Crise Climática

Somos a Primeira Geração que Entendeu a Crise Climática e a Última que Pode Freá-la: O Papel necessário das Empresas na Adaptação Climática Estamos vivendo um momento crucial na história da humanidade. Pela primeira vez, temos uma compreensão mais clara da crise climática, de suas causas e consequências devastadoras. Ao mesmo tempo, somos a última geração que tem a oportunidade de agir decisivamente para mitigar seus impactos. Não existe uma “guerra” entre seres humanos e Natureza. Nós somos a Natureza e estamos promovendo nossa autodestruição com a forma em que consumimos. Por isso, a produção e o consumo consciente são urgentemente necessários. Nesse cenário, as empresas têm um papel fundamental a desempenhar. Mas como elas podem efetivamente contribuir para um futuro melhor? 1. Formação dos Colaboradores: experiências teóricas e práticas A educação socioambiental deve ser incorporada em todas as áreas das empresas. Isso significa instituir o tema de forma transversal, desde os operários da fábrica até a alta governança. Contemplando a substituição de descartáveis até letramento de Diversidade & Inclusão. Uma abordagem eficaz é designar um multiplicador de conhecimento por equipe (os famosos biodesagrável, ecochato ou ecosexy), responsável por disseminar informações com fontes confiáveis. Experiências teóricas se complementam com vivências práticas como por exemplo visitar uma cooperativa de reciclagem. É essencial investir no desenvolvimento do pensamento crítico dos colaboradores, para que as propostas já venham com esse direcionamento. Muitos de nós não tivemos uma formação socioambiental adequada em casa ou na escola, o que torna necessário começar do básico. A educação socioambiental deve abranger desde a reciclagem até temas mais complexos, como o racismo climático, que explora a relação entre desigualdade social e os impactos das mudanças climáticas nas pessoas mais vulneráveis. 2. Marketing Consciente: Coerência entre o que fala e o que faz As empresas precisam reavaliar suas estratégias de marketing e seus valores. Um marketing consciente vai além de promover produtos ecológicos; ele educa e engaja consumidores a entenderem que seu consumo é manifesto. É fundamental que as campanhas comerciais não apenas destaquem os benefícios dos produtos, mas também incentivem comportamentos mais responsáveis. Incluindo a seleção de embaixadores da marca, garantindo diversidade e coerência. 3. Produtos e Serviços que Resolvem Problemas Para serem verdadeiramente responsáveis, as empresas devem examinar cada etapa do ciclo de vida de seus produtos e serviços. Isso inclui: Origem da Matéria-Prima: De onde vêm os materiais utilizados? São fontes sustentáveis e eticamente obtidas? Práticas de Produção: As práticas de produção minimizam o impacto ambiental? Utilizam energias renováveis e reduzem o desperdício? Deslocamento: Como os produtos são transportados? Há alternativas menos poluentes? Complexidade nas Embalagens: As embalagens são recicláveis ou compostáveis? Elas são excessivamente complexas ou podem ser simplificadas? Condições Humanas: Os trabalhadores envolvidos no processo de produção estão em condições dignas e justas? 4. Certificação Sistema B: Uma Comunidade Empresarial de negócios melhores para o mundo Adotar o Sistema B é um passo significativo para empresas que desejam causar um impacto positivo. O processo da certificação serve como uma bússola para guiar um negócio que quer estabelecer melhores práticas para o Mundo. As empresas B certificadas se comprometem em seu contrato social a considerar os efeitos de suas decisões nos trabalhadores, na comunidade, no meio ambiente e dos acionistas. Este modelo de negócios promove a transparência, a responsabilidade e a sustentabilidade. 5. Governança que Prioriza Impacto Positivo A governança corporativa deve ser reestruturada para priorizar decisões que gerem impacto positivo. Isso significa que o ESG (Ambiental, Social e Governança) deve sair da teoria e ser integrado na prática diária das empresas. A responsabilidade ambiental não pode ser um apêndice das operações, mas sim o coração de todas as decisões corporativas. Para isso é necessário ter ao menos um membro especialista em ESG/CLIMA no Conselho Executivo e Deliberativo. A crise climática é o desafio definidor de nossa era. As empresas têm o poder e a responsabilidade de liderar a mudança. Ao educar seus colaboradores, adotar práticas de produção responsáveis, reformular suas estratégias de marketing e implementar uma governança voltada para o impacto positivo, as empresas podem ser protagonistas na criação de um futuro mais sustentável. O tempo para agir é agora. Somos a primeira geração que entende a crise climática e a última que pode freá-la. Que possamos ser protagonistas desse desafio histórico.
