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Bora democratizar os produtos ecológicos?

Democratizar o acesso aos produtos de limpeza e autocuidado ecológicos sempre foi um objetivo para a positiv.a. E, como quase todos os objetivos, um verdadeiro desafio. No caminho da responsabilidade social, ecológica e política, de escolher os melhores ingredientes e matérias-primas para nossa saúde, os materiais com menor impacto no meio ambiente, esbarramos em inúmeras taxas e preços altos.  Ser alternativa positiva aos gigantes do mercado convencional, que – além de usarem ingredientes nocivos a nós e ao meio ambiente, ficam ainda mais baratos devido à alta escala. Ou seja… a briga é desleal. Mas a gente não abaixa a cabeça e não cansa de buscar soluções para que cada vez mais pessoas tenham acesso a produtos de qualidade, produtos que geram impacto positivo em nosso dia a dia e no futuro do planeta!    A escolha dos concentrados   Os produtos concentrados e em embalagens grandes, já tradicionais na positiv.a, foram a solução que encontramos para que o nosso impacto seja mais expressivo. Afinal de contas, a gente não precisa transportar água, né? E, claro, quanto mais produtos comprarmos de uma vez, menos embalagens vamos descartar. Essa é, sim, a alternativa perfeita para o planeta. E mesmo a gente oferecendo parcelamento sem juros, para o bolso de muita gente sabemos que não funciona…   Na crise em que se instaurou com guerra, Pandemia e as tomadas de decisões dos políticos que nos governam, vimos o preço de tudo subir exponencialmente. As contas não fecham. As pessoas precisam comer e os produtos de limpeza e autocuidado são secundários. No fim, vai o mais barato ou – ainda pior – corta da lista de necessidades.    Diante desse triste e desolador cenário – que há de mudar! Em breve, temos esperança – paramos pra pensar e todo o impacto que queremos gerar ao vender produtos concentrados, em embalagens grandes não estava tendo o efeito esperado, pois não condiz com a realidade de muitos brasileiros.    Temos um problema! Mas também temos a solução! A gente quer ver todo mundo, cada casinha desse Brasil usando produtos que sejam seguros, eficientes, cheirosos, fáceis de usar e que não prejudiquem a saúde de quem usa, de quem vive por perto e de todo o meio ambiente.  Então, chegamos a conclusão de que era preciso DEMOCRATIZAR ESSE ACESSO.    Os produtos concentrados e em galões, por mais que na ponta do lápis sejam super econômicos, quando comparados aos convencionais líderes do mercado, exigem um desembolso maior. E sabemos que não estamos em momento de grandes desembolsos, né? Bora fazer algo com isso? Fizemos! A nova linha de Lava Roupas e o novo Desodorante Líquido positiv.a chegaram para isso! Os Lava Roupas Capim Limão e Lavanda têm base de Coco e fórmula 94% natural. São muito semelhantes em uso aos convencionais e muuuito cheirosos! Nas versões 1L e 3L, seguem com todos os nossos, já tradicionais atributos: biodegradáveis, veganos, hipoalergênicos, de base vegetal e livre de petroquímicos! São seguros para todos os tipos de tecido, tem óleos essenciais e o cheirinho vai ficar nas roupas até depois de secas! E o preço? Igual ao dos líderes do mercado! 1 Litro por R$ 19,99 cada e 3 Litros R$ 49,99 cada. E como fizemos essa maravilha? São feitos na nossa nova fábrica, que adquirimos com o apoio de vocês que compram positiva. Pois é! Agora ficou mais fácil lavar as roupas com natureza!     O Desodorante é a mesma história… tanto sufoco pra encontrar um bom produto, com performance duradoura, eficiente, prático e com o preço acessível! A gente desenhou o produto perfeito! São 6 óleos essenciais orgânicos (Melaleuca, Capim-limão, Cipreste, Alecrim, Limão Siciliano e Lavanda), misturados à Aloe Vera que garantem 24h de proteção contra o mau odor. É livre de alumínio, substâncias antitranspirantes ou que bloqueiam a liberação de água por nossos poros.  O frasquinho dura em média 4 meses de uso diário.    Tá fácil fazer a escolha certa agora!  Trabalhamos diariamente pensando em soluções para facilitar o dia a dia do consumidor, sempre alinhados à economia circular, à produção e o consumo responsáveis, ao cuidado com o oceano, com nossas florestas e todas as formas de vida! Trazer essas soluções é nosso maior prazer! Que possamos, juntos, espalhar essas sementes! Esperamos que gostem! 

