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O Perigo da Intoxicação por Produtos de Limpeza

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) soltou uma Nota Técnica (Nº 11/2020) alertando para o aumento da exposição tóxica por produtos de limpeza no Brasil desde o início da pandemia do Coronavírus. Como forma de controle da propagação do vírus causador da Covid-19, a OMS recomendou intensificar a limpeza de casa. Consequentemente, aumentou-se a exposição tóxica por produtos de limpeza. “A partir dos dados foi possível verificar que desde as recomendações de limpeza para desinfecção de objetos e superfícies os CIATox (Centros de Informação e Assistência Toxicológica) têm registrado um maior número de casos de intoxicação aos produtos de limpeza. O que sugere relação com uma maior frequência de uso e, portanto, exposição a esses produtos.” O aumento foi expressivo. Comparando exatamente ao mesmo período do ano passado, os registros de casos de intoxicação subiram 23,3%. E quando falamos, especificadamente, sobre crianças, o aumento foi de 400 casos, de um ano para o outro. Este número só confirma um dado já computado: as crianças são as principais vítimas de intoxicação por produtos químicos de limpeza. “Embora os dados não forneçam informações que mostrem um vínculo definitivo entre as exposições e os esforços de limpeza para evitar a Covid-19, parece haver uma associação temporal clara com o aumento do uso desses produtos.” Os produtos mais usados podem ser os mais perigosos   Dentre eles os comuns: água sanitária, soda cáustica, desinfetantes e inseticidas. Todos esses citados acima são compostos de substâncias muito agressivas para nós e para o meio ambiente. E em muitos dos produtos vendidos nos mercados, escondem-se as informações reais nos rótulos. Por isso, se preocupar com a origem e a composição dos produtos que usa, agora, é ainda mais fundamental do que nunca.   A melhor alternativa são os produtos de base vegetal!     Priorize produtos naturais, de base vegetal, hipoalergênicos, que são livres de químicos agressivos. A gente pode não perceber no dia a dia, mas os produtos de limpeza convencionais são extremamente perigosos para nossa saúde, em especial, das crianças. Suas substâncias podem causar intoxicações graves, ainda mais estando fechados em casa e com a limpeza intensificada. Evite-os ao máximo. E contem com a gente para uma limpeza eficiente, segura e em harmonia com a natureza. Cuidem-se. — Para ler a Nota na íntegra, clique AQUI. A população e os profissionais de saúde contam com uma central de atendimento para tirar dúvidas e fazer denúncias relacionadas à intoxicações. O Disque-Intoxicação, criado pela Anvisa, atende pelo número 0800-722-6001. A ligação é gratuita e a pessoa é atendida por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat).

Álcool Gel do bem, não vai dar pra ficar sem

Álcool Gel se tornou um dos termos mais buscados na internet nos últimos meses no Brasil. Apesar da recomendação principal da OMS para a contenção do Coronavírus ser o uso incansável de água e sabão, nem sempre os temos disponíveis, não é mesmo? O Álcool gel acaba sendo uma alternativa mais prática para o dia a dia. Em uma ida ao supermercado, à farmácia, ou mais ainda quando a quarentena se afrouxar, a saída vai ser ter sempre em mãos o álcool gel.     Novos costumes Momentos de grandes crises como a que vivemos geram mudanças de paradigmas. Provavelmente, as futuras gerações serão muito mais rigorosas com higiene, por exemplo. Nossas formas de se relacionar também vão mudar. Mas em um sentido mais imediato e prático: as pessoas terão que adotar o hábito de carregar para onde for um potinho de álcool gel.   A Positiv.a pensa em necessidade Diante deste cenário, pensando em levar produtos úteis, necessários em alternativas mais ecológicas e saudáveis, lançamos o Álcool Gel 70% Lavanda e Melaleuca. Uma versão mais ecológica e do bem para o seu álcool gel do dia a dia. O Álcool Gel da Positiv.a é ideal para pele e superfícies e será seu grande aliado daqui em diante.   