Crise Climática

Somos a Primeira Geração que Entendeu a Crise Climática e a Última que Pode Freá-la: O Papel necessário das Empresas na Adaptação Climática Estamos vivendo um momento crucial na história da humanidade. Pela primeira vez, temos uma compreensão mais clara da crise climática, de suas causas e consequências devastadoras. Ao mesmo tempo, somos a última geração que tem a oportunidade de agir decisivamente para mitigar seus impactos. Não existe uma “guerra” entre seres humanos e Natureza. Nós somos a Natureza e estamos promovendo nossa autodestruição com a forma em que consumimos. Por isso, a produção e o consumo consciente são urgentemente necessários. Nesse cenário, as empresas têm um papel fundamental a desempenhar. Mas como elas podem efetivamente contribuir para um futuro melhor? 1. Formação dos Colaboradores: experiências teóricas e práticas A educação socioambiental deve ser incorporada em todas as áreas das empresas. Isso significa instituir o tema de forma transversal, desde os operários da fábrica até a alta governança. Contemplando a substituição de descartáveis até letramento de Diversidade & Inclusão. Uma abordagem eficaz é designar um multiplicador de conhecimento por equipe (os famosos biodesagrável, ecochato ou ecosexy), responsável por disseminar informações com fontes confiáveis. Experiências teóricas se complementam com vivências práticas como por exemplo visitar uma cooperativa de reciclagem. É essencial investir no desenvolvimento do pensamento crítico dos colaboradores, para que as propostas já venham com esse direcionamento. Muitos de nós não tivemos uma formação socioambiental adequada em casa ou na escola, o que torna necessário começar do básico. A educação socioambiental deve abranger desde a reciclagem até temas mais complexos, como o racismo climático, que explora a relação entre desigualdade social e os impactos das mudanças climáticas nas pessoas mais vulneráveis. 2. Marketing Consciente: Coerência entre o que fala e o que faz As empresas precisam reavaliar suas estratégias de marketing e seus valores. Um marketing consciente vai além de promover produtos ecológicos; ele educa e engaja consumidores a entenderem que seu consumo é manifesto. É fundamental que as campanhas comerciais não apenas destaquem os benefícios dos produtos, mas também incentivem comportamentos mais responsáveis. Incluindo a seleção de embaixadores da marca, garantindo diversidade e coerência. 3. Produtos e Serviços que Resolvem Problemas Para serem verdadeiramente responsáveis, as empresas devem examinar cada etapa do ciclo de vida de seus produtos e serviços. Isso inclui: Origem da Matéria-Prima: De onde vêm os materiais utilizados? São fontes sustentáveis e eticamente obtidas? Práticas de Produção: As práticas de produção minimizam o impacto ambiental? Utilizam energias renováveis e reduzem o desperdício? Deslocamento: Como os produtos são transportados? Há alternativas menos poluentes? Complexidade nas Embalagens: As embalagens são recicláveis ou compostáveis? Elas são excessivamente complexas ou podem ser simplificadas? Condições Humanas: Os trabalhadores envolvidos no processo de produção estão em condições dignas e justas? 4. Certificação Sistema B: Uma Comunidade Empresarial de negócios melhores para o mundo Adotar o Sistema B é um passo significativo para empresas que desejam causar um impacto positivo. O processo da certificação serve como uma bússola para guiar um negócio que quer estabelecer melhores práticas para o Mundo. As empresas B certificadas se comprometem em seu contrato social a considerar os efeitos de suas decisões nos trabalhadores, na comunidade, no meio ambiente e dos acionistas. Este modelo de negócios promove a transparência, a responsabilidade e a sustentabilidade. 5. Governança que Prioriza Impacto Positivo A governança corporativa deve ser reestruturada para priorizar decisões que gerem impacto positivo. Isso significa que o ESG (Ambiental, Social e Governança) deve sair da teoria e ser integrado na prática diária das empresas. A responsabilidade ambiental não pode ser um apêndice das operações, mas sim o coração de todas as decisões corporativas. Para isso é necessário ter ao menos um membro especialista em ESG/CLIMA no Conselho Executivo e Deliberativo. A crise climática é o desafio definidor de nossa era. As empresas têm o poder e a responsabilidade de liderar a mudança. Ao educar seus colaboradores, adotar práticas de produção responsáveis, reformular suas estratégias de marketing e implementar uma governança voltada para o impacto positivo, as empresas podem ser protagonistas na criação de um futuro mais sustentável. O tempo para agir é agora. Somos a primeira geração que entende a crise climática e a última que pode freá-la. Que possamos ser protagonistas desse desafio histórico.