Racismo Ambiental: Uma luta por justiça social

Na última reunião do Fórum Econômico Mundial, a frase “o sentido da urgência é a nossa única salvação“, dita pelo Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, ecoou em diversos veículos da imprensa. Diante disso, o debate sobre o racismo ambiental, especialmente em países com mais desigualdade social, torna-se ainda mais urgente e exige medidas concretas. A cada ano, no Brasil, com a chegada das chuvas, deixa em evidência outra parte da desigualdade social, que se manifesta nos desastres ambientais que assolam as grandes metrópoles. Durante os preparativos para o Carnaval, o Brasil parou para repercutir, positiva e negativamente, um termo dito pelo Ministério da Igualdade Racial, referente às fortes chuvas que afetaram o Estado do Rio de Janeiro: O Racismo Ambiental. O que é Racismo Ambiental? O termo “racismo ambiental” surgiu na década de 1980 pelo Dr. Benjamin Chavis Jr., um incansável líder na luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Na juventude, Chavis foi assistente de Martin Luther King Jr., figura icônica na batalha contra o racismo e ganhador do Prêmio Nobel da Paz. O conceito de racismo ambiental nasceu em meio a protestos contra o despejo de resíduos tóxicos no condado de Warren, na Carolina do Norte, local onde a maioria da população era negra. Essa realidade chocante, porém, não era (e ainda não é) um caso isolado, se estendendo para diversas comunidades em todo o mundo. Mas, sendo diretos: Racismo Ambiental é a injustiça socioambiental, que afeta direta e implacavelmente grupos étnicos e comunidades vulneráveis, que se destacam por suas origens, raça e cor.
Passarinho que canta de madrugada?

Se você mora em grandes cidades, pode ser que já tenha ouvido um passarinho cantando uma melodia insistente muito antes do sol raiar, em plena madrugada. O dono desse canto tem nome e é muito conhecido: sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris). O sabiá-laranjeira é uma das espécies de ave mais populares do país, facilmente reconhecida pela cor laranja ou ferrugínea em sua barriga e também pelo seu canto melodioso. E foi esse canto que inspirou muitas obras em nossa cultura. Sim, é o famoso sabiá citado em mais de 20 canções de renomados compositores da música popular brasileira, e muito exaltado na nossa literatura e folclore. Ele aparece em composições de Tom Jobim, Chico Buarque, Luiz Gonzaga, e foi eternizado na que talvez seja uma das mais conhecidas canções que o cita, “A majestade, o sabiá” de Roberta Miranda. E não poderíamos deixar de citar Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, e dar o merecido destaque ao verso de Gonçalves Dias em seu poema “Canção do exílio”, que imortalizou o sabiá em: “Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá”. Certeza que você conhece uma dessas! Apesar de tão querido e popular, desde 2013 o sabiá-laranjeira tem sido alvo de uma grande polêmica. A sua agradável melodia, antes celebrada e eternizada no imaginário popular em tantas obras, se tornou de repente alvo de muitas reclamações, e o motivo foi a inesperada mudança de horário de seu canto nas grandes cidades do país. Ao trocar o dia pela noite, cantando madrugada adentro, muita gente se incomodou. Por que essa ave canta à noite? Atualmente, durante o período da primavera e verão, o sabiá-laranjeira canta de madrugada devido à poluição sonora das grandes cidades. Imagine como é difícil concorrer com os ruídos que começam desde muito cedo nas metrópoles, com seus caminhões, obras a todo vapor por todos os lados, trânsito constante de carros, motos e ônibus, música alta e todo tipo de barulho urbano. É importante esclarecer que o canto para uma ave é um modo de sobrevivência e continuação de sua espécie. Seu canto tem por função demarcar território, atrair fêmeas no período de reprodução e ensinar sua melodia aos filhotes. Em áreas naturais como nas florestas, ou mesmo em cidades interioranas onde há mais arborização, o ambiente é mais silencioso, então começam a cantar por volta das 6h30 da manhã. Porém, em grandes cidades, como por exemplo em São Paulo, é impossível para eles competirem com a poluição sonora, encontrando nos horários da madrugada o silêncio necessário para conseguirem se comunicar, fundamental durante o período reprodutivo, quando precisam ouvir e serem ouvidos por outros sabiás. Estudos mostram que o sabiá-laranjeira que vive em grandes metrópoles começam a cantar em média 5 horas antes que as aves da mesma espécie que estão no interior. Portanto, essas aves tiveram de se adaptar, e acabou se tornando normal ouvir seu canto a partir de 2h, 3h ou 4h da manhã. Leia também: Você sabia que tem plástico no seu prato de comida? Afetam as aves, mas não somente elas! A compreensão dos efeitos da poluição sonora na fauna é importante para a conservação das espécies e para a promoção de ambientes mais saudáveis tanto para os animais quanto para as pessoas. Essa adaptação do horário do canto do sabiá-laranjeira é um exemplo de como a fauna pode responder às mudanças em seu ambiente causadas pela presença humana e pela poluição sonora das cidades. A poluição sonora é um problema crescente em áreas urbanas, e não apenas afeta a vida das aves, mas também pode ter grandes impactos negativos na saúde humana, tanto físicos quanto psicológicos. Dentre alguns efeitos negativos da exposição prolongada ao ruído urbano estão: Problemas de audição; Distúrbios do sono; Aumento do estresse e ansiedade; Problemas de saúde cardiovascular, como hipertensão e maior risco de ataques cardíacos; Distúrbios cognitivos que prejudicam a concentração, memória e a capacidade de aprendizado, especialmente em crianças em idade escolar; Problemas de saúde mental, incluindo depressão e irritabilidade; Problemas de comunicação; Impacto na qualidade de vida. É importante notar que os efeitos da poluição sonora podem variar de pessoa para pessoa, dependendo da sensibilidade individual ao ruído e da duração da exposição. Portanto, medidas de controle de ruído, como planejamento urbano adequado, isolamento acústico de edifícios e regulamentações de tráfego, são essenciais para minimizar esses impactos na saúde pública. E como fica o sabiá? Desde 2002 o sabiá-laranjeira foi intitulado como ave-símbolo do Brasil (Decreto 63.234) e passou a ser protegido por leis de conservação da natureza. Mesmo assim, infelizmente, se tornou nas grandes cidades o exemplo prático dos impactos da poluição sonora. É muito importante que a sociedade esteja ciente dessas adaptações para o planejamento de medidas que reduzam a poluição sonora nas cidades, a fim de permitir que essas aves e outras espécies continuem a prosperar em seu ambiente natural. Então, se de repente você escutar o sabiá-laranjeira cantando de madrugada, tente não se chatear, afinal, nós quem fizemos barulho primeiro, então somos os responsáveis por essa adaptação. No fim das contas, ele só está tentando encontrar uma namorada 🙂
De onde vem os Panos de algodão orgânico?

De onde vem os Panos de algodão orgânico? Seu Betinho, cuja foto está no verso da embalagem dos panos da positiv.a, cultiva desde 1967, junto com sua família, o algodão orgânico colorido com a certificação orgânica global Ecocert. São 18 hectares plantados com o Algodão Rubi, que nasce naturalmente com a tonalidade marrom avermelhada, e alguns hectares com o verde, que está em teste pela Embrapa. O assentamento Margarida Maria Alves, em Juarez Távora, fica a 80 km de João Pessoa e a colheita do algodão orgânico é a principal atividade econômica das 55 famílias que moram lá. O valor do algodão colorido gera 10% mais receita para as famílias do que o algodão branco orgânico. O plantio é realizado em meados de abril e colhido a partir de setembro, a depender das chuvas. Floresce apenas uma vez ao ano. De acordo com a Embrapa, o algodão naturalmente colorido ainda implica em uma economia de cerca de 70% de água no processo de acabamento do tecido. É muito impacto socioambiental positivo! São muitas mãos envolvidas para que exista um tecido de algodão orgânico que já nasce com cor. Quando pensamos em algodão, automaticamente vem à mente aquela flor ou camiseta branca, não é mesmo? Você sabia que já existiram 42 tons de algodão que nasciam entre as cores vermelha, amarela, verde e marrom? Pois é, a monocultura intensiva cultivou apenas o branco e ainda encheu de veneno. Isso transformou a fibra natural em commodity e acabou por esgotar com as outras cores. Não