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Jornada positiv.a apresenta: Ginê Lopes, coordenador de pessoas e cultura positiv.a

jornada positiva do gine lopes

Minha jornada positiva é relativamente nova. O meu incômodo com questões ambientais existe desde o ensino médio, mas eu fazia muuuito pouco ou quase nada a respeito disso. Lembro que quando estava na faculdade, eu comecei a fazer a separação do lixo reciclável, mas ainda não fazia da melhor forma, não separava os materiais e também não lavava todas as embalagens antes do descarte. E tinha alguns agravantes nesse processo, eu fazia a minha parte, mas nem todos os meus colegas de república tinham o mesmo hábito. O dinheiro era muuuito curto, então eu não tinha condições de fazer escolhas mais saudáveis e muitas das vezes consumia industrializados cheios de plástico e sem valor nutricional algum.  Passaram muitos anos até que eu tivesse uma mudança mais drástica do que apenas separar o meu lixo e começar a lavar as embalagens. E também me atentar ao destino dos resíduos da porta da minha casa pra fora.  Leia também: Você sabia que tem plástico no seu prato de comida? Acredito que foi no começo da pandemia que eu comecei a consumir mais conteúdo sobre sustentabilidade e meio ambiente e, em meio a tudo isso, minha ficha caiu. Decidi que precisava buscar um trabalho que tivesse propósito verdadeiro para mim. Naquele momento, eu estava trabalhando com RH, mas em uma área que não gostava, e dentro de uma empresa do setor automotivo (eu nem dirijo). Ou seja, completamente desvinculado da pessoa que eu queria ser pra mim e pro mundo. O pacote de remuneração que eu tinha trabalhando em uma multinacional era ótimo, mas eu vivia triste e ansioso com o trabalho. Eu sentia que estava passando pelo mundo e não estava fazendo dele um lugar melhor, entendem? Foi aí que a positiv.a apareceu na minha vida. Logo na entrevista eu me apaixonei pela marca e pela possibilidade de transformar algumas angústias em algo realmente positivo pra mim e pro mundo.  Ao entrar na empresa, eu ganhei um banho de conhecimento sobre impacto socioambiental e minha vida mudou de vez. Continuei com a separação do lixo, mas mudei completamente o meu modo de vida em relação ao plástico, reduzindo drasticamente o consumo. Hoje em dia eu não compro nada descartável e olho a composição de cada produto.  Mudei muito a minha alimentação, ainda como carne, mas reduzi o consumo somente para frango e não todos os dias da semana. Vou na zona cerealista de São Paulo 1 vez a cada 2 meses e faço compras a granel de tudo que eu consigo substituir das embalagens tradicionais (e economizo muito nesse processo). Sem contar que, atualmente, todos os produtos da positiv.a fazem parte do meu dia dia – faço a feira com os saquinhos de rede de pesca, vou ao mercado com as sacolas retornáveis, escova de dente de bambu, sabonete vegetal, shampoo em barra e toda a linha de produtos de limpeza estão presentes na minha rotina de cuidado com a casa.  Nem tudo é fácil e as trocas positivas, por vezes, requerem um período de adaptação, nosso e das pessoas ao nosso redor.  Foi assim com a bucha vegetal e com o desodorante… eu ainda sentia falta do produto convencional, mas com o tempo a gente se acostuma e passa a amar!   Tenho certeza de que você encontrará o seu caminho nessa jornada!   Curtiu? Conheça também a jornada positiv.a da Camila Diasas.

Jornada positiv.a apresenta: Camila Diasas, analista de CRM da positiv.a

O meu caminho para adotar hábitos mais ecológicos não foi nada rápido, vejo ele como uma jornada positiva, onde cada passo dado contou e muito para chegar no nível de consciência sobre os meus impactos no planeta. Se eu tivesse que demarcar um início dessa jornada, definiria como o ano de 2012, com a minha escolha de cursar Técnico em Meio Ambiente. Foi ali naquele ambiente de estudos que recebi a primeira grande carga de informações, tomando consciência sobre a dependência que nós, seres humanos, temos sobre os demais seres vivos. Nesse período, minhas primeiras mudanças de hábito estavam ligadas à consciência sobre os impactos do plástico no planeta e o quanto desse tipo de resíduo nós consumimos e descartamos diariamente no “lixo”. Logo, desenvolvi um novo hábito: separar o lixo. Nesse primeiro caminho encontrei dois grandes desafios: Educar o restante da minha família para fazer a separação correta comigo. Falta de acesso a pontos de coleta dos resíduos recicláveis. Esses dois pontos poderiam ter me desanimado, mas uma vez dentro do caminho do estilo de vida consciente, não há mais volta. Mesmo com essas dificuldades persistentes, continuei realizando a separação do lixo nos últimos 10 anos, me responsabilizando por organizar e limpar as embalagens quando as outras pessoas da família não o faziam, e levando o lixo reciclável ao ecoponto ou destinando materiais específicos aos carroceiros sempre que possível. Inclusive, me fiz um auto desafio entre 2018 e 2019: fotografei mensalmente durante 1 ano a quantidade de lixo que eu estava gerando. Esse desafio me fez ter uma noção imensa do que eu consumia e buscar alternativas. Dentre elas: compras a granel, fazer feira ao invés de supermercado, não utilizar sacos plásticos de hortifrúti, passando a usar saquinhos retornáveis e de tecido. Mudando hábitos de consumo e alimentares, revendo as marcas que comprava e cozinhando cada vez mais, a famosa “comida de verdade” em casa. Hoje, minha configuração familiar mudou e moro em outra região onde há coleta seletiva na porta de casa – um verdadeiro privilégio!  Com isso, a separação do lixo ganhou novos caminhos. Por exemplo, há mais de 2 anos não utilizo sacolas plásticas para descartar meu lixo orgânico (aquele da pia, com cascas e restos de comida) e os rejeitos (que não tem como ser reciclado, como o do banheiro). Armazeno o lixo orgânico em potes de sorvete fechados entre os intervalos do caminhão da coleta. E no lixo do banheiro, os papéis vão direto para a lixeira, sem sacolinha, ou com sacos de papel. No dia da coleta, eu reutilizo sacos de pão ou sacolas de papel, das entregas de delivery. O truque é colocar o lixo seco do banheiro primeiro e por cima o lixo úmido da cozinha, assim os papéis absorvem a umidade e não rasga. Pra fechar, eu uso uma fita adesiva de papel. Já o lixo reciclável é descartado uma vez por semana. Enquanto os demais itens que precisam de destinação específica (lâmpadas, pilhas e baterias, eletrônicos, tecidos etc.) são descartados em seus respectivos pontos de coleta.  Nesse caminho, com minha preocupação com meu lixo e a consciência de que o “jogar fora” era pura ilusão, que fui expandindo e abraçando os 5 R’s da sustentabilidade:         Reciclar         Reutilizar         Reduzir         Recusar         Repensar E foi no R de Repensar que passei a pesquisar sobre empresas que possuem iniciativas de reciclagem e embalagens que não sejam tão impactantes negativamente para o planeta, além de claro, que o produto que carregam também fossem ecológicos. Bom, adivinha qual empresa eu conheci em 2017 buscando por essas soluções? Sim, ela mesma, a positiv.a 🙂 Assim, a minha jornada positiva que começou lá atrás com a separação do lixo, tomou corpo e passou para: rever sempre os hábitos e marcas que consumo, alimentação que adoto, posicionamentos políticos, ativismo e militâncias de causas ambientais e sociais. Afinal, ser sustentável não é apenas sobre decisões individuais, essa mudança envolve o desenvolvimento de uma visão muito mais ampla, trocando a perspectiva de mundo egocentrista pela ecologista. Acredito que o caminho da sustentabilidade é contínuo e que podemos melhorar sempre. Por aqui, por exemplo, sei que ainda posso fazer melhor, como iniciar a compostagem do meu lixo orgânico. Mas, olhar essa jornada me faz refletir sobre os próximos passos possíveis sem desmerecer o que já fiz ontem e o que consigo fazer hoje para ter hábitos mais sustentáveis. Isso me faz acreditar que o segredo é se informar, e fazer da mudança que queremos ver no mundo uma realidade dentro da nossa rotina, sem se penitenciar quando não conseguir fazer da maneira ideal. Foque em dar um passo de cada vez, é assim que vamos juntos transformar o presente e criar uma perspectiva de futuro mais verde para todos.