Estratégias para lidar com a Eco ansiedade

Você acompanha as notícias climáticas por email, televisão e redes sociais? Na sequência, você sente forte ansiedade? Respira, estamos juntas nessa! Essa sensação já tem nome, e se chama: Eco ansiedade Guerras, Pandemia, doenças e eventos climáticos extremos e uma série de acontecimentos fazem com que o ser humano experimente uma iminente sensação de que o fim do mundo está próximo. E não tem jeito, essa conturbação externa gera impacto na saúde mental da sociedade, principalmente nos jovens. Um estudo da Universidade de Bath, da Inglaterra, com 10 mil jovens entre 16 e 25 anos, revelou que 75% se sentem ameaçados pelo futuro e 45% sofrem de ansiedade climática. Termos como “ansiedade climática” ou “Eco ansiedade” se popularizaram nos últimos tempos e significa a angústia pelo futuro incerto do planeta. O termo “ecoansiedade”, inclusive, já foi incorporado pelo dicionário de Oxford e foi definido pela Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) como “medo crônico da catástrofe ambiental“. Principais sintomas da Eco ansiedade Alguns relatos de pessoas entrevistadas em pesquisas sobre o tema citam: Pânico. Dificuldade para dormir e a sensação de que estamos atrasados para resolver um problema urgente. Preocupação excessiva com o futuro do planeta e das futuras gerações. Sensação de impotência diante dos problemas ambientais. Sentimento de desesperança em relação à capacidade da humanidade de resolver os problemas ambientais. Irritabilidade e angústia. Perda da vontade de ter filhos e sair de casa. Sensação de que é tarde demais para fazer alguma diferença positiva no meio ambiente. Como lidar com a Eco ansiedade? Os especialistas recomendam que cada caso precisa ser considerado de forma muito particular e é arriscado oferecer recomendações generalistas. Porém, é preciso estar atento se a ansiedade está inviabilizando a rotina e as atividades de uma pessoa. Se for o caso, é preciso que ela busque ajuda especializada. Gosto muito de lembrar que é possível transformar o incômodo em solução, e assim resolver um problema que é seu e consequentemente de outras pessoas e do planeta. Inclusive, foi esse pensamento que nos levou a criar a positiva! Vamos lá! Aqui estão algumas estratégias para ajudar a driblar esse sentimento avassalador: 1. Informe-se, mas não se afogue em notícias negativas: É importante estar ciente dos problemas ambientais que enfrentamos, mas consumir constantemente notícias negativas pode aumentar a ansiedade. Estabeleça limites saudáveis para a quantidade de notícias que consome e equilibre com informações positivas e ações inspiradoras. 2. Pratique o autocuidado: Dedique tempo para cuidar de si mesmo. Isso pode incluir meditação, exercícios físicos, passar tempo ao ar livre, ou qualquer atividade que o ajude a relaxar e recarregar as energias. 3. Envolva-se em ações positivas: Ao invés de se sentir impotente diante dos problemas ambientais, encontre maneiras de contribuir para soluções. Isso pode ser através do voluntariado em projetos que estão atuando diretamente em causas socioambientais. 4. Cultive conexões: Compartilhar suas preocupações com amigos, familiares ou grupos com interesses similares pode ajudar a aliviar a sensação de isolamento e fornecer um senso de apoio mútuo. Levar esse tema para terapia é fundamental, já que ao compartilhar os anseios é possível encontrar soluções e eliminar a sensação de impotência. 5. Pratique o consumo consciente: Faça escolhas conscientes em relação ao que você compra e como descartar os resíduos. Opte por produtos e empresas que tenham práticas sustentáveis e busque reduzir seu próprio desperdício. 6. Foque no que está ao seu alcance: Embora as mudanças climáticas e outras questões ambientais sejam problemas globais, muitas vezes podemos fazer a diferença em nossa própria esfera de influência. Concentre-se nas ações que você pode realizar em sua vida diária e em sua comunidade. Lembre-se de votar em pessoas que te representam e estão zelando de forma transparente das questões climáticas!
Celebrando as Mulheres: reconhecendo e valorizando o trabalho Invisível

No centro da celebração do Dia Internacional da Mulher, é nosso dever não apenas reconhecer as conquistas históricas das mulheres, mas também refletir sobre as lutas contínuas que elas enfrentam. Uma dessas batalhas é pela invisibilidade dos afazeres domésticos, uma carga desproporcionalmente atribuída às mulheres ao longo da história. Ao nos aprofundarmos nas páginas do livro de Silvia Federici, “O ponto zero da Revolução“, somos confrontados com a realidade penetrante de que o trabalho doméstico foi sistematicamente desvalorizado e naturalizado como parte natural da feminilidade. Federici nos lembra de que, enquanto as mulheres desempenham essas funções vitais sem remuneração, seu trabalho é desconsiderado e subestimado. O livro aponta que o capitalismo tem interesse em manter o trabalho doméstico invisível e desvalorizado, pois isso assegura uma fonte constante de mão-de-obra não remunerada. Essa invisibilidade não apenas perpetua a desigualdade de gênero, mas também mantém as mulheres em uma posição de vulnerabilidade e dependência econômica. O trabalho doméstico vai além das tarefas diárias de limpeza e cuidado com os filhos; é um investimento vital na produção da força de trabalho que impulsiona toda a economia. Atrás de cada fábrica, escola ou escritório, há o trabalho incansável de milhões de mulheres que contribuem diretamente para sustentar o tecido social e econômico de nossas sociedades. É crucial reconhecer que a falta de remuneração pelo trabalho doméstico não é apenas uma questão de injustiça econômica, mas também uma questão de saúde e bem-estar das mulheres. Muitas enfrentam duplas jornadas de trabalho, equilibrando empregos mal remunerados com responsabilidades domésticas, o que leva a uma carga física e mental insustentável. Para promover a igualdade de gênero, devemos tomar medidas concretas para tornar o trabalho doméstico visível e valorizado. Isso inclui reconhecer a importância dessas tarefas para a economia, garantindo condições dignas para as trabalhadoras domésticas e compartilhando equitativamente as responsabilidades entre todos os membros da sociedade. Além disso, é essencial criar políticas e programas que apoiem as mulheres em sua jornada de equilibrar trabalho remunerado e doméstico, como licença parental remunerada, creches acessíveis e horários de trabalho flexíveis. Educar a sociedade sobre a importância do trabalho doméstico e desafiar estereótipos de gênero também são passos cruciais para promover uma divisão mais justa e equitativa. No Brasil, temos dois projetos em regulamentação, o primeiro deles é o da Lei nº 638, de 2019, que propõe a inclusão da economia do cuidado no sistema de contas nacionais, para que, a partir da avaliação econômica oficial, possa haver políticas públicas específicas. E o segundo deles é o projeto 2.647, de 2021, que prevê a possibilidade de incluir o cuidado doméstico na contribuição para a aposentadoria. Esse é o primeiro passo para a mudança que queremos ver e precisamos, somente através do reconhecimento e da redistribuição equitativa do trabalho doméstico podemos alcançar a igualdade de gênero e justiça para todas. Conscientes da questão, podemos criar um futuro onde o trabalho das mulheres seja celebrado, valorizado e os afazeres domésticos sejam compartilhados por todos. Vamos unir nossas vozes e ações para construir um mundo mais justo e igualitário para cada mulher e para as gerações futuras. Por Marcella Zambardino, Cofundadora e Diretora de Impacto da positiv.a, inspirado em trechos do livro de Silvia Federici: O ponto zero da Revolução.