Laguna: o primeiro time de futebol vegano do Brasil

Laguna o primeiro time de futebol vegano do Brasil

Futebol com impacto socioambiental Eu escrevo hoje para apresentar o Clube Laguna, o time de futebol que eu fundei com meus dois sócios alguns meses atrás. Recém nascido em Pipa – RN, ‘filho da pandemia’, o Clube Laguna veio ao mundo depois de mais de um ano de gestação. Mas a semente foi plantada muitos anos antes, então vamos do começo. Meu irmão e sócio, Gustavo, nasceu praticamente dentro do campo com uma bola no pé. Futebol foi tão presente na vida dele, que é difícil desconectar um do outro. Era futebol de botão, pelada com os amigos, futebol no intervalo da escola e depois da aula, Football Manager no computador, videogame, bola de meia no corredor do apartamento, o hall de entrada fazendo de trave, e por aí vai… e não para. Ele criava times no papel também, inventava toda a escalação da equipe, desenhava o uniforme, criava o brasão. Era, e é, paixão verdadeira. E nos primórdios dos seus 20 anos, quando trancou a faculdade de Marketing pra jogar profissionalmente e descobriu que dali não sairia jogo, não desistiu do esporte – terminou a faculdade e virou treinador. Nos últimos doze anos ele treinou as categorias de base de diversos clubes tradicionais do Brasil (Guarani, Ponte Preta, Figueirense, Grêmio Novorizontino, Vila Nova), descobriu e treinou alguns grandes talentos (Gabriel Menino, Leo Simoni, Vini Zanocelo, entre outros), encarou mais uma faculdade (Educação Física), se certificou como treinador profissional pela CBF, estudou muito, aprendeu mais ainda, consolidou uma carreira. Mas o que realmente impactou o Gustavo foi um projeto que ele teve no começo dessa trajetória de treinador, na cidade de Paulínia. Foi naquela época que nosso outro sócio, o Rafael, entrou na história. Os dois montaram um projeto de futebol para jovens da periferia, muitos com uma situação de vida extremamente desestruturada, cercados por violência e crime. Durante a duração do projeto, cerca de 150 adolescentes passaram por lá, e não só a maioria teve uma expressiva ascensão social, cursou ensino superior, e alguns até seguiram na carreira profissional de jogador, mas absolutamente nenhum se desviou pro caminho fora da lei. O nome do projeto: Laguna. O que aconteceu em 2020 todo mundo sabe, ficamos em casa. E em casa, o Gustavo dispensado do Vila Nova, eu de volta de uma temporada nos Estados Unidos estudando sustentabilidade, tivemos tempo. A falta dele muitas vezes nos faz empurrar os sonhos para o futuro. Mas enquanto uma pandemia tirou quase tudo de todos nós, tempo foi o que tivemos de sobra pra resgatar do Laguna um pouco mais do que o nome. Foi aí que eu também entrei na história. Eu sou a Deia, entusiasta de quase todo e qualquer esporte, pesquisadora amadora de assuntos socioambientais, e com experiência suficiente em marketing e novos projetos pra ajudar os meus sócios a fazerem o Laguna acontecer. O futebol brasileiro hoje nos traz nostalgia. Sentimos falta daquele futebol de vanguarda, bonito de ver, cheio de dribles, que enche o estádio, que encanta a torcida. Futebol como entretenimento. Nasceu nosso slogan, “Clube Laguna, alegria de jogar futebol”. Assim nasceu um sonho Quando começamos a pensar no Clube Laguna, o intuito era criar um clube de futebol profissional que resolvesse as dores que identificamos no futebol brasileiro, que fosse competitivo no campo, mas que levasse alegria pro torcedor. Pro atleta poder ter liberdade de driblar, de jogar bonito, a gente acredita que o clube tem que oferecer um ambiente estável, criativo e confiante pra toda equipe, ter uma gestão profissional, sem política, com processos, com continuidade no trabalho de cada profissional. Queremos ser um lugar incrível pra se trabalhar. Mas tem mais, o futebol é uma ferramenta poderosíssima de transformação social. A gente viu isso naquele Laguna lá do começo, o projeto na periferia de Paulínia. E sabemos que o impacto pode ser muito maior no futebol profissional, com mais recursos.  Tudo que acontece no futebol tem um impacto enorme, positivo ou negativo, porque tudo acontece em larga escala nesse esporte. A nossa preocupação desde o começo foi pensar em cada detalhe do clube, porque sabemos que o que plantarmos agora vai atingir grandes proporções no futuro. O nosso projeto – ambicioso, porém realista – é chegar na série do campeonato brasileiro em até dez anos. Nesse caminho vamos aumentar o número de funcionários, o número de seguidores, torcedores, pessoas que influenciaremos, empregos, produtos consumidos, resíduos gerados.  Por isso, entendemos que cada detalhe tem que ser pensado com muita responsabilidade.    Impacto positivo Como um jovem atleta passa a principal fase de desenvolvimento ético e moral da vida dele dentro de um clube, queremos ser o clube que vai oferecer as ferramentas pra que ele seja o melhor ser humano que ele possa ser. Que ele possa se desenvolver com confiança, que ele aprenda a ter respeito pelo próximo e pelo planeta em que ele vive, que ele saiba como cuidar do próximo e do planeta, e que ele tenha educação e valores morais pra suceder como pessoa e profissional, e esteja preparado para qualquer carreira que ele escolher, seja no futebol ou não.    E se esse jovem for a próxima grande estrela do futebol mundial, um influenciador de milhões, que ele seja uma influência positiva e responsável. O futebol tem esse poder. Cada escolha que fazemos individualmente no nosso dia a dia aumenta um pouco menos ou um pouco mais o nosso impacto no meio ambiente. Estamos constantemente degradando o nosso planeta – aos poucos ou rápido demais. Então quando fazemos escolhas para um coletivo, uma empresa, um clube de futebol, temos nada menos que o dever de ser o mais responsáveis e conscientes que pudermos, e sempre que possível, ativos na mitigação do nosso impacto negativo. Em cada etapa da construção do Laguna buscamos empresas e parceiros que estejam alinhados com os nossos valores, que tenham as mesmas preocupações ambientais que nós, que oferecem produtos e serviços que atendam nossas demandas de forma responsável, que nos ajudem a levar as melhores