O que o Plástico de uso único tem a ver com mudança climática? Por Paulina Chamorro

O que o Plástico de uso único tem a ver com mudança climática

Plástico de uso único e mudança climática por Paulina Chamorro, Comunicadora e Educadora Ambiental | @pauli_chamorro  Fechando o Julho sem Plástico, um movimento global para alertar, conhecer, debater e lutar por um mundo com menos plástico, e infelizmente estamos encerrando com dados nada animadores. Atualmente, são colocadas no ambiente cerca de um caminhão por minuto de resíduos plásticos no oceano. São materiais que não foram reciclados e pior, nem pensaram em ser reciclados quando criados. Olha para tua volta. Quanto tem de plástico? Quanto disso é durável e quanto é de uso único? O Brasil tem uma conta absurda e um peso enorme nessa história. De acordo com a ONG Oceana, que fez o primeiro e mais completo levantamento sobre o uso do plástico no Brasil (antes a gente só tinha estimativas mais vagas), o país produz 500 bilhões de itens plásticos descartáveis por ano. A maior parte disso não será reciclada jamais, gerando montanhas de resíduos, que não vão se degradar, em aterros (no melhor dos mundos), e em lixões, uma realidade brasileira. Dali, para chegar em córregos, depois no mar, virar microplástico e se espalhar por todos os ambientes, é um pulo. E é um volume no Brasil que não dá conta de ser reciclado. Infelizmente esta é uma realidade em todo o mundo. Não se recicla cerca de 90% do plástico que é colocado no mercado. Ou seria ambiente? Outro fator importante nesta dinâmica ineficiente é que a maioria dos plásticos que temos acesso são embalagens e utensílios que ficam muito pouco tempo na mão ou em uso e depois são descartados. Acontece que boa parte do plástico usado, apesar de ter o símbolo de reciclagem, não pode ser reciclado. É feito com misturas de materiais, que simplesmente na hora de mandar para processamento não é aceito de volta. Há muitas, décadas, acompanho, falo e escrevo com atenção a questão do consumo, geração de resíduos e a crescente produção e oferta de plástico descartável, de uso único. E tenho visto e conversado com muitos representantes de cooperativas de catadores e catadoras, estes trabalhadores que são verdadeiros agentes ambientais e que têm a perfeita noção do tamanho da encrenca sobre resíduos nas cidades.  E o plástico, ainda mais depois da pandemia, só tem se acumulado e acumulado nas cooperativas. Com a pandemia, aumentou ainda mais o volume de descartáveis que são difíceis de serem reciclados, como o isopor ou as sacolinhas de delivery. No setor de delivery, a propósito, o consumo saltou 46% de 2019 a 2021. São 25 mil toneladas de plásticos de único uso. Ou 68 toneladas por dia e 2,8 toneladas por hora. Pois bem, era para te alarmar mesmo.  Este é o mundo real atolado em plástico. Se a reciclagem não funciona e estamos atolados em plásticos e a produção só aumenta, o que podemos fazer? E o que isso tem a ver com a mudança climática? Plástico, petróleo e mudanças climáticas Vamos lá. Na última Conferência dos Oceanos, em Lisboa, Portugal, terminada em 1 de julho de 2022, e que teve como um dos centros das discussões a poluição plástica como um fator de declínio de saúde dos mares, uma declaração de uma ministra de meio ambiente me pegou: o plástico é um derramamento de petróleo lento nos mares. E é isso mesmo. O plástico é feito de petróleo, sabia? Atualmente, 8% da extração de petróleo é para produzir plástico, sendo 4% usado como matéria-prima e a outra parte na energia para produzir (dados da UN Ocean Conference 2022, ONU). E o que ouvi em Lisboa é que vamos chegar nesse ritmo de produção, a 20% do uso de petróleo para a produção de plástico até 2050. Ou seja, vamos dobrar em pouco mais de 25 anos. A emissão de gases de efeito estufa devido à ação humana é a principal causa das mudanças climáticas e alteração profunda que estamos causando no Planeta.  Parece um universo distópico que ainda estejamos vendo projeções de aumento de produção de um material que não é reciclado, que não é reutilizado e que não tem fim. O plástico não desaparece mais. Ele fica no ambiente, e já está até no ar que respiramos e no sangue que corre em nossas veias. Ainda falando de mudança climática e o plástico, já temos zonas mortas no mar, criadas por camadas de plástico e microplástico, que não deixam que exista a evaporação e fornecimento de oxigênio, outra função primordial dos mares. Com isso, também o oceano perde sua capacidade de absorção de carbono e do calor do Planeta. Imaginou o tamanho do enrosco? A solução é uma mudança radical na forma de produção. Estancar. Quais são as soluções possíveis? O papel das empresas hoje é criar, inovar, gerar alternativas – que existem, e aos montes, a partir de fontes renováveis ou naturais, para que a sociedade possa ter alternativas de viver em um Planeta livre de plástico descartável. E o nosso? Seguir cobrando e fazendo as escolhas certas, quando possível. Não existe Planeta B e nem plano B. Continue lendo, se informando e disseminando hábitos mais conscientes. Seu engajamento é fundamental para uma mudança macro significativa. Sozinhas somos gota, juntas oceano. Para saber mais: “No Brasil produzimos 2,95 milhões de toneladas de plásticos de uso único, produtos e embalagens que não são concebidos, projetados ou colocados no mercado para perfazer múltiplas viagens ou rotações no seu ciclo de vida. Do volume total de produção de plástico de uso único, 87% corresponde à categoria de embalagens em geral e 13% à categoria de produtos descartáveis como pratos, talheres, copos, sacolas plásticas e canudos. Isso equivale a produzir cerca de 500 bilhões de itens descartáveis, como copos, talheres, sacolas plásticas, e embalagens em geral – tanto rígidas quanto flexíveis –, que representam a maior fatia do mercado de plásticos de uso único”. Diz o relatório “Um Oceano Livre de Plastico”. Paulina Chamorro é jornalista com mais de duas décadas de cobertura em temas ambientais. Fez do Oiapoque ao Chui em um

