Crise Climática

Somos a Primeira Geração que Entendeu a Crise Climática e a Última que Pode Freá-la: O Papel necessário das Empresas na Adaptação Climática Estamos vivendo um momento crucial na história da humanidade. Pela primeira vez, temos uma compreensão mais clara da crise climática, de suas causas e consequências devastadoras. Ao mesmo tempo, somos a última geração que tem a oportunidade de agir decisivamente para mitigar seus impactos. Não existe uma “guerra” entre seres humanos e Natureza. Nós somos a Natureza e estamos promovendo nossa autodestruição com a forma em que consumimos. Por isso, a produção e o consumo consciente são urgentemente necessários. Nesse cenário, as empresas têm um papel fundamental a desempenhar. Mas como elas podem efetivamente contribuir para um futuro melhor? 1. Formação dos Colaboradores: experiências teóricas e práticas A educação socioambiental deve ser incorporada em todas as áreas das empresas. Isso significa instituir o tema de forma transversal, desde os operários da fábrica até a alta governança. Contemplando a substituição de descartáveis até letramento de Diversidade & Inclusão. Uma abordagem eficaz é designar um multiplicador de conhecimento por equipe (os famosos biodesagrável, ecochato ou ecosexy), responsável por disseminar informações com fontes confiáveis. Experiências teóricas se complementam com vivências práticas como por exemplo visitar uma cooperativa de reciclagem. É essencial investir no desenvolvimento do pensamento crítico dos colaboradores, para que as propostas já venham com esse direcionamento. Muitos de nós não tivemos uma formação socioambiental adequada em casa ou na escola, o que torna necessário começar do básico. A educação socioambiental deve abranger desde a reciclagem até temas mais complexos, como o racismo climático, que explora a relação entre desigualdade social e os impactos das mudanças climáticas nas pessoas mais vulneráveis. 2. Marketing Consciente: Coerência entre o que fala e o que faz As empresas precisam reavaliar suas estratégias de marketing e seus valores. Um marketing consciente vai além de promover produtos ecológicos; ele educa e engaja consumidores a entenderem que seu consumo é manifesto. É fundamental que as campanhas comerciais não apenas destaquem os benefícios dos produtos, mas também incentivem comportamentos mais responsáveis. Incluindo a seleção de embaixadores da marca, garantindo diversidade e coerência. 3. Produtos e Serviços que Resolvem Problemas Para serem verdadeiramente responsáveis, as empresas devem examinar cada etapa do ciclo de vida de seus produtos e serviços. Isso inclui: Origem da Matéria-Prima: De onde vêm os materiais utilizados? São fontes sustentáveis e eticamente obtidas? Práticas de Produção: As práticas de produção minimizam o impacto ambiental? Utilizam energias renováveis e reduzem o desperdício? Deslocamento: Como os produtos são transportados? Há alternativas menos poluentes? Complexidade nas Embalagens: As embalagens são recicláveis ou compostáveis? Elas são excessivamente complexas ou podem ser simplificadas? Condições Humanas: Os trabalhadores envolvidos no processo de produção estão em condições dignas e justas? 4. Certificação Sistema B: Uma Comunidade Empresarial de negócios melhores para o mundo Adotar o Sistema B é um passo significativo para empresas que desejam causar um impacto positivo. O processo da certificação serve como uma bússola para guiar um negócio que quer estabelecer melhores práticas para o Mundo. As empresas B certificadas se comprometem em seu contrato social a considerar os efeitos de suas decisões nos trabalhadores, na comunidade, no meio ambiente e dos acionistas. Este modelo de negócios promove a transparência, a responsabilidade e a sustentabilidade. 5. Governança que Prioriza Impacto Positivo A governança corporativa deve ser reestruturada para priorizar decisões que gerem impacto positivo. Isso significa que o ESG (Ambiental, Social e Governança) deve sair da teoria e ser integrado na prática diária das empresas. A responsabilidade ambiental não pode ser um apêndice das operações, mas sim o coração de todas as decisões corporativas. Para isso é necessário ter ao menos um membro especialista em ESG/CLIMA no Conselho Executivo e Deliberativo. A crise climática é o desafio definidor de nossa era. As empresas têm o poder e a responsabilidade de liderar a mudança. Ao educar seus colaboradores, adotar práticas de produção responsáveis, reformular suas estratégias de marketing e implementar uma governança voltada para o impacto positivo, as empresas podem ser protagonistas na criação de um futuro mais sustentável. O tempo para agir é agora. Somos a primeira geração que entende a crise climática e a última que pode freá-la. Que possamos ser protagonistas desse desafio histórico.