Vote com base em evidências!

urna eletrônia

Seu voto do lado da ciência As eleições estão chegando aí e essas não serão eleições quaisquer. Estamos em um momento em que o planeta pede socorro e nossos porta-vozes, os políticos eleitos terão poder para tomar decisões que refletirão diretamente, como nunca antes, em nosso futuro. É mais do que o momento de parar para pensar, estudar, pesquisar, votar com consciência e baseado em evidências. Evidências essas científicas, matemáticas, históricas e sociais.   As mudanças climáticas são uma evidência  Por mais que tenham pessoas que neguem, o aquecimento global é uma realidade que nos assombra e é motivo para uma mobilizar a agenda pública em diversos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Precisamos de políticos na tomada de decisão que entendam a importância de abranger o tema e agir para frear seus efeitos causadores. Estamos diante de duas opções: votar pelo planeta Terra e, consequentemente, nossa existência, ou votar pelo aquecimento global.    Nosso cenário hoje Hoje na Câmara temos um total de 75% dos eleitos autodeclarados brancos; 20% pardos; 4% pretos; 2,9% da câmara dos deputados é composta por mulheres negras, pardas e indígenas; 1% indígena; 0,8% se declara LGBTQIAP+, na Câmara dos deputados e por aí vai… Não parece muito representativo visto que o Brasil é terreno indígena e de população majoritariamente negra. Onde está a representatividade? É pra quem está governando essa maioria? Com quais interesses? Hoje é possível encontrar uma gama repleta e representativa de candidatos, que se preocupam com a agenda climática e que constituem grupos, até então, sub-representados na política institucional. Esses grupos, tidos como minorias sociais, são – geralmente – os mais impactados pela crise climática e também os que menos impactam o planeta com seus causadores. O que podemos fazer para ‘adiar o fim do mundo’?  1) Consumo energético inteligente e repensado, de forma a conter a emissão de gases do efeito estufa 2) Frear toda e qualquer ação que esteja diretamente ligada a intensa queima de combustíveis fósseis 3) Apoiar políticas públicas de proteção de áreas verdes e territórios de povos originários – que servem como barreira para o desmatamento, além da criação de centros de conservação 4) Regenerar áreas degradadas 5) Agir em prol da limpeza e conservação do oceano 6) Troca direta com a sociedade   Tudo isso só será possível, se os nossos representantes nas grandes estruturas de poder tiverem embasamento científico para tomar as decisões. Juntos poderemos desenhar um futuro possível se, no próximo dia 2 de outubro (e em todas as eleições) escolhermos candidatas e candidatos que se preocupem com a agenda climática e ambiental. Vote em candidaturas que estejam comprometidas em trabalhar pelo clima, pela defesa da Amazônia, da biodiversidade brasileira e seus povos originários.  É questão de sobrevivência. Fonte: Agência Câmara de Notícias (2018), Instituto Polis (2020) Citação de Ailton Krenak Clima de Eleição

Os povos indígenas e a importância de votar neles e por eles

menino indigena

Agosto é o mês internacional dos povos indígenas. Celebrado no dia 9, data criada pela ONU, busca dar destaque à importância de assegurar os direitos dos povos originários em todo o mundo.  O dia valida a garantia dos Direitos Humanos aos povos indígenas, reconhecendo e valorizando suas culturas, visões de mundo, línguas e costumes como aspectos identitários fundamentais. Vale ressaltar que o termo “povo indígena” significa “originário de determinado país, região ou localidade”, ou seja, refere-se às populações que viviam em seus territórios antes das invasões coloniais. Buscam conservar, desenvolver e transmitir seus territórios ancestrais e sua identidade étnica às próximas gerações.   Os povos indígenas marginalizados e dizimados  Os Indígenas, juntamente com os povos quilombolas, ribeirinhos e extrativistas são hoje (e sempre foram) os responsáveis por garantir a proteção das florestas. Isso significa que, consequentemente, eles também regulam o clima, produzem a chuva e asseguram a maior biodiversidade do planeta, fonte de novos alimentos e medicamentos.  A paralisação da demarcação dos territórios destas populações, o crescente avanço do desmatamento, o descaso com a vulnerabilidade desses povos frente à pandemia do coronavírus e o questionamento de seus direitos em Brasília se somam ao agravamento dos conflitos no campo. Nos últimos anos o número de invasões de madeireiros, grileiros e garimpeiros, o desmatamento e a destruição da floresta, rios, suas culturas e modos de vida cresceu vertiginosamente.  Fazer frente: a bancada do cocar Em abril deste ano de 2022, a maior mobilização indígena brasileira aconteceu em Brasília. Na ocasião, lideranças indígenas discutiram a organização e a representação política de seus povos nos espaços de poder institucionais. O movimento lançou mais de 30 candidaturas indígenas em diferentes estados do país para concorrer às eleições de outubro. Surge então o projeto da Bancada do Cocar, que busca combater a bancada ruralista no Congresso Nacional. Esse movimento nasce da necessidade de sobrevivência e com força, por causa do aumento de ataques aos direitos indígenas e ambientais. O resultado é uma maior participação indígena nas eleições, tanto de candidatas quanto de eleitores. Na hora de votar, lembre-se que nosso futuro é resguardado pelos povos indígenas. Os povos originários que nunca deixaram de se enxergar e nos enxergar como Natureza. Procure candidaturas indígenas. Frear o avanço do desmatamento, das queimadas, da mineração e do agronegócio é nosso dever. Dar uma nova cara aos nossos representantes e diversificar os palanques também e estão ao nosso alcance!    Referências: https://blog.atados.com.br/ Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, do Conselho Indigenista Missionário, o CIMI Foto de capa: tribo tupi guarani | shutterstock