De onde vem a ecobag da positiv.a?

No episódio 5 da websérie De Onde Vem os produtos da positiv.a, contamos a história super inspiradora da Amanda Santos. Mãe de gêmeas, sendo uma delas uma “criança especial”, como se refere Amanda, que nos conta que estava extremamente desgastante dar conta de “tudo” e que o mercado de trabalho não está preparado pra acolher as mães. Encontrou no empreendedorismo de impacto um caminho para conciliar renda, qualidade de vida e muito propósito. Depois de algumas tentativas de empreender, Amanda criou, no andar de baixo de sua casa, na periferia da Zona Leste de São Paulo, uma confecção e estamparia de tirar o chapéu! “Queremos mudar a referência de sucesso dentro da comunidade e, através da valorização da mão de obra local, fomentar a auto estima das pessoas que aqui vivem, pois acredito que a qualidade de vida da comunidade não se trata de uma questão individual e sim coletiva, por isso, só contratamos na região, assim trazendo mais referências de sucesso dentro das periferias.” Ideia Crua é referência em gestão transparente e impacto socioambiental. A produção é 100% interna pra acompanhar toda a rastreabilidade da cadeia. As tintas usadas para estampar são biodegradáveis e veganas (sem origem e não testada em animais). Infelizmente, a realidade da indústria da moda hoje é de muitos trabalhadores ilegais, sem registro e em péssimas condições de trabalho. Se quiser entender mais sobre essa problemática e como o trabalho da Ideia Crua é solução, assista ao documentário: The Thrue Cost. Hoje, além de toda qualidade do espaço de trabalho e gestão transparente, dois projetos sociais acontecem na sede da Ideia Crua – O Projeto Guilda e o projeto Na Função, que tem como propósito promover o acesso dessas famílias ao mercado com condições dignas de trabalho e remuneração. Conheça mais sobre os dois projetos: Projeto Guilda O Projeto Guilda oferece a formação gratuita em costura dentro dos padrões industriais, atendendo exclusivamente mulheres – 75% mães e 90% desempregadas. A taxa de empregabilidade pós formação é de 50%, esse resultado é reflexo do desenvolvimento de uma metodologia própria focada em educação para autonomia, garantindo um diferencial competitivo para essas pessoas. Acredita-se que dar oportunidade às pessoas é importante, pois são as pessoas que mudam o mundo. Mudar a realidade do entorno em que estamos inseridos, provendo situações dignas e empoderadoras para se trabalhar, trazendo informação para uma parcela carente da população que não pode fazer investimentos em educação profissionalizante Projeto na função O Projeto Na Função atua na contratação social de menores infratores para a inserção no mercado de trabalho, oferecendo experiência, qualificação e investimentos em estudos favorecendo a redução de reincidência desses jovens. Estudaram de maneira profunda para compreender o contexto de vida e adaptar o projeto para que fosse efetivo e verdadeiramente engajador construindo um ambiente de trabalho que, além de inserir, acolhesse esses jovens, assim, criaram um contrato especial em parceria com as MSEs que os acompanham atualmente, e hoje, 100% das contratações são realizadas através dela. No Projeto Na Função, os jovens aprendem, durante o contrato de 4 a 6 meses todo o processo da confecção com foco na profissão estampador e ajudante geral de confecção. Vivenciado por eles para que possam sair de lá com experiência, qualificação e registro em carteira podendo entrar no mercado com um salário de até 2 mil reais. Além do contrato, oferecem uma cesta de benefícios elaborada através da pirâmide de maslow e também disponibilizam mil reais para investimento exclusivo em estudos na área escolhida por cada um. Acesse a página do Projeto Na Função Nossos projetos sociais são mantidos com parte dos lucros da Ideia Crua. E não recebemos apoio financeiro de outras instituições, nossos clientes viabilizam a existência e ampliação dessas iniciativas. Positiv.a e ideia Crua Nossa parceria se iniciou em 2020, com ecobags que espalham e carregam nosso manifesto para o mundo! Uma tem tamanho menor para levar laptop e compras menores, a outra é pra carregar mais peso, com fundo de papelão revestido e removível! Super resistentes, são feitas em puro algodão cru e estampadas com tinta vegana e biodegradável! Já refletiu sobre qual tipo de fornecedor você quer associado às marcas que você consome? Aqui na positiv.a, valorizamos muito as pessoas que fazem. A origem dos insumos e todo o ciclo de vida para que seu consumo possa sim ser um manifesto para um mundo melhor. E aí, curtiu saber de onde vem sua ecobag?