O que o plástico que você joga fora tem a ver com os oceanos?

A cada ano, pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico são jogadas nos oceanos. Inclusive, todo o plástico já produzido desde sua invenção em 1862 ainda persiste na Terra. Se continuarmos a produzi-lo nesse ritmo sem refletir sobre seu ciclo de vida, em 50 anos, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos. Onde se encontra a maioria do plástico produzido? A maior parte do lixo marinho é plástico: entre 50% e 80% dos resíduos encontrados no mar são compostos por esse material, e ele também é o item mais recolhido em ações de limpeza de praias. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a poluição plástica marinha aumentou 10 vezes desde 1980, afetando pelo menos 267 espécies animais, incluindo 86% das tartarugas marinhas, 44% das aves marinhas e 43% dos mamíferos marinhos. Como o lixo plástico impacta a vida nos mares? Um relatório recente da PNUMA, revelou que mais de 14 milhões de toneladas de plástico entram e danificam os ecossistemas aquáticos a cada ano. Essa poluição causa diversos danos à vida marinha: animais se enroscam em pedaços maiores, confundem fragmentos menores com alimento e as margens costeiras são sufocadas por esse material. Por que o plástico é um problema para o meio ambiente? A poluição plástica é uma grande ameaça aos ecossistemas, ao clima e ao bem-estar humano. Globalmente, 46% dos resíduos plásticos são depositados em aterros, 22% são mal geridos e transformam-se em lixo, 17% são incinerados e 15% são coletados para reciclagem, com menos de 9% realmente reciclados. Por que é importante reduzir o consumo de plástico? No mesmo relatório, a PNUMA mostra que poderíamos reduzir a poluição por plásticos em 80% até 2040, se adotarmos medidas imediatas de reutilização, reciclagem, reorientação e diversificação para abandonar o uso de plásticos. Desta forma, o Programa promove três mudanças no mercado para mitigar estes impactos: Reúso: A promoção de opções de reúso, incluindo garrafas reabastecíveis, dispensadores a granel, esquemas de caução, esquemas de devolução de embalagens etc., pode reduzir em 30% a poluição por plástico até 2040. Reciclar: Reduzir a poluição plástica em mais 20% até 2040 pode ser possível se a reciclagem se tornar um empreendimento mais estável e lucrativo. A remoção dos subsídios aos combustíveis fósseis, a aplicação de diretrizes de design para melhorar a reciclagem e outras medidas podem aumentar a parcela de plásticos economicamente recicláveis de 21% para 50%. Reorientar e diversificar: A substituição cuidadosa de produtos, como embalagens plásticas, sachês e embalagens para viagem, por produtos feitos de materiais alternativos (como papel ou materiais compostáveis) pode proporcionar uma redução adicional de 17% na poluição plástica. Se não agirmos agora, em cinco anos, 80 milhões de toneladas a mais de plástico poluirão os oceanos até 2040.
