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Ideias criativas de decoração de natal: faça você mesmo

Decoração de natal faça você mesmo

Com a chegada da temporada natalina, muitos de nós anseiam por transformar nossos lares em cenários encantadores e festivos. No entanto, nem sempre a primeira opção é pensar numa decoração de Natal do tipo “faça você mesmo”. É possível fazer uma decoração de Natal sem gastar muito, utilizando alguns materiais que temos em casa. Por isso, convidamos a Thaís Bittencourt, Designer de Interiores e Criadora de Conteúdo, para compartilhar algumas dicas. Vem com a gente! O que comprar para enfeitar a casa de Natal? Já parou para pensar no quanto consumimos na época que antecede o Natal? É presente, embalagem, decoração e por aí vai. Entretanto, se você não quer entrar nessa onda, mas quer ter uma decoração com personalidade e com muito reaproveitamento de materiais, deixando sua casa linda e pronta para festa, aqui vão algumas ideias de decoração para fazer com as coisas que você já tem. Quais os tipos de enfeites de Natal? 1. Árvore de Natal: Se uma árvore artificial não combina com você ou está fora do seu orçamento, pode utilizar pedaços de bambu para recriar o formato cônico da árvore e decorar com muitas luzinhas.  Você também pode reaproveitar uma escada e enfeitá-la para criar sua própria árvore de Natal. Ou fixar galhos na parede de diferentes tamanhos formando uma árvore, ideal para quem tem pouco espaço ou gatos. 2. Enfeites: Enfeites para árvore ou topo de árvore feito de pregador de roupas. Podem ser pintados ou mantidos na cor de madeira, eles trazem rusticidade para a decoração e um clima boho pra quem curte esse estilo. Bolinhas de Natal feitas com “bolachas” de galhos de árvores ou até lenha. Aproveite a época de chuva ou de podas para cortar “bolachinhas” e fazer seus próprios ornamentos. Recortes de papelão em diversos formatos, que podem ser pintados com caneta branca, dando aquele efeito de gingerbread (biscoitos de gengibre). 3. Porta de entrada: Enfeite com ramos de pinheiro, fita e pinha. Ou um laço bem grande de juta. Ou uma guirlanda feita com base de papelão e folhas coladas. Como montar uma mesa simples para o Natal? Comece utilizando uma tábua de corte, para arrumar potes de vidro decorados com sal grosso, velas e sisal.  Para o centro da mesa, espalhe folhagens e flores colhidas na rua ou no seu jardim. Aqui vale brincar com os diferentes tamanhos e texturas desses materiais. Sobre os pratos, se não tiver guardanapos de pano, pode utilizar um comum, juntando os talheres e amarrando com uma corda de sisal e um raminho de pinheiro ou alecrim. Como fazer embrulhos de presentes simples? Assim como a decoração de Natal do tipo “faça você mesmo” nos ajuda a economizar e inspira a criatividade, reaproveitar alguns materiais e acessórios para utilizar como embrulhos para presentes também pode ser um aliado na hora de economizar e, de quebra, contribuir com as práticas eco-friendly e o movimento zero plástico. Exemplos de materiais necessários: Embrulho de sua escolha: Pode ser uma bandana ou pano, lenço, caixas de papel ou até mesmo sacos de papel das lojas. Fita de tecido ou cordão: Para amarrar o tecido. Enfeites opcionais: ramos de pinheiro, galhos de canela ou cartões feitos à mão. Ao dar vida à decoração de Natal com nossas mãos, incorporamos um pedaço de nós mesmos em cada detalhe. É aqui que reside o verdadeiro encanto do Natal. Além disso, o “faça você mesmo” não se trata apenas de economizar, mas também de cultivar uma conexão mais profunda com as tradições natalinas. Cada enfeite artesanal conta uma história, seja na escolha dos materiais, na inspiração por trás do desenho ou nas risadas compartilhadas durante o processo criativo. Boas festas! 🎄

Por que é importante reciclar?