Como calcular o custo-benefício de produtos ecológicos?

Sabemos que o preço final é algo que pesa muito em uma decisão de compra. Porém, esse não deve ser o único aspecto a ser analisado. Que tal considerar o custo-benefício do produto? Essa mudança simples de raciocínio pode te ajudar a fazer compras mais inteligentes, econômicas e até mesmo mais ecológicas. Pensar no custo-benefício é importante para cada escolha. Mas principalmente quando falamos sobre produtos veganos, ecológicos e orgânicos, por exemplo, que têm a fama de serem mais caros. Mas será que isso é verdade? E mesmo quando os valores desses produtos são mais altos que seus concorrentes convencionais, será que ainda vale a pena comprá-los? Continue a leitura para saber mais! O que é custo-benefício? O termo custo-benefício vem do mundo dos negócios. Ele se refere a uma análise comparativa entre o preço de um projeto ou produto e seus reais benefícios. É graças a essa análise que conseguimos decidir se um projeto ou produto vale realmente a pena. Como calcular o custo-benefício? Para estabelecer a relação entre custo e benefício, precisamos entender cada um dos componentes. Confira abaixo: Custo: o que é exigido do indivíduo, seja dinheiro, tempo, atenção, esforço etc. Benefício: a melhoria gerada, seja em dinheiro ou em outros aspectos como eficiência, saúde, bem-estar, impacto positivo. Dessa forma, consideramos uma compra vantajosa aquela em que os benefícios valem e/ou superam os custos. Leia também: Consumo Consciente: O que é e quais as vantagens? Produtos veganos, sustentáveis e orgânicos são mais caros? O preço é uma queixa frequente quando estamos falando sobre produtos sustentáveis, orgânicos e/ou veganos. Afinal, eles são conhecidos por serem mais caros do que produtos convencionais. Em muitos casos, não há como negar, realmente produtos veganos, orgânicos e sustentáveis exigem um investimento maior no momento da compra. Afinal, por muitas vezes o mercado se apropria de uma tendência para hiperinflacionar os preços. Mas nem todo mundo segue a lógica do lucro em primeiro lugar! E mais! Continuar adquirindo produtos convencionais custa pouco, mas a longo prazo, sai caro. E como vimos acima, o preço não é o único fator que devemos considerar para tomar decisões. Devemos sempre pensar no custo-benefício! Qual o custo-benefício de produtos sustentáveis? Para estimar o custo-benefício de qualquer produto, precisamos considerar seu presente, passado e futuro. É necessário nos perguntar: Qual a sua cadeia de produção? Qual o seu rendimento e durabilidade?  O produto é eficiente? Ele é nocivo para pessoas ou animais? Como é feito o seu descarte? Com isso em mente, conseguimos mensurar melhor o impacto de cada ingrediente e produto. E só assim é possível estimar seu real valor e custo-benefício. Neste sentido, quando você paga por um produto ecológico de empresas comprometidas e de confiança, você não paga apenas pelo produto. Você também apoia: Cadeias de produção mais justas e sustentáveis Materiais de menor impacto ambiental Substâncias mais limpas e seguras Empresas e trabalhadores locais. Enquanto isso, se você continua consumindo produtos convencionais, você estimula: Um mercado injusto Ingredientes nocivos para saúde humana e ambiental Sofrimento animal Poluição dos oceanos, do ar e do solo Enriquecimento de empresas multinacionais de milhões de dólares. Dessa forma, ao pagar mais barato por um produto convencional, o preço a ser pago no futuro do planeta é cada vez mais alto. Isso para não falar da durabilidade e rendimento dos produtos convencionais. Que também deve ser analisado e comparado com os itens ecológicos!  Por aqui, acreditamos que o consumo é também um manifesto. E que tal manifestar um consumo mais consciente, um mundo mais sustentável, apoiando negócios que geram impacto positivo e se preocupam com o meio ambiente e toda sociedade? Mas não se esqueça de cobrar mais incentivos dos nossos representantes e órgãos competentes! Assim, os produtos sustentáveis podem ficar cada vez mais acessíveis! Infelizmente, a produção orgânica, sustentável e vegana no Brasil ainda não possui incentivos governamentais. Diferente das grandes empresas de produção convencional. Isso também contribui para que os preços dos produtos verdes sejam menos competitivos. Qual o custo-benefício dos produtos Positiv.a? A Positiv.a é uma empresa do Sistema B, comprometida em criar um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente, além de buscar ser melhor PARA o mundo e não a melhor DO mundo. Atualmente, temos duas linhas de produtos: de limpeza e de autocuidado. Todos nossos itens são veganos, biodegradáveis, hipoalergênicos. E a grande maioria deles também é zero plástico, orgânico e de produção local. Assim, tudo é feito da forma mais sustentável e ecológica possível! Além disso, levamos a eficiência e o rendimento de cada item muito a sério! Dessa forma, oferecemos produtos de alta qualidade e durabilidade. Entre os nossos principais produtos, estão: 1. Desodorante Natural Vegano e hipoalergênico, feito de base vegetal. Nosso Desodorante Natural é o primeiro da categoria com embalagem 100% zero plástico e compostável do Brasil! Além disso, sua formulação é bactericida e antifúngica, graças ao óleo essencial orgânico e agroflorestal de Melaleuca. Isso combate o mau odor, sem impedir que o corpo transpire naturalmente. Assim, ele não prejudica sua saúde! Leia também: Desodorante natural vale mesmo a pena? Confira as vantagens! 2. Sabão de Coco em Barra Pensa em uma fórmula limpa! Nosso Sabão de Coco é livre de cloro, fragrância artificial, petróleo e branqueador óptico. E as vantagens não param por aí: ele também é hipoalergênico, biodegradável, vegano e de base 100% vegetal! Por ser feito de óleo de coco de verdade, sua produção não prejudica o meio ambiente e fortalece a agricultura familiar. 3. Bucha vegetal As Buchas Vegetais da Positiv.a são 100% naturais e orgânicas, feitas de forma artesanal do fruto seco da planta Luffa cylindrica. Diferente das esponjas convencionais, com duração de no máximo 10 dias, a bucha vegetal dura até 2 meses. E vale lembrar que, enquanto as esponjas de plástico são de reciclagem extremamente difícil, as vegetais são totalmente compostáveis. Nada de gerar resíduos por aqui! Leia também: Veja como e porquê substituir a esponja sintética pela bucha vegetal! 4. Lava Roupas Com 1L do nosso Lava Roupas, você lava

Positiv.a e eureciclo: reciclamos mais de 1.400kg de plástico entre 2020 e 2021!

Você já ouviu falar na eureciclo? A empresa foi criada em 2016 e tem como objetivo valorizar e estimular a reciclagem, a fim de construir um mundo mais sustentável. Reciclagem é um tema central por aqui. Afinal, a Positiv.a acredita e promove o consumo consciente que, por sua vez, se atenta para o que acontece com os resíduos do que consumimos. Por isso, a Positiv.a é parceira da eureciclo desde o início de sua jornada. Colaboramos com a remuneração da cadeia de reciclagem através da compensação ambiental de nossas embalagens. Há pouco tempo, a eureciclo publicou o Relatório de Impacto com os resultados de nossa parceria entre abril de 2020 e julho de 2021. Continue a leitura e saiba mais! 😉  Como funciona a eureciclo? A eureciclo tem como base o modelo de compensação ambiental aplicada à logística reversa. Assim, ela incentiva o desenvolvimento da cadeia de reciclagem. Na prática, isso funciona da seguinte forma: Uma empresa que gera externalidade negativa direciona recursos para um operador. O operador é responsável por gerar a externalidade positiva. Assim, o impacto ambiental é neutralizado. Este é o mesmo raciocínio usado para compensação de carbono. Mas, no caso da eureciclo, trata-se de uma compensação das embalagens. Assim, a eureciclo destina uma massa de embalagens correspondente à massa gerada pela empresa parceira para reciclagem. eureciclo e Positiv.a em 2020 e 2021 Através dessa parceria, a Positiv.a e a eureciclo já beneficiaram diversos operadores e potencializamos a reciclagem nos mais diversos cantos do Brasil. Entre abril de 2020 e julho de 2021, foram 30 operadores de reciclagem beneficiados, em estados como: Amazonas Bahia Maranhão Roraima Mato Grosso Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Santa Catarina e muitos outros! Nossa parceria nos últimos meses também resultou no incentivo à coleta, triagem e destinação de resíduos, de forma proporcional ao que geramos com nossos produtos Neste processo, 189 kg de papel foram reciclados, bem como 1.472 kg de plástico! E que venham mais anos de parceria com a eureciclo, para estimularmos cada vez mais a reciclagem no país! Quer saber mais sobre nossos impactos positivos no planeta? Acesse nosso Relatório de Impacto agora mesmo!

