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Estratégias para lidar com a Eco ansiedade

Eco ansiedade

Você acompanha as notícias climáticas por email, televisão e redes sociais? Na sequência, você sente forte ansiedade? Respira, estamos juntas nessa! Essa sensação já tem nome, e se chama: Eco ansiedade Guerras, Pandemia, doenças e eventos climáticos extremos e uma série de acontecimentos fazem com que o ser humano experimente uma iminente sensação de que o fim do mundo está próximo. E não tem jeito, essa conturbação externa gera impacto na saúde mental da sociedade, principalmente nos jovens.  Um estudo da Universidade de Bath, da Inglaterra, com 10 mil jovens entre 16 e 25 anos, revelou que 75% se sentem ameaçados pelo futuro e 45% sofrem de ansiedade climática.  Termos como “ansiedade climática” ou  “Eco ansiedade” se popularizaram nos últimos tempos e significa a angústia pelo futuro incerto do planeta. O termo “ecoansiedade”, inclusive, já foi incorporado pelo dicionário de Oxford e foi definido pela Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) como “medo crônico da catástrofe ambiental“. Principais sintomas da Eco ansiedade Alguns relatos de pessoas entrevistadas em pesquisas sobre o tema citam: Pânico.  Dificuldade para dormir e a sensação de que estamos atrasados para resolver um problema urgente. Preocupação excessiva com o futuro do planeta e das futuras gerações. Sensação de impotência diante dos problemas ambientais.  Sentimento de desesperança em relação à capacidade da humanidade de resolver os problemas ambientais.  Irritabilidade e angústia. Perda da vontade de ter filhos e sair de casa. Sensação de que é tarde demais para fazer alguma diferença positiva no meio ambiente. Como lidar com a Eco ansiedade? Os especialistas recomendam que cada caso precisa ser considerado de forma muito particular e é arriscado oferecer recomendações generalistas. Porém, é preciso estar atento se a ansiedade está inviabilizando a rotina e as atividades de uma pessoa. Se for o caso, é preciso que ela busque ajuda especializada. Gosto muito de lembrar que é possível transformar o incômodo em solução, e assim resolver um problema que é seu e consequentemente de outras pessoas e do planeta.  Inclusive, foi esse pensamento que nos levou a criar a positiva! Vamos lá! Aqui estão algumas estratégias para ajudar a driblar esse sentimento avassalador: 1. Informe-se, mas não se afogue em notícias negativas: É importante estar ciente dos problemas ambientais que enfrentamos, mas consumir constantemente notícias negativas pode aumentar a ansiedade. Estabeleça limites saudáveis para a quantidade de notícias que consome e equilibre com informações positivas e ações inspiradoras. 2. Pratique o autocuidado: Dedique tempo para cuidar de si mesmo. Isso pode incluir meditação, exercícios físicos, passar tempo ao ar livre, ou qualquer atividade que o ajude a relaxar e recarregar as energias. 3. Envolva-se em ações positivas: Ao invés de se sentir impotente diante dos problemas ambientais, encontre maneiras de contribuir para soluções. Isso pode ser através do voluntariado em projetos que estão atuando diretamente em causas socioambientais. 4. Cultive conexões: Compartilhar suas preocupações com amigos, familiares ou grupos com interesses similares pode ajudar a aliviar a sensação de isolamento e fornecer um senso de apoio mútuo. Levar esse tema para terapia é fundamental, já que ao compartilhar os anseios é possível encontrar soluções e eliminar a sensação de impotência. 5. Pratique o consumo consciente: Faça escolhas conscientes em relação ao que você compra e como descartar os resíduos. Opte por produtos e empresas que tenham práticas sustentáveis e busque reduzir seu próprio desperdício. 6. Foque no que está ao seu alcance: Embora as mudanças climáticas e outras questões ambientais sejam problemas globais, muitas vezes podemos fazer a diferença em nossa própria esfera de influência. Concentre-se nas ações que você pode realizar em sua vida diária e em sua comunidade. Lembre-se de votar em pessoas que te representam e estão zelando de forma transparente das questões climáticas!

Celebrando as Mulheres: reconhecendo e valorizando o trabalho Invisível

No centro da celebração do Dia Internacional da Mulher, é nosso dever não apenas reconhecer as conquistas históricas das mulheres, mas também refletir sobre as lutas contínuas que elas enfrentam. Uma dessas batalhas é pela invisibilidade dos afazeres domésticos, uma carga desproporcionalmente atribuída às mulheres ao longo da história. Ao nos aprofundarmos nas páginas do livro de Silvia Federici, “O ponto zero da Revolução“, somos confrontados com a realidade penetrante de que o trabalho doméstico foi sistematicamente desvalorizado e naturalizado como parte natural da feminilidade. Federici nos lembra de que, enquanto as mulheres desempenham essas funções vitais sem remuneração, seu trabalho é desconsiderado e subestimado. O livro aponta que o capitalismo tem interesse em manter o trabalho doméstico invisível e desvalorizado, pois isso assegura uma fonte constante de mão-de-obra não remunerada. Essa invisibilidade não apenas perpetua a desigualdade de gênero, mas também mantém as mulheres em uma posição de vulnerabilidade e dependência econômica. O trabalho doméstico vai além das tarefas diárias de limpeza e cuidado com os filhos; é um investimento vital na produção da força de trabalho que impulsiona toda a economia. Atrás de cada fábrica, escola ou escritório, há o trabalho incansável de milhões de mulheres que contribuem diretamente para sustentar o tecido social e econômico de nossas sociedades. É crucial reconhecer que a falta de remuneração pelo trabalho doméstico não é apenas uma questão de injustiça econômica, mas também uma questão de saúde e bem-estar das mulheres. Muitas enfrentam duplas jornadas de trabalho, equilibrando empregos mal remunerados com responsabilidades domésticas, o que leva a uma carga física e mental insustentável. Para promover a igualdade de gênero, devemos tomar medidas concretas para tornar o trabalho doméstico visível e valorizado. Isso inclui reconhecer a importância dessas tarefas para a economia, garantindo condições dignas para as trabalhadoras domésticas e compartilhando equitativamente as responsabilidades entre todos os membros da sociedade. Além disso, é essencial criar políticas e programas que apoiem as mulheres em sua jornada de equilibrar trabalho remunerado e doméstico, como licença parental remunerada, creches acessíveis e horários de trabalho flexíveis. Educar a sociedade sobre a importância do trabalho doméstico e desafiar estereótipos de gênero também são passos cruciais para promover uma divisão mais justa e equitativa. No Brasil, temos dois projetos em regulamentação, o primeiro deles é o da Lei nº 638, de 2019, que propõe a inclusão da economia do cuidado no sistema de contas nacionais, para que, a partir da avaliação econômica oficial, possa haver políticas públicas específicas. E o segundo deles é o projeto 2.647, de 2021, que prevê a possibilidade de incluir o cuidado doméstico na contribuição para a aposentadoria. Esse é o primeiro passo para a mudança que queremos ver e precisamos, somente através do reconhecimento e da redistribuição equitativa do trabalho doméstico podemos alcançar a igualdade de gênero e justiça para todas. Conscientes da questão, podemos criar um futuro onde o trabalho das mulheres seja celebrado, valorizado e os afazeres domésticos sejam compartilhados por todos. Vamos unir nossas vozes e ações para construir um mundo mais justo e igualitário para cada mulher e para as gerações futuras.   Por Marcella Zambardino, Cofundadora e Diretora de Impacto da positiv.a, inspirado em  trechos do livro de Silvia Federici: O ponto zero da Revolução.

Comunidade positiv.a no WhatsApp

Já pensou em participar de uma comunidade em que você possa conversar e trocar dicas e experiências de limpeza e autocuidado ecológicos? Tutoriais que funcionam super bem no seu dia a dia com produtos positiv.a? Aprender mais sobre impacto positivo e ficar de olho em referências que estão com tudo? A comunidade positiv.a no WhatsApp é o lugar! Temos um projeto muito especial para nós: o de estar ainda mais perto de quem confia no trabalho que realizamos, mas sem protagonizar esse espaço. O protagonismo, aqui, é todinho de vocês! Nossa comunidade nasceu, diante desse desejo, formada por três grupos: Como usar e relatos de experiência positiv.a 🍊 – Muitas dicas de limpeza rolando por lá e vários tipos de uso dos produtos da positiv.a que você não imaginava  Impacto positivo e circularidade positiv.a 🌱 – Notícias e referências de impacto Autocuidado – Dicas e experiências sobre Autocuidado Em cada um deles, você vai poder encontrar outras pessoas que compartilham dos seus interesses e, claro, nosso time divulgando em primeira mão o que está rolando de novidade do nosso lado. Compartilhamos e recebemos fotos, vídeos e várias dicas dignas de caderninho de receitas que, ó, a gente quer perpetuar de geração a geração. Com muito carinho e, claro, cuidado com a natureza! Quer participar desse espaço especial e fazer trocas positivas em seu dia a dia com a gente? Então vem pra nossa comunidade no WhatsApp e chama quem também pode se interessar pra entrar nessa com você!