Mas o que tem de diferente? Sua fórmula tem base vegetal, é vegana e livre de ingredientes nocivos às pessoas e ao meio ambiente, como por exemplo: derivados do petróleo, Carbopol, Triclosan, Propilenoglicol (recebeu o título de Alérgeno do Ano em 2018 pela Sociedade Americana de Dermatite de Contato) e parabenos.   O Carbopol, frequentemente encontrado nas fórmulas de Álcool Gel convencional, é o principal agente na formação do gel e é comumente atrelado a processos alérgicos. Em nossa versão, ele é substituído pela Goma Xantana que, junto com a Hidroxietilcelulose, confere a consistência do gel, de forma não sintética, diminuindo muito o risco de alergia. A Glicerina vegetal contida em nossa fórmula, além de promover a limpeza, tem ação emoliente e calmante para a pele e, junto com a Zemea vegetal, deixa-a suave, sem o aspecto ressecado comum aos géis convencionais. Além disso, a glicerina vegetal tem propriedades higroscópicas que contribuem para absorção da água na pele promovendo a hidratação e a maciez.   Por que 70%? O álcool 70% possui concentração ideal para o efeito bactericida. Porque a desnaturação das proteínas do microrganismo é mais eficientemente quando existe a presença de água. A água facilita o processo de entrada do álcool na bactéria e também retarda sua volatilização, permitindo maior tempo de contato. Fungos e vírus também podem ser destruídos pelo álcool. O álcool é higroscópico e hidrofílico, então, por desidratação, o álcool destrói a membrana celular externa. As moléculas de álcool penetram no citoplasma e precipitam as proteínas devido a desnaturação. O álcool causa a coagulação das enzimas responsáveis por atividades celulares essenciais A boa ação para deter o coronavírus está no álcool entre 50% e 70%. Sendo assim opta-se pelo de maior concentração. A vantagem da versão gel do álcool 70% comparando com o líquido é a textura gel ser mais agradável ao toque e não agredir a pele por conter ingredientes umectantes. Além disso, a versão em gel é mais segura, por ser menos inflamável.   O toque dos óleos essenciais O óleo essencial de Lavanda confere o poder calmante e relaxante. E a melaleuca, por sua vez, é conhecida pelo seu poder antisséptico. Na fórmula do nosso álcool gel, trazem um cheirinho delicioso e suave! <3   Na hora do cuidado, opte por produtos sem ingredientes sintéticos. Pois esses, ao te “protegerem”, te atacam de outras formas – como desencadeando alergias. Escolha a alternativa que está do lado da Natureza e da sua saúde! Mas não esqueça: o álcool gel não contém ingredientes tensoativos, portanto não são indicados para limpeza doméstica. Ou seja, não substitui o multiuso.   Faça bom uso! E cuide-se sempre! 😉   Fonte: FoodSafatyBrazil

Dias das Mães longe da Mãe?

Esse será um dia das mães completamente atípico para a maioria da população brasileira. Estamos em meio a uma pandemia, na qual o principal alvo, até agora, são os idosos. E a maneira mais eficiente e eficaz de conter a disseminação do vírus é o isolamento social. Então, se você não mora com a sua mãe – é difícil, mas – fique em casa. Com a data se aproximando, muitas pessoas passarão pela primeira vez o dia das mães longe da sua. Não tem sido fácil manter a distância por tanto tempo, mas é o que melhor temos a fazer neste momento – por elas, por nós e por tod@s.   A cultura brasileira é fortemente pautada pelo contato social, pelo calor humano, pelo abraço apertado, pelo afeto intenso. Por isso, é tão difícil seguir longe daqueles que amamos. Todas essas ações que nos fazem tão bem sempre foram associadas à cura. Agora, elas são potenciais transmissoras da doença que assola o mundo todo. É preciso seguir com o distanciamento. Sabemos que a solidão maltrata o corpo e a mente, por isso, diante do cenário temos que reinventar as maneiras de se fazer presente. Conversamos com Caio Vianna, psicólogo da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo para entendermos melhor como agir com os idosos nessa quarentena, em especial com as mães no Dia das Mães, e enfrenta-la de forma o mais positiva possível.   