De onde vem os Panos de algodão orgânico?

De onde vem os Panos de algodão orgânico? Seu Betinho, cuja foto está no verso da embalagem dos panos da positiv.a, cultiva desde 1967, junto com sua família, o algodão orgânico colorido com a certificação orgânica global Ecocert. São 18 hectares plantados com o Algodão Rubi, que nasce naturalmente com a tonalidade marrom avermelhada, e alguns hectares com o verde, que está em teste pela Embrapa. O assentamento Margarida Maria Alves, em Juarez Távora, fica a 80 km de João Pessoa e a colheita do algodão orgânico é a principal atividade econômica das 55 famílias que moram lá. O valor do algodão colorido gera 10% mais receita para as famílias do que o algodão branco orgânico. O plantio é realizado em meados de abril e colhido a partir de setembro, a depender das chuvas. Floresce apenas uma vez ao ano. De acordo com a Embrapa, o algodão naturalmente colorido ainda implica em uma economia de cerca de 70% de água no processo de acabamento do tecido. É muito impacto socioambiental positivo! São muitas mãos envolvidas para que exista um tecido de algodão orgânico que já nasce com cor. Quando pensamos em algodão, automaticamente vem à mente aquela flor ou camiseta branca, não é mesmo? Você sabia que já existiram 42 tons de algodão que nasciam entre as cores vermelha, amarela, verde e marrom? Pois é, a monocultura intensiva cultivou apenas o branco e ainda encheu de veneno. Isso transformou a fibra natural em commodity e acabou por esgotar com as outras cores. Não dá pra acreditar, né? Mas a boa notícia é que estamos mudando esse cenário! Fomentamos o cultivo de agricultores orgânicos na Paraíba, junto com a Embrapa, para que o plantio do algodão colorido re-apareça com força total, cresça e esteja em nossas casas em diversas formas. O algodão colorido foi declarado patrimônio cultural imaterial da Paraíba A lei publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) em junho de 2022, reconhece a importância histórica, cultural e econômica do algodão colorido para o estado nordestino. O autor da lei, deputado estadual Chió (Rede), destacou que “o cultivo de algodão colorido recuperou a economia do interior do estado da Paraíba, desde a agricultura familiar, até as associações de tecelões que usam essa fibra para produzir peças artesanais”. Essa recente Declaração de Patrimônio Cultural chega para somar a uma conquista anterior do nosso forncedor, que foi o selo de Indicação Geográfica (IG) para o Algodão Colorido da Paraíba pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2012. Recuperando a cultura e a memória do Estado A Paraíba foi referência em algodão no passado. Na década de 1940 era o estado brasileiro que mais produzia algodão no país. O “ouro branco” foi o motor propulsor do desenvolvimento de vários municípios por meio da atividade agrária. Nos anos 80, o algodão foi dizimado pela praga do bicudo. O inseto destruiu as plantações levando pequenos agricultores e fazendeiros à falência, causando um grande êxodo rural. Quem ficou, instalou dentro de si um verdadeiro trauma e resistência em plantar algodão. “Com a Santa Luzia, o algodão é plantado pelos agricultores com contrato de compra garantida”, explica. Isso foi uma virada de chave. Assim, com o compromisso de compra, o algodão tem se expandido pelos campos com um crescimento de 675% de 2006 a 2022. “Hoje os agricultores nos procuram querendo cultivar e a atividade agrícola tem atraído jovens para o campo”, diz. O algodão colorido trouxe a Paraíba de volta ao mapa do algodão do país – com o diferencial de um produto orgânico, de cultivo agroecológico e sustentável. Com muito empenho, resiliência, sabedoria e AMOR. Sem combustível e avião jogando veneno, sem corante, sem gasto de água. Com muito RESPEITO a (nós)sa natureza. No episódio 4 da websérie de Onde Vem, você vai ver como a semente do algodão se transforma nesse tecido maravilhoso dos panos de limpeza da positiva. Clica aqui pra saber de onde vem 🙂 e ampliar seu conhecimento!
A rede nos uniu!

Onde tudo começou Em 2016, quando estava criando a positiva, fui a um festival de orgânicos em São Paulo, no parque da Água Branca, e me deparei com um stand lindo com peças de roupa de tecidos orgânicos com impressão botânica – ecoprint. Por sorte, quem me atendeu foi a Nara, que começou a contar do trabalho dela. Quando fui me apresentar contei da ideia da positiv.a e que nasceria para o mundo nos próximos meses. Ouvindo sobre nossas premissas de circularidade e impacto socioambiental positivo, a Nara nos apresentou seu esfregão feito com rede de pesca. Eu saí de lá encantada com a visão de Nara de transformar lixo em produto, e tinha certeza que esse item precisava fazer parte do nosso portfólio. Pensado e feito! O Esfregão entrou para o nosso portfólio. Em 2018, quando saiu uma matéria sobre a positiv.a no programa Mundo S.A da Globonews, o esfregão foi destaque! E desde então esse “lixo” ganhou espaço como sinônimo de economia circular na prática. Na sequência, o programa Cidades e Soluções, também da Globo News, entrou em contato com a gente para contar melhor a história das redes de pesca. Foi lindo! – Ah, tem tudo isso no nosso canal de youtube, passa lá pra conferir! 😉 Desde então, nossa relação da Nara deixou de ser comercial e evoluiu para uma grande amizade, onde nossos propósitos e valores nos uniu! Somos parte da solução Você sabia que o Brasil tem um dos litorais mais extensos do mundo? E que mesmo com uma atividade pesqueira super ativa, não há destino correto para as redes de pesca danificadas? Mas, então, onde tudo isso vai parar? No nosso oceano! Comprometendo toda a saúde do nosso planeta!Em Nara vejo a força incansável da coerência e do olhar cuidadoso para o entorno resplandecer mais vida. Um olhar mágico que ressignifica aquilo que para alguns é lixo, em arte, artesanato e utilidades duráveis. Transformar problema em solução é ação diária. Uma história pra lá de inspiradora No novo episódio da websérie “De onde vem” vocês irão conhecer a história completa da Nara Guichon com a positiva. Juntas, já transformamos mais de 2 toneladas de rede de pesca em produtos super duráveis que substituem as convencionais sacolinhas e esfregões feitos de plástico! A cada 2 respirações, uma vem do oceano. Respira fundo e vem com a gente saber de onde vem nossos produtos de rede de pesca. Sozinhos somos gota, juntos oceano. Seu consumo é um manifesto, um voto de como você quer que seja o mundo. Garantimos que com a gente será sempre positivo! Insira aqui seu e-mail aqui para receber em primeira mão os novos vídeos da nossa websérie e saiba cada vez mais de ONDE VEM o que você consome
De onde vêm os produtos que você consome?

Por Marcella Zambardino – Co-fundadora e CIO da positiv.a Nosso sonho é fazer com que as pessoas questionem DE ONDE VEM o que consomem. Criar um movimento de consciência, no qual nosso consumo seja ferramenta para que um mundo mais saudável seja realidade para todas as pessoas. Você já imaginou que de uma semente é possível fazer uma manteiga super hidratante? E que esse processo ainda resguarda a floresta em pé e preserva um conhecimento ancestral? Acreditamos que só é possível ampliar esse questionamento e consciência fazendo junto, e é por isso que queremos dar as mãos com quem acredita que por meio de uma produção e consumo mais responsáveis é possível evoluir, transformar e incluir. Vem com a gente? Nasceu!!! A websérie “De onde vem os produtos da positiv.a” É com um enorme prazer que compartilhamos nossa websérie DE ONDE VEM com o mundo! A relação que temos com nossos fornecedores é um dos nossos pilares mais importantes e apaixonantes da nossa História, desde a fundação até os dias de hoje. E tentando tornar as histórias por trás de cada produto mais acessíveis, e mostrar os sorrisos responsáveis pela produção deles, decidimos criar essa websérie. A maneira como criamos em rede nossos produtos é o grande diferencial da positiv.a. Com quem está no campo e cuida todos os dias da terra, da água e do ar, junto com quem está na cidade querendo inovar sempre. Contra o desperdício e a favor do movimento circular. Valorizamos o que é local, artesanal e que cuida de todas as formas de vida. Para oferecer trocas positivas, que somadas geram muito impacto positivo. Brasil adentro, pousaremos em diversas cidades para mostrar pra vocês as estruturas que movimentamos ao consumir com consciência. A websérie DE ONDE VEM conta com a colaboração especial da educadora ecológica Larissa Colombo. Nos juntamos a ela com o mesmo propósito de dar mais visibilidade e conscientização sobre a produção e impacto do que consumimos. Quem definiu qual vídeo seria gravado primeiro foi a natureza Quando o coco é colhido? Quando o cupuaçu estará no pé? Quando o algodão orgânico floresce? Quando o gergelim está no ponto para ser colhido? No tempo da natureza, montamos nossa agenda e, em julho de 2022, aterrizamos na Bahia para gravar como é feito o nosso óleo de coco hidratante e nossa manteiga de cupuaçu. Nos emocionamos em saber que nosso trabalho responsável gera um impacto positivo intangível, e que – felizmente – via nossos produtos e esses novos conteúdos conseguimos multiplicar para que muitas pessoas possam sentir e adentrar um pouquinho esse universo. Na positiva, compartilhar com o máximo de transparência de onde vem nossos produtos e os ingredientes da composição é um grande motivo de orgulho e respeito. Por aqui, fornecedores se tornam amigos e criamos essa rede do bem que só cresce – inclusive, graças a você que compra e apoia a positiv.a. Obrigada por estar conosco nessa viagem! Seu consumo é um manifesto, um voto de como você quer que seja o mundo. Garantimos que com a gente será sempre positivo! Insira seu e-mail aqui para receber em primeira mão os novos vídeos da nossa websérie e saiba cada vez mais de ONDE VEM o que você consome.