Setembro Amarelo: Dicas Positivas para Saúde Mental

Setembro Amarelo - ilustração, várias pessoas usando máscara

No nono mês do ano, ocorre a campanha Setembro Amarelo. Ela tem como objetivo conscientizar a população brasileira sobre a prevenção do suicídio. Neste sentido, diálogos sobre saúde mental tomam lugar de protagonismo mais do que necessário. E nós não poderíamos deixar de falar sobre o tema por aqui! Afinal, para cuidar da Casa, do Corpo e da Natureza, também é necessário cuidar da mente. Confira algumas dicas simples para cuidarmos da saúde mental neste #SetembroAmarelo! 😉 Setembro Amarelo: como cuidar da saúde mental em casa? Abaixo você confere práticas simples para incorporar no seu dia a dia e manter a saúde mental em dia: Ao acordar, se espreguice por uns 5 minutos. Evite levantar correndo. Antes de iniciar suas atividades, procure praticar uma curta meditação por 15 minutos, respirando calmamente. Se você está trabalhando de casa, que tal fazer um café de manhã, um chá no fim da tarde? Ou ler algumas páginas de um livro antes de começar o trabalho e logo após seu término? É importante criar momentos de transição entre diferentes atividades. Quando em um dia com muitas reuniões, procure criar intervalos, nem que seja por 15 minutos, entre elas. Isto te permite absorver o que foi falado em reunião, dar uma pausa para um cafézinho ou realizar alguma ação urgente. Praticar um relaxamento de 15 a 20 minutos no período do almoço também é revitalizante para te preparar para mais meio dia de trabalho. Se você mora com alguém, preserve momentos de troca entre vocês. Se não mora com mais alguém, dê uma parada de 5 minutos, escolha um amigo ou familiar que também está só e mande um áudio perguntando sobre como a pessoa está, falando que hoje está pensando nela. Esta troca pode render um longo bate-papo no final do dia e uma relação muito fortalecedora. Cultive pelo menos de 20 a 30 minutos de atividade física de moderada a intensa diariamente, isso te ajuda não só fisicamente, mas também mentalmente. Como cuidar da saúde mental no trabalho? O trabalho é uma parte importante de nossas vidas, mas não devemos sucumbir a ele. Veja algumas dicas de como ter mais qualidade de vida e saúde no ambiente profissional: Considere reuniões mais curtas, que sejam mais focadas e sem distração. Antes de entrar no assunto, pergunte como todos se sentem, como eles vêm para a reunião, como uma oportunidade de se conectarem além do trabalho. Nas reuniões online, deixe as câmeras ligadas para se sentir mais presente na conversa, procurando desligar a visão de si próprio na tela. Você pode desativar o bloco de vídeo da sua câmera, assim os outros te veem, mas você não se vê. Tire o telefone do campo de visão. Afinal, ter o telefone perto nos faz inconscientemente querer checá-lo toda hora, e isso te distrai da conversa. Desative notificações e pop-ups de apps e softwares de chat e e-mail para focar na reunião. Setembro na pandemia O Setembro Amarelo de 2021 é o segundo que estamos enfrentando junto à pandemia de Covid-19. E mesmo com a vacinação em andamento, ainda precisamos nos precaver e presar pelo distanciamento social. Abaixo você confere algumas dicas de como cultivar sua saúde mental, mesmo em isolamento: Resgate encontros online. Com a pandemia temos menos oportunidade de nos conectarmos com nossos amigos e familiares. Marque para conversar, comemorar aniversários, fazer happy-hours e muito mais de forma virtual. Converse. Não deixe de se abrir e falar mais sobre como você está se sentindo para os próximos. Ouvir e falar com o coração, sem julgamento. Meditação e saúde mental A meditação é uma prática milenar para todos e de grande auxílio na manutenção da saúde mental. Ela não exige experiência prévia ou algum tipo de capacidade física ou mental específica. Essa prática, entre tantos benefícios já comprovados, nos ajuda a viver no momento presente, aumentando nossa calma, traz autoconhecimento e melhora nossa capacidade de aceitação. Que tal aproveitar esse Setembro Amarelo para incluir a meditação no seu dia a dia? Esperamos que tenha gostado das dicas! E caso queira mergulhar mais no assunto, sugerimos conhecer também a Ecoterapia, que nos aproxima da Natureza e nos traz mais qualidade de vida e saúde mental. 🙂

Hastes flexíveis plásticas: por que são um problema e como substituí-las?

hastes flexíveis ecológicas

As hastes flexíveis estão presentes no nosso dia a dia, nos banheiros e outros cômodos. Elas ajudam na higiene pessoal e até mesmo na limpeza da casa, tendo diversas aplicações. Mas, você já parou para pensar sobre o destino das hastes depois de descartadas? Mesmo pequenas, as hastes flexíveis já são um grande problema para o meio ambiente. Por serem muito finas, as hastes, muitas vezes, passam ilesas pelo sistema de tratamento de água. Assim, elas vão parar nos rios e oceanos. E uma vez nos cursos d’água interfere diretamente na vida marinha.  E em terra firme, a história não é diferente. Ela polui os solos e coloca em perigo a vida de diversos animais. Continue a leitura e saiba como esse pequeno item de plástico causa problemas no nosso planeta. Aproveite e descubra também uma solução ecológica para substituir as hastes flexíveis convencionais. 😉 O que são as hastes flexíveis? As hastes flexíveis, como o próprio nome sugere, são pequenos “palitos” com pontas de algodão, popularmente conhecidas como “cotonetes”. Elas são feitas de um material que oferece certa flexibilidade para manuseio. Geralmente, o plástico é a principal matéria-prima. Mas nem sempre foi assim. As hastes com algodão nas pontas foram criadas por Leo Gersternzang, inventor polonês-americano, em 1922. A ideia da invenção surgiu quando Gersternzang percebeu que sua esposa utilizava chumaços de algodão fixados em palitos de dente para limpar os ouvidos da filha. O inventor, então, decidiu comercializar o item como uma solução para higiene pessoal. Assim, na sua origem em 1922, as hastes eram feitas de madeira. Foi só em 1963 que as hastes passaram a ser feitas de plástico, apresentadas como uma solução mais segura e flexível. Por que as hastes flexíveis são um problema? É justamente uso do plástico em sua confecção que fazem das hastes flexíveis um problema ambiental. Infelizmente, nossos índices de reciclagem desse material ainda são muito baixos. Segundo a WWF Brasil, apenas 1,2% do lixo plástico é reciclado no país. Isso quer dizer que mais de 98% de todo lixo plástico que produzimos não é descartado corretamente, indo parar em aterros, lixões e na natureza. E, entre sacolinhas, garrafas, descartáveis e outros itens plásticos, estão as hastes flexíveis plásticas. Elas que, inclusive, estão entre os 10 itens mais encontrados em limpezas de praias pelo mundo. Vale lembrar que esse material leva mais de 400 anos para se decompor. Sendo assim, a grande maioria das hastes plásticas feitas desde sua criação ainda estão entre nós, nos lixões, aterros e poluindo o meio ambiente. Todas as vezes que consumimos esse tipo de produto convencional contribuímos diretamente para a poluição dos oceanos e da terra, além de prejudicar a vida de inúmeros animais marinhos e terrestres. Qual a solução para as hastes plásticas? A reciclagem das hastes flexíveis plásticas é possível. E para descartá-las corretamente, é necessário remover as pontas de algodão e depositar os resíduos plásticos na coleta seletiva desse material. Entretanto, ainda melhor do que reciclar o plástico, é nem usá-lo, certo? Atualmente, já é possível encontrar no mercado hastes flexíveis ecológicas, opções zero plástico feitas de outros materiais, como papel! Como usar as hastes ecológicas no dia a dia? Você pode usar suas hastes ecológicas da mesma forma que usa as convencionais. O produto é exatamente o mesmo! E nós sabemos que elas têm muuuitos usos, certo? Limpar as orelhas – mas lembre-se de tomar cuidado com os ouvidos. Limpeza é só externa!  Higienizar o umbigo Aplicar ou remover maquiagem Auxiliar na hora de fazer as unhas Aplicar óleos essenciais ou cremes na pele Limpar os cantinhos e vãos de armários Higienizar o teclado do computador Retirar os fiapos do secador de cabelos etc. Hastes flexíveis ecológicas: uma solução Positiv.a! A Positiv.a agora tem suas próprias Hastes Flexíveis Ecológicas! Parte da nossa linha de Autocuidado, as Hastes Ecológicas da Positiv.a são feitas de papel biodegradável com pontas de algodão com tratamento antigerme. Parte das vendas das Hastes Flexíveis Positiv.a são revertidas para a ONG Sea Shepherd Brasil, para cuidado do oceano!  Assim, além de não gerar lixo plástico, quando você faz essa troca Positiv.a, você também contribui com uma organização dedicada à proteção da vida marinha. 💙 Entre com a gente nessa onda e garanta já suas Hastes Flexíveis Ecológicas, junto com um montão de produtos sustentáveis de Limpeza e Autocuidado. 🌊 Sozinhes somos gota; juntes somos oceano!