Criança e pai reciclando

Descubra como pequenas ações, como a reciclagem, geram um impacto muito maior do que imaginamos. Reciclar é uma ação simples que pode fazer uma grande diferença no meio ambiente. Ao realizar o descarte seletivo corretamente, você está ajudando a proteger o planeta e o futuro das próximas gerações. Repensando a forma como consumimos e produzimos Nos últimos anos, tem sido comum ouvir que estamos em dívida com o planeta. Segundo a Global Footprint Network, que começou a fazer esse cálculo em 1971, significa que consumimos mais água, matérias-primas, solos e outros recursos naturais do que a Terra é capaz de regenerar em 365 dias. Individualmente, é crucial priorizar o consumo de empresas que adotam práticas sustentáveis reais, como aquelas que se preocupam em rastrear toda a sua cadeia sem gerar desperdícios, ou seja, aplicam a economia circular na prática. O processo de reciclagem é importante por vários motivos, incluindo: Redução da poluição: A reciclagem ajuda a reduzir a poluição do ar, da água e do solo, já que os resíduos reciclados não vão parar em aterros sanitários ou nos oceanos, onde podem contaminar o meio ambiente.  Economia de recursos: A reciclagem ajuda a economizar recursos naturais, como água, energia e matérias-primas. Isso ocorre porque os materiais reciclados podem ser usados para fabricar novos produtos, sem a necessidade de extrair novos recursos da natureza. Criação de empregos: A reciclagem pode criar novos empregos em setores como a coleta seletiva, a reciclagem e a remanufatura.   Comece pelos materiais do dia a dia O primeiro material que provavelmente vem à mente é o plástico. Quando separamos as embalagens plásticas em casa corretamente, aumentamos as chances de elas chegarem a uma cooperativa e serem encaminhadas para reciclagem. Aqui estão algumas dicas para ajudar a reciclar: Separe os resíduos recicláveis por tipo, cor e tamanho; Lave os resíduos recicláveis antes de colocá-los no recipiente de reciclagem; Remova as etiquetas e os rótulos dos resíduos recicláveis; Não coloque resíduos contaminados, como resíduos de alimentos ou óleo, no recipiente de reciclagem. Seguindo essas dicas, você estará ajudando a garantir que os resíduos recicláveis sejam reciclados corretamente e não acabem em aterros sanitários ou nos oceanos. Dê preferência a embalagens de plástico já reciclado e com pouca cor. Geralmente, as empresas que praticam a sustentabilidade deixam essa informação clara no rótulo e na comunicação do produto. Além disso, não esqueça de separar os resíduos recicláveis do lixo comum e enviá-los para a coleta seletiva. Questionar as empresas que você consome e exigir que não utilizem embalagens de plástico virgem é uma maneira eficaz de promover a mudança. Compromisso com a Natureza e a Sociedade A positiv.a oferece alternativas aos produtos de limpeza e autocuidado convencionais. Todos os produtos são hipoalergênicos, testados dermatologicamente e seguros para bebês e animais, garantindo que toda a família possa se beneficiar deles. Além disso, a positiv.a é vegana e comprometida com a não-crueldade, utilizando ingredientes 100% vegetais e minerais de fontes renováveis. Precisamos utilizar e reciclar o que já está entre nós. 💚

Você sabia que tem plástico no seu prato de comida?

plástico no prato

Uma pesquisa* encomendada pela WWF em 2019 concluiu que a população de países industrializados está ingerindo cerca de 5 gramas de fragmentos de matéria plástica a cada semana. Isso equivale, aproximadamente, ao peso de um cartão de crédito. Chegar a esse resultado foi um importante passo para entender e dimensionar quais são e o tamanho das consequências disso para nosso organismo, a médio e longo prazo. Pois ainda não se sabe, mas o problema promete ser maior do que imaginamos…  De onde vem esse plástico?  A maior parte das partículas plásticas consumidas pela população humana vem da água que ingerimos. Independentemente de qual for a fonte. Cerca de 83% da água de torneira do mundo inteiro está contaminada com microplásticos, segundo levantamento inédito da organização Orb Média. Os animais marinhos vêm na sequência,  principalmente mariscos, mexilhões e ostras. Há muito plástico descartado e poluindo o oceano – e esse é absorvido e ingerido pelos animais marinhos – que, por sua vez, são consumidos por humanos. A ingestão de plástico já foi registrada em mais de 240 espécies.  Cerveja e sal estão juntos no topo da lista de insumos mais contaminados por essas partículas. As frutas e verduras não ficam atrás, já que em seu ciclo de vida, absorvem a água contaminada por plástico. Dessas, as mais contaminadas são as maçãs e as cenouras.  Aquele monte de plástico Todo ano, 270 milhões de toneladas de plástico são produzidas no mundo. Mais de 40% é aquele chamado de ‘uso único’, ou seja, usado apenas uma vez – normalmente, por um curto período de tempo – e descartado. Apesar de sua breve vida útil, o plástico persiste no ambiente por séculos a fio, poluindo aterros, praias, rios e oceano.  Você vai gostar de ler: A cultura do descartável: como chegamos até aqui? Como fica a saúde humana ingerindo tanto microplástico?  O microplástico atua como captador de poluentes orgânicos persistentes, cujas principais características são semivolatilidade, persistência, bioacumulação e toxicidade – ou seja, altamente nocivos. Estão diretamente ligados a disfunções hormonais, imunológicas, neurológicas e reprodutivas. Eles agem se fixando na gordura do corpo, no sangue e nos fluidos corporais dos seres vivos.  O plástico está poluindo o ar que respiramos, a água que bebemos e a comida que comemos.  Não se sabe ainda dimensionar o impacto dessa ingestão ampla e contínua na saúde humana, mas até onde se sabe, não é possível eliminar essas micropartículas do corpo. A alternativa, então, é diminuir cada vez mais o consumo e o descarte de plástico. Dos processos de produção, ao uso rotineiro, pensar em alternativas que sejam mais duradouras, menos descartáveis e de mais fácil e rentável reciclagem. Que todos consumam menos plástico virgem (o plástico novo) e designam uma cadeia circular completa. Nesse #julhosemplástico, fica o alerta e o convite para reduzir o uso de plástico do dia a dia, procurar destinar os resíduos da forma correta e fazer #trocaspositivas, pensando na sua saúde, no bem do meio ambiente e no futuro da humanidade.  *No Plastic in Nature: Assessing Plastic Ingestion from Nature to People Outras fontes:  https://cetesb.sp.gov.br/centroregional/a-convencao/poluentes-organicos-persistentes-pops/ https://www.sciencedirect.com/journal/environmental-research https://awsassets.panda.org/downloads/plastic_ingestion_press_singles.pdf https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0013935120305703?via%3Dihub  

O país do descarte: Brasil é o quarto maior produtor de lixo do mundo

Uma pilha de lixos

Eis o panorama atual: se continuarmos no mesmo ritmo, em 2030 o Brasil baterá o recorde de 100 milhões de toneladas de lixo por ano. O número é assustador, concorda? Mas infelizmente é a realidade, já que em 2018 o Brasil produziu uma média de 79 milhões de toneladas de lixo. O panorama do descarte no Brasil Ao olharmos os números, a realidade do descarte do plástico no Brasil não é muito fácil de encarar. Das 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidos por ano, 13,5% são de polímeros, de acordo com a SELURB (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana). Isso nos leva diretamente ao posto de quarto maior produtor de lixo no mundo, com 11,3 milhões de toneladas de plástico por ano – o que torna um quadro de reversão cada vez mais difícil. “O lixo é uma narrativa sobre pequenos hábitos cotidianos de uma sociedade, é reflexo do que somos e do que temos” – e como chegamos até aqui? Brasil e a produção de lixo de plástico: uma história perigosa A primeira fábrica de poliestireno (material bastante comum na produção de copos plásticos e espuma) no mundo foi fundada em 1949, em São Paulo: a Bakol S.A. A chegada da indústria de plásticos era sinônimo de modernidade e esta possibilitava, também, a redução dos custos de produção, principalmente de bens manufaturados de consumo doméstico e pessoal, como sapatos e embalagens. Desde então, diversos setores do mercado incorporaram o material plástico: desde a chegada das garrafinhas PET até às fraldas descartáveis, lançadas pela Johnson & Johnson. A cultura dos descartáveis é, então, concretizada de fato na década de 1990, com o aumento das importações brasileiras de produtos de bens de consumo oriundos de um país que viria a ser um dos maiores importadores anos depois: a China. Com a aceleração da entrada dos fornecedores chineses, a produção de plástico chegou a R$ 53,83 bilhões em 2011, de acordo com dados da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico). A grande questão aqui, no entanto, é que essa enorme quantidade de plástico produzida não é devidamente tratada e é essa a fórmula que leva o Brasil a ocupar o topo mundial quando o assunto é lixo de plástico. Você vai gostar: Vizinhos em Comunidade pelo LIXO ZERO Caminhos possíveis? Em 2010, foi criada a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), a fim de reduzir o impacto de resíduos sólidos no meio ambiente. A partir disso, foram criadas uma série de metas para gerenciamento ambiental a serem cumpridas em todo o país. Em algumas cidades, já existem, inclusive, políticas próprias: a cidade do Rio de Janeiro baniu, desde 2018, os canudinhos. Em cidades como Arraial do Cabo é proibido utilizar materiais de plástico na orla das praias. Além disso, em março de 2019 o Ministério do Meio Ambiente lançou o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM). Ainda sob o governo de Jair Bolsonaro, foi assinada a emenda da Convenção de Basileia (no contexto da COP-14) sobre o controle transfronteiriço de resíduos plásticos. Ressaltamos, ainda, que falar sobre o problema do plástico é reconhecer a necessidade de fortalecer e ampliar o debate sobre o acesso à água, ao saneamento básico, à coleta seletiva em todos os pontos da cidade – questões essenciais para a sobrevivência humana. Por fim, vale lembrar que o problema do plástico é um problema da sociedade como um todo. Por isso, sempre que puder, se envolva nas questões, busque as entidades que propõem o diálogo sobre essas questões e cobre as autoridades. Nosso consumo é um manifesto!

A cultura do descartável: como chegamos até aqui?

Copinho plástico descartável

Nos dias de hoje pode parecer loucura, mas até a década de 1950, as pessoas davam ao plástico a mesma importância e respeito que o vidro ou a seda.  No entanto, quando as empresas de bens de consumo descobriram as vantagens dos polímeros, surgiu um estilo de vida que gera mais e mais lixo. Começou, então, o que viria  a ser a cultura do descartável. Do uso doméstico ao descarte de bilhões Diferente do que acontece nos dias de hoje, houve um tempo em que as coisas eram feitas para durar e pouco era desperdiçado ou jogado fora. Era comum que embalagens fossem reutilizadas ou devolvidas – bastava lavá-las ou retorná-las aos seus donos, como era o caso do leite e do leiteiro. Após a Segunda Guerra Mundial, período que marca o início da ascensão do plástico, as pessoas o tratavam com cuidado, assim como faziam com outros materiais e embalagens. Foi no final da década de 1950, entretanto, que a economia passou a consumir cada vez mais recursos e os fabricantes começaram a apostar no plástico, plantando, assim, a semente da cultura descartável. Assim, no início da década 1960, bilhões de itens de plástico já enchiam lixões, aterros e incineradores no mundo ocidental. Em 1978, a Coca-Cola introduziu a garrafa PET em suas linhas de produção, simbolizando uma nova era para as bebidas de consumo em massa. A ascensão da Cultura Descartável Foram diversos fatores que contribuíram para o fortalecimento de uma cultura ditada por produtos de baixa durabilidade. Um desses fatores foi justamente o investimento de grandes fabricantes nas embalagens plásticas e disseminação dessa abordagem nos países em desenvolvimento. Um estilo de vida descartável era um sinal de modernidade. Outro fator fundamental para tamanha ascensão foram os níveis de emprego que aumentaram de tal forma que mais mulheres entraram na força de trabalho. Não havia mais tempo hábil para cozinhar ou fazer tarefas domésticas. Foi assim que refeições pré-cozidas vendidas nas redes de supermercados passaram a fazer parte da rotina das famílias – e junto delas, as embalagens plásticas. Produtos descartáveis passaram, assim, a simbolizar o estilo de vida em uma economia capitalista que é, simultaneamente, causa e consequência da densidade e velocidade da vida moderna. Leia também: A história do plástico Os dias de hoje O reflexo da cultura do plástico nos dias atuais é notório: conquistaram os grandes festivais, festas e megaeventos. São copos, talheres, pratos de plástico – caminhões de lixo que só podem ser incinerados ou aterrados. A quantidade de lixo e a crescente demanda dos movimentos ambientalistas fizeram com que algumas organizações revissem suas práticas. Hoje, por exemplo, existem alguns eventos que cobram um depósito pelos copos. Nesse sentido, é inegável que a mentalidade descartável ainda é dominante, pois facilita alguns aspectos da vida moderna. No entanto, precisamos rever urgentemente nossas práticas enquanto sociedade. A Cultura do Descartável, afinal,  continua a deixar o futuro incerto – isso porque hoje precisaríamos de um planeta e meio para suportar todo o nosso consumo. Buscar informações, práticas sustentáveis e apoiar empresas que têm a sustentabilidade como pilar faz parte de uma jornada que todos precisaríamos cumprir. Afinal, só temos um planeta – então, que cuidemos dele. Leia também: 20 dicas para se livrar de vez do plástico!