Cabelos longos e saudáveis: Diga sim ao óleo de gergelim

Sabia que o crescimento do cabelo também é algo genético e interno? A especialista e Terapeuta Capilar, Luana Santana, compartilhou algumas dicas. Fique aqui conosco! Nossos cabelos crescem em torno de 0,5 cm a 1,5 cm por mês. Se o organismo estiver saudável, essa média de crescimento será atingida. Isso pode ser alcançado com uma boa alimentação, consumo adequado de água e bons hábitos de vida. Além disso, a escolha de produtos de qualidade e naturais também influencia na forma como nosso organismo absorve todos os nutrientes, como o óleo de gergelim. O óleo vegetal de gergelim é uma fonte rica em ácidos graxos, como ômega 6 e 9, e vitamina E. Com isso, renovamos o manto hidrolipídico do couro cabeludo e, ao associarmos à massagem capilar, promovemos a vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo e o aporte de nutrientes para a região, estimulando o crescimento capilar. Esse ritual pode ser feito uma vez por semana ou a cada 15 dias. Siga as instruções abaixo: Aplique algumas gotas do óleo de gergelim no couro cabeludo seco. Deixe agir por 30 minutos. Lave o cabelo com shampoo e condicionador de sua preferência. O óleo de gergelim da positiv.a é 100% natural, livre de petroquímicos e hipoalergênico. Vem da agricultura familiar da Chapada dos Veadeiros, onde todo o processo é agroecológico. Isso significa que materiais são reaproveitados em todo o processo e que a extração é feita a frio, preservando os nutrientes, a cor, o aroma e a característica única dessa semente/óleo. Aqui você encontra mais benefícios sobre o óleo de gergelim. positiv.a para você, positivo para o planeta 💚
O que é contaminação microbiológica

A contaminação microbiológica ocorre quando microrganismos (Escherichia coli , Pseudomonas, Staphylococcus aureus, fungos, bolores e outros) indesejados podem se desenvolver durante a fabricação de produtos saneantes e cosméticos devido a condições inadequadas de higiene durante a manipulação de matérias-primas, equipamentos ou áreas fabris. Ao utilizar um produto contaminado com alguns desses microrganismos citados acima, pode ocorrer: infecções cutâneas, reações alérgicas e dermatites, infecções respiratórias e outros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) pode solicitar o recall, bloqueio de lotes e/ou até cancelar notificação de produtos saneantes e cosméticos em casos de contaminações microbiológicas significativas que representem riscos à saúde pública. Para garantir a segurança dos produtos e a saúde dos consumidores, é crucial que existam processos de prevenção. Vários fatores podem contribuir para a contaminação acontecer, tais como: Limpeza e desinfecção inadequadas: Equipamentos e instalações mal limpos são fontes potenciais de contaminação. Falta de higiene dos funcionários: Isso inclui práticas como uniformes sujos, má lavagem das mãos após o uso do banheiro e antes de entrar em áreas de produção, entre outras condutas inadequadas de higiene pessoal. Uso de água não potável: Água contaminada pode introduzir microrganismos indesejados nos produtos. Armazenamento inadequado: Matérias-primas e produtos acabados devem ser armazenados corretamente para evitar a contaminação. Condições ambientais desfavoráveis: Temperatura e umidade mal controladas podem promover o crescimento microbiano. Falta de controle de pragas: Insetos, roedores e outros animais podem trazer microrganismos nocivos para a área de produção. Introdução de microrganismos por embalagens ou materiais de contato: Embalagens e materiais utilizados na produção podem conter microrganismos que contaminam os produtos. Contaminação pelo ar: O ar contaminado pode transportar microrganismos durante o processo de fabricação. Ausência ou dosagem insuficiente de preservantes: Em formulações sensíveis à contaminação, a falta ou quantidade inadequada de preservantes pode permitir o crescimento de microrganismos. Para prevenir a contaminação microbiológica, é essencial implementar técnicas de Boas Práticas de Fabricação (BPF) que orientam quanto à esses pontos. Isso inclui o treinamento adequado dos funcionários, a implementação de protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção, o uso de água potável, o armazenamento adequado, o controle de pragas, o monitoramento microbiológico regular e ação corretiva imediata quando necessário.” Por Daiane Ribeiro, Coordenadora de P&D da positiv.a
Como limpar a lixeira do banheiro

Embora a limpeza regular da lixeira do banheiro seja uma prática comum, é frequente que o mau cheiro persista mesmo após a limpeza. Para solucionar esse problema de forma definitiva, é fundamental utilizar os produtos e técnicas adequadas. Este passo a passo detalhado irá te auxiliar nesse processo. Você vai precisar de: Tira manchas positiv.a Lava louças ou sabão de coco Esfregão ou bucha Como evitar o mau cheiro na lixeira do banheiro? 1. Remova todo o lixo da lixeira e descarte-o de forma adequada. 2. Leve a lixeira para a área de serviço ou área externa. Para remover qualquer resíduo solto, borrife um pouco do multiuso pronto uso e enxágue com água. 3. No balde da lixeira a ser higienizada, adicione uma colher de sopa rasa do Tira Manchas e água quente. Observe como o efeito do Tira Manchas 100% natural, composto por bicarbonato e percarbonato de sódio, começa a agir, formando bolhas que sobem pelo balde. A quantidade de água necessária dependerá do tamanho do balde. 4. Deixe o balde de molho por 1 a 2 horas. Em seguida, descarte a água no ralo. 5. Adicione algumas gotas do lava-louças ao esfregão ou bucha (a mesma que você utiliza para limpar o banheiro) e esfregue todas as superfícies internas e externas da lixeira. 6. Enxágue a lixeira completamente com água limpa para remover qualquer resíduo de sabão. 7. Deixe a lixeira secar ao ar livre ou utilize um pano limpo para secá-la completamente. 8. Após a lixeira secar completamente, retorne-a ao seu local no banheiro. Para limpar a área externa da lixeira, utilize um pano limpo umedecido com multiuso pronto uso. Dica positiv.a: Para perfumar o ambiente do banheiro, você pode colocar uma bolinha de algodão ou papel higiênico com algumas gotas de óleo essencial da sua preferência dentro da lixeira do banheiro.