Manteiga de Cupuaçu: conheça os benefícios do hidratante natural

Manteiga de Cupuaçu Positiv.a

A manteiga de cupuaçu é um tipo de uma gordura vegetal considerada benéfica. Sua extração ocorre por meio de prensagem a frio das sementes do fruto cupuaçu, originário da região amazônica. Este método, considerado ecologicamente correto, garante maior estabilidade e preservação dos nutrientes das sementes – o que é excelente, especialmente porque o cupuaçu é repleto de benefícios para nossa pele, cabelos e mais!     Quais os benefícios da manteiga de cupuaçu? Uma das principais vantagens da manteiga de cupuaçu em comparação aos outros óleos vegetais diz respeito ao seu estado sólido. Isso se deve à sua composição equilibrada de ácidos graxos, que garante um ponto de fusão de, aproximadamente, 30ºC. O que quer dizer que em temperaturas inferiores a 30ºC, ela está em estado sólido. Tal característica facilita a utilização e conservação da manteiga. 😉 Mas o maior atrativo da Manteiga de Cupuaçu no universo do autocuidado é a sua emoliência. Ou seja, sua capacidade de hidratar, nutrir, e suavizar a pele. Além disso, essa manteiga é rica em: Ácidos graxos benéficos Antioxidantes Polifenóis E fitoesteróis. Tudo isso auxilia de diferentes formas, como: Manutenção de água na derme Processos de cicatrização Combate ao envelhecimento precoce Controle de irritações e inflamações Selagem de cutículas nos cabelos Redução do volume dos fios, entre outros benefícios. Para que ela serve? A Manteiga de Cupuaçu é um daqueles itens que servem para (quase) tudo! E pode ser utilizada para hidratar e nutrir a pele da face e do corpo, os cabelos e até mesmo os lábios e as cutículas. Além disso, por seu grande potencial hidratante, ela é recomendada inclusive para as áreas mais ressecadas, como: cotovelos, joelhos, pés, etc. Leia também: Cuidados com a pele: a absorção de químicos e os efeitos na saúde e no meio ambiente! Como usar manteiga de cupuaçu na pele? Você pode utilizá-la tanto na no corpo, quanto na face. Para isso, basta colocar uma pequena quantidade da manteiga nas mãos e esfregar para que ela derreta e fique mais cremosa. Então, é hora de passar na região desejada em movimentos circulares até a absorção. A Manteiga de Cupuaçu também pode ser usada como hidratante labial e nas cutículas 😉  Como usar a manteiga de cupuaçu no cabelo? Ela é perfeita para hidratar e nutrir seus fios de forma natural e eficiente. Abaixo você confere algumas dicas de como fazer uso da manteiga nas madeixas: Pré-xampu: esfregue um pouco de manteiga nas mãos até que ela derreta. Aplique o óleo sobre todo o comprimento dos cabelos secos não lavados. Deixe agir pelo tempo que desejar e depois lave como de costume. Pomada: aplique um pouco de Manteiga de Cupuaçu no comprimento do cabelo. Atenção para não exagerar na quantidade e deixar as mechas pesadas! Máscara capilar: após a lavagem dos cabelos com seu Xampu em Barra, retire o excesso de água e aplique a manteiga no cumprimento das mechas, evitando a raiz. Deixe agir por 30min. Enxágue com água morna. Máscara noturna: a Manteiga de Cupuaçu também pode ser usada para umectação noturna de seus cabelos! Para isso, aplique nos comprimento das mechas antes de dormir. Mas lembre-se de lavar os cabelos logo de manhã, para que eles não fiquem pesados ou oleosos. Conheça também: Desodorante natural vale mesmo a pena? Confira as vantagens! Qual o diferencial da Manteiga da Positiv.a? Para aproveitar os benefícios da Manteiga de Cupuaçu da melhor forma, é importante investir em uma de fórmula natural, sem nenhum tipo de química nociva. Este é o caso da Manteiga Hidratante da Positiv.a! Ela é composta apenas da manteiga do cupuaçu e do óleo de girassol. O óleo usado na composição é não transgênico e de produção agroecológica nacional, na Chapada dos Veadeiros. Já as frutas de cupuaçu utilizadas na nossa manteiga são colhidas no sul da Bahia.  Elas caem no solo assim que amadurecem e são recolhidas por moradores locais junto às cooperativas agrícolas. A extração da manteiga nas sementes é feita pelo processo de prensagem a frio. Além de garantir a estabilidade do produto, esse processo também é ecologicamente correto! E, como as sementes são biodegradáveis, elas não poluem o meio ambiente. Já as cascas e outros resíduos são ótimos adubos naturais. Para melhorar, a embalagem da nossa Manteiga de Cupuaçu é feita de alumínio, e a caixinha é de papel. Ambos os materiais são livres de plástico e recicláveis! A latinha de alumínio ainda pode ser reutilizada para guardar miudezas 🙂 Garanta já a sua Manteiga de Cupuaçu e outros itens da linha de Autocuidado Positiv.a! Todos os produtos são veganos, hipoalergênicos e sustentáveis. 💚

Qual a história do plástico? Da sua origem até a poluição do oceano

Para todes verem: Menina coleta lixo em sacos de lixo no parque. Confira o texto e saiba mais sobre a história do plástico!