A relação mãe e filho   É importante ressaltar as diferentes formas possíveis de relacionamentos entre mães e filhos. De acordo com Caio, as relações podem ser sadias, funcionais ou não funcionais. Independente de qual seja a relação com a sua mãe, neste momento, preocupação deve ser um sentimento que te perpassa.   As dificuldades e como enfrenta-las   “Existe uma dificuldade muito grande de compreensão de que o afeto será exercido de outra maneira a partir de agora”, diz Caio. “Quando a gente fala de afeto, de amor, de sentimento, muitas pessoas não têm habilidade ou possibilidade de fazer uma carta, um vídeo ou algo assim. O que se recomenda é fazer aquilo que realmente vai agradar a pessoa presenteada”. Mandar flores, mandar presentes, mandar refeições é a melhor forma de aproximar e encantar as pessoas em datas festivas como o dia das mães em meio à quarentena. Que tal escrever uma carta a próprio punho? Segundo Caio, a letra caligrafada transmite uma proximidade maior do que a digitada.     As pessoas, no geral, têm se sentido mais sozinhas – independente se estão com mais gente em casa ou não. Se envolver na tarefa de criar um presente especial e personalizado para alguém que ama, pode fazer você também se sentir menos só. Ligue para sua mãe com mais frequência. Não só no Dia das Mães, mas se aproxime dela, pergunte como está, se está precisando de alguma coisa, sugira atividades para ela fazer no dia a dia. Se faça presente dentro das possibilidades.     Na Era Digital, isolamento social não significa solidão   Envelhecer hoje é totalmente diferente de envelhecer gerações atrás. O acesso à informação é muito mais fácil e – pode ter certeza – não há nada que um idoso não possa aprender. Então, ensine sua mãe (caso ela ainda não saiba) a usar os aplicativos de videochamadas ou os  jogosonline, que têm unido (digitalmente) as famílias em tardes de domingo. Faça um passo a passo, tenha calma na hora de explicar – se for preciso, desenhe. Há de dar certo!     Depressão na terceira idade   Segundo Caio Vianna, as pessoas idosas têm mais chance de desenvolver depressão, porque não nos é ensinado a envelhecer. Nossa cultura é de hipervalorização da juventude e descarte da velhice. Que pode ser uma fase tão rica quanto, na qual se juntam toda a experiência de vida aos desejos genuínos e as chances de poder concretizá-los. Estreite os laços de afeto, mesmo que à distância. É momento de ter cuidado e muito carinho.   Visitar de longe é uma opção?   Infelizmente, segundo o Caio não é uma boa opção. O momento exige isolamento real, e visitar – mesmo que só para dar um tchau do portão – implica em deslocamento. “Nós temos o dever cívico de permanecer em casa. Sem deslocamentos, para proteção de todos. Hoje, configura-se em um ato de solidariedade”.  Ainda segundo Caio, esta visita só é válida quando não houver mesmo chance do contato digital, por algum motivo maior que o simples fato de não saber.   É importante mantê-las bem informadas   Sua mãe está sabendo, de fato, pelo quê estamos passando? É preciso que haja uma conscientização do porquê ficar em casa e do tamanho da importância desse ato. Para isso, Caio indica que se usem recursos que aproximem da realidade da pessoa, como por exemplo, questionar: Já pensou se eu me contamino? Já pensou se eu passo para a senhora? “O conhecimento tem que fazer sentido para quem o está recebendo.” Faz-se necessário falar sobre toda a realidade que estamos vivendo. Sua mãe tem muita resiliência para lidar com tudo, acredite. Ela pode e precisa ouvir. Mais angustiante que saber sobre o cenário atual, é a falta de informação sobre ele.     Resumo das dicas: 1 – Monitore constantemente as pessoas que você ama. Isso quer dizer, estreite o contato: seja por ligação, seja por mensagem ou vídeochamada. 