Estratégias para lidar com a Eco ansiedade

Você acompanha as notícias climáticas por email, televisão e redes sociais? Na sequência, você sente forte ansiedade? Respira, estamos juntas nessa! Essa sensação já tem nome, e se chama: Eco ansiedade Guerras, Pandemia, doenças e eventos climáticos extremos e uma série de acontecimentos fazem com que o ser humano experimente uma iminente sensação de que o fim do mundo está próximo. E não tem jeito, essa conturbação externa gera impacto na saúde mental da sociedade, principalmente nos jovens. Um estudo da Universidade de Bath, da Inglaterra, com 10 mil jovens entre 16 e 25 anos, revelou que 75% se sentem ameaçados pelo futuro e 45% sofrem de ansiedade climática. Termos como “ansiedade climática” ou “Eco ansiedade” se popularizaram nos últimos tempos e significa a angústia pelo futuro incerto do planeta. O termo “ecoansiedade”, inclusive, já foi incorporado pelo dicionário de Oxford e foi definido pela Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) como “medo crônico da catástrofe ambiental“. Principais sintomas da Eco ansiedade Alguns relatos de pessoas entrevistadas em pesquisas sobre o tema citam: Pânico. Dificuldade para dormir e a sensação de que estamos atrasados para resolver um problema urgente. Preocupação excessiva com o futuro do planeta e das futuras gerações. Sensação de impotência diante dos problemas ambientais. Sentimento de desesperança em relação à capacidade da humanidade de resolver os problemas ambientais. Irritabilidade e angústia. Perda da vontade de ter filhos e sair de casa. Sensação de que é tarde demais para fazer alguma diferença positiva no meio ambiente. Como lidar com a Eco ansiedade? Os especialistas recomendam que cada caso precisa ser considerado de forma muito particular e é arriscado oferecer recomendações generalistas. Porém, é preciso estar atento se a ansiedade está inviabilizando a rotina e as atividades de uma pessoa. Se for o caso, é preciso que ela busque ajuda especializada. Gosto muito de lembrar que é possível transformar o incômodo em solução, e assim resolver um problema que é seu e consequentemente de outras pessoas e do planeta. Inclusive, foi esse pensamento que nos levou a criar a positiva! Vamos lá! Aqui estão algumas estratégias para ajudar a driblar esse sentimento avassalador: 1. Informe-se, mas não se afogue em notícias negativas: É importante estar ciente dos problemas ambientais que enfrentamos, mas consumir constantemente notícias negativas pode aumentar a ansiedade. Estabeleça limites saudáveis para a quantidade de notícias que consome e equilibre com informações positivas e ações inspiradoras. 2. Pratique o autocuidado: Dedique tempo para cuidar de si mesmo. Isso pode incluir meditação, exercícios físicos, passar tempo ao ar livre, ou qualquer atividade que o ajude a relaxar e recarregar as energias. 3. Envolva-se em ações positivas: Ao invés de se sentir impotente diante dos problemas ambientais, encontre maneiras de contribuir para soluções. Isso pode ser através do voluntariado em projetos que estão atuando diretamente em causas socioambientais. 4. Cultive conexões: Compartilhar suas preocupações com amigos, familiares ou grupos com interesses similares pode ajudar a aliviar a sensação de isolamento e fornecer um senso de apoio mútuo. Levar esse tema para terapia é fundamental, já que ao compartilhar os anseios é possível encontrar soluções e eliminar a sensação de impotência. 5. Pratique o consumo consciente: Faça escolhas conscientes em relação ao que você compra e como descartar os resíduos. Opte por produtos e empresas que tenham práticas sustentáveis e busque reduzir seu próprio desperdício. 6. Foque no que está ao seu alcance: Embora as mudanças climáticas e outras questões ambientais sejam problemas globais, muitas vezes podemos fazer a diferença em nossa própria esfera de influência. Concentre-se nas ações que você pode realizar em sua vida diária e em sua comunidade. Lembre-se de votar em pessoas que te representam e estão zelando de forma transparente das questões climáticas!
Como se proteger do mosquito da dengue?

Embora ainda seja verão no Brasil, os brasileiros já estão com uma preocupação ainda maior que o preço alto dos ovos de Páscoa: a dengue. A população se vê refém do mosquito Aedes aegypti, intruso e resistente. Postos e hospitais de todo país estão lotados com crianças e adultos com sintomas, suspeitas e confirmações. O número de mortes em 2024 já chega a 300. O que é a dengue? A dengue é uma doença viral, também conhecida como arbovirose, transmitida pela picada de mosquitos fêmea do gênero Aedes, principalmente o Aedes aegypti. Arboviroses: As arboviroses são doenças causadas por arbovírus, que incluem os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O vírus da dengue é um arbovírus. Sorotipos do vírus da dengue: Existem quatro sorotipos distintos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A recuperação da infecção por um sorotipo fornece imunidade vitalícia contra esse sorotipo específico. Imunidade cruzada e dengue grave: A imunidade cruzada para os outros sorotipos após a recuperação é apenas parcial e temporária. Isso significa que uma pessoa que já teve dengue por um sorotipo pode ser infectada por outro sorotipo posteriormente. Infecções subsequentes aumentam o risco de desenvolver dengue grave. Dengue: uma doença tropical com raízes socioeconômicas A dengue é uma doença prevalente em regiões tropicais, com variações no risco de acordo com fatores locais como precipitação, temperatura e urbanização rápida e não planejada. A escassez de água no verão, condições precárias em áreas de baixa renda e infraestrutura debilitada, como a falta de rede de esgoto e o acúmulo de lixo a céu aberto, contribuem para o aumento da incidência da doença.
Criando novos hábitos: como ser mais sustentável

O começo de ano para alguns é um portal simbólico porque é o momento de recomeçar e implementar algumas mudanças na rotina. De forma geral, essas mudanças estão relacionadas aos bons hábitos para o bem-estar. No entanto, em nosso cotidiano, há outros aspectos que podem passar despercebidos, como criar novos hábitos mais sustentáveis. Talvez você esteja pensando que é complexo acrescentar mais um item na sua lista de resoluções para o ano novo. Mas, na verdade, é um pouco mais simples do que parece. Convidamos a Alice, jornalista vegana que nasceu com a preocupação com a sustentabilidade, para compartilhar 5 hábitos para ser mais sustentável. 5 dicas para começar o ano novo de forma mais sustentável Ser uma pessoa mais sustentável é uma evolução constante. Talvez por isso, pareça tão inalcançável para algumas pessoas. Porém, cada atitude conta, por isso nessa trajetória é importante lembrar: feito é melhor que perfeito. Se cobrar para fazer tudo que você sonhou pode te sobrecarregar e dificultar o processo. Comece pelo que é possível e vá evoluindo conforme parecer viável na sua rotina. Confira abaixo algumas dicas para você começar seu caminho e reduzir os impactos no meio ambiente: 1. O produto mais sustentável é o que já existe Brechós, lojas de móveis usados, apps de venda/troca ou transformar o que você já tem em casa podem ser grandes aliados para reduzir o desperdício e economizar dinheiro. Você pode até se encontrar com amigas para trocar roupas e acessórios que vocês não usam mais. 2. Procure alternativas sustentáveis para o que você já usa Muitas marcas trazem a preocupação com o meio ambiente em seu DNA. Encontrar produtos que usam ingredientes naturais, embalagens sustentáveis e favoreçam produtores locais já é um grande passo na adaptação. Pode ser um shampoo em barra, um absorvente de pano ou uma escova de dentes de bambu. Pesquisar sobre as possibilidades já expande seus horizontes. 3. Crie um kit sustentável Você costuma pedir marmita e usar talheres de plástico? – Deixe talheres reutilizáveis e um guardanapo de pano na sua mochila. – Se tem o hábito de ir ao mercado depois do trabalho, tenha sempre uma sacola de tecido ou experimente um carrinho de feira para evitar as sacolinhas. Saquinhos para colocar frutas e verduras também reduzem o plástico. – Um copo retrátil e canudo reutilizável também são alternativas que podem estar sempre com você sem ocupar muito espaço. O importante é entender o que é útil para você ao invés de comprar tudo que vê pela frente só porque parece sustentável! 4. Reduza, reutilize e recicle Os três R’s que aprendemos na escola parecem batidos, mas fazem uma diferença tremenda! Reduzir o uso de água, consumo de carne e desperdício de energia elétrica são pequenos passos que podem fazer a diferença a longo prazo. Buscar alternativas para o plástico que você precisou produzir, desde guardar sobras até virar vaso de plantas, diminui o desperdício. Se informar sobre a coleta seletiva da sua cidade é importante para entender como separar o lixo e o que pode ser reciclado. 5. Pesquise sobre o assunto Ter informação é um passo vital para transformar sua rotina. Entenda como funcionam as marcas, qual a origem dos ingredientes, como você pode fazer escolhas mais conscientes. Pode parecer uma tarefa chata, mas com o tempo se torna natural e você passa a ficar feliz por conseguir selecionar o melhor pra você e pro planeta. Acompanhar pessoas que vivem uma rotina parecida com a que você busca também pode trazer dicas valiosas e te inspirar. Não existe uma receita mágica quando falamos de bons hábitos. A verdade é que a chave do sucesso está em aplicar e ser constante no que realmente funciona para você.
Ideias criativas de decoração de natal: faça você mesmo

Com a chegada da temporada natalina, muitos de nós anseiam por transformar nossos lares em cenários encantadores e festivos. No entanto, nem sempre a primeira opção é pensar numa decoração de Natal do tipo “faça você mesmo”. É possível fazer uma decoração de Natal sem gastar muito, utilizando alguns materiais que temos em casa. Por isso, convidamos a Thaís Bittencourt, Designer de Interiores e Criadora de Conteúdo, para compartilhar algumas dicas. Vem com a gente! O que comprar para enfeitar a casa de Natal? Já parou para pensar no quanto consumimos na época que antecede o Natal? É presente, embalagem, decoração e por aí vai. Entretanto, se você não quer entrar nessa onda, mas quer ter uma decoração com personalidade e com muito reaproveitamento de materiais, deixando sua casa linda e pronta para festa, aqui vão algumas ideias de decoração para fazer com as coisas que você já tem. Quais os tipos de enfeites de Natal? 1. Árvore de Natal: Se uma árvore artificial não combina com você ou está fora do seu orçamento, pode utilizar pedaços de bambu para recriar o formato cônico da árvore e decorar com muitas luzinhas. Você também pode reaproveitar uma escada e enfeitá-la para criar sua própria árvore de Natal. Ou fixar galhos na parede de diferentes tamanhos formando uma árvore, ideal para quem tem pouco espaço ou gatos. 2. Enfeites: Enfeites para árvore ou topo de árvore feito de pregador de roupas. Podem ser pintados ou mantidos na cor de madeira, eles trazem rusticidade para a decoração e um clima boho pra quem curte esse estilo. Bolinhas de Natal feitas com “bolachas” de galhos de árvores ou até lenha. Aproveite a época de chuva ou de podas para cortar “bolachinhas” e fazer seus próprios ornamentos. Recortes de papelão em diversos formatos, que podem ser pintados com caneta branca, dando aquele efeito de gingerbread (biscoitos de gengibre). 3. Porta de entrada: Enfeite com ramos de pinheiro, fita e pinha. Ou um laço bem grande de juta. Ou uma guirlanda feita com base de papelão e folhas coladas. Como montar uma mesa simples para o Natal? Comece utilizando uma tábua de corte, para arrumar potes de vidro decorados com sal grosso, velas e sisal. Para o centro da mesa, espalhe folhagens e flores colhidas na rua ou no seu jardim. Aqui vale brincar com os diferentes tamanhos e texturas desses materiais. Sobre os pratos, se não tiver guardanapos de pano, pode utilizar um comum, juntando os talheres e amarrando com uma corda de sisal e um raminho de pinheiro ou alecrim. Como fazer embrulhos de presentes simples? Assim como a decoração de Natal do tipo “faça você mesmo” nos ajuda a economizar e inspira a criatividade, reaproveitar alguns materiais e acessórios para utilizar como embrulhos para presentes também pode ser um aliado na hora de economizar e, de quebra, contribuir com as práticas eco-friendly e o movimento zero plástico. Exemplos de materiais necessários: Embrulho de sua escolha: Pode ser uma bandana ou pano, lenço, caixas de papel ou até mesmo sacos de papel das lojas. Fita de tecido ou cordão: Para amarrar o tecido. Enfeites opcionais: ramos de pinheiro, galhos de canela ou cartões feitos à mão. Ao dar vida à decoração de Natal com nossas mãos, incorporamos um pedaço de nós mesmos em cada detalhe. É aqui que reside o verdadeiro encanto do Natal. Além disso, o “faça você mesmo” não se trata apenas de economizar, mas também de cultivar uma conexão mais profunda com as tradições natalinas. Cada enfeite artesanal conta uma história, seja na escolha dos materiais, na inspiração por trás do desenho ou nas risadas compartilhadas durante o processo criativo. Boas festas! 🎄