A história do plástico é mais recente do que você imagina! E em pouco tempo esse material foi de grande herói do cotidiano, para grande vilão do meio ambiente. Quer saber mais sobre as origens do plástico e como ele se inseriu no nosso dia a dia? Continue a leitura e descubra! Qual a origem do plástico? O plástico não é um recurso natural. Ou seja, ele não está presente na natureza de forma pronta. Ele é derivado do petróleo e foi criado no início do século XX. A história do plástico começa em 1900 Nesta época, diferentes pesquisadores buscavam por um novo material, impermeável, rígido e leve, a fim de substituir o marfim dos elefantes, cascos e chifres bovinos, entre outras matérias-primas. Neste contexto, surgiram diferentes tipos de plásticos e inovações em relação a este material. O plástico descartável, por exemplo, já surgiu em 1909. Ele serviu para atender uma demanda da legislação americana, que proibiu o uso de xícaras comunitárias em trens, para evitar a disseminação de doenças. 1930 – 1950: o início da era de ouro do plástico Nos anos 30, fabricantes conseguiram produzir poliestireno, polímeros acrílicos e poli. E em 1938, o nylon (Poliamida) foi inventado, rendendo um novo capítulo para a história do plástico. A partir daí, o material foi integrado também na indústria da moda, algo que se popularizou ainda mais na década de 50, com o uso da Lycra. Entre os anos 40 e 50, com a Segunda Guerra Mundial, a produção de plástico nos Estados Unidos decolou de vez. Pois o material inovador era necessário para diversas funções e setores na sociedade e no campo de batalha. E no pós-guerra, a mesma infraestrutura foi usada para criação de bens de consumo e colaborar com o crescimento econômico. Ainda na década de 1950, os laminados de Fórmica e a melamina-formaldeído foram introduzidos na vida doméstica dos americanos, e logo tomaram o mundo. Assim, utensílios de plástico e descartáveis ficaram cada vez mais comuns no dia a dia de todos nós. 1960 – 1980: O plástico nas artes plásticas e no espaço Entre as décadas de 60 e 80, o material plástico ocupou espaços estéticos e visuais. No movimento modernista, ele foi um dos protagonistas, simbolizando tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Na mesma época, Estados Unidos e União Soviética realizaram a corrida espacial. Essa exploração, por sua vez, só foi possível graças ao plástico. O material estava, ao mesmo tempo, indo para o espaço e ocupando espaço no nosso cotidiano, nas embalagens de produtos, nos brinquedos das crianças, nas fotografias sendo reveladas, nos CDs, e por aí vai. 1990 – Atualidade: plástico nas indústrias e seus impactos no meio ambiente Por ser um material que é ao mesmo tempo rígido e leve, o plástico passou a ser utilizado em diferentes indústrias, como a automotiva e a de alimentos. Paralelamente, aos poucos fomos percebendo que seus impactos no meio ambiente não são positivos — Muito pelo contrário! Por ser um material sintético, o plástico não é biodegradável e demora séculos para se decompor na natureza. Para tentar contornar a situação, desde o fim da década de 1990 e nos anos 2000 já começaram a surgir grandes iniciativas e tecnologias para recuperar e reciclar os plásticos. Leia também: Tijolos ecológicos e a nova maneira de construir com plástico Como o plástico foi de mocinho para vilão? Como vimos, o plástico surgiu aproximadamente em 1909. São apenas 112 anos de história. E nesse pouco tempo, o material foi de grande solução para entrave no meio ambiente.  É inegável que o plástico possibilitou grandes avanços, mas estamos pagando um preço alto demais por isso. A reciclagem ainda é escassa. No Brasil, por exemplo, menos de 2% do plástico consumido é reciclado. Enquanto isso, pesquisas apontam que até 2050, haverá mais plástico que peixes nos oceanos. Após o descarte indevido, o plástico reage com a natureza e se desfaz em pedacinhos microscópicos, os microplásticos, chegando a se integrar na cadeia alimentar de diferentes espécies — Inclusive o ser humano! Entre os plásticos, os mais perigosos para a natureza são aqueles que chamamos de uso único, ou descartáveis. Como vimos, eles passaram a se popularizar ainda nos anos 1950, causando impacto negativo no meio-ambiente desde então. Leia também: Multirão oceano limpo Usar uma vez um material que dura séculos Convenhamos, não faz muito sentido usar um material que dura 500 anos apenas uma vez, não é mesmo? Então por que fazemos isso com o plástico? Repensar as aplicações do plástico de uso único e descartável é essencial para acabarmos com essa ameaça ao meio ambiente. Isso inclui escolhas individuais, preferindo por produtos e embalagens feitas de outros materiais, por exemplo, e também medidas sociais e políticas. Por isso, pressionar nossos governantes para fazerem escolhas mais conscientes e ecológicas também é essencial! Um novo capítulo na história do plástico Atualmente, contamos com diversas inovações que visam diminuir o consumo de plástico e otimizar sua reciclagem. A criação e produção de plásticos biodegradáveis, por exemplo, é cada vez mais viável. Além disso, iniciativas privadas como o eureciclo também são muito bem vindas para incentivar a reciclagem. Algumas empresas também já partem para iniciativas zero plástico, oferecendo produtos sem plástico em sua composição e embalagens. Ou ainda, trabalhando com embalagens de plástico recicláveis e reciclados. Este, inclusive, é o caso da Positiv.a! A grande maioria das nossas embalagens são livres de plástico, ou ao menos feitas de material reciclado e reciclável 😉   Esperamos que você tenha gostado de conhecer mais sobre a história do plástico! E você pode fazer parte dos novos capítulos ao optar por soluções mais ecológicas na hora de consumir! Isso leva ao consumo sustentável. Quer saber mais sobre o tema? Confira nosso artigo especial aqui: Consumo Consciente: O que é e quais as vantagens?

O que é moda sustentável: um guia prático para começar!

Por Li na Linus. Depois que entendemos que não existe um planeta B para a gente viver, e que precisamos agir para que este planeta consiga sobreviver aos nossos impactos, a palavra sustentabilidade começou a fazer parte do nosso dia a dia. Ela alcançou diferentes lugares da sociedade, e não iria demorar muito para chegar na moda. Hoje, as marcas estão sendo cobradas pelos consumidores para diminuírem seus impactos no meio ambiente. Mas será que a moda causa tanto impacto assim? Moda sustentável: um novo caminho para se vestir Hoje, a indústria da moda vem tendo novos olhares a respeito da sustentabilidade. Mas nem sempre aqueles que se apropriam do termo realmente absorvem tudo o que ele traz. Na medida em que vamos tomando consciência dos impactos que causamos ao planeta, mais e mais ampliamos nosso olhar crítico para os produtos e os serviços que produzimos e consumimos. Segundo um relatório feito pela McKinsey, em parceria com Global Fashion Agenda (GFA), a indústria da moda é responsável por 4% das emissões globais de gases de efeito estufa. Com um planeta cada vez mais quente, já estamos lidando com as consequências das mudanças climáticas no mundo inteiro, que tendem a piorar se não agirmos em conjunto para frear o aquecimento global. Devido a essa preocupação e ao choque de realidade que relatórios como esses trazem, muitas marcas começaram a repensar a maneira que produzem e comercializam seus produtos. Mas, afinal, o que é moda sustentável? O tema sustentabilidade sempre foi e sempre vai ser polêmico. Afinal, as pessoas podem enxergar a sustentabilidade de maneiras diferentes. Hoje, o que entendemos sobre moda sustentável pode-se dizer que são roupas, calçados e acessórios que são fabricados e comercializados de maneira que cause o menor número de impactos sociais e ambientais. Isso quer dizer que essa preocupação deve estar presente em todo o ciclo de vida dos produtos. Desde a sua concepção, a escolha de matéria prima, a fabricação, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a durabilidade, a usabilidade, a reutilização, a reciclagem e até o seu descarte final. Moda sustentável e impactos ambientais Dentro das práticas de moda sustentável, está uma grande preocupação em minimizar qualquer tipo de impacto ambiental em todas as etapas do ciclo de vida do produto. Isso quer dizer garantir um uso eficiente dos recursos naturais, que podem ser utilizados na sua fabricação, como a água, a energia, a terra, o solo, os animais, as plantas, a biodiversidade e os ecossistemas. Por exemplo, dando preferência para recursos renováveis de energia, como as energias eólicas e solares, no lugar de energias sujas e não renováveis, como petróleo, gás natural e carvão. Também é possível aumentar o ciclo de vida dos produtos através de recursos como reciclagem, reparos e reutilização, não só dos produtos finais, mas dos produtos que fazem parte da sua produção. Moda sustentável e impactos sociais Outro aspecto que deve ter importância para as marcas que praticam uma moda sustentável é a preocupação com os impactos sociais dos seus produtos. Ou seja, essas marcas devem trabalhar para proporcionar uma qualidade de trabalho e de vida decente e justa, que esteja alinhada com os padrões éticos e boas práticas mundiais, para todos aqueles que trabalham na produção dos seus bens ou serviços. Isso inclui os trabalhadores do campo, das fábricas, do transporte e da comercialização. É dever das marcas também estimular um padrão de consumo consciente, sustentável e saudável, baseado na durabilidade, na reutilização e nas alternativas efetivas de reciclagem. Como saber se uma marca pratica a moda sustentável? Para ser uma marca de moda sustentável, é importante ir além de apenas usar produtos orgânicos e biodegradáveis e diminuir a pegada de carbono dos seus produtos. A marca deve também promover uma preocupação com o meio ambiente de verdade, além do que é apenas visível comercialmente e nas ações de comunicação. Isso inclui preocupações sociais, como igualdade de gênero e a remuneração justa. E, claro, esses incentivos à diversidade precisam ir além das redes sociais. Veja algumas dicas para você identificar essas preocupações nas marcas de moda que você gosta: Fique de olho na matéria-prima dos produtos A não ser que sejam feitos de tecidos vintages, upcycled ou reciclados, os tecidos ou materiais usados na fabricação dos produtos devem ser feitos de materiais recicláveis e renováveis, como linho, cânhamo, seda, entre outros. Algodão orgânico também pode ser uma boa opção, pois é biodegradável. Porém, fique atento, pois se utiliza muita água na sua produção. Também precisamos ficar de olho nos corantes utilizados. Embora seja muito difícil saber qual é o corante utilizado pelas marcas, normalmente, as que optam por utilizar corantes naturais passam por um grande processo de adaptação e produção e, normalmente, fazem questão de comunicar para os seus consumidores. Os corantes sintéticos, além de serem muito tóxicos, poluem os rios no processo de lavagem dos tecidos. Acessórios de madeira são muito legais e estão super na moda. Mas eles devem vir de madeira sustentável, como bambu e restos de madeira de fábricas, por exemplo. Leia também: 10 Passos Para Iniciar Uma Vida Mais Sustentável Veja se a empresa se posiciona a respeito de questões sociais importantes para você Busque saber sobre as empresas além do que elas divulgam nas redes sociais. É muito bacana as marcas se posicionarem a respeito de assuntos importantes, mas será que elas praticam esse posicionamento dentro das empresas? Quantas mulheres, negros, LGBTQIA+, PCDs estão em cargos de liderança dessas empresas? Como os funcionários são tratados? Ela cumpre seus deveres trabalhistas? Além disso, é importante saber. Essas marcas são comprometidas mesmo com a sustentabilidade? Elas praticam os 5 Rs da Sustentabilidade dentro das suas instalações? Aprenda a questionar a procedência dos seus produtos. Mande e-mails para as marcas, pergunte para os vendedores, questione nas redes. Quanto mais transparente forem, mais próximas da sustentabilidade estão. Por que a maioria da moda hoje ainda não é sustentável? Muitas empresas não conseguem enxergar sua própria sustentabilidade dentro da moda sustentável. As marcas que trabalham com foco