2 – Reserve um momento no dia para esse contato. Assim a sensação de solidão será amenizada. Se você tiver irmãos, uma alternativa é revezar este contato. 3 – Envie presentes com um toque especial e particular seu! Se faça presente de outras formas. 4 – Incentive sua mãe a manter as atividades ou ainda aprender novas e aqui vale tudo: cozinhar, ler, ver filmes, alongar, costurar, jogar palavras-cruzadas ou quais outros jogos que estimulem o cérebro.   Infelizmente, não é o momento para flexibilizar as regras do isolamento. Aguenta firme. E pode ter certeza que sua mãe vai aguentar também! Preencha o dia das

Guia Prático de Limpeza em Tempos de Isolamento Social

Estamos vivendo uma situação que, a nossa geração, jamais pensou que viveria. Uma gripe que cause tamanho estrago ficou enterrada nos livros de História, em 1918 (a Gripe Espanhola contaminou 500 milhões de pessoas no mundo – 27% da população na época) e quarentena é coisa que vemos em filmes distópicos. Mas não… o planeta vem de novo pra nos dar o recado de que estamos tod@s ligad@s. Por não imaginarmos que viveríamos algo assim, muitas pessoas se sentem desamparadas e não sabem direito como agir quando a recomendação é o isolamento social e hábitos rigorosos de limpeza e higiene. Já são quase dois meses desde o início do isolamento e muita gente ainda nos pergunta sobre dicas pro dia a dia. Então, decidimos criar esse guia com instruções para fazer desse período um momento mais leve, menos estressante, mais acolhedor e de atenção consigo, com o outro e com a natureza! Esperamos que gostem! UMA LIMPEZA MAIS QUE PERFEITA Um ambiente limpo contribui para a prevenção de diversas doenças. Especialmente no caso do coronavírus, que pode sobreviver em diversas superfícies por bastante tempo, mas torna-se facilmente inativo com nada mais, nada menos que: água e sabão! + GENTE EM CASA + SUJEIRA + LIMPEZA Por estar mais tempo em casa, dependendo do número de pessoas residentes, o ideal é fazer uma limpeza básica diária e uma intensiva semanal. Caso tenha pessoas possivelmente infectadas, o cuidado deve ser redobrado e medidas mais intensivas devem ser tomadas, como o isolamento de cômodo e a troca diária das roupas de cama. Caso você saia, não esqueça a máscara e, ao voltar pra casa, lave bem as mãos (até os pulsos) com água e sabão – por 20 segundos e seque. Tire os sapatos e as roupas da rua e já separe para lavar ou deixe em um canto para usar na próxima vez que for para a rua. COZINHA Dos ambientes que mais sujam, a cozinha merece toda atenção, por isso, recomendamos começar por ela! Lave, seque e guarde as louças – Água quente é ótimo para ajudar na remoção da gordura das louças! Lave bem o fogão. Recomendamos o uso da nova bucha inox para remoção das áreas manchadas de gordura. Limpe a geladeira. Se possível, tire tudo de dentro e lave cada prateleira e gaveta. Limpe os demais eletrodomésticos que tiver: fornos, microondas, máquinas de pão etc. Limpe os armários (dentro e fora, hein?), as mesas, as prateleiras Troque os panos de pratos com regularidade. É um ótimo momento para organizar os potinhos, se desfazer daqueles sem tampa, daquele tempero velho vencido, daquele recipiente rachado. Desapega, gente! Use o sabão de coco em pó diluído em água, multiuso, o esfregão, a bucha vegetal, o pano de prato, de chão e a flanela orgânica para limpar com segurança, facilidade e respeito à natureza! Varrer o chão e passar um pano é fundamental que seja feito todos os dias. Na correria de nossas rotinas tão puxadas, às vezes não dá tempo. Mas agora, neste “retiro” em que vivemos, há de dar! A cada 15 dias, é bom limpar os azulejos, que ficam engordurados, o filtro de barro, a composteira, se tiver. Tarefa concluída? Bóra lá, próximo cômodo! BANHEIRO Em meio à pandemia, troque as toalhas com mais frequência do que o normal. E evite utilizar a mesma toalha para secar as mãos. Lave o vaso sanitário com multiuso na diluição forte. Espere agir por alguns minutos, esfregue