Ideias para uma decoração de Páscoa sustentável

A Páscoa é uma das épocas mais gostosas do ano, não é verdade? E que tal aproveitarmos essa data para dar aquela decorada na casa, e de quebra ainda juntar a família e amigos pra fazer os enfeites? Se você estava precisando de ideias, é só dar uma boa olhada nessa seleção, que com certeza a sua decoração de páscoa sustentável vai sair! Vidro Você pode pegar aquele vidro da geleia, palmito ou azeitonas que acabou e fazer um potinho de páscoa super fácil! Escolha uma caneta à prova d’água e faça o seu melhor coelho, com direito a bigodes bem longos! Use papel e dê ainda mais cor ao seu desenho, e aqui você pode incluir outros animaizinhos também para acompanhar o coelho da páscoa, serve biquinhos e boquinhas de vários formatos diferentes. O forte da turma não é desenhar? Dá pra usar papel também: corte no formato do coelho e cole diretamente no vidro. Vale fazer o formato de orelhas, rabinho e até o coelhinho inteiro. Daí é só colocar sua guloseima ou petisco de páscoa preferido, vale chocolate, amendoim, balinha de goma, uvas, frutinhas desidratadas e o que mais couber no seu potinho. Papel Aqui você pode usar aquela folha de sulfite, papel colorido ou o tubinhos de papel higiênico – esse com certeza você tem aí! Com os tubinhos de papel higiênico você pode amassá-los e colá-los para formar a cabeça e orelha do coelho, daí é só molhar em uma tinta e sair carimbando coelhinhos por aí! E se não tiver tinta, só os rolinhos e papel já dão conta da brincadeira de enfeitar. Encape os rolinhos ou desenhe à vontade diretamente no papelão do material. Com folhas de sulfite ou até mesmo de cadernos usados, você pode fazer orelhinhas de coelho pra turma toda e deixar cada um soltar a criatividade na hora de estilizar suas orelhas, escolhendo suas cores preferidas. Com um barbante dá pra fazer um varal de coelhinhos feitos de papel, basta cortá-los no formato, colar no barbante e pronto. Super fofo! Também dá pra dobrar em formato de cones e fazer orelhinhas, colar e desenhar, daí é só soltar a imaginação nos desenhos de coelho e espalhar eles pela casa. Tinta Pra quem quer colorir ainda mais o dia, é só botar a mão na tinta — muitas vezes, literalmente! — e se arriscar com a pintura! Dá pra fazer coelhinhos com um pouco de tinta não mão ou nos pés e se divertir com os diferentes tamanhos de mãos e pés da família. Vale também um desenho mais livre usando todas as cores que você tem. Que tal enfeitar uma máscara de coelho, ou até mesmo desenhar diretamente no rosto – mas se lembre, aqui é importante que a tinta seja atóxica! Ou quem sabe, enfeitar algum item que iria para o lixo, como garrafas de diferentes materiais e colocando ela na mesa na hora do almoço ou enfeitando com flores. Outros materiais Uma volta no quarteirão para coletar uns materiais naturais, chegar em casa e começar o desafio de quem consegue criar o enfeite de páscoa mais criativo, é uma super atividade! Ou ainda, aquela boa olhada na lata de lixo reciclado de casa pra selecionar um material para complementar a criação do enfeite? Vale criar com folhas, pinhas, gravetos e pedras. E também com tampinhas, bandejas de papelão e até aquela caixa da última entrega da positiv.a. Viu? Dá pra deixar o ambiente ainda mais alegre e colorido com pouco material e muita criatividade! Agora é só reunir a turma pra colocar em prática 😉 ____________________________ Ah, e não esquece de comentar aqui no nosso Blog se você já fez algum enfeite de Páscoa assim. A nossa comunidade ama compartilhar dicas criativas!