Julho (sem plástico) acabou e agora?

plasticos empilhados

Você de alguma forma foi impactado pela campanha #julhosemplastico? E impactou positivamente o planeta aderindo a ela? A ideia principal da campanha que surgiu em 2011, na Austrália e já se expandiu para os quatro cantos do globo, era diminuir o uso de plástico no dia a dia durante o mês de julho. Hoje, o movimento já ganhou um cunho mais educativo e, claro, não se limita mais apenas ao mês de julho.  Entramos em agosto e agora? Podemos voltar a consumir e usar o plástico indiscriminadamente?  É claro que não, né?  Julho informa, pro restante do ano a prática se fortalecer A importância da redução do uso de plástico, o incentivo à utilização de materiais reutilizáveis e duráveis e a proposta das trocas positivas são temas abordados ao longo do mês de julho para informar a população das consequências drásticas decorrentes do mau uso do plástico. Fazemos o exercício de se atentar a cada item plástico que consumimos no dia a dia e percebemos que, sim, ele está em praticamente TUDO.  Um relatório da WWF mostra que, desde o ano 2000, mais de 75% de todo o plástico produzido no mundo já virou lixo – ou seja, está poluindo aterros, rios, mares – já que a taxa de reciclagem do plástico beira os 9% no mundo. No Brasil, esse número ainda cai para 3%. Isso traz consequências prejudiciais para a vida selvagem, para os sistemas naturais e para os seres humanos.  Nos responsabilizar pelo que consumimos e como descartamos, cobrar empresas para obrigatoriamente pensarem seus produtos de maneira mais circular, trabalhando em conjunto com organizações, catadores, cooperativas. Só com essa união de forças e experiências é que conseguiremos solucionar o problema mundial do plástico.    Quando a grande ficha cai…  Costumamos falar que tomar consciência das coisas é um caminho sem volta. A partir do momento em que você entende o impacto negativo e os prejuízos pro planeta que aquela pequena e, aparentemente, inofensiva haste flexível azul (aquele que usamos para, entre outras coisas, limpar a orelha) causa, você não vai consumi-la mais da mesma forma. E com esse sentimento que queremos propor de agosto em diante as TROCAS POSITIVAS.  Não estamos falando aqui para abolirmos de vez o plástico ou só comer orgânicos todos os dias. Esse seria, certamente, o plano perfeito. Mas não é dessa forma que agimos.  O mundo já nos cobra demais – casa, trabalho, família…! As escolhas mais ecológicas e positivas não precisam e não devem ser mais uma tarefa na rotina. Por aqui, queremos que sua jornada ecológica seja mais leve e gradual, mas que seja perene, ou seja, constante. Um pouquinho por vez, uma mudança aqui, outra ali, mas sempre refletindo sobre cada produto consumido, cada matéria-prima usada, cada embalagem, cada descarte. Tudo isso é fundamental! Na positiv.a, a gente pensa em tudo isso pra você e te entrega o melhor resultado! Pra deixar sua rotina mais prática e com uma pegada muito mais ecológica! Quer dicas para começar a jornada livre de plástico? Vem aqui com a gente!  Fontes: Solucionar a poluição plástica: Transparência e responsabilização, WWF, 2019

Você sabia que mais da metade das emissões de Carbono ocorreram nos últimos 30 anos? 

fumaça com a emissao de carbono

Cerca de 52,74% da emissão de CO2 em todo o mundo ocorreu a partir de 1990*. Dióxido de Carbono (CO2) é um dos principais gases causadores do efeito estufa. E, mesmo durante a Revolução Industrial (século XVIII), teve seu crescimento muito mais lento, quando comparado aos últimos anos. Estados Unidos, China, Rússia, Brasil e Indonésia são, nessa ordem, os cinco países que mais acumulam emissão de dióxido de carbono, atualmente. O plástico é leve, mas tem peso nessa história A produção de plásticos em si poderá gerar 53,5 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono até 2050. Se considerarmos a incineração dos resíduos plásticos, esse número sobe para quase 56 bilhões de toneladas. Aquele leve, que vira um peso pesado no que tange o impacto ambiental. Mas nem só de plástico vive a emissão de carbono… Cerca de 86% das emissões de dióxido de carbono do mundo vêm da queima de combustíveis fósseis para a produção de energia e materiais. Seguido da agricultura e do uso da terra. Ao contrário do resto do mundo, esse é o primeiro causador no Brasil. Por essas e outras, a importância de frear o desmatamento e pensar na produção agrícola com o viés da permacultura – de forma a restabelecer o padrão natural de produção e o reflorestamento. Recuperar nossas florestas pelo mundo é uma urgência e fator decisivo para o controle do aquecimento global. As metas talvez não sejam suficientes Mesmo que os países cumpram as promessas feitas na COP26, Conferência do Clima de Glasgow, em 2021, para frear o aquecimento global, o planeta deve aquecer 2,4°C até o fim do século. Isso está muito acima do patamar considerado seguro pelos cientistas. Falamos tanto na importância de reduzir as emissões de CO2 e pouco sobre o que pode acontecer, caso esse cenário não mude e se agrave. Ainda é muito incerto o tamanho do impacto do aquecimento global. Mas as mudanças causadas por ele podem resultar na escassez de água doce, na redução da capacidade global de produzir alimentos, no aumento de inundações, tempestades, em ondas de calor e seca. Dicas básicas para reduzir sua pegada de carbono no dia a dia Se você também não aguenta mais ver nosso futuro ser transformado em pó, calor e fumaça, saiba que é possível agir para transformar essa cruel realidade. Listamos algumas ideias abaixo: Se informe sobre as mudanças climáticas. É uma realidade, não negar sua existência e importância é fundamental; Vote em candidatos que têm o debate das mudanças climáticas na agenda; Cobre transparência das empresas sobre suas emissões e compromissos com a pegada de carbono; Consuma produtos locais e da época (sazonais); Reduza o consumo de carnes, especialmente, a bovina; Compre somente produtos necessários para o seu dia a dia e, de preferência, opções ecológicas; Priorize o transporte público ou alternativos, como a bicicleta; Recicle seus resíduos. Quer mais dicas? Vem cá que a gente tem! *Global Carbon Project. BBC Fontes: https://www.carbonbrief.org/ https://agenciabrasil.ebc.com.br/  

Você sabia que tem plástico no seu prato de comida?

plástico no prato

Uma pesquisa* encomendada pela WWF em 2019 concluiu que a população de países industrializados está ingerindo cerca de 5 gramas de fragmentos de matéria plástica a cada semana. Isso equivale, aproximadamente, ao peso de um cartão de crédito. Chegar a esse resultado foi um importante passo para entender e dimensionar quais são e o tamanho das consequências disso para nosso organismo, a médio e longo prazo. Pois ainda não se sabe, mas o problema promete ser maior do que imaginamos…  De onde vem esse plástico?  A maior parte das partículas plásticas consumidas pela população humana vem da água que ingerimos. Independentemente de qual for a fonte. Cerca de 83% da água de torneira do mundo inteiro está contaminada com microplásticos, segundo levantamento inédito da organização Orb Média. Os animais marinhos vêm na sequência,  principalmente mariscos, mexilhões e ostras. Há muito plástico descartado e poluindo o oceano – e esse é absorvido e ingerido pelos animais marinhos – que, por sua vez, são consumidos por humanos. A ingestão de plástico já foi registrada em mais de 240 espécies.  Cerveja e sal estão juntos no topo da lista de insumos mais contaminados por essas partículas. As frutas e verduras não ficam atrás, já que em seu ciclo de vida, absorvem a água contaminada por plástico. Dessas, as mais contaminadas são as maçãs e as cenouras.  Aquele monte de plástico Todo ano, 270 milhões de toneladas de plástico são produzidas no mundo. Mais de 40% é aquele chamado de ‘uso único’, ou seja, usado apenas uma vez – normalmente, por um curto período de tempo – e descartado. Apesar de sua breve vida útil, o plástico persiste no ambiente por séculos a fio, poluindo aterros, praias, rios e oceano.  Você vai gostar de ler: A cultura do descartável: como chegamos até aqui? Como fica a saúde humana ingerindo tanto microplástico?  O microplástico atua como captador de poluentes orgânicos persistentes, cujas principais características são semivolatilidade, persistência, bioacumulação e toxicidade – ou seja, altamente nocivos. Estão diretamente ligados a disfunções hormonais, imunológicas, neurológicas e reprodutivas. Eles agem se fixando na gordura do corpo, no sangue e nos fluidos corporais dos seres vivos.  O plástico está poluindo o ar que respiramos, a água que bebemos e a comida que comemos.  Não se sabe ainda dimensionar o impacto dessa ingestão ampla e contínua na saúde humana, mas até onde se sabe, não é possível eliminar essas micropartículas do corpo. A alternativa, então, é diminuir cada vez mais o consumo e o descarte de plástico. Dos processos de produção, ao uso rotineiro, pensar em alternativas que sejam mais duradouras, menos descartáveis e de mais fácil e rentável reciclagem. Que todos consumam menos plástico virgem (o plástico novo) e designam uma cadeia circular completa. Nesse #julhosemplástico, fica o alerta e o convite para reduzir o uso de plástico do dia a dia, procurar destinar os resíduos da forma correta e fazer #trocaspositivas, pensando na sua saúde, no bem do meio ambiente e no futuro da humanidade.  *No Plastic in Nature: Assessing Plastic Ingestion from Nature to People Outras fontes:  https://cetesb.sp.gov.br/centroregional/a-convencao/poluentes-organicos-persistentes-pops/ https://www.sciencedirect.com/journal/environmental-research https://awsassets.panda.org/downloads/plastic_ingestion_press_singles.pdf https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0013935120305703?via%3Dihub  

Ecoterapia: veja o que é e quais os seus benefícios

Imagem de floresta, representando a ecoterapia

Ecoterapia é um termo que tem sua prática mais difundida que o próprio nome. Isso quer dizer que muita gente pratica, mas pouca gente o nomeia dessa forma. O que é ecoterapia? Conhecida também como Terapia Verde ou Natural, foi desenvolvida por Theodore Roszak, e o termo introduzido em seu livro de 1992, The Voice of Earth: ecopsychology, cujo foco está na relação humana com a natureza.  Os ecopsicólogos unem a mente humana com a natureza. A gente sente um alívio só de ler isso…  “A ecoterapia se baseia no princípio de que o bem-estar físico e mental das pessoas é afetado positivamente pelo ambiente natural”, diz a psicoterapeuta Babita Spinelli. “Eu acredito no poder de cura da natureza e sinto que incorporar aspectos da natureza fornece benefícios de cura calmantes.”.  Buscar a cura por meio da ecoterapia, tendo  a natureza em mente, é acreditar que a conexão com o ambiente natural pode renovar a alma e, por sua vez, reduzir o estresse.  Os profissionais que tratam os pacientes com sessões de ecoterapia descobriram que trabalhar com os elementos naturais, gera bem-estar e uma sensação de calma que cura a mente, o corpo e o espírito. Somos Natureza Toda a natureza está conectada e somos inerentemente parte dela. No entanto, com a maioria da população morando em cidades e grandes metrópoles, essa sensação tende a diminuir cada vez mais. Isolando seres humanos da Natureza, como se fôssemos coisas distintas e distantes.  Nós estamos e somos ligados à natureza como qualquer outra criatura viva nesse planeta. Portanto, essa reinserção das pessoas aos ambientes naturais pode ser tão restauradora e curativa.  Alguns Métodos A respiração é uma prática utilizada em diversas terapias, na Ecoterapia não é diferente. O ar é o elemento natural que nos mantém vivos e nos faz continuar. Concentrar-se em sua respiração e sentir o corpo expandir com inspirações e expirações ritmadas, pode trazer calma, controlando ansiedade, arritmia e devaneios ingratos.  A água também é incrivelmente curativa e constitui 60% do nosso corpo. A água também rejuvenesce, limpa e purifica. Quem nunca correu pro mar e, depois de passar horas mergulhando nas ondas, não sentiu toda energia ruim, o peso e a exaustão se esvair para o oceano. Quase um estado meditativo. Se você ainda não chegou lá, recomendamos!  E depois é só se entregar a moleza relaxante, efeito comum após um banho de mar intenso.  Como a conexão com a natureza é a chave para a cura Estar em contato direto com a Natureza é conseguir, basicamente, tirar com a mão um peso que nos sobrecarrega diariamente. É dar vazão às percepções e intuições. É sentir o corpo vivo, pulsante e em sintonia constante com o planeta. Entendendo nossas reais necessidades.  Experimente formas fáceis em tempos pandêmicos Mexer com plantas, adubo, colocar a mão na terra já é um santo remédio. A terra é neutra e absorve energias negativas presentes em nosso corpo.  Vá até a praça mais perto da sua casa, tire os sapatos e sinta o chão. Encoste em uma árvore. Sente, respire, silencie os pensamentos por 20 minutos. Feche os olhos e sintonize as percepções a seu redor.  Passe um tempo, ainda que pequeno, ao ar livre (de máscara e com segurança!) – torne um hábito diário.  Assim que a pandemia permitir, correr pro cantinho de Natureza mais perto de você e regular mente, corpo e espírito.  Especialmente se você tem crianças em casa. Essa relação infância/natureza é dos tesouros mais preciosos que há. Colher um futuro possível, implica em um presente mais consciente e ligado com a Natureza.  Produtos Naturais para seu dia a dia em contato com a Natureza Para fortalecer ainda mais sua conexão com a natureza e viver em harmonia com o planeta, opte por usar itens naturais em seu dia a dia, seja na alimentação, na limpeza e no autocuidado.  Proteja o meio ambiente para que ele possa seguir te protegendo também. Dispense produtos carregados de químicos agressivos que só nos afastam mais do poder da Natureza e de um futuro mais saudável e sinérgico.  Fonte: Public Goods 

Cuidados com a pele: a absorção de químicos e seus efeitos

Por Dra. Grace Marzano Todos os dias, somos expostos a uma infinidade de substâncias químicas, não só a uma substância por vez, mas de várias, porque estão presentes em muitos produtos alimentícios, de limpeza e até mesmo em cosméticos. Todos estes produtos têm substâncias tóxicas como alérgenos,  irritantes, conservantes , intensificadores de penetração entre muitos outros, formando um verdadeiro “coquetel” de substâncias, que segundo estudos, pode levam à alterações da saúde humana e ainda ao meio ambiente porque também são poluentes. As substâncias A exposição é diária e proveniente de inúmeros produtos. Desde nossa alimentação com resíduos de pesticidas, embalagens plásticas com bisfenol A e a ftalatos, detergentes que possuem alquifenóis e até mesmo pelos polibromados presentes em estofados. Da mesma forma e talvez até mais diretamente, é a aplicação tópica de cosméticos, artigos de higiene pessoal e o uso de produtos de limpeza químicos, que também são uma importante fonte de exposição aos químicos. A grande maioria dos produtos cosméticos e de limpeza, contém parabenos, um conservante amplamente utilizado para manter a integridade de cremes, shampoos, hidratantes, protetores solares, entre outros, mas que podem causar alergias cutâneas e o envelhecimento precoce, podendo até mesmo interferir em nosso sistema endócrino. Pois ao entrarem em contato com a pele, são absorvidos e vão para a corrente sanguínea, podendo causar danos não só a saúde da pele, mas também a outros órgãos.  Mesmo tendo se tornado menos populares nos últimos anos, os parabenos são comumente combinados devido às diferentes solubilidades e espectros de atividade. Os parabenos de metila e os de etila são usados com mais frequência de forma combinada e ainda associados a muitos outros biocidas, principalmente os liberadores de formol. Essa exposição combinada, pode provocar reações alérgicas de contato (não produzidas quando utilizados isoladamente) e são usados sem restrições ou qualquer advertência em rótulos. No caso dos conservantes, é importante entender que há justificativas para combinar vários deles: explorar espectros de ação antimicrobiana impedindo contaminação do produto, maior prazo de validade,  e assim evitar níveis excessivos de conservantes únicos que implicariam um aumento no risco de alergia. No entanto, do ponto de vista da sensibilização de contato, mesmo as substâncias combinadas em percentuais menores também são biologicamente ativas como alérgenos. Além dos conservantes, as fragrâncias introduzidas às fórmulas para que o produto tenha um aroma agradável, levam em suas formulações, dois ou mais componentes químicos, aumentando o potencial alergênico do produto. Esse tema tem despertado maior atenção, uma vez que estudos científicos têm comprovado a seriedade e a diversidade dos problemas que podem advir da exposição a tais substâncias. Além de alergias, esses produtos por vezes, podem causar problemas de saúde mais graves. Estudos atuais têm associado a exposição a componentes químicos, com diversos tipos de cânceres, redução da fertilidade e distúrbios endócrinos. Análise clínica No dia a dia da rotina clínica, reparo um relevante aumento das alergias de pele, causada após o uso de produtos de higiene, cosméticos ou de limpeza, em decorrência da longa e alergênica mistura de ingredientes da fórmula. Uma limitação particular sobre a interpretabilidade dos dados sobre a co-exposição decorre do fato de que as concentrações de uso reais não estão disponíveis na rotulagem do ingrediente, de acordo com o INCI, que é puramente qualitativo e nem sempre preciso. Panorama da alergia Cerca de 30% da população brasileira apresenta algum tipo de alergia, o que contribui para o crescente desenvolvimento de cosméticos livres de ingredientes alergênicos ou potencialmente tóxicos. Dentre os cosméticos free, ou seja, livres de ingredientes sensibilizantes, alergênicos ou potencialmente tóxicos, destaco a ausência de parabenos e conservantes potencialmente tóxicos, fragrâncias, corantes, entre outros ingredientes.  Perigos para nossa saúde Todos esses compostos estão associados a um risco evitável de desenvolvimento de alergias, dermatite de contato alérgica, especialmente em crianças que sofrem de dermatite atópica ou idosos com pele mais seca e sensível. Estamos diante ainda de outro desafio, não menos relevante que, além dos danos à saúde, o meio ambiente também sofre com substâncias químicas, tóxicas, não biodegradáveis de uso rotineiro, o que leva a contaminação das águas, já que não são removidos em estações de tratamento, impactando diretamente a vida marinha e consequentemente uma cadeia alimentar inteira. Como sair dessa? A conscientização da sociedade é importante para garantir a divulgação completa de informações sobre substâncias tóxicas ou sensibilizantes presentes em produtos e estimular pesquisas sobre os benefícios dos cosméticos sustentáveis, certificados ou não, para a saúde humana, o meio-ambiente, incentivando o aperfeiçoamento tecnológico, alicerçado na manutenção de recursos naturais com redução de impacto ambiental. O consumo sustentável nasce em meio à crise ambiental com a degradação progressiva dos recursos naturais globais e seus impactos negativos à saúde humana e do meio ambiente. Sendo assim, assume papel importante nas reflexões sobre as escolhas e as consequências nos âmbitos sócio, econômico e ambientais.  A saúde e a natureza nunca estiveram tão em evidência quanto agora. A mudança de hábitos é de fundamental importância com grande relevância no contexto global. Essa mudança consciente começou na alimentação e, agora, se expandiu para todas as esferas de consumo, agregando, além de saúde, o bem estar e a preservação ambiental. Como sempre digo, não há beleza sem saúde e sem consciência ambiental. Texto escrito por Dra. Grace Marzano, bióloga, médica e cuidadora do planeta.

Natal Shopping Parque da Cidade: um projeto da Positiv.a Consultoria

Texto por Lorena Gamboa, da Positiv.a Consultoria.  Neste ano de 2020, o Natal será diferente. Não temos dúvidas. Porém, mais um ano, a Consultoria Positiv.a realizou um trabalho contínuo, ao longo de 11 meses, para acompanhamento da concepção, montagem e desmontagem da decoração de Natal do Shopping Parque da Cidade. Uma parceria que se iniciou lá na construção do Shopping, quando a Consultoria Positiva, junto com o paisagista Ricardo Cardim, desenvolveu o paisagismo do térreo e corredores do Shopping, utilizando espécies nativas da Mata Atlântica.  No ano de 2019, acompanhamos a decoração de Natal do Shopping Parque da Cidade, orientamos na substituição de materiais, eliminando o uso de materiais de alto impacto ambiental, como o glitter, espuma e isopor. E, principalmente, eliminando o uso de materiais descartáveis nas etapas de transporte, montagem e desmontagem. Em 2020, iniciamos o ano com vários planos para aumentar ainda mais as ações do Shopping Parque da Cidade em relação a conscientização das pessoas sobre as questões ambientais. Fortalecendo o posicionamento do Parque da Cidade como um centro que propõe melhorar a vida das pessoas e mudar a relação com o meio-ambiente e hábitos de consumo. A pandemia chegou, todos nós tivemos que nos recolher em quarentena e o Shopping teve que fechar suas portas. Por alguns meses, tudo foi muito incerto. Conforme garantia da reabertura gradual, o desenvolvimento da decoração de Natal também retomou ritmo. As reflexões geradas pela pandemia, os novos aprendizados, novos hábitos, e o ‘novo normal’ aceleraram ainda mais o entusiasmo do Shopping Parque da Cidade, e principalmente, da C+E – Criadores de Experiências, empresa responsável pela criação e montagem da decoração. Com isso, nossas sugestões foram abraçadas pela C+E, que colocou um grande esforço para adequar-se às necessidades e condições, e aceitou ‘pensar fora da caixinha’, com um novo olhar atento a todos os materiais e utensílios que compõem a decoração e todas as etapas de construção, transporte, montagem e desmontagem. SELEÇÃO DOS MATERIAIS Em todos os cenários, nos atentamos aos impactos associados a cada etapa da cadeia de produção, uso e descarte de todos os elementos e materiais utilizados. Garantimos a eliminação do uso de itens descartáveis, de uso único, e materiais de alto impacto ambiental, como glitters e isopor. Substituímos itens de difícil reciclagem e reuso por materiais de ciclo de vida mais longo, que possibilitem novos usos, ou que apresentam menor impacto ambiental na cadeia. Como a substituição de bolas de plástico por caixas e laços de papel reutilizado e reciclado. Priorizamos matérias-primas naturais, como sementes, folhas e flores secas, canela em pau. Materiais de decorações anteriores foram reutilizados, como as árvores de natal, e até ressignificados, como enfeites com defeito, que receberam uma cobertura de folhas secas e sementes. Os materiais que não oferecerem um reaproveitamento adequado, após a desmontagem da decoração, serão destinados a cooperativas de catadores e reciclagem, garantindo a destinação apropriada e ajudando no trabalho e rentabilidade dessas pessoas. O RESULTADO Com a percepção sobre toda a cadeia de produção, uso e descarte de cada um dos elementos e materiais utilizados, conseguimos, junt@s, um resultado lindo! A decoração se inicia no piso térreo, com a Estufa do Papai Noel, em meio ao paisagismo de plantas nativas, com floreiras que apresentam cada uma das fases de cultivo: preparação do solo, plantação das sementes, germinação e cultivo. O Jardim do Noel é a porta de entrada. Com o distanciamento social que vivemos esse ano, lembramos como é bom estar ao ar livre, no nosso quintal ou varanda, em contato com a natureza. A Estufa do Papai Noel resgata essa experiência e reforça a importância de cultivarmos e plantarmos sementes boas, para colher harmonia e equilíbrio. No espaço de coworking, Noel mostra suas flores – a colheita da estufa. Depois de plantar e cultivar boas sementes, a celebração da colheita é importante para experienciar mais uma etapa dos ciclos da natureza. Celebrar com tod@s essa boa colheita. A Árvore dos Sonhos, localizada no Parque das Ideias, recebe presentes de doações para mais de 200 crianças da comunidade Paraisópolis. Esse é o espaço onde os clientes podem partilhar suas “colheitas”. Através da Árvore, propõe-se que crianças carentes, em situação de vulnerabilidade social, possam receber também dessa alegria e magia do Natal, através do carinho e doações realizadas pelos clientes do Shopping. Também lá está presente o Papai Noel digital, para que as crianças que visitam o Shopping possam sentir a presença do Noel de uma maneira mais adequada às condições de higiene necessárias no contexto da pandemia. Ainda no aspecto social, todas as empresas da parceria garantiram um cuidado com a mão de obra envolvida no projeto. O ano de 2020 apresentou enormes perdas, desafios e incertezas. Ainda assim, certamente aprendemos coisas novas, adquirimos novos bons hábitos, e mudamos! O isolamento nos fez refletir, e conhecermos melhor – uns aos outros, mesmo distantes, e a nós mesmos. Pudemos observar e repensar: nossos hábitos, nossa rotina e nosso consumo. Quantas vezes ouvimos durante este ano pessoas que se deram conta da quantidade de “lixo” que produzem em suas casas, ou como é difícil realizar muitas das tarefas domésticas do dia a dia. Passamos a valorizar mais o que temos, desapegar daquilo que não precisamos, e a cuidar das pessoas.