bem a tampa e o assento. Com a escovinha, limpe bem o interior do vaso. Higienize os registros, torneiras, maçanetas Troque sempre o lixo, evite acumular resíduo Tire resíduos, como cabelo, do ralo Esfregue o box e tente mantê-lo seco a cada banho. Isso ajudará muito na manutenção da limpeza, para evitar a proliferação de mofo com a umidade. (A dupla perfeita: o esfregão ecológico para esfregar e um rodinho para secar!) Lave os espelhos e dentro do armário Lave a pia e a torneira Esfregue os azulejos e os rejuntes Por fim, lave bem o chão, finalizando com um pano seco. Se tiver em casa alguém infectado ou com suspeita, caso haja opção, reserve um banheiro para uso exclusivo da pessoa doente. E lave as toalhas diariamente. Infelizmente, todo cuidado é pouco. Caso não tenha mais de um banheiro em casa, lave o box e o vaso a cada uso para evitar a contaminação dos demais moradores. Com calma e cuidado, vai dar tudo certo!   QUARTO E SALA Comece sempre de cima para baixo, ou seja, dos armários mais altos até o chão. Opte pelo uso de panos úmidos para não levantar poeira ou espalhar partículas possivelmente contaminadas. Aproveite o tempinho extra e faça uma grande limpeza no guarda roupas. Tire aquelas roupas que você não usa faz tempo, que nem lembrava que tinha. Minimalismo é a palavra! Passe um pano úmido com multiuso nos móveis, gavetas, quadros, cômodas. Troque a roupa de cama semanalmente Levante o colchão e, se possível, coloque-o para tomar um pouco de sol na janela Lave as cortinas Tire o pós dos livros, discos e enfeites em geral Limpe o vidro das janelas e os cantinhos dos trilhos Passe um pano úmido nas mesas e cadeiras Varra o chão e passe um pano úmido para finalizar! Não esqueça de limpar corrimões, maçanetas, puxadores e demais locais de contato direto. Agora sim um ambiente delicioso pra ficar! LAVANDERIA   Separe a roupa suja por cor e lave por etapas. De preferência, espere encher a máquina para poupar água. Mantenha a máquina de lavar sempre limpa para que sua durabilidade seja maior. Passe um pano úmido com multiuso nos armários e prateleiras Varra o chão e arraste os eletrodomésticos para limpar cada cantinho Se possível, esfregue o chão com água e sabão Aproveite o período para fazer aquela limpa nos produtos e acessórios que você nem usa mais! Livre o espaço da despensa! Com POSITIV.A você limpa sua casa toda com poucos e excelentes produtos. Deixa sua casa em

Doar Faz Muito Bem

A POSITIV.A doou 20 mil barras de sabão de coco em ação de combate ao Coronavírus. Em parceria com a Copra e junto com seus funcionári@s e familiares, doamos 20 MIL barras de sabão de coco para pessoas em estado de vulnerabilidade social, por intermédio de diversas instituições, de várias cidades de São Paulo. Água e sabão é a principal recomendação de higiene para contenção da Covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde. Por isso, consideramos nossa responsabilidade social distribuir o máximo possível para quem precisa, ter acesso a higiene de qualidade. Vai ter sabão de coco natural, hipoalergênico e biodegradável na cesta de milhares de famílias!   As entregas estão rolando. E é maravilhoso ver o resultado! Fazer o bem é bom demais! Para quem quiser contribuir também, procure saber. Nossas doações foram para: 1) Cataki e Pimp My Carroça   O Cataki é um aplicativo que conecta catadores de materiais recicláveis com quem quer reciclar. E o Pimp é um movimento que luta para tirar os catadores de materiais recicláveis da invisibilidade, promover a sua autoestima e sensibilizar a sociedade para a causa em questão, com ações criativas que utilizam o graffiti para conscientizar, engajar e transformar. 2) Arcah Instituição que promove a reintegração de pessoas em situação de rua na sociedade. Buscando ressignificar a vida do público atendido, ao oferecer ferramentas para redescobrimento de paixões, resgate da autoestima e confiança, desenvolvimento de aprendizados em diferentes capacitações despertando, em cada indivíduo, o sentimento de pertencimento a um grupo, reconhecendo seu papel, deveres e direitos na sociedade. 