Segundo a terceira Lei de Newton, para toda ação há uma reação. Isso se dá para absolutamente tudo em nossa vida. Por isso falamos tanto por aqui em gerar impacto positivo, pois, se vamos gerar impacto no planeta, que ele seja positivo!
Muito já se explorou dos recursos da Terra. O Dia de Sobrecarga da Terra firma isso e a cada ano, nos mostra que regredimos mais e mais. Essa data, marca o dia em que os recursos naturais e renováveis do planeta disponíveis para um ano, se esgotam. Essa data em 2019 foi 29 de julho. Ou seja, um pouco mais da metade do ano, utilizamos todos os recursos que a Terra é capaz de produzir para os 365 dias. Nós consumimos muito mais rápido do que o planeta consegue se regenerar. E as consequências disso? Comprometamos a vida na Terra para as futuras gerações. Adiantamos cada vez mais essa marca, que em 2018 foi em 1º de agosto, em 2017 foi no dia 2 de agosto, em 2016 no dia 8 de agosto e em 2015 no dia 13 de agosto. Quem faz esse cálculo é a Global Footprint Network.
Há décadas ouvimos falar sobre a escassez de recursos naturais e a importância de cuidar e economizá-los. Exemplo maior disso é a água. Mas também entram o petróleo e, recentemente, a extinção das abelhas e seus impactos expressivos.
No entanto, há recursos que a gente nem imaginava que correm tanto risco quanto esses citados acima. E podem transformar a vida de todos os seres na Terra.
Citamos aqui 5 deles:
1. ESPAÇO EM ÓRBITA
Existem mais de 500 mil objetos em órbita ao redor do planeta Terra. Sendo que desses, apenas 2 mil são utilizados: satélites que usamos a cada dia para comunicações, GPS e internet, televisão, entre outros.
O grande número que sobra são restos de lançamentos de foguetes e colisões que ficam em órbita. E esse número refere-se apenas aquilo que é possível rastrear, ou seja, esse número pode ser ainda maior!
Não existe controle de tráfego para esses objetos que sobrevoam a Terra, e ainda não tem tecnologia para limpar os elementos que não são utilizados e se acumulam no espaço. A tecnologia, no entanto, se limita e avança para facilitar o envio de novos objetos para órbita.
Com o espaço cada vez mais ocupado, amplia-se o risco de que os objetos se colidam e causem impactos sérios. E as consequências podem ser o não funcionamento das redes, dos mapas, dos telefones e sistemas de monitoramento do clima.
2. AREIA
Nós utilizamos areia em maior escala e mais velocidade do que ela consegue se renovar. Nem as imensidões desérticas darão conta, se o consumo se mantiver neste ritmo.
Os grãos de areia se formam por meio da erosão, mas para isso, demoram milhares de anos.
E a areia é utilizada todos os dias em escalas gigantescas para construção, recuperação de terras, filtragem de água, para fazer vidro etc.
A escassez da areia compromete ecossistemas e os modos de vida na Terra.
3. BANANA
Já imaginou uma vida sem bananas? Nós nem queremos (e podemos!) imaginar!
A banana que consumimos está ameaçada por um fungo chamado mal-do-Panamá. Nossa produção, na verdade, é de clones. O que facilita a propagação dos fungos nas plantações. Pois, em 1950, aconteceu essa mesma ameaça, que quase acabou com a produção mundial de bananas. Nessa época, mudaram a variedade de banana da Gros Michel para a Cavendish, que hoje está ameaçada.
4. TERRA AGRICULTURÁVEL
Ainda que terra dificilmente falte, a terra considerada boa e agriculturável já se configura em escassez.
Isso se dá pelo fato de cuidarmos muito mal da camada superior da terra, a qual utilizamos para plantar alimentos e da qual a vida vegetal em geral retira os principais nutrientes e água.
A erosão, a agricultura intensiva e venenosa, o alto índice de desmatamento e o aquecimento global contribuem, diretamente, para a perda dessa camada superior do solo.
Por isso a importância dos projetos agroflorestais que têm como princípio, além da reestruturação das florestas e plantio de alimentos, a regeneração dos solos.
5. GÁS HÉLIO
A gente associa gás hélio aos balões e àquela voz fina e engraçada, que ele gera, não é?
Mas ele não é utilizado apenas para isso.
O gás hélio é muito importante para a medicina, pois é o responsável pelo funcionamento de muitos equipamentos de exames de imagens.
Retirado do subterrâneo e finito, estima-se que entre 30 e 50 anos ele se esgote.
Fonte: BBC
Nossa quanta coisa que desconhecemos e parece que são infinitas …
Nos enganamos !!! O futuro pede socorro e só o ser humano poderá fazer alguma coisa pra melhorar!!!