Hastes flexíveis plásticas: por que são um problema e como substituí-las?

hastes flexíveis ecológicas

As hastes flexíveis estão presentes no nosso dia a dia, nos banheiros e outros cômodos. Elas ajudam na higiene pessoal e até mesmo na limpeza da casa, tendo diversas aplicações. Mas, você já parou para pensar sobre o destino das hastes depois de descartadas? Mesmo pequenas, as hastes flexíveis já são um grande problema para o meio ambiente. Por serem muito finas, as hastes, muitas vezes, passam ilesas pelo sistema de tratamento de água. Assim, elas vão parar nos rios e oceanos. E uma vez nos cursos d’água interfere diretamente na vida marinha.  E em terra firme, a história não é diferente. Ela polui os solos e coloca em perigo a vida de diversos animais. Continue a leitura e saiba como esse pequeno item de plástico causa problemas no nosso planeta. Aproveite e descubra também uma solução ecológica para substituir as hastes flexíveis convencionais. 😉 O que são as hastes flexíveis? As hastes flexíveis, como o próprio nome sugere, são pequenos “palitos” com pontas de algodão, popularmente conhecidas como “cotonetes”. Elas são feitas de um material que oferece certa flexibilidade para manuseio. Geralmente, o plástico é a principal matéria-prima. Mas nem sempre foi assim. As hastes com algodão nas pontas foram criadas por Leo Gersternzang, inventor polonês-americano, em 1922. A ideia da invenção surgiu quando Gersternzang percebeu que sua esposa utilizava chumaços de algodão fixados em palitos de dente para limpar os ouvidos da filha. O inventor, então, decidiu comercializar o item como uma solução para higiene pessoal. Assim, na sua origem em 1922, as hastes eram feitas de madeira. Foi só em 1963 que as hastes passaram a ser feitas de plástico, apresentadas como uma solução mais segura e flexível. Por que as hastes flexíveis são um problema? É justamente uso do plástico em sua confecção que fazem das hastes flexíveis um problema ambiental. Infelizmente, nossos índices de reciclagem desse material ainda são muito baixos. Segundo a WWF Brasil, apenas 1,2% do lixo plástico é reciclado no país. Isso quer dizer que mais de 98% de todo lixo plástico que produzimos não é descartado corretamente, indo parar em aterros, lixões e na natureza. E, entre sacolinhas, garrafas, descartáveis e outros itens plásticos, estão as hastes flexíveis plásticas. Elas que, inclusive, estão entre os 10 itens mais encontrados em limpezas de praias pelo mundo. Vale lembrar que esse material leva mais de 400 anos para se decompor. Sendo assim, a grande maioria das hastes plásticas feitas desde sua criação ainda estão entre nós, nos lixões, aterros e poluindo o meio ambiente. Todas as vezes que consumimos esse tipo de produto convencional contribuímos diretamente para a poluição dos oceanos e da terra, além de prejudicar a vida de inúmeros animais marinhos e terrestres. Qual a solução para as hastes plásticas? A reciclagem das hastes flexíveis plásticas é possível. E para descartá-las corretamente, é necessário remover as pontas de algodão e depositar os resíduos plásticos na coleta seletiva desse material. Entretanto, ainda melhor do que reciclar o plástico, é nem usá-lo, certo? Atualmente, já é possível encontrar no mercado hastes flexíveis ecológicas, opções zero plástico feitas de outros materiais, como papel! Como usar as hastes ecológicas no dia a dia? Você pode usar suas hastes ecológicas da mesma forma que usa as convencionais. O produto é exatamente o mesmo! E nós sabemos que elas têm muuuitos usos, certo? Limpar as orelhas – mas lembre-se de tomar cuidado com os ouvidos. Limpeza é só externa!  Higienizar o umbigo Aplicar ou remover maquiagem Auxiliar na hora de fazer as unhas Aplicar óleos essenciais ou cremes na pele Limpar os cantinhos e vãos de armários Higienizar o teclado do computador Retirar os fiapos do secador de cabelos etc. Hastes flexíveis ecológicas: uma solução Positiv.a! A Positiv.a agora tem suas próprias Hastes Flexíveis Ecológicas! Parte da nossa linha de Autocuidado, as Hastes Ecológicas da Positiv.a são feitas de papel biodegradável com pontas de algodão com tratamento antigerme. Parte das vendas das Hastes Flexíveis Positiv.a são revertidas para a ONG Sea Shepherd Brasil, para cuidado do oceano!  Assim, além de não gerar lixo plástico, quando você faz essa troca Positiv.a, você também contribui com uma organização dedicada à proteção da vida marinha. 💙 Entre com a gente nessa onda e garanta já suas Hastes Flexíveis Ecológicas, junto com um montão de produtos sustentáveis de Limpeza e Autocuidado. 🌊 Sozinhes somos gota; juntes somos oceano!

Qual a história do plástico? Da sua origem até a poluição do oceano

Para todes verem: Menina coleta lixo em sacos de lixo no parque. Confira o texto e saiba mais sobre a história do plástico!

A história do plástico é mais recente do que você imagina! E em pouco tempo esse material foi de grande herói do cotidiano, para grande vilão do meio ambiente. Quer saber mais sobre as origens do plástico e como ele se inseriu no nosso dia a dia? Continue a leitura e descubra! Qual a origem do plástico? O plástico não é um recurso natural. Ou seja, ele não está presente na natureza de forma pronta. Ele é derivado do petróleo e foi criado no início do século XX. A história do plástico começa em 1900 Nesta época, diferentes pesquisadores buscavam por um novo material, impermeável, rígido e leve, a fim de substituir o marfim dos elefantes, cascos e chifres bovinos, entre outras matérias-primas. Neste contexto, surgiram diferentes tipos de plásticos e inovações em relação a este material. O plástico descartável, por exemplo, já surgiu em 1909. Ele serviu para atender uma demanda da legislação americana, que proibiu o uso de xícaras comunitárias em trens, para evitar a disseminação de doenças. 1930 – 1950: o início da era de ouro do plástico Nos anos 30, fabricantes conseguiram produzir poliestireno, polímeros acrílicos e poli. E em 1938, o nylon (Poliamida) foi inventado, rendendo um novo capítulo para a história do plástico. A partir daí, o material foi integrado também na indústria da moda, algo que se popularizou ainda mais na década de 50, com o uso da Lycra. Entre os anos 40 e 50, com a Segunda Guerra Mundial, a produção de plástico nos Estados Unidos decolou de vez. Pois o material inovador era necessário para diversas funções e setores na sociedade e no campo de batalha. E no pós-guerra, a mesma infraestrutura foi usada para criação de bens de consumo e colaborar com o crescimento econômico. Ainda na década de 1950, os laminados de Fórmica e a melamina-formaldeído foram introduzidos na vida doméstica dos americanos, e logo tomaram o mundo. Assim, utensílios de plástico e descartáveis ficaram cada vez mais comuns no dia a dia de todos nós. 1960 – 1980: O plástico nas artes plásticas e no espaço Entre as décadas de 60 e 80, o material plástico ocupou espaços estéticos e visuais. No movimento modernista, ele foi um dos protagonistas, simbolizando tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Na mesma época, Estados Unidos e União Soviética realizaram a corrida espacial. Essa exploração, por sua vez, só foi possível graças ao plástico. O material estava, ao mesmo tempo, indo para o espaço e ocupando espaço no nosso cotidiano, nas embalagens de produtos, nos brinquedos das crianças, nas fotografias sendo reveladas, nos CDs, e por aí vai. 1990 – Atualidade: plástico nas indústrias e seus impactos no meio ambiente Por ser um material que é ao mesmo tempo rígido e leve, o plástico passou a ser utilizado em diferentes indústrias, como a automotiva e a de alimentos. Paralelamente, aos poucos fomos percebendo que seus impactos no meio ambiente não são positivos — Muito pelo contrário! Por ser um material sintético, o plástico não é biodegradável e demora séculos para se decompor na natureza. Para tentar contornar a situação, desde o fim da década de 1990 e nos anos 2000 já começaram a surgir grandes iniciativas e tecnologias para recuperar e reciclar os plásticos. Leia também: Tijolos ecológicos e a nova maneira de construir com plástico Como o plástico foi de mocinho para vilão? Como vimos, o plástico surgiu aproximadamente em 1909. São apenas 112 anos de história. E nesse pouco tempo, o material foi de grande solução para entrave no meio ambiente.  É inegável que o plástico possibilitou grandes avanços, mas estamos pagando um preço alto demais por isso. A reciclagem ainda é escassa. No Brasil, por exemplo, menos de 2% do plástico consumido é reciclado. Enquanto isso, pesquisas apontam que até 2050, haverá mais plástico que peixes nos oceanos. Após o descarte indevido, o plástico reage com a natureza e se desfaz em pedacinhos microscópicos, os microplásticos, chegando a se integrar na cadeia alimentar de diferentes espécies — Inclusive o ser humano! Entre os plásticos, os mais perigosos para a natureza são aqueles que chamamos de uso único, ou descartáveis. Como vimos, eles passaram a se popularizar ainda nos anos 1950, causando impacto negativo no meio-ambiente desde então. Leia também: Multirão oceano limpo Usar uma vez um material que dura séculos Convenhamos, não faz muito sentido usar um material que dura 500 anos apenas uma vez, não é mesmo? Então por que fazemos isso com o plástico? Repensar as aplicações do plástico de uso único e descartável é essencial para acabarmos com essa ameaça ao meio ambiente. Isso inclui escolhas individuais, preferindo por produtos e embalagens feitas de outros materiais, por exemplo, e também medidas sociais e políticas. Por isso, pressionar nossos governantes para fazerem escolhas mais conscientes e ecológicas também é essencial! Um novo capítulo na história do plástico Atualmente, contamos com diversas inovações que visam diminuir o consumo de plástico e otimizar sua reciclagem. A criação e produção de plásticos biodegradáveis, por exemplo, é cada vez mais viável. Além disso, iniciativas privadas como o eureciclo também são muito bem vindas para incentivar a reciclagem. Algumas empresas também já partem para iniciativas zero plástico, oferecendo produtos sem plástico em sua composição e embalagens. Ou ainda, trabalhando com embalagens de plástico recicláveis e reciclados. Este, inclusive, é o caso da Positiv.a! A grande maioria das nossas embalagens são livres de plástico, ou ao menos feitas de material reciclado e reciclável 😉   Esperamos que você tenha gostado de conhecer mais sobre a história do plástico! E você pode fazer parte dos novos capítulos ao optar por soluções mais ecológicas na hora de consumir! Isso leva ao consumo sustentável. Quer saber mais sobre o tema? Confira nosso artigo especial aqui: Consumo Consciente: O que é e quais as vantagens?