3) Casa Ecoativa Casa eco-cultural no Grajaú – São Paulo que promove atividades culturais e socioambientais por meio de práticas sustentáveis. O projeto surgiu com a mobilização da comunidade e tornou-se um valioso gerador de cultura e lazer, reunindo diversos grupos da região. 4) Coletivo Gadugi Em parceria com as máscaras lindas da Satya Beachwear, foram doados sabões e máscaras para o coletivo Gadugi, entidade sem fins lucrativos em busca de ajudar o próximo.   5) Sefras (Serviço Franciscano de Solidariedade) A organização sem fins lucrativos promove ações e atitudes de solidariedade com a comunidade de classe baixa e os excluídos, contribuindo para a transformação social. 6) Associação Biodinâmica Associação pioneira que tem como missão gerar, desenvolver e fomentar a Agricultura Biodinâmica. Localizada em Botucatu, desde 1982 realiza um trabalho referência e hoje se vê como “um organismo profissional e coeso na diversidade, que irradia respeito no fomento de uma Agricultura Biodinâmica viável para o desenvolvimento humano”. 7) Armazém das Oficinas (Campinas) O Armazém das Oficinas foi criado com o objetivo de ser a marca dos produtos artesanais e serviços das oficinas do NOT, programa que é fruto da parceria entre a Associação Cornélia Vlieg e o Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”, criado para atender a necessidade de trabalho da população de baixa renda que apresenta quadros de doença mental, vulnerabilidade e não têm oportunidade de inserção no mercado formal de trabalho. 8) Serviço Gratuito de Reabilitação Cândido Ferreira (Campinas) Entidade filantrópica, inaugurada em 24/04/1924 como um hospital psiquiátrico e dedicada desde então ao tratamento das pessoas com transtornos mentais. Desde 1990, passou a ampliar suas ações através da Reabilitação Psicossocial buscando oferecer serviços com bases comunitárias proporcionando, além do tratamento, a inclusão social dos usuários de Saúde Mental.     9) Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Botucatu) O CONSAM é um órgão normativo, consultivo e deliberativo das ações inerentes à politica municipal de segurança alimentar e nutricional em Botucatu. 10) Alicerce Educação Centro de educação para crianças e jovens de 6 a 17 anos ficarem antes ou depois de ir para a escola! Funciona como um complemento escolar presencial, com uma estrutura de ponta e uma equipe pedagógica altamente qualificada.   Obrigada a tod@s que doaram. Junt@s somos mais fortes! Se puder, fique em casa e faça sua parte.  

10 dicas de saúde em tempos de Coronavírus

Hoje, 7 de abril, é o Dia Mundial da Saúde. Esse é o tema mais abordado no mundo todo desde o início do ano, com a propagação do Coronavírus se intensificando a cada dia. Segundo os números da Universidade Johns Hopkins, a Covid-19 (doença causada pelo Coronavírus) já foi detectada em 182 países, ultrapassando 1 milhão de infectados. Uma doença nova para a qual existem pouquíssimas respostas, cuja vacina será autenticada daqui anos e que colocou 1/3 da população confinada dentro de casa. Até quando? O que devo fazer? E se eu pegar? Meu emprego está garantido? Como vai ser? E nossa saúde mental diante de tantas incertezas? Esse cenário é propício para gerar muita ansiedade, prejudicar nosso sono, atrapalhar nossa alimentação e nossa rotina como um todo. O primeiro e mais importante passo é reconhecer a situação como atípica e estressante e que é normal (e esperado) gerar ansiedade e tristeza. Esse medo e acúmulo de incertezas são engrenagens para uma exaustão mental e perceber isso agora é muito importante. Estamos vivendo um momento que exige conversas mais profundas e acompanhamento emocional, seja individual, seja com amig@s e familiares, seja com profissionais. Estamos tod@s passando por isso junt@s. Os rituais são um poderoso mecanismo humano para gerenciar emoções e crises