Entende como tudo está interligado? A alta do preço do petróleo e seu impacto direto no preço de diferentes produtos evidencia essa dependência, infelizmente, de um produto que é nocivo à saúde e ao meio ambiente. Os malefícios do petróleo Os malefícios do petróleo para o meio ambiente começam já em sua exploração: grande parte das plataformas de extração se localizam no mar e, portanto, os impactos ambientais em caso de vazamento podem ser gigantescos. Todo derramamento de petróleo é considerado uma catástrofe ambiental. ​​Lembra do impacto terrível do derramamento de óleo no Nordeste brasileiro em 2019? Para além de ser prejudicial para o meio ambiente, fazer uso de produtos que utilizam derivados de petróleo na sua produção é super nocivo à saúde. Um exemplo de derivado de petróleo muito comum é o petrolato – composto muito utilizado pela indústria cosmética para conferir função emoliente aos produtos. Uma coisa pouco falada, entretanto, é que derivados de petróleo podem aumentar o risco de doenças e dermatites. Olhos atentos na composição dos produtos que você consome! Faça parte da mudança! O cenário é preocupante, mas ainda existem empresas que fogem desses compostos e que são comprometidas com a produção que valoriza a saúde e respeita a natureza! Hoje na Positiv.a o único item derivado de petróleo virgem são algumas tampas dos produtos de limpeza como tampa-copo do lava roupas e válvula sprays dos frascos reutilizáveis do multiuso. E vale dizer que esses frascos são com rótulo impresso na embalagem – para evitar mais lixo – e feitos de plástico 100% reciclado que já foi produto de outras marcas. Assim como conseguimos inovar na linha de autocuidado e parte da linha de limpeza ser zero plástico, seguiremos trabalhando para oferecer soluções inovadoras que nos livrem dessa dependência do que não nos faz bem. Já todas as fórmulas são livres de petróleo em sua composição. Acreditamos que não faz mais sentido usar compostos que são nocivos à saúde e ao meio ambiente. Pensamos todos os nossos produtos de ponta a ponta, utilizamos ingredientes 100% vegetais ou minerais, de fontes renováveis e livres de crueldade. Conheça nossos produtos. Seja parte da mudança você também! 😉

Positiv.a e eureciclo: reciclamos mais de 1.400kg de plástico entre 2020 e 2021!

Você já ouviu falar na eureciclo? A empresa foi criada em 2016 e tem como objetivo valorizar e estimular a reciclagem, a fim de construir um mundo mais sustentável. Reciclagem é um tema central por aqui. Afinal, a Positiv.a acredita e promove o consumo consciente que, por sua vez, se atenta para o que acontece com os resíduos do que consumimos. Por isso, a Positiv.a é parceira da eureciclo desde o início de sua jornada. Colaboramos com a remuneração da cadeia de reciclagem através da compensação ambiental de nossas embalagens. Há pouco tempo, a eureciclo publicou o Relatório de Impacto com os resultados de nossa parceria entre abril de 2020 e julho de 2021. Continue a leitura e saiba mais! 😉  Como funciona a eureciclo? A eureciclo tem como base o modelo de compensação ambiental aplicada à logística reversa. Assim, ela incentiva o desenvolvimento da cadeia de reciclagem. Na prática, isso funciona da seguinte forma: Uma empresa que gera externalidade negativa direciona recursos para um operador. O operador é responsável por gerar a externalidade positiva. Assim, o impacto ambiental é neutralizado. Este é o mesmo raciocínio usado para compensação de carbono. Mas, no caso da eureciclo, trata-se de uma compensação das embalagens. Assim, a eureciclo destina uma massa de embalagens correspondente à massa gerada pela empresa parceira para reciclagem. eureciclo e Positiv.a em 2020 e 2021 Através dessa parceria, a Positiv.a e a eureciclo já beneficiaram diversos operadores e potencializamos a reciclagem nos mais diversos cantos do Brasil. Entre abril de 2020 e julho de 2021, foram 30 operadores de reciclagem beneficiados, em estados como: Amazonas Bahia Maranhão Roraima Mato Grosso Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Santa Catarina e muitos outros! Nossa parceria nos últimos meses também resultou no incentivo à coleta, triagem e destinação de resíduos, de forma proporcional ao que geramos com nossos produtos Neste processo, 189 kg de papel foram reciclados, bem como 1.472 kg de plástico! E que venham mais anos de parceria com a eureciclo, para estimularmos cada vez mais a reciclagem no país! Quer saber mais sobre nossos impactos positivos no planeta? Acesse nosso Relatório de Impacto agora mesmo!

Hastes flexíveis plásticas: por que são um problema e como substituí-las?

hastes flexíveis ecológicas

As hastes flexíveis estão presentes no nosso dia a dia, nos banheiros e outros cômodos. Elas ajudam na higiene pessoal e até mesmo na limpeza da casa, tendo diversas aplicações. Mas, você já parou para pensar sobre o destino das hastes depois de descartadas? Mesmo pequenas, as hastes flexíveis já são um grande problema para o meio ambiente. Por serem muito finas, as hastes, muitas vezes, passam ilesas pelo sistema de tratamento de água. Assim, elas vão parar nos rios e oceanos. E uma vez nos cursos d’água interfere diretamente na vida marinha.  E em terra firme, a história não é diferente. Ela polui os solos e coloca em perigo a vida de diversos animais. Continue a leitura e saiba como esse pequeno item de plástico causa problemas no nosso planeta. Aproveite e descubra também uma solução ecológica para substituir as hastes flexíveis convencionais. 😉 O que são as hastes flexíveis? As hastes flexíveis, como o próprio nome sugere, são pequenos “palitos” com pontas de algodão, popularmente conhecidas como “cotonetes”. Elas são feitas de um material que oferece certa flexibilidade para manuseio. Geralmente, o plástico é a principal matéria-prima. Mas nem sempre foi assim. As hastes com algodão nas pontas foram criadas por Leo Gersternzang, inventor polonês-americano, em 1922. A ideia da invenção surgiu quando Gersternzang percebeu que sua esposa utilizava chumaços de algodão fixados em palitos de dente para limpar os ouvidos da filha. O inventor, então, decidiu comercializar o item como uma solução para higiene pessoal. Assim, na sua origem em 1922, as hastes eram feitas de madeira. Foi só em 1963 que as hastes passaram a ser feitas de plástico, apresentadas como uma solução mais segura e flexível. Por que as hastes flexíveis são um problema? É justamente uso do plástico em sua confecção que fazem das hastes flexíveis um problema ambiental. Infelizmente, nossos índices de reciclagem desse material ainda são muito baixos. Segundo a WWF Brasil, apenas 1,2% do lixo plástico é reciclado no país. Isso quer dizer que mais de 98% de todo lixo plástico que produzimos não é descartado corretamente, indo parar em aterros, lixões e na natureza. E, entre sacolinhas, garrafas, descartáveis e outros itens plásticos, estão as hastes flexíveis plásticas. Elas que, inclusive, estão entre os 10 itens mais encontrados em limpezas de praias pelo mundo. Vale lembrar que esse material leva mais de 400 anos para se decompor. Sendo assim, a grande maioria das hastes plásticas feitas desde sua criação ainda estão entre nós, nos lixões, aterros e poluindo o meio ambiente. Todas as vezes que consumimos esse tipo de produto convencional contribuímos diretamente para a poluição dos oceanos e da terra, além de prejudicar a vida de inúmeros animais marinhos e terrestres. Qual a solução para as hastes plásticas? A reciclagem das hastes flexíveis plásticas é possível. E para descartá-las corretamente, é necessário remover as pontas de algodão e depositar os resíduos plásticos na coleta seletiva desse material. Entretanto, ainda melhor do que reciclar o plástico, é nem usá-lo, certo? Atualmente, já é possível encontrar no mercado hastes flexíveis ecológicas, opções zero plástico feitas de outros materiais, como papel! Como usar as hastes ecológicas no dia a dia? Você pode usar suas hastes ecológicas da mesma forma que usa as convencionais. O produto é exatamente o mesmo! E nós sabemos que elas têm muuuitos usos, certo? Limpar as orelhas – mas lembre-se de tomar cuidado com os ouvidos. Limpeza é só externa!  Higienizar o umbigo Aplicar ou remover maquiagem Auxiliar na hora de fazer as unhas Aplicar óleos essenciais ou cremes na pele Limpar os cantinhos e vãos de armários Higienizar o teclado do computador Retirar os fiapos do secador de cabelos etc. Hastes flexíveis ecológicas: uma solução Positiv.a! A Positiv.a agora tem suas próprias Hastes Flexíveis Ecológicas! Parte da nossa linha de Autocuidado, as Hastes Ecológicas da Positiv.a são feitas de papel biodegradável com pontas de algodão com tratamento antigerme. Parte das vendas das Hastes Flexíveis Positiv.a são revertidas para a ONG Sea Shepherd Brasil, para cuidado do oceano!  Assim, além de não gerar lixo plástico, quando você faz essa troca Positiv.a, você também contribui com uma organização dedicada à proteção da vida marinha. 💙 Entre com a gente nessa onda e garanta já suas Hastes Flexíveis Ecológicas, junto com um montão de produtos sustentáveis de Limpeza e Autocuidado. 🌊 Sozinhes somos gota; juntes somos oceano!

Qual a história do plástico? Da sua origem até a poluição do oceano

Para todes verem: Menina coleta lixo em sacos de lixo no parque. Confira o texto e saiba mais sobre a história do plástico!

A história do plástico é mais recente do que você imagina! E em pouco tempo esse material foi de grande herói do cotidiano, para grande vilão do meio ambiente. Quer saber mais sobre as origens do plástico e como ele se inseriu no nosso dia a dia? Continue a leitura e descubra! Qual a origem do plástico? O plástico não é um recurso natural. Ou seja, ele não está presente na natureza de forma pronta. Ele é derivado do petróleo e foi criado no início do século XX. A história do plástico começa em 1900 Nesta época, diferentes pesquisadores buscavam por um novo material, impermeável, rígido e leve, a fim de substituir o marfim dos elefantes, cascos e chifres bovinos, entre outras matérias-primas. Neste contexto, surgiram diferentes tipos de plásticos e inovações em relação a este material. O plástico descartável, por exemplo, já surgiu em 1909. Ele serviu para atender uma demanda da legislação americana, que proibiu o uso de xícaras comunitárias em trens, para evitar a disseminação de doenças. 1930 – 1950: o início da era de ouro do plástico Nos anos 30, fabricantes conseguiram produzir poliestireno, polímeros acrílicos e poli. E em 1938, o nylon (Poliamida) foi inventado, rendendo um novo capítulo para a história do plástico. A partir daí, o material foi integrado também na indústria da moda, algo que se popularizou ainda mais na década de 50, com o uso da Lycra. Entre os anos 40 e 50, com a Segunda Guerra Mundial, a produção de plástico nos Estados Unidos decolou de vez. Pois o material inovador era necessário para diversas funções e setores na sociedade e no campo de batalha. E no pós-guerra, a mesma infraestrutura foi usada para criação de bens de consumo e colaborar com o crescimento econômico. Ainda na década de 1950, os laminados de Fórmica e a melamina-formaldeído foram introduzidos na vida doméstica dos americanos, e logo tomaram o mundo. Assim, utensílios de plástico e descartáveis ficaram cada vez mais comuns no dia a dia de todos nós. 1960 – 1980: O plástico nas artes plásticas e no espaço Entre as décadas de 60 e 80, o material plástico ocupou espaços estéticos e visuais. No movimento modernista, ele foi um dos protagonistas, simbolizando tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Na mesma época, Estados Unidos e União Soviética realizaram a corrida espacial. Essa exploração, por sua vez, só foi possível graças ao plástico. O material estava, ao mesmo tempo, indo para o espaço e ocupando espaço no nosso cotidiano, nas embalagens de produtos, nos brinquedos das crianças, nas fotografias sendo reveladas, nos CDs, e por aí vai. 1990 – Atualidade: plástico nas indústrias e seus impactos no meio ambiente Por ser um material que é ao mesmo tempo rígido e leve, o plástico passou a ser utilizado em diferentes indústrias, como a automotiva e a de alimentos. Paralelamente, aos poucos fomos percebendo que seus impactos no meio ambiente não são positivos — Muito pelo contrário! Por ser um material sintético, o plástico não é biodegradável e demora séculos para se decompor na natureza. Para tentar contornar a situação, desde o fim da década de 1990 e nos anos 2000 já começaram a surgir grandes iniciativas e tecnologias para recuperar e reciclar os plásticos. Leia também: Tijolos ecológicos e a nova maneira de construir com plástico Como o plástico foi de mocinho para vilão? Como vimos, o plástico surgiu aproximadamente em 1909. São apenas 112 anos de história. E nesse pouco tempo, o material foi de grande solução para entrave no meio ambiente.  É inegável que o plástico possibilitou grandes avanços, mas estamos pagando um preço alto demais por isso. A reciclagem ainda é escassa. No Brasil, por exemplo, menos de 2% do plástico consumido é reciclado. Enquanto isso, pesquisas apontam que até 2050, haverá mais plástico que peixes nos oceanos. Após o descarte indevido, o plástico reage com a natureza e se desfaz em pedacinhos microscópicos, os microplásticos, chegando a se integrar na cadeia alimentar de diferentes espécies — Inclusive o ser humano! Entre os plásticos, os mais perigosos para a natureza são aqueles que chamamos de uso único, ou descartáveis. Como vimos, eles passaram a se popularizar ainda nos anos 1950, causando impacto negativo no meio-ambiente desde então. Leia também: Multirão oceano limpo Usar uma vez um material que dura séculos Convenhamos, não faz muito sentido usar um material que dura 500 anos apenas uma vez, não é mesmo? Então por que fazemos isso com o plástico? Repensar as aplicações do plástico de uso único e descartável é essencial para acabarmos com essa ameaça ao meio ambiente. Isso inclui escolhas individuais, preferindo por produtos e embalagens feitas de outros materiais, por exemplo, e também medidas sociais e políticas. Por isso, pressionar nossos governantes para fazerem escolhas mais conscientes e ecológicas também é essencial! Um novo capítulo na história do plástico Atualmente, contamos com diversas inovações que visam diminuir o consumo de plástico e otimizar sua reciclagem. A criação e produção de plásticos biodegradáveis, por exemplo, é cada vez mais viável. Além disso, iniciativas privadas como o eureciclo também são muito bem vindas para incentivar a reciclagem. Algumas empresas também já partem para iniciativas zero plástico, oferecendo produtos sem plástico em sua composição e embalagens. Ou ainda, trabalhando com embalagens de plástico recicláveis e reciclados. Este, inclusive, é o caso da Positiv.a! A grande maioria das nossas embalagens são livres de plástico, ou ao menos feitas de material reciclado e reciclável 😉   Esperamos que você tenha gostado de conhecer mais sobre a história do plástico! E você pode fazer parte dos novos capítulos ao optar por soluções mais ecológicas na hora de consumir! Isso leva ao consumo sustentável. Quer saber mais sobre o tema? Confira nosso artigo especial aqui: Consumo Consciente: O que é e quais as vantagens?

O que é moda sustentável: um guia prático para começar!

Por Li na Linus. Depois que entendemos que não existe um planeta B para a gente viver, e que precisamos agir para que este planeta consiga sobreviver aos nossos impactos, a palavra sustentabilidade começou a fazer parte do nosso dia a dia. Ela alcançou diferentes lugares da sociedade, e não iria demorar muito para chegar na moda. Hoje, as marcas estão sendo cobradas pelos consumidores para diminuírem seus impactos no meio ambiente. Mas será que a moda causa tanto impacto assim? Moda sustentável: um novo caminho para se vestir Hoje, a indústria da moda vem tendo novos olhares a respeito da sustentabilidade. Mas nem sempre aqueles que se apropriam do termo realmente absorvem tudo o que ele traz. Na medida em que vamos tomando consciência dos impactos que causamos ao planeta, mais e mais ampliamos nosso olhar crítico para os produtos e os serviços que produzimos e consumimos. Segundo um relatório feito pela McKinsey, em parceria com Global Fashion Agenda (GFA), a indústria da moda é responsável por 4% das emissões globais de gases de efeito estufa. Com um planeta cada vez mais quente, já estamos lidando com as consequências das mudanças climáticas no mundo inteiro, que tendem a piorar se não agirmos em conjunto para frear o aquecimento global. Devido a essa preocupação e ao choque de realidade que relatórios como esses trazem, muitas marcas começaram a repensar a maneira que produzem e comercializam seus produtos. Mas, afinal, o que é moda sustentável? O tema sustentabilidade sempre foi e sempre vai ser polêmico. Afinal, as pessoas podem enxergar a sustentabilidade de maneiras diferentes. Hoje, o que entendemos sobre moda sustentável pode-se dizer que são roupas, calçados e acessórios que são fabricados e comercializados de maneira que cause o menor número de impactos sociais e ambientais. Isso quer dizer que essa preocupação deve estar presente em todo o ciclo de vida dos produtos. Desde a sua concepção, a escolha de matéria prima, a fabricação, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a durabilidade, a usabilidade, a reutilização, a reciclagem e até o seu descarte final. Moda sustentável e impactos ambientais Dentro das práticas de moda sustentável, está uma grande preocupação em minimizar qualquer tipo de impacto ambiental em todas as etapas do ciclo de vida do produto. Isso quer dizer garantir um uso eficiente dos recursos naturais, que podem ser utilizados na sua fabricação, como a água, a energia, a terra, o solo, os animais, as plantas, a biodiversidade e os ecossistemas. Por exemplo, dando preferência para recursos renováveis de energia, como as energias eólicas e solares, no lugar de energias sujas e não renováveis, como petróleo, gás natural e carvão. Também é possível aumentar o ciclo de vida dos produtos através de recursos como reciclagem, reparos e reutilização, não só dos produtos finais, mas dos produtos que fazem parte da sua produção. Moda sustentável e impactos sociais Outro aspecto que deve ter importância para as marcas que praticam uma moda sustentável é a preocupação com os impactos sociais dos seus produtos. Ou seja, essas marcas devem trabalhar para proporcionar uma qualidade de trabalho e de vida decente e justa, que esteja alinhada com os padrões éticos e boas práticas mundiais, para todos aqueles que trabalham na produção dos seus bens ou serviços. Isso inclui os trabalhadores do campo, das fábricas, do transporte e da comercialização. É dever das marcas também estimular um padrão de consumo consciente, sustentável e saudável, baseado na durabilidade, na reutilização e nas alternativas efetivas de reciclagem. Como saber se uma marca pratica a moda sustentável? Para ser uma marca de moda sustentável, é importante ir além de apenas usar produtos orgânicos e biodegradáveis e diminuir a pegada de carbono dos seus produtos. A marca deve também promover uma preocupação com o meio ambiente de verdade, além do que é apenas visível comercialmente e nas ações de comunicação. Isso inclui preocupações sociais, como igualdade de gênero e a remuneração justa. E, claro, esses incentivos à diversidade precisam ir além das redes sociais. Veja algumas dicas para você identificar essas preocupações nas marcas de moda que você gosta: Fique de olho na matéria-prima dos produtos A não ser que sejam feitos de tecidos vintages, upcycled ou reciclados, os tecidos ou materiais usados na fabricação dos produtos devem ser feitos de materiais recicláveis e renováveis, como linho, cânhamo, seda, entre outros. Algodão orgânico também pode ser uma boa opção, pois é biodegradável. Porém, fique atento, pois se utiliza muita água na sua produção. Também precisamos ficar de olho nos corantes utilizados. Embora seja muito difícil saber qual é o corante utilizado pelas marcas, normalmente, as que optam por utilizar corantes naturais passam por um grande processo de adaptação e produção e, normalmente, fazem questão de comunicar para os seus consumidores. Os corantes sintéticos, além de serem muito tóxicos, poluem os rios no processo de lavagem dos tecidos. Acessórios de madeira são muito legais e estão super na moda. Mas eles devem vir de madeira sustentável, como bambu e restos de madeira de fábricas, por exemplo. Leia também: 10 Passos Para Iniciar Uma Vida Mais Sustentável Veja se a empresa se posiciona a respeito de questões sociais importantes para você Busque saber sobre as empresas além do que elas divulgam nas redes sociais. É muito bacana as marcas se posicionarem a respeito de assuntos importantes, mas será que elas praticam esse posicionamento dentro das empresas? Quantas mulheres, negros, LGBTQIA+, PCDs estão em cargos de liderança dessas empresas? Como os funcionários são tratados? Ela cumpre seus deveres trabalhistas? Além disso, é importante saber. Essas marcas são comprometidas mesmo com a sustentabilidade? Elas praticam os 5 Rs da Sustentabilidade dentro das suas instalações? Aprenda a questionar a procedência dos seus produtos. Mande e-mails para as marcas, pergunte para os vendedores, questione nas redes. Quanto mais transparente forem, mais próximas da sustentabilidade estão. Por que a maioria da moda hoje ainda não é sustentável? Muitas empresas não conseguem enxergar sua própria sustentabilidade dentro da moda sustentável. As marcas que trabalham com foco

Dia do Trabalhador Doméstico: Como a pandemia segue impactando o setor?

Dia do trabalhador doméstico

O Dia do Trabalhador Doméstico é uma celebração Internacional que nos lembra da luta dos trabalhadores domésticos por condições de trabalho dignas e mais justas. A data teve origem nos Estados Unidos, mas é o Brasil o país com a maior população de domésticas do mundo. Essa classe de trabalhadores e trabalhadoras já há muito luta pelos seus direitos e por condições de trabalho que estejam dentro dos direitos de todas as outras classes. Entretanto, em 2020, a pandemia deixou esses trabalhadores ainda mais vulneráveis do que já são.  Continue a leitura e saiba mais! Quando é o Dia do Trabalhador Doméstico? O Dia Internacional do Trabalhador Doméstico é celebrado em 22 de julho. A comemoração teve origem nos Estados Unidos e nos lembra das lutas dessa classe trabalhadora por seus direitos. No Brasil, também há uma outra data para colocar em foco o trabalho doméstico: 27 de abril, Dia de Santa Zita, considerada a padroeira das empregadas(os) domésticas(os). Como é o trabalho doméstico no Brasil? O Brasil é o país com o maior número de trabalhadores domésticos do mundo. Em 2019, o país contava com cerca de 6,4 milhões de trabalhadores domésticos, sendo que 5,9 milhões eram do sexo feminino. Entre as mulheres que trabalhavam como domésticas em 2019, 3,9 milhões eram negras, enquanto 1,9 milhão eram não negras. Essas informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do IBGE, e considera tanto profissionais formais, com carteira assinada, quanto informais. Ainda segundo a PNAD, 72% dos trabalhadores domésticos brasileiros não têm registros em carteira. Eles são, assim, privados de seus direitos trabalhistas. Como fica o trabalho doméstico com a pandemia? Entre o 4º trimestre de 2019 e o 4º trimestre de 2020, o Brasil enfrentou um grande aumento no desemprego. O fenômeno foi potencializado pela pandemia do Coronavírus, que também influenciou no número de oportunidades para os trabalhadores domésticos. No fim de 2020, apenas 4,9 milhões de trabalhadores domésticos estavam ocupados. Houve, então, uma redução de aproximadamente 1,5 milhão de postos de trabalho. Analisando os mesmos períodos, o número de trabalhadores domésticos com carteira caiu de 1,6 milhão em 2019 para 1,1 milhão em 2020. Já o número de trabalhadores no mercado informal foi de 4,3 milhões em 2019 para 3,4 milhões em 2020. A pandemia colocou os trabalhadores domésticos em uma posição de vulnerabilidade ainda maior do que a anterior — que já não era das melhores. Postiv.a no Dia do Trabalhador Doméstico Além de todos os desafios enfrentados por essa classe trabalhadora antes e durante a pandemia, ainda existem problemas pontuais que muitas vezes são negligenciados. Um deles é a exposição dos trabalhadores domésticos a químicos nocivos encontrados nos produtos de limpeza convencionais. Infelizmente, alergias, intoxicações e outros problemas de saúde são enfrentados diariamente por domésticos e domésticas em todo país.  Nesse sentido, a Positiv.a se posiciona como uma empresa de produtos de limpeza ecológicos que não só cuida do planeta, mas cuida da saúde de quem usa os produtos. Estamos aqui pela saúde de todos, pelo cuidado com as pessoas, pela valorização do trabalho digno. Confira nossa linha de produtos de limpeza e saiba mais!

Dia da Proteção às Florestas: 8 dicas para preservação!

Dia da Proteção às Florestas

O Dia da Proteção às Florestas é celebrado no Brasil em 17 de julho. A data serve como um lembrete de que a preservação e conservação ambiental é dever de todes. Segundo o IBGE, cerca de 84,72% da população brasileira vive em áreas urbanas. Ou seja, bem longe das florestas. Mas isso não significa que não devemos fazer algo para protegê-las, certo? Continue a leitura e saiba o que você pode fazer para ajudar na conservação ambiental! Dia da Proteção às Florestas: Qual a importância? De acordo com a ONU, as florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre. Esse bioma nos fornece água, alimento, matérias-primas, e abriga mais de 300 milhões de pessoas. E não podemos nos esquecer que elas também são lar de uma grande parcela da biodiversidade do planeta! A floresta amazônica, por exemplo, é considerada a região de maior diversidade biológica do mundo. E ainda há muito a ser descoberto por lá 😉 São também as florestas as responsáveis por uma grande parcela da captura de carbono, geração de oxigênio e regulação do clima. Assim, quando preservadas, elas são nossas grandes aliadas no combate às mudanças climáticas. O que podemos fazer para proteger as florestas? Não há dúvidas de que governos e empresas devem se comprometer na preservação das florestas. Entretanto, ações individuais também têm sua importância! Abaixo, listamos 8 dicas para que você possa contribuir com a proteção das florestas, não apenas no Dia da Proteção às Florestas, mas todos os dias! Confira: 1. Reduza o consumo de carne bovina Sabemos que mudanças de estilo de vida e alimentação são complexas. Mas mão podemos ignorar que a pecuária é um dos grandes responsáveis pelo desmatamento de florestas. Para criação extensiva de gado, as florestas são derrubadas, para dar espaço ao pasto. Ao reduzir seu consumo de carne bovino, você reduz a demanda de carne, bem como os impactos associados à sua produção. Leia também: Consumo Consciente: O que é e quais as vantagens? 2. Plante árvores nativas A plantação de árvores nativas ajuda no reflorestamento de diferentes áreas, seja na área rural, ou nas cidades. Lembre-se de entrar em contato com as prefeituras ou órgãos competentes de sua cidade para mais informação e autorização desse tipo de iniciativa. E aí é só providenciar as mudas e colocar as mãos na massa. Ou melhor: na Terra! 🙂 3. Opte por produtos de madeira certificada Refletiu bastante e percebeu que precisa de um móvel ou produto de madeira? Sem problemas! Mas lembre-se que é necessário se informar sobre a origem do produto. Certifique-se de que ele é proveniente de fonte legal e sustentável, dando preferência por itens com madeira certificada. 4. Recicle: não deixe seus resíduos poluir nossas florestas Atualmente, lixo e poluição estão em todos os lugares: nas cidades, nos oceanos e até nas florestas! Por isso, reduzir a produção de lixo e reciclar é tão importante! Essas ações impedem que os resíduos cheguem à natureza, inclusive nas florestas, e protegem o meio ambiente como um todo, fauna e flora. Leia também: Dia Nacional da Reciclagem: a responsabilidade com os resíduos 5. Priorize alimentos orgânicos e agroflorestais O sistema agroflorestal e de plantação orgânica produzem alimento e matérias primas sem prejudicar o meio ambiente. Ao incentivarmos esse tipo de produção, estamos colaborando com sistemas que respeitam e cuidam das florestas. 6. Compre do pequeno produtor O incentivo ao pequeno produtor é constante aqui na Positiv.a. Pois sabemos que são estes produtores que geram menor impacto ambiental. Então, ao comprar de pequenos produtores, além de incentivar o comércio local, você também deixa de dar dinheiro para grandes empresas, de maior impacto ambiental negativo. 7. Apoie organizações que cuidam das florestas São muitas as organizações que cuidam e preservam as florestas! E você pode apoiá-las com doações ou trabalho voluntário! Conheça algumas: Greenpeace WWF SOS Mata Atlântica Povos Da Floresta SOS Amazônia Ecam Amigos da Terra. E não se esqueça de buscar por organizações e iniciativas de proteção florestal na sua região! 8. Use produtos naturais na limpeza e autocuidado! Ao aderir produtos naturais nas suas rotinas do dia a dia, você está incentivando um consumo mais consciente, com impacto positivo no meio ambiente! Aqui na Positiv.a, todos os produtos são feitos gerando o máximo de impacto positivo possível! Desde a coleta das matérias primas, até a entrega em sua casa, todos os passos são tomados com muita consciência, para proteger cada vez mais florestas, oceanos e o meio ambiente como um todo 🙂 Para saber mais, você pode conferir nosso Relatório de Impacto aqui! E agora que você já sabe como se mobilizar neste Dia da Proteção às Florestas, que tal conhecer os produtos Positiv.a para incluir mais Natureza no seu dia a dia? Acesse: Positiva.eco.br!

Você sabe o que é Ecologia Queer?

ecologia queer

Mesmo entre os maiores estudiosos de ecologia ou teoria queer, é raro que essa intersecção seja conhecida ou comentada. Mas isso não torna a Ecologia Queer menos interessante, nem menos relevante! Mas, calma! Pode ser que você não saiba nem o que é queer, nem o que a ecologia defende mesmo. Por isso, vamos dar um passo de cada vez. São muitas informações novas! O importante é ter a mente aberta pra aprender 😉 O que é “queer“? O termo “queer” vem da língua inglesa e significa “estranho”, “esquisito”. Há algumas décadas, ele era usado para designar pejorativamente homossexuais, pessoas trans e, via de regra, pessoas que não estivessem alinhadas às normas cisgênero e heterossexuais. Sendo as pessoas cis quem têm sua identidade correspondente ao gênero que lhe foi atribuído no nascimento. Com os crescentes movimentos por direitos da comunidade LGBTQIA+, especialmente a partir do final dos anos 1960, o termo queer passou a ser apropriado pela própria comunidade para se autorreferir e como motivo de orgulho. E é também esse termo que passou a definir as correntes na academia e nas artes que se debruçavam sobre essa comunidade e suas histórias. Daí vêm as ramificações artísticas, como: Cinema queer Literatura queer Artes visuais queer etc. E também as vertentes teóricas do seu estudo no campo da história, sociologia, antropologia, filosofia, biologia, entre outros. O que a teoria queer propõe? Existem inúmeras vertentes e ramificações da teoria queer. Mas como a ideia aqui é simplificar, em linhas gerais, um dos fundamentos dos princípios da teoria (e da metodologia) queer é a abordagem de conceitos e estruturas construídas, e em muitas ocasiões naturalizadas, com um grau de suspeita e questionamento, sempre buscando entender por quem e pra quê esses conceitos foram criados. Alguns dos casos mais frequentemente mencionados e analisados por pessoas estudiosas até hoje são obras como A História da Sexualidade, de Michel Foucault, e Problemas de Gênero, de Judith Butler, mas a lista vai longe!. Nessas obras, tanto Foucault, quanto Butler encaram os conceitos de homossexualidade de uma maneira um tanto diferente: não perguntam “de onde surgiu a homossexualidade?” mas, ao contrário “de onde surgiu a heterossexualidade?”. Isso porque um conceito como a homossexualidade só poderia surgir em oposição a uma norma, em desvio a uma norma que seria a heterossexualidade. Portanto, ela só pode ter origem na criação da própria heterossexualidade. Homossexualidade e heterossexualidade Pra não complicar muito, basta dizer que a homossexualidade não surge como um desvio. Mas é construída como um desvio em função da necessidade da construção de uma norma. E nenhuma das duas coisas, portanto, são inerentes ou “naturais”. Da mesma forma, Foucault, Butler e muitas outras pessoas argumentam que as definições estritas de gênero, junto a seus significantes de comportamento e de aspectos físicos, foram construídas e impostas para atribuir coerência à própria noção de heterossexualidade. Afinal, só pode existir heterossexualidade se só existirem dois gêneros com duas funções muito bem delimitadas, em um processo que buscava naturalizar essa construção. Ou seja, dar a essa imposição a sensação de que é intrínseca, essencial à sociedade como um todo. E é talvez na oposição a essas noções binárias e essencialistas (que ao mesmo tempo delimitam, impõem e naturalizam construções sociais) que poderíamos sugerir um elemento comum a grande maioria das vertentes da teoria queer. Teoria queer, feminismo e outras causas Butler expande essa crítica mesmo a algumas vertentes do feminismo, em especial do feminismo radical que, a despeito de advogar pelos direitos das mulheres, se atém ainda na definição binária e restrita de homem x mulher (cis). Muitas vezes isso excluía ou não identificava pessoas consideradas socialmente fora desses extremos do espectro. Ou ainda não considerava as implicações de interseccionalidades para as relações de poder internas. Assim, a teoria queer identifica os problemas das opressões e das desigualdades em uma camada mais profunda, além da constatação de que as desigualdades existem. Isso na busca de identificar a maneira como as estruturas binárias e essencialistas são construídas, justamente com o fim de impor mecanismos de poder e ao mesmo tempo escondê-los sob o véu de uma suposta “naturalidade” desses conceitos. A partir disso, tende a partir para uma abordagem mais abrangente e menos delimitadora de conceitos como gênero, buscando incluir outras expressões de divergências da norma e contemplar as implicações que a interação entre diferentes “desvios” (de raça, orientação sexual, identidade de gênero, origem, religião etc) proporciona. Ou seja, a teoria queer busca uma observação mais abrangente, múltipla e diversificada, e uma defesa por direitos, por consequência, também mais inclusiva e diversa. O que é a Ecologia Queer? Tá bom, mas o que é que tudo isso tem a ver com ecologia? Diferente do que muita gente acha, a ecologia e os movimentos pela conservação do planeta são bastante diversificados. Além disso, eles se desenvolveram e mudaram ao longos dos anos. E há algum tempo, princípios da teoria queer passaram a ser considerados pra abordar também a nossa relação com a natureza. É dessa união que temos a chamada Ecologia Queer. Leia também: O que é Biodiversidade? Veja sua importância e como preservar! Movimentos ecológicos já reforçaram padrões sociais Mas os movimentos ecológicos também tiveram um passado bastante nebuloso. E os esforços pra fazer com que muitas dessas concepções equivocadas fossem abandonadas merecem a nossa atenção. Um dos primeiros grandes marcos na história do movimento de conservação e na história da preocupação ecológica foram os esforços de membros da aristocracia estadunidense entre o fim do século XIX e o início do século XX. Eles tinham entre um dos principais propósitos a defesa dos bisões na busca de impedir sua extinção. O problema é que a motivação não era sempre a mais nobre. Havia uma noção bastante enraizada de que o homem era responsável pela manutenção e pela seleção de quais espécies conservar e defender. Além do mais, havia uma clara preferência nesses movimentos pela defesa de espécies de animais e plantas considerados nobres, grandiosos, em detrimento de espécies consideradas por eles de menor significância. E essa escolha,