Maternidade ecológica: cuidar com natureza

Logo quando sabemos que estamos grávidas, automaticamente começamos a pensar no que precisaremos para a chegada desta criança. Quarto, enfeites, brinquedos, itens para “acalmar” como chupeta, mamadeira…não queremos que “falte” nada. Mas a verdade é que o que cada bebê mais precisa é da nossa presença, amor, pele e voz. Ensinaram a gente que ter filhos é consumir. Mas é necessário lembrar que esse consumo pode ser consciente, afinal além de nós, a criança precisa de cuidados naturais e de um planeta saudável para viver. A pele é o maior órgão do corpo humano e absorve tudo que você coloca em contato com ela. Por isso, gosto muito da linha de colocar na pele somente o que você comeria, ainda mais se falando da pele dos bebês que é tão delicada e pura. A pele do bebê nasce com a mesma estrutura que a de um adulto, mas ainda não adquiriu todas as funcionalidades. A derme é três vezes mais fina. Frágil e imatura, a pele precisa de três anos para se reforçar e desempenhar totalmente o papel de barreira protetora. Por isso recomendo muito que nestes 3 primeiros anos procure usar produtos compostos só de ingredientes naturais, PH neutro, hipoalergênicos e zero fragrâncias.O pH evolui e apresenta valores mais ácidos na pele de um adulto. Veja também: Como cuidar de estrias vermelhas na gravidez Maternidade ecológica: receitinhas para cuidados com bebes Shantala Para essa massagem tão especial que proporciona profunda conexão entre mãe e bebê, recomendo muito usar óleo de gergelim puro ou óleo de amêndoas puro de boa procedência. Assadura e fungos Aprendi com minha pediatra essa receitinha e sempre deu muito certo pra gente e todas as pessoas que indiquei. 90g de óleo de coco de boa qualidade e 10 gotas de óleo essencial de melaleuca de boa qualidade, misturar tudo em uma latinha de metal ou pote de vidro, e pode aplicar com algodão direto nas áreas com fungo e para a limpeza do bebê nas trocas de fraldas. Fluído para trocas de fraldas Gosto muito de usar água em um frasco com válvula spray e algodão/ecopads com toalhinhas de algodão. Se você gosta de um cheirinho especial pode usar hidrolato de lavanda, gerânio, camomila, capim limão. Outra opção é usar diretamente a misturinha acima para assaduras e fungos. Fraldas ecológicas e lavagem de roupas A Lavagem pode ser feita na máquina de lavar facilmente. Por aqui usamos o mesmo produto para lavar a roupa de toda a família, afinal o bebe fica em contato com a gente o tempo todo. Recomendo usar somente lava roupas ou sabão de coco em pó ou em barra e tira manchas naturais, seguros para bebês e sem fragrância de preferência. Isso porque mesmo com o enxágue fica resíduo dos produtos nas peças. Dispense amaciantes e passa fácil, é melhor para a saúde do bebê. Existe um mito que o sabão de coco impermeabiliza a fralda, mas na verdade sabões naturais lavam super bem e não deixam resíduos. Pode confiar nas marcas que tem produtos puro de verdade e cuidado com as que tem foto de bebê nas embalagens, infelizmente pouquíssimas são puras e naturais, e não tem nenhum órgão fiscalizador para isso. Pode acumular algumas fraldas sujas de xixi, e as de coco é legal fazer uma pré-lavagem. Sempre gostei de deixar de molho os forros absorventes no tira manchas com água morna por 2 horas. Por aqui nunca ficaram com cheiro de urina ou coco, e sempre super limpinhas. Importante lembrar que para mães solo ou sendo a única responsável pelos cuidados com e relativos à criança, o trabalho adicional de lavar as fraldas é realmente inviável. Na hora do banho Usei nos primeiros meses somente farinha de araruta ou de maisena. polvilhava na pele do bebe e cabelinho e massageava. Conforme foi crescendo comecei a alternar com xampu líquido e ou em barra em quantidade bem pequena. Repelente natural A melhor forma de proteger o bebê de picadas é barreira física: tela mosquiteira. Você pode ter para moisés/berço/cama e carrinho. Para passeios externos, gosto de fazer uma misturinha segura que ajuda a proteger bem. Você pode diluir o óleo essencial de citronela direto em um óleo vegetal que será a base (pode ser óleo de coco, gergelim, amêndoas ou andiroba). Uma proporção segura para cada gota de óleo de citronela a cada 5ml de óleo base. Guarde em uma latinha de metal ou potinho de vidro, e aplique com as mãos. Os óleos vegetais de coco e amêndoas atuam como uma barreira física e ajudam a prolongar a proteção. Funcionam também depois que você já foi picado, ajudando a desinchar e desinflamar. Limpeza umbigo e orelha Para a assepsia do umbigo nos primeiros dias use hastes flexíveis de papel e álcool 70 líquido. Já para a limpeza da parte externa da orelha use as hastes com um óleo vegetal de sua preferência. Dica para crosta láctea Aplicar antes do banho ou antes de dormir poucas gotinhas óleo de amêndoas puro ou óleo de coco puro de boa procedência e pentear com delicadeza com escova para bebe ou pente de madeira. Limpeza do quarto e utensílios bebê Aqui também não gosto nada das marcas que direcionam produtos para o quarto do bebê, já que o bebê circula por todos os ambientes da casa. Então minha dica é para qualquer ambiente e itens do bebê use: Pano úmido e seco, vinagre de álcool com ou sem gotinhas de óleo essencial, e ou um multiuso super natural sem fragrância artificial e aspirador de pó. Lista enxoval minimalista para viver uma maternidade ecológica Ainda pensando em maternidade ecológica, um enxoval de segunda mão é uma excelente opção, já que circular é preciso e vem com afeto, né? Uma mochila boa para andar sempre com vocês Trocador para quarto e outro dobrável prático para andar na mochila Sling de pano e mochila após 10kg Fraldas de pano (RN no mínimo 16) e depois de 6kg até desfralde 20 fraldas tamanho único reguláveis são
De Onde Vem a Água?

Você já parou para pensar em de onde vem a água? Ela é o bem mais indispensável para a nossa vida. E está presente em cada célula do nosso corpo. Mas não é só isso, a água também é necessária para a produção de todo e qualquer bem de consumo que utilizamos ou consumimos, dos alimentos aos itens mais supérfluos. Continue a leitura e descubra de onde vem a água que utilizamos no nosso dia a dia! Distribuição da água no mundo Cerca de 97,5% da água na Terra é salgada, provinda dos oceanos. Infelizmente, esse tipo de água não é potável. Ou seja, não é própria para o consumo. Isso nos deixa com apenas 2,5% da água doce no planeta. Esta sim é utilizada no nosso dia a dia! Aproximadamente 12% de toda água doce do mundo está localizada no Brasil. Nosso país, de dimensão continental, tem um patrimônio hídrico muito privilegiado. Ele é formado por diversos aquíferos que armazenam a água sob o solo. Porém, toda essa água ainda é muito mal distribuída. Ainda existem muitas regiões do país que não possuem abastecimento, nem saneamento básico. Mas isso não é um problema específico e único do Brasil. De acordo com a ONU, existem 783 milhões de pessoas no mundo que vivem sem água potável, em diversos países do mundo. Leia também: Você sabe qual é a diferença entre oceano e mar? Os estágios da água e o ciclo hidrológico Toda a água do planeta está em constante movimentação, mudando entre os seus três diferentes estados líquido, gasoso e sólido. Essas transformações da água na natureza dão forma ao chamado ciclo hidrológico. Ele é um dos grandes responsáveis pelo equilíbrio vital do planeta e das espécies que nele vivem. Inclusive a nossa, seres humanos. É o ciclo hidrológico que gera as chuvas, que transportam as águas de um lugar para outro na natureza. E falando nas águas das chuvas, apenas 1% dela é retida para atuar na formação de matéria orgânica. Enquanto isso, 25% cai nas copas das árvores e o que sobra cai diretamente nos mares ou vai para eles por meio dos fluxos dos rios. Mas afinal, de onde vem a água? A água que utilizamos em casa percorre longos caminhos entre a natureza e a nossa torneira. Como você já deve imaginar, ela é retirada da natureza, em mananciais como: Rios Lagos Açudes Poços, entre outros. E então a água é encaminhada por dutos para as grandes estações de tratamento. Etapas do tratamento da água Nas estações de tratamento, as águas são devidamente cuidadas e purificadas. O que permite eliminar resíduos e micro-organismos nocivos à saúde. Assim, ela alcança os padrões mínimos de potabilidade. O tratamento da água acontece em diferentes etapas. São elas: Desinfecção Coagulação Floculação Decantação Filtração Correção do pH E fluoretação. Como a água chega em nossas casas? Depois de passar pelas estações de tratamento, a água vai para as caixas d’água de abastecimento público. Nelas, ela fica armazenada até o momento da distribuição. A partir daí, a água vai para as caixas d’água residenciais e para a torneira da sua casa. E já está pronta para ser usada e consumida! O tratamento da água é eficaz? Infelizmente, a água de diversas cidades não é suficientemente tratada a ponto de ser ideal para a ingestão direta. Por isso, é necessário filtrá-la antes do consumo. Então, para garantir a potabilidade da água da melhor forma, o ideal é usar filtro em casa. E não se abastecer de garrafinhas do supermercado. Existem diferentes opções de filtro no mercado, ele pode ser de barro ou qualquer outro método que garanta a qualidade da água. Ainda assim, é de extrema importância cobrar dos órgãos fiscalizadores para que os cuidados com as águas sejam tomados. Afinal, a água contaminada pode ser causadora de diversas doenças, mesmo que não seja consumida diretamente. Como economizar água? Todo mundo sabe que é preciso economizar água, certo? E não apenas nos períodos de seca! Já vivemos racionamentos drásticos de água em diversos momentos. E, para evitá-los, salientamos que é preciso adotar medidas como: Reduzir o tempo do banho. Fechar a torneira enquanto escova os dentes. Não lavar o carro e o quintal com frequência. Regar as plantas na sombra, entre muitas outras atitudes. Mas, além de reduzir o desperdício de água, também devemos nos atentar com os produtos que entram em contato com ela. Preservar a água com produtos biodegradáveis Para garantir a preservação e a qualidade da água, é importante que todos os produtos que entram em contato direto com ela sejam o mais naturais possíveis. Isso porque ao usarmos produtos químicos, o processo de contaminação da água pode ser acelerado. E como sabemos, ela é um bem finito indispensável para vida. Dessa forma, é responsabilidade de todos, todas e todes cuidar para que dure. Por isso, priorize produtos biodegradáveis que não geram impacto negativo nas águas do nosso planeta! Pela nossa vida, pela vida dos animais, das plantas e do planeta. E agora que você já sabe de onde vem a água e como cuidar melhor dela, conheça os produtos biodegradáveis da Positiv.a! Tanto a linha de limpeza, quanto a de autocuidado são repletas de produtos naturais, biodegradáveis, veganos e hipoalergênicos. Conheça agora para cuidar melhor da sua Casa, Corpo e Natureza!
Qual é a melhor embalagem?

Sabemos que a melhor embalagem é: não ter embalagem. Como hoje podemos, por exemplo, comprar na feira muitos alimentos e coloca-los direto em nossa ecobag. Quanto resíduo plástico poupamos indo a feira, não é mesmo? A segunda melhor opção são as verdadeiramente compostáveis, e aí vale ficar atento, porque algumas vêm com camadas plásticas. Mas já existem opções incríveis feitas 100% de biomassa/amido, porém – infelizmente – ainda com valor muito elevado comparada às embalagens virgens ou recicladas. A terceira opção seria as embalagens retornáveis e reutilizáveis. Para a POSITIV.A, que trabalha com produtos de limpeza líquidos, esbarra-se em um grande desafio que a Anvisa impõe. Temos diversas regras que nos impossibilitam de reutilizar as mesmas embalagens para novos produtos. Mas estudamos diariamente opções de logística reversa ideais, em forma e custo, para todas as partes envolvidas. Traremos novidades em breve! A quarta melhor opção encontrada é a feita de materiais 100% reciclados com bom valor para a cadeia de reciclagem. Consiste em um de nossos princípios: a Economia Circular, que nada mais é do que a lógica cíclica de que nada é lixo, o resíduo de uma cadeia, pode ser matéria prima para outra. Alguns de nossos produtos e embalagens se inserem diretamente na Economia Circular, como a linha OCEANO LIMPO. Falaremos mais adiante sobre isso. A linha auxiliar de limpeza da POSITIV.A, que consiste em produtos secos, vem com rótulo de papel reciclado. Zero plástico, zero matéria virgem. A RECICLAGEM NO BRASIL A tabela abaixo mostra o valor de venda em reais por tonelada de cada material, de acordo com os programas de coleta seletiva. Fonte dados: CEMPRE Hoje no Brasil 1 catador precisa juntar, em média, 12.831 garrafas pet de 600ml ou 18.573 latinhas de alumínio para ganhar 1 salário mínimo de R$998! Tá, você deve estar pensando, que bom saber de tudo isso, massss o que a POSITIV.A está fazendo para melhorar essa situação? Trabalhar com produto de limpeza líquido, como falamos anteriormente, é um grande desafio. Esbarramos em vários entraves da Anvisa quando pensamos em algo diferente. A solução mais simples seria colocar em embalagens de vidro, mas isso iria encarecer demais o produto e o frete. Aí não seria acessível para a maioria das pessoas, que continuariam a consumir os produtos convencionais danosos em embalagens plásticas padrão. Fora que, após analisar a tabela dos valores de produtos reciclados colocada acima, o vidro não se mostrar tão compensador para o ciclo da reciclagem. No entanto, nós – felizmente – temos vários pontos nos quais avançamos muito na quantidade de resíduos poupados. E falaremos sobre cada um deles a seguir: Todos os nossos produtos que não são líquidos possuem rótulos de papel reciclado e zero plástico. Nossos produtos da linha OCEANO LIMPO vêm em frascos feitos de plástico de oceano, ou seja, interceptados das praias do litoral sul, recolhidos por cooperativas, depois passam pelo processo de triagem, lavagem e seguem para a fábrica para serem reciclados até chegarem na nossa forma! Eles ainda possuem rótulo serigrafado, com zero plástico! Os produtos de 1L e 5L são feitos com o plástico mais fácil de ser reciclado. Se eles forem destinados corretamente para a coleta seletiva, certamente, servirão de matéria prima para novos produtos. Aqui você encontra uma lista de cooperativas de reciclagem, que podem receber as embalagens e, com certeza, serão muito agradecidos, pois elas possuem alto valor agregado. Nossa entrega é a mais ecológica possível! Não utilizamos plástico bolha para proteger os produtos, não utilizamos fita plástica para lacrar a caixa, nem nada! É tudo de papel. Inclusive agora, nosso único plástico que era o chamado “canguru”, saquinho que carrega a nota fiscal do lado de fora da caixa, foi substituído por uma versão de papel kraft! Sendo assim, zeramos o plástico na nossa entrega! Nós compensamos nossas embalagens (e muitas mais!) por meio do selo @eureciclo. Ou seja, reciclamos muito mais do que produzimos. Realizamos mutirões de limpeza de praia a cada dois meses. Eles são abertos para voluntários! Saiba mais aqui. Incentivamos o uso das buchas vegetais, que substituem as convencionais feitas de plástico e que ficam milhares de anos no meio ambiente. Por fim, estudamos diariamente formas para implantar a logística reversa. Infelizmente, esbarramos de novo nas ordens da Anvisa e, por isso, ainda não encontramos o melhor jeito. Mas esse é um desafio que assumimos e prometemos trazer novidades em breve! Nossa meta é ter todas as embalagens 100% recicladas! Caminhem com a gente rumo a esse futuro!