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O que o plástico que você joga fora tem a ver com os oceanos?

A cada ano, pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico são jogadas nos oceanos. Inclusive, todo o plástico já produzido desde sua invenção em 1862 ainda persiste na Terra. Se continuarmos a produzi-lo nesse ritmo sem refletir sobre seu ciclo de vida, em 50 anos, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos. Onde se encontra a maioria do plástico produzido? A maior parte do lixo marinho é plástico: entre 50% e 80% dos resíduos encontrados no mar são compostos por esse material, e ele também é o item mais recolhido em ações de limpeza de praias. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a poluição plástica marinha aumentou 10 vezes desde 1980, afetando pelo menos 267 espécies animais, incluindo 86% das tartarugas marinhas, 44% das aves marinhas e 43% dos mamíferos marinhos. Como o lixo plástico impacta a vida nos mares? Um relatório recente da PNUMA, revelou que mais de 14 milhões de toneladas de plástico entram e danificam os ecossistemas aquáticos a cada ano. Essa poluição causa diversos danos à vida marinha: animais se enroscam em pedaços maiores, confundem fragmentos menores com alimento e as margens costeiras são sufocadas por esse material. Por que o plástico é um problema para o meio ambiente? A poluição plástica é uma grande ameaça aos ecossistemas, ao clima e ao bem-estar humano. Globalmente, 46% dos resíduos plásticos são depositados em aterros, 22% são mal geridos e transformam-se em lixo, 17% são incinerados e 15% são coletados para reciclagem, com menos de 9% realmente reciclados. Por que é importante reduzir o consumo de plástico? No mesmo relatório, a PNUMA mostra que poderíamos reduzir a poluição por plásticos em 80% até 2040, se adotarmos medidas imediatas de reutilização, reciclagem, reorientação e diversificação para abandonar o uso de plásticos. Desta forma, o Programa promove três mudanças no mercado para mitigar estes impactos: Reúso: A promoção de opções de reúso, incluindo garrafas reabastecíveis, dispensadores a granel, esquemas de caução, esquemas de devolução de embalagens etc., pode reduzir em 30% a poluição por plástico até 2040. Reciclar: Reduzir a poluição plástica em mais 20% até 2040 pode ser possível se a reciclagem se tornar um empreendimento mais estável e lucrativo. A remoção dos subsídios aos combustíveis fósseis, a aplicação de diretrizes de design para melhorar a reciclagem e outras medidas podem aumentar a parcela de plásticos economicamente recicláveis de 21% para 50%. Reorientar e diversificar: A substituição cuidadosa de produtos, como embalagens plásticas, sachês e embalagens para viagem, por produtos feitos de materiais alternativos (como papel ou materiais compostáveis) pode proporcionar uma redução adicional de 17% na poluição plástica. Se não agirmos agora, em cinco anos, 80 milhões de toneladas a mais de plástico poluirão os oceanos até 2040.

Estratégias para lidar com a Eco ansiedade

Eco ansiedade

Você acompanha as notícias climáticas por email, televisão e redes sociais? Na sequência, você sente forte ansiedade? Respira, estamos juntas nessa! Essa sensação já tem nome, e se chama: Eco ansiedade Guerras, Pandemia, doenças e eventos climáticos extremos e uma série de acontecimentos fazem com que o ser humano experimente uma iminente sensação de que o fim do mundo está próximo. E não tem jeito, essa conturbação externa gera impacto na saúde mental da sociedade, principalmente nos jovens.  Um estudo da Universidade de Bath, da Inglaterra, com 10 mil jovens entre 16 e 25 anos, revelou que 75% se sentem ameaçados pelo futuro e 45% sofrem de ansiedade climática.  Termos como “ansiedade climática” ou  “Eco ansiedade” se popularizaram nos últimos tempos e significa a angústia pelo futuro incerto do planeta. O termo “ecoansiedade”, inclusive, já foi incorporado pelo dicionário de Oxford e foi definido pela Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) como “medo crônico da catástrofe ambiental“. Principais sintomas da Eco ansiedade Alguns relatos de pessoas entrevistadas em pesquisas sobre o tema citam: Pânico.  Dificuldade para dormir e a sensação de que estamos atrasados para resolver um problema urgente. Preocupação excessiva com o futuro do planeta e das futuras gerações. Sensação de impotência diante dos problemas ambientais.  Sentimento de desesperança em relação à capacidade da humanidade de resolver os problemas ambientais.  Irritabilidade e angústia. Perda da vontade de ter filhos e sair de casa. Sensação de que é tarde demais para fazer alguma diferença positiva no meio ambiente. Como lidar com a Eco ansiedade? Os especialistas recomendam que cada caso precisa ser considerado de forma muito particular e é arriscado oferecer recomendações generalistas. Porém, é preciso estar atento se a ansiedade está inviabilizando a rotina e as atividades de uma pessoa. Se for o caso, é preciso que ela busque ajuda especializada. Gosto muito de lembrar que é possível transformar o incômodo em solução, e assim resolver um problema que é seu e consequentemente de outras pessoas e do planeta.  Inclusive, foi esse pensamento que nos levou a criar a positiva! Vamos lá! Aqui estão algumas estratégias para ajudar a driblar esse sentimento avassalador: 1. Informe-se, mas não se afogue em notícias negativas: É importante estar ciente dos problemas ambientais que enfrentamos, mas consumir constantemente notícias negativas pode aumentar a ansiedade. Estabeleça limites saudáveis para a quantidade de notícias que consome e equilibre com informações positivas e ações inspiradoras. 2. Pratique o autocuidado: Dedique tempo para cuidar de si mesmo. Isso pode incluir meditação, exercícios físicos, passar tempo ao ar livre, ou qualquer atividade que o ajude a relaxar e recarregar as energias. 3. Envolva-se em ações positivas: Ao invés de se sentir impotente diante dos problemas ambientais, encontre maneiras de contribuir para soluções. Isso pode ser através do voluntariado em projetos que estão atuando diretamente em causas socioambientais. 4. Cultive conexões: Compartilhar suas preocupações com amigos, familiares ou grupos com interesses similares pode ajudar a aliviar a sensação de isolamento e fornecer um senso de apoio mútuo. Levar esse tema para terapia é fundamental, já que ao compartilhar os anseios é possível encontrar soluções e eliminar a sensação de impotência. 5. Pratique o consumo consciente: Faça escolhas conscientes em relação ao que você compra e como descartar os resíduos. Opte por produtos e empresas que tenham práticas sustentáveis e busque reduzir seu próprio desperdício. 6. Foque no que está ao seu alcance: Embora as mudanças climáticas e outras questões ambientais sejam problemas globais, muitas vezes podemos fazer a diferença em nossa própria esfera de influência. Concentre-se nas ações que você pode realizar em sua vida diária e em sua comunidade. Lembre-se de votar em pessoas que te representam e estão zelando de forma transparente das questões climáticas!

Celebrando as Mulheres: reconhecendo e valorizando o trabalho Invisível

No centro da celebração do Dia Internacional da Mulher, é nosso dever não apenas reconhecer as conquistas históricas das mulheres, mas também refletir sobre as lutas contínuas que elas enfrentam. Uma dessas batalhas é pela invisibilidade dos afazeres domésticos, uma carga desproporcionalmente atribuída às mulheres ao longo da história. Ao nos aprofundarmos nas páginas do livro de Silvia Federici, “O ponto zero da Revolução“, somos confrontados com a realidade penetrante de que o trabalho doméstico foi sistematicamente desvalorizado e naturalizado como parte natural da feminilidade. Federici nos lembra de que, enquanto as mulheres desempenham essas funções vitais sem remuneração, seu trabalho é desconsiderado e subestimado. O livro aponta que o capitalismo tem interesse em manter o trabalho doméstico invisível e desvalorizado, pois isso assegura uma fonte constante de mão-de-obra não remunerada. Essa invisibilidade não apenas perpetua a desigualdade de gênero, mas também mantém as mulheres em uma posição de vulnerabilidade e dependência econômica. O trabalho doméstico vai além das tarefas diárias de limpeza e cuidado com os filhos; é um investimento vital na produção da força de trabalho que impulsiona toda a economia. Atrás de cada fábrica, escola ou escritório, há o trabalho incansável de milhões de mulheres que contribuem diretamente para sustentar o tecido social e econômico de nossas sociedades. É crucial reconhecer que a falta de remuneração pelo trabalho doméstico não é apenas uma questão de injustiça econômica, mas também uma questão de saúde e bem-estar das mulheres. Muitas enfrentam duplas jornadas de trabalho, equilibrando empregos mal remunerados com responsabilidades domésticas, o que leva a uma carga física e mental insustentável. Para promover a igualdade de gênero, devemos tomar medidas concretas para tornar o trabalho doméstico visível e valorizado. Isso inclui reconhecer a importância dessas tarefas para a economia, garantindo condições dignas para as trabalhadoras domésticas e compartilhando equitativamente as responsabilidades entre todos os membros da sociedade. Além disso, é essencial criar políticas e programas que apoiem as mulheres em sua jornada de equilibrar trabalho remunerado e doméstico, como licença parental remunerada, creches acessíveis e horários de trabalho flexíveis. Educar a sociedade sobre a importância do trabalho doméstico e desafiar estereótipos de gênero também são passos cruciais para promover uma divisão mais justa e equitativa. No Brasil, temos dois projetos em regulamentação, o primeiro deles é o da Lei nº 638, de 2019, que propõe a inclusão da economia do cuidado no sistema de contas nacionais, para que, a partir da avaliação econômica oficial, possa haver políticas públicas específicas. E o segundo deles é o projeto 2.647, de 2021, que prevê a possibilidade de incluir o cuidado doméstico na contribuição para a aposentadoria. Esse é o primeiro passo para a mudança que queremos ver e precisamos, somente através do reconhecimento e da redistribuição equitativa do trabalho doméstico podemos alcançar a igualdade de gênero e justiça para todas. Conscientes da questão, podemos criar um futuro onde o trabalho das mulheres seja celebrado, valorizado e os afazeres domésticos sejam compartilhados por todos. Vamos unir nossas vozes e ações para construir um mundo mais justo e igualitário para cada mulher e para as gerações futuras.   Por Marcella Zambardino, Cofundadora e Diretora de Impacto da positiv.a, inspirado em  trechos do livro de Silvia Federici: O ponto zero da Revolução.

Sabonetes positiv.a: um banho de natureza para você!

novos sabonetes positiv.a

Os sabonetes positiv.a já eram incríveis, mas agora estão ainda mais cheirosos e em oito (isso mesmo que você leu – 8!) novas versões que vão te proporcionar um verdadeiro encontro com a natureza. Vamos conhecer cada um deles? Leia também: Autocuidado positiv.a: nossa linha para cuidar de você! Conheça os novos sabonetes positiv.a! Nossos sabonetes vegetais são uma verdadeira imersão na natureza! Feitos com manteiga de cupuaçu, óleo de gergelim e óleos essenciais, são perfeitos para quem quer manter a pele hidratada, limpa e livre das alergias que os sabonetes convencionais causam. Além disso, nós escolhemos os óleos essenciais porque eles são a alma das plantas! Não utilizamos fragrâncias artificiais na composição, porque os óleos dão todo o perfume que amamos sem prejudicar a pele e o planeta. Todos os sabonetes da positiv.a são livres de agrotóxicos, lauril (a nossa espuma é do bem, você vai sentir a diferença imediatamente!), vindos de agricultura familiar e zero plástico. Com eles, é só fechar os olhos e curtir a imersão na natureza que só a positiv.a pode te proporcionar! Sabonete de limão siciliano A primeira novidade é para quem ama cheirinhos cítricos! Dessa forma, o sabonete de limão siciliano da positiv.a é levemente adocicado, e as propriedades do óleo essencial melhoram a memória, ansiedade, estresse e insônia. Além disso, ele também é importante para melhorar a circulação sanguínea. Então, seu uso pode melhorar a aparência de celulites e a retenção de líquidos. Sabonete de erva-doce Popularmente conhecido como funcho, a erva-doce é um verdadeiro carinho para o seu corpo.  Além disso, pode aliviar dores musculares, relaxar e controlar a ansiedade. Já sabe qual escolher depois de um dia intenso de trabalho, né? Sabonete de cravo Nosso sabonete de cravo veio para quem gosta de essências marcantes! Seu aroma é forte, intenso, afrodisíaco e cheio de atitude. Portanto, se você quer uma opção com propriedades fungicidas, anestésicas e revigorantes, escolha o de cravo sem medo! Sabonete de patchouli O patchouli também tem a pegada afrodisíaca, como o de cravo. No entanto, ele é mais adocicado com um toque floral originário do sul da Ásia. Então, se você gosta de um aroma mais místico, sedutor, introspectivo e também quer regenerar, tonificar e nutrir a pele, vai de patchouli! Sabonete de laranja doce Laranja doce? Queremos também!  Cítrico e ao mesmo tempo adocicado, esse sabonete da positiv.a é perfeito para ajudar na melhora da circulação da digestão e diminuir a oleosidade da pele sem ressecar.    E se você está se perguntando sobre as opções de lavanda e capim-limão, pode se despreocupar!  Agora, você tem 10 motivos para ter uma vida mais positiv.a e que cuida do planeta ao mesmo tempo em que cuida de você. Compre agora os sabonetes da positiv.a! Gostou das novas essências dos sabonetes positiv.a e está procurando por uma opção vegana, ecológica, que prioriza a agricultura familiar e a economia circular? Então, vem com a gente! Clicando no banner abaixo, você pode comprar todos eles com precinho especial e desconto para leitores do blog. <3