dá pra acreditar, né? Mas a boa notícia é que estamos mudando esse cenário! Fomentamos o cultivo de agricultores orgânicos na Paraíba, junto com a Embrapa, para que o plantio do algodão colorido re-apareça com força total, cresça e esteja em nossas casas em diversas formas. O algodão colorido foi declarado patrimônio cultural imaterial da Paraíba A lei publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) em junho de 2022, reconhece a importância histórica, cultural e econômica do algodão colorido para o estado nordestino. O autor da lei, deputado estadual Chió (Rede), destacou que “o cultivo de algodão colorido recuperou a economia do interior do estado da Paraíba, desde a agricultura familiar, até as associações de tecelões que usam essa fibra para produzir peças artesanais”. Essa recente Declaração de Patrimônio Cultural chega para somar a uma conquista anterior do nosso forncedor, que foi o selo de Indicação Geográfica (IG) para o Algodão Colorido da Paraíba pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2012. Recuperando a cultura e a memória do Estado A Paraíba foi referência em algodão no passado. Na década de 1940 era o estado brasileiro que mais produzia algodão no país. O “ouro branco” foi o motor propulsor do desenvolvimento de vários municípios por meio da atividade agrária. Nos anos 80, o algodão foi dizimado pela praga do bicudo. O inseto destruiu as plantações levando pequenos agricultores e fazendeiros à falência, causando um grande êxodo rural. Quem ficou, instalou dentro de si um verdadeiro trauma e resistência em plantar algodão. “Com a Santa Luzia, o algodão é plantado pelos agricultores com contrato de compra garantida”, explica. Isso foi uma virada de chave. Assim, com o compromisso de compra, o algodão tem se expandido pelos campos com um crescimento de 675% de 2006 a 2022. “Hoje os agricultores nos procuram querendo cultivar e a atividade agrícola tem atraído jovens para o campo”, diz. O algodão colorido trouxe a Paraíba de volta ao mapa do algodão do país – com o diferencial de um produto orgânico, de cultivo agroecológico e sustentável. Com muito empenho, resiliência, sabedoria e AMOR. Sem combustível e avião jogando veneno, sem corante, sem gasto de água. Com muito RESPEITO a (nós)sa natureza. No episódio 4 da websérie de Onde Vem, você vai ver como a semente do algodão se transforma nesse tecido maravilhoso dos panos de limpeza da positiva. Clica aqui pra saber de onde vem 🙂 e ampliar seu conhecimento!
Jornada positiv.a apresenta: Camila Diasas, analista de CRM da positiv.a

O meu caminho para adotar hábitos mais ecológicos não foi nada rápido, vejo ele como uma jornada positiva, onde cada passo dado contou e muito para chegar no nível de consciência sobre os meus impactos no planeta. Se eu tivesse que demarcar um início dessa jornada, definiria como o ano de 2012, com a minha escolha de cursar Técnico em Meio Ambiente. Foi ali naquele ambiente de estudos que recebi a primeira grande carga de informações, tomando consciência sobre a dependência que nós, seres humanos, temos sobre os demais seres vivos. Nesse período, minhas primeiras mudanças de hábito estavam ligadas à consciência sobre os impactos do plástico no planeta e o quanto desse tipo de resíduo nós consumimos e descartamos diariamente no “lixo”. Logo, desenvolvi um novo hábito: separar o lixo. Nesse primeiro caminho encontrei dois grandes desafios: Educar o restante da minha família para fazer a separação correta comigo. Falta de acesso a pontos de coleta dos resíduos recicláveis. Esses dois pontos poderiam ter me desanimado, mas uma vez dentro do caminho do estilo de vida consciente, não há mais volta. Mesmo com essas dificuldades persistentes, continuei realizando a separação do lixo nos últimos 10 anos, me responsabilizando por organizar e limpar as embalagens quando as outras pessoas da família não o faziam, e levando o lixo reciclável ao ecoponto ou destinando materiais específicos aos carroceiros sempre que possível. Inclusive, me fiz um auto desafio entre 2018 e 2019: fotografei mensalmente durante 1 ano a quantidade de lixo que eu estava gerando. Esse desafio me fez ter uma noção imensa do que eu consumia e buscar alternativas. Dentre elas: compras a granel, fazer feira