extremas. É nisso que devemos nos apoiar neste momento. Os rituais diante da perda, no caso, nossa rotina padrão (em alguns casos outras coisas mais) podem nos ajudar a sentir menos tristeza. Os rituais com as famílias podem nos fazer sentir mais próximos, e rituais com nossos parceiros e amigos podem reforçar nosso compromisso um com o outro. Um exemplo prático de ritual é a própria rotina do dia a dia, que pode nos ajudar a sentir menos tristeza. Felizmente, nós possuímos mecanismos de enfrentamento fortes o suficiente para superar todas essas dificuldades. Separamos alguns passos para você cuidar da sua saúde mental durante (e depois!) da pandemia. Tenha uma rotina É importante ter o tempo pra trabalhar, para descansar, para lazer, para cozinhar, comer, se exercitar. Cada qual no seu tempo, manter o equilíbrio entre todos os seus afazeres é fundamental para diminuir o impacto do isolamento. A rotina adaptada pode restaurar o senso de controle sobre nossas vidas.   Cuide do seu sono Pratique a higiene do sono. Evite alimentos pesados no jantar, não consuma alimentos e bebidas estimulantes (como café, açaí, chocolate) a partir do período da tarde, tenha horário para dormir, não fique lendo notícias antes de deitar, desligue o celular. Se precisar de algum incentivo para embalar no sono, opte pela leitura ou por músicas relaxantes, como mantras e sons da natureza.   Pratique exercícios O exercício libera endorfinas pelo corpo e são ótimas para reduzir a dor e melhorar o humor. Reserve, pelo menos, 15 minutos por dia para movimentos de alongamentos, aeróbicos e musculares. Isso vai trazer um pouco de agito para sua rotina de trabalho em casa, fazer suar e circular energia! Se alimente bem Aproveite a deixa para se aventurar na cozinha com receitas novas. Revele @ chef que há em você! Mantenha firme o sistema imunológico com opções variáveis de alimentos com alto teor nutricional. Não esqueça de lavar bem todos os alimentos com água e sabão. E, de preferência, consuma de pequenos produtores orgânicos. Já que esses têm sua renda comprometida em tempos de crise. Tome sol Vá pra perto da janela, saia na varanda ou no quintal. A recomendação geral da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que devemos nos expor ao sol por pelo menos 30 minutos ao dia. O sol é pura energia, revigora. Além de ser fonte de Vitamina D, nos fortalece.   Encontre sua família e seus amigos virtualmente Mantenha (se possível, aumente) o contato com sua família. Neste período de extrema vulnerabilidade, estreite os laços com quem você ama. Aproveite que a tecnologia nos auxilia com isso. Faz uma videochamada e acabe com a sensação de estar só. Um cuidado especial àqueles que moram sozinh@s. Mantenha os almoços de domingo e as festas de aniversário de pé, mas de forma virtual 😉 Estar perto (mesmo que longe) das pessoas que te trazem segurança é fundamental.     Leia A leitura pode transportá-l@ para outro mundo, onde você pode estar totalmente imerso em algo além da sua realidade diária. Quer chance melhor de sair de casa sem sair de casa? Devore aquele Neruda que você ganhou e nunca leu…     Sem excesso de notícias Procure informações e atualizações uma ou duas vezes ao dia evitando o “bombardeio desnecessário” e sempre de fontes seguras. Investigue fontes, fatos. Evite compartilhar boatos por correntes de whatsapp. Respeite seus limites. Mas lembre-se que informação de qualidade e séria é importantíssimo para se estabelecer na conjuntura. Afastar-se um pouco das redes sociais, para aqueles que já tem propensão à ansiedade, também pode ser necessário. Silencie perfis e grupos que estejam sobrecarregando o feed com notícias ruins.   Se coloque um desafio Proponha-se a aprender algo diferente ou resolver alguma pendência que você sempre postergou por quaisquer motivos. Ao concluir, vai levar uma boa lembrança com você. E insira uma coisa prazerosa em seu dia a dia. Algo que você nunca faz.     Aprenda mais sobre si O autocuidado é fundamