A Temperatura dos Oceanos está Aumentando

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), o aquecimento global causado pelas ações humanas alcançou aproximadamente 1ºC desde a era pré-industrial. Esse aumento é uma combinação da temperatura dos oceanos com a do ar. E, diferente do que muitos pensam, não é apenas a temperatura atmosfera que preocupa a comunidade científica. A temperatura dos mares também é uma grande preocupação. Continue a leitura e entenda porquê! Como o excesso de gás carbônico afeta os oceanos A composição química do oceano o torna capaz de absorver grandes quantidades de calor por meio do carbono. Estima-se que os seres humanos já lançaram mais de 400 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera, desde a revolução industrial. E grande parte dessa emissão de carbono é retida pelos oceanos. Essas grandes quantidades de carbono no oceano afetam o pH das águas. Isso causa sua acidificação, fato que influencia diretamente a vida marinha e seus ecossistemas. Especialmente os organismos com estruturas carbonáticas. Por isso, os mais afetados são os corais. Pois eles acabam sofrendo corrosão mais rápida do que a sua construção e dificuldades de reprodução. A soma desses efeitos pode levar à extinção de algumas espécies. E consequentemente, dificultar a vida de outras que dependem dos corais para sobreviver. Temperatura dos oceanos: mais quente que bomba A revista chinesa Advances in Atmospheric Sciences publicou um estudo em que consta que a temperatura média dos oceanos em 2019 ficou cerca de 0,075ºC acima da média verificada entre 1981 e 2010. Os cientistas chegaram à conclusão de que, nos últimos 25 anos, os oceanos absorveram o equivalente ao calor gerado por 3,6 bilhões de explosões como a da bomba de Hiroshima. Isso se torna mais uma prova factual do aquecimento global. A alta na temperatura dos oceanos pode causar ondas de calor marinhas. Consequentemente, isso levar a muitas perdas de vidas marinhas. E também à formação de furacões, segundo os pesquisadores. A reversão do problema Atualmente são necessários esforços para entender melhor os efeitos do aquecimento global nos oceanos. E, principalmente, como reduzir seus efeitos. Acredita-se que a reversão é possível. Porém, a velocidade com que os oceanos demonstrarão resultado é muito inferior que a terrestre. É urgente repensar as formas de consumo, cobrar políticas públicas e transparência das grandes empresas. A acidificação dos oceanos está citada no item 14.3 dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. “Minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive por meio do reforço da cooperação científica em todos os níveis”. É necessário, então, procurar o balanço ideal para a maior quantidade possível de espécies, a fim de que a Terra e o oceano consigam se recuperar das grandes emissões humanas. A nível individual, sempre é possível levar uma vida mais sustentável! Confira os 10 passos para iniciar uma vida mais sustentável e veja como você pode colaborar com o combate ao aquecimento global e à alta temperatura dos oceanos!
Emissão de Carbono e Aquecimento Global: o que eu tenho a ver com isso?

As oscilações de temperatura, o calor intenso, o frio fora de época, o calor de 40º no meio de junho em São Paulo. Tudo isso é notado e comentado entre todas e todos nos elevadores, muito se fala em efeito estufa nos telejornais. Mas quais caminhos de fato estamos seguindo? O que estamos fazendo para frear esse fenômeno? O que cada um de nós tem a ver com esse tal aquecimento global? A emissão de carbono na atmosfera está diretamente ligada ao efeito estufa. O que é a emissão de carbono? Quando falamos de emissão de carbono, estamos falando do lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera, mais especificamente do dióxido de carbono (CO2), mais conhecido como gás carbônico. Dentre as mais significativas fontes de emissão de CO2 estão o desmatamento, a queima de combustíveis fósseis, a agropecuária, a energia, as indústrias e os resíduos. No Brasil, o desmatamento da Amazônia é o principal responsável pelo alto nível de emissão de carbono. A densa floresta armazena bilhões de toneladas de CO2. Sua devastação faz com que o carbono vá direto para a atmosfera e lá, sua espessa camada impede a saída da radiação solar, formando assim uma bolha de calor. Tudo isso parece muito distante da nossa responsabilidade como cidadãos. Porém, no dia a dia o impacto das escolhas e atitudes de cada um de nós também gera relevante impacto nesse processo. É possível reduzir o impacto da emissão de CO2? Sim, é possível! Elencamos algumas atitudes que podem adotadas, visando a redução do impacto da emissão de carobno no nosso cotidiano: Comprar produtos com menos embalagem; Dar preferência a produtores locais na hora de comprar alimentos. E procurar sempre por frutas, verduras e legumes típicos da estação; Substituir as lâmpadas incandescentes tradicionais, por lâmpadas de LED; Considerar a possibilidade de geração de energia alternativa, como por exemplo, a captação solar; Incentivar uma cultura e economia mais coletivas e comunitárias; Diminuir o desperdício; Reciclar o lixo de forma correta, lavando os itens antes de descartar; Fazer compostagem; Diminuir o padrão de consumo Buscar fontes de captação e tratamento de água alternativos; Se usar o Lava Roupas Positiv.a, reutilize a água da máquina de lavar para regar as plantas. Sempre que possível, optar por meios de transporte alternativos e/coletivos. Bicicletas, skate, ônibus e metrô são ótimas (e muitas vezes mais rápidas) opções e diminuem a emissão de carbono. A última dica é dar um pulo no site Iniciativa Verde para calcular sua pegada de carbono pessoal. Faça o teste e veja que impactante é!