ao invés de supermercado, não utilizar sacos plásticos de hortifrúti, passando a usar saquinhos retornáveis e de tecido. Mudando hábitos de consumo e alimentares, revendo as marcas que comprava e cozinhando cada vez mais, a famosa “comida de verdade” em casa. Hoje, minha configuração familiar mudou e moro em outra região onde há coleta seletiva na porta de casa – um verdadeiro privilégio! Com isso, a separação do lixo ganhou novos caminhos. Por exemplo, há mais de 2 anos não utilizo sacolas plásticas para descartar meu lixo orgânico (aquele da pia, com cascas e restos de comida) e os rejeitos (que não tem como ser reciclado, como o do banheiro). Armazeno o lixo orgânico em potes de sorvete fechados entre os intervalos do caminhão da coleta. E no lixo do banheiro, os papéis vão direto para a lixeira, sem sacolinha, ou com sacos de papel. No dia da coleta, eu reutilizo sacos de pão ou sacolas de papel, das entregas de delivery. O truque é colocar o lixo seco do banheiro primeiro e por cima o lixo úmido da cozinha, assim os papéis absorvem a umidade e não rasga. Pra fechar, eu uso uma fita adesiva de papel. Já o lixo reciclável é descartado uma vez por semana. Enquanto os demais itens que precisam de destinação específica (lâmpadas, pilhas e baterias, eletrônicos, tecidos etc.) são descartados em seus respectivos pontos de coleta. Nesse caminho, com minha preocupação com meu lixo e a consciência de que o “jogar fora” era pura ilusão, que fui expandindo e abraçando os 5 R’s da sustentabilidade: Reciclar Reutilizar Reduzir Recusar Repensar E foi no R de Repensar que passei a pesquisar sobre empresas que possuem iniciativas de reciclagem e embalagens que não sejam tão impactantes negativamente para o planeta, além de claro, que o produto que carregam também fossem ecológicos. Bom, adivinha qual empresa eu conheci em 2017 buscando por essas soluções? Sim, ela mesma, a positiv.a 🙂 Assim, a minha jornada positiva que começou lá atrás com a separação do lixo, tomou corpo e passou para: rever sempre os hábitos e marcas que consumo, alimentação que adoto, posicionamentos políticos, ativismo e militâncias de causas ambientais e sociais. Afinal, ser sustentável não é apenas sobre decisões individuais, essa mudança envolve o desenvolvimento de uma visão muito mais ampla, trocando a perspectiva de mundo egocentrista pela ecologista. Acredito que o caminho da sustentabilidade é contínuo e que podemos melhorar sempre. Por aqui, por exemplo, sei que ainda posso fazer melhor, como iniciar a compostagem do meu lixo orgânico. Mas, olhar essa jornada me faz refletir sobre os próximos passos possíveis sem desmerecer o que já fiz ontem e o que consigo fazer hoje para ter hábitos mais sustentáveis. Isso me faz acreditar que o segredo é se informar, e fazer da mudança que queremos ver no mundo uma realidade dentro da nossa rotina, sem se penitenciar quando não conseguir fazer da maneira ideal. Foque em dar um passo de cada vez, é assim que vamos juntos transformar o presente e criar uma perspectiva de futuro mais verde para todos.
Sabão em pó: roupas limpas e macias sem amaciante!

Quem não ama o cheiro das roupas limpinhas e macias após a lavagem? Você sabia que é possível fazer isso somente com sabão em pó? Pois é, além de ser prejudicial para o meio ambiente, o amaciante ainda pode causar muitas alergias em quem tem predisposição alérgica. A seguir, descubra que é possível deixar suas roupas cheirosas e macias somente com sabão em pó e dispense de vez o uso do amaciante! Sabão em pó tradicional x Sabão Positiv.a Afinal, qual é a diferença entre um sabão em pó tradicional e o sabão da Positiv.a? Em primeiro lugar, o sabão em pó da Positiv.a vem em três versões: lava roupas em pó de lavanda ou capim-limão e o sabão de coco em pó sem fragrância. Todos são super indicados para lavar qualquer tipo de roupas, especialmente as mais delicadas e dos bebês, pois é livre de químicos agressivos, não enrijece as fibras dos tecidos e ainda dispensa o uso de amaciante. E não acaba por aí! São muuuitos os benefícios dos sabões em pó da Positiv.a, confere aqui: Veganos; Hipoalergênicos; Livres de cloro, petróleo e branqueador óptico, ou seja, não agride a pele, a saúde e o meio ambiente; O sabão de coco é ideal para roupas brancas e coloridas, roupas mais delicadas e dos bebês; Todos têm embalagem ecológica, feita de papel 40% reciclado e reciclável e saquinho interno biodegradável. Como usar o sabão da Positiv.a? Você pode utilizar o sabão em pó Positiv.a de diversas formas, pois além de ser a melhor alternativa aos produtos convencionais na hora de lavar as suas roupas, ele serve para clarear peças brancas e você ainda pode usá-lo para fazer seu próprio lava louças líquido! Na lavanderia: Na máquina de lavar, despeje uma colher de sopa (10g) de sabão de coco em pó Positiv.a para cada 8kg de roupa. Siga o ciclo da máquina. Molho: Mergulhe as roupas uma a uma e deixe de molho no máximo 2h antes de iniciar a lavagem. Durante o molho, use água suficiente para cobrir toda a roupa. Na sequência, lave e enxágue normalmente. Para clarear roupas brancas: Dilua 1 colher de sopa (10g) para cada 3 litros de água e deixe sob o sol por até 2 horas. Nunca aplique o produto diretamente sobre os tecidos, sempre dilua em água. Onde comprar o sabão em pó Positiv.a? Você pode comprar o sabão em pó Positiv.a no nosso site. Corre e vai garantir esse sabão que é só amor! <3
Alergia em cachorro: causas e tratamento

Seja pela alimentação ou por substâncias alérgenas, a alergia em cachorro tem se tornado cada vez mais comum nos lares. E quando eles adoecem, nós também ficamos aflitos, não é mesmo? Continue a leitura e descubra as causas e o tratamento para possíveis alergias nos pets! O que causa alergia em cachorro? Em primeiro lugar, a pele é o maior órgão do corpo nos seres humanos e ela forma uma barreira com o meio ambiente, o que impede agressões de agentes externos. Nesse sentido, a alergia em cachorro é uma reação do sistema imunológico contra um alérgeno (um “invasor”), que pode ser qualquer organismo que o corpo entenda como uma agressão a ele. Ou seja, os sintomas de alergias são uma espécie de defesa da pele. Leia mais: O que é hipoalergênico? Tiramos todas as suas dúvidas Sintomas mais comuns A seguir, veja as principais formas de manifestação das alergias para identificá-las no seu cachorro: Coceira intensa; Vermelhidão na pele; Feridas na pele; Quedas de pelos Lambedura excessiva (nas patas, focinho, dorso e outros); Vômito; Diarreia. Tipos de alergias em cachorro São muitas as formas que as alergias aparecem nos cachorros, mas as comuns são: Hipersensibilidade alimentar (HA) A hipersensibilidade alimentar é uma alergia a fontes de proteínas e carboidratos ingeridos na alimentação. Os alimentos que mais causam alergias nos cães são carne bovina, de frango ou de cordeiro, soja, milho e trigo. As rações comerciais, além de terem esses ingredientes, possuem corantes e conservantes. Dessa forma, é possível que o cão venha a apresentar algum tipo de alergia à ração após um tempo. Por isso, uma alimentação natural é a melhor alternativa para que seu pet não desenvolva nenhum tipo de reação alérgica. Dermatite atópica (Atopia) Esse tipo de alergia é comum em cães por conta do grande número de substâncias presentes no ambiente, inclusive aos produtos de limpeza que utilizamos para limpar a casa. Alguns pets apresentam uma deficiência na barreira cutânea da pele, causada pela falta de ceramida, o que acaba por facilitar a entrada de alérgenos através dela, favorecendo o aparecimento da alergia. Como prevenir alergia em cachorro? A melhor forma de prevenir alergia em cachorro é se atentando à alimentação e aos produtos de limpeza utilizados em casa que possam conter algum tipo de alergênico em sua composição. Em relação à alimentação, o mais indicado é tentar mantê-la o mais natural possível, buscando a ajuda de um veterinário para um planejamento nutricional para o pet. Por fim, quanto aos produtos de limpeza, recomendamos que utilize opções veganas e hipoalergênicas, como as da linha da Positiv.a. Nossa linha de produtos de limpeza foi pensada para a sua casa, sua saúde, da sua família e do seu pet! Todos os nossos produtos são veganos, 100% naturais e hipoalergênicos, ou seja, nada de químicos agressivos nas patinhas do seu cachorro. Aproveite o desconto exclusivo para leitores do blog e garanta produtos de limpeza que são amigos dos seus peludos! 😉
Minimalismo e consumo consciente: entenda a relação!

O minimalismo tem ganhado cada vez mais espaço dentro dos debates sobre como podemos mudar a forma como consumimos. Por isso, podemos dizer que a filosofia tem ligação direta com o consumo consciente. Na contramão da sociedade do consumo desenfreado, a filosofia minimalista vem para mostrar que é possível alcançarmos qualidade de vida e bem-estar comprando somente o que realmente precisamos. Para entender a relação entre entre minimalismo e consumo consciente, continue a leitura! 😉 O que é minimalismo? Muito associado à música, à moda e ao design, o minimalismo vem servindo como filosofia para muitas pessoas que estão tentando cada vez mais praticar o consumo consciente. Em vez de ceder à tentação do consumo desenfreado, cria-se o hábito da reflexão para entender se aquela compra realmente é necessária. Ou seja, levar uma vida sem excessos, comprando somente o necessário para se liberar do que não importa. O minimalismo como filosofia de vida vem crescendo no mundo todo e virou até tema do famoso documentário “Minimalismo: um documentário sobre as coisas que importam”, de Joshua Millburn e Ryan Nicodemus. Como ser minimalista? Em primeiro lugar, é preciso entender que o consumo minimalista não significa viver uma vida de privação ou abstinência. O minimalismo se baseia em separar o que realmente precisamos para viver bem do que queremos de fato – sempre prezando pelo bem-estar e qualidade de vida. Quem pratica a filosofia defende que não precisamos ser reféns do consumo em excesso, comprando produtos que são poucos ou quase nunca usados e acabam esquecidos em menos de um ano. Antes de comprar alguma coisa, o consumo minimalista propõe que a gente se faça as seguintes perguntas: Qual a razão da compra? Necessidade ou impulso? O que estou comprando? É de boa qualidade ou será descartado em pouco tempo? Como vou usar o produto? Qual é a sua cadeia de produção? Como será comprado? Será que preciso criar uma dívida? Qual a forma de descarte do produto? Ele vai gerar mais lixo para o planeta ou poderá ser reciclado? Essas perguntas muitas vezes nos ajudam a evitar um gasto desnecessário – e o peso na consciência também. Leia mais: Autocuidado Sustentável: cuide de sim e do meio ambiente Minimalismo e consumo consciente De acordo com o Instituto Akatu, que promove ações que estimulam o consumo consciente, a grande sacada do minimalismo é mostrar que é possível alcançarmos uma melhor qualidade de vida ao nos livrar do excesso de objetos, criando espaço apenas para o que nos é essencial. Ou seja, anda lado a lado com o consumo consciente, um consumo sem exageros e focado no nosso bem-estar. Além de pregar uma melhor qualidade de vida e o bem-estar, a filosofia minimalista dialoga com os problemas que o consumismo causa no meio ambiente, já que o consumo em excesso tem impactos diretos na natureza, gerando toneladas de lixos a cada ano. Podemos, portanto, enxergar o minimalismo como um grande aliado do consumo consciente. Afinal, a filosofia nos ajuda a questionar a forma como consumimos no mundo. E você? Já pratica o minimalismo do seu dia a dia? Conta pra gente nos comentários! 😉
O que é ovolactovegetarianismo?

Você certamente já ouviu falar de veganismo, vegetarianismo, mas… você sabe o que é ovolactovegetarianismo? A alimentação ovo-lacto-vegetariana é uma ótima opção para quem quer deixar de comer carne ou produtos de origem animal, mas ainda tem dificuldades (o que é super normal, tá?). Continue a leitura para entender o que é o ovo-lacto-vegetarianismo e conhecer os seus benefícios! O que é ovolactovegetarianismo? O ovo-lacto-vegetarianismo se refere a pessoas que cortaram a carne da dieta, mas ainda consomem derivados como ovo e leite. Esse tipo de alimentação é ideal para pessoas que sofrem na hora de cortar a carne das refeições e costuma ser o primeiro passo para quem quem quer ter uma alimentação mais restritiva – como o veganismo. Por isso, entender o que é ovolactovegetarianismo é importante! Quais são os benefícios do ovo-lacto-vegetarianismo? Como falamos acima, o ovo-lacto-vegetarianismo pode funcionar como uma porta de entrada para quem quer reduzir o consumo de carne. Ao optar por uma alimentação com menos sofrimento animal, são muitos os benefícios que ganhamos – tanto para nós, quanto para o planeta e os animais. 1. Criatividade na cozinha Quando diminuímos o consumo de carnes, temos a impressão de que nossas opções alimentares diminuem, já que a sociedade – principalmente a ocidental – tem uma dieta baseada em diferentes tipos de carne animal. Isso, na verdade, é uma falsa impressão, pois temos uma variedade maior de vegetais, grãos e temperos do que de carnes e por estarmos acostumados a comer quase sempre os mesmos alimentos, deixamos de descobrir novas opções. Por isso, o ovo-lacto-vegetarianismo é um convite a uma cozinha mais diversa, colorida e nutritiva. E isso tudo contribui para que ganhemos consciência alimentar, ou seja, saber o que estamos consumindo, colocando para dentro do nosso corpo. 2. Ganhamos mais disposição A proteína animal tem um processamento rápido devido a alta demanda do corpo humano e isso acaba resultando em fome mais cedo. Além disso, alguns tipos de carne são de difícil digestão e podem levar até 90 horas para serem digeridas, o que pode causar constipação no intestino. Já os alimentos de uma dieta ovo-lacto possuem uma absorção mais gradual e liberam energia ao corpo humano ao longo do dia, oferecendo uma reserva maior que gera uma sensação de saciedade que dura mais tempo. 3. Ajudamos a nossa saúde e o planeta! De acordo com a Segunda Sem Carne, quando diminuímos o consumo da carne por um dia, deixamos de emitir 14kg de CO2 na Terra e economizamos 3.400 litros de água (o que equivale a cerca de 26 banhos de 15 minutos). Agora imagina isso aplicado na vida de uma pessoa que deixa de comer carne no dia a dia? É um impacto positivo muito grande! Mas se você ainda precisa de um empurrão para se convencer a considerar uma alimentação ovo-lacto-vegetariana, vamos te mostrar os benefícios para a saúde: Diminuição do risco de diabetes; Auxílio no controle de peso; Diminuição do risco de doenças cardiovasculares e redução do risco de alguns tipos de câncer, como o de intestino grosso. Se você chegou até aqui, esperamos que tenha entendido o que é ovolactovegetarianismo e os benefícios dessa alimentação que faz bem para você e para o planeta! 😉
7 dicas para diminuir o consumo de carne em 2022

O começo do ano é sempre um momento de renovação: estamos mais animados para irmos atrás de novas metas e colocar em prática novos hábitos. Aproveitando esse espírito, queremos fazer um convite: que tal diminuir o consumo de carne? A seguir, listamos 7 dicas para diminuir o consumo de carne em 2022: uma mudança que vai fazer bem para a sua saúde, para os animais e para o planeta! Vamos lá? 1. Adote a Segunda Sem Carne A campanha #segundasemcarne busca conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal para alimentação tem sobre os animais, a saúde humana e o planeta, convidando-as a substituir a proteína animal pela vegetal pelo menos uma vez por semana. A iniciativa é conhecida mundialmente e diversos famosos já aderiram à Segunda Sem Carne, como Paul McCartney, Beyoncé e Bela Gil! Leia mais sobre as vantagens de consumir produtos veganos. 2. Deixe o prato mais colorido Conhecer novos alimentos deixa o processo de diminuição do consumo de carne mais divertido. Existe um mundo de vegetais e legumes que desconhecemos porque entramos no automático do tradicional “arroz, feijão e carne”. Quando descobrimos novos alimentos e os inserimos nas nossas refeições, deixamos nosso prato mais colorido e nutritivo. 3. Assista ao documentário “What The Health” Para quem busca diminuir o consumo de carne, o documentário “What The Health” é uma boa pedida! No filme, Kip Andersen investiga a relação entre doenças crônicas, cardíacas e câncer com o consumo de carne e produtos de origem animal. O documentário também mostra a opinião de médicos e pesquisadores pró-vegetarianismo, além de expor a corrupção no governo e nas grandes empresas que, ao omitirem as informações sobre os malefícios do consumo de carne, custam trilhões de dólares ao setor da saúde e mantêm as pessoas doentes. 4. Programe as refeições Planejar e programar as refeições da semana reduzem as chances de consumirmos carne, isso porque, se tivermos acesso a uma refeição pronta, as chances de querer preparar algo rápido e “fácil” – que muitas vezes contém carne – são maiores. A dica de ouro é: separe um dia da semana para preparar as refeições da semana. Assim, a adaptação de uma alimentação com menos carne fica mais fácil! 5. Faça um acompanhamento nutricional A ajuda de um nutricionista é sempre bem-vinda e pode ser essencial nessa fase de transição da alimentação. O profissional pode elaborar um plano alimentar que te ajudará a diminuir o consumo de carne de maneira gradual – e sem que falte nenhum nutriente. 6. Lembre-se sempre dos porquês Se bater a dúvida sobre continuar na jornada da diminuição do consumo da carne, lembre-se das razões que te levaram até isso. Veja o que acontece quando diminuímos o consumo da carne por um dia: Deixamos de emitir 14kg de CO2 na atmosfera; Economizamos 3.400 litros de água (equivalentes a cerca de 26 banhos de 15 minutos). Não podemos esquecer dos benefícios para a saúde: Diminuição do risco de diabetes; Auxílio no controle de peso; Diminuição do risco de doenças cardiovasculares; Redução do risco de alguns tipos de câncer, como o de intestino grosso. Por fim, também vale mencionar que a decisão também é pelos animais: só no Brasil, cerca de 10 mil animais morrem a cada minuto com a justificativa de que precisamos nos alimentar. Mas se o nosso reino vegetal é plenamente capaz de nos alimentar e nutrir, por que ainda optamos por uma dieta baseada em dor e sofrimento? 7. Respeite seu tempo Por fim, respeite seu tempo! Cada pessoa tem seu próprio tempo para se ajustar a uma alimentação com menos carne. Uma boa dica é começar essa transição de forma gradual. Tire a carne do cardápio 1x por semana, depois 2x, e assim por diante. Leia bastante e se informe sobre o assunto e logo os novos hábitos alimentares serão incorporados. Gostou do nosso conteúdo e tem outras dicas de como diminuir o consumo de carne? Conta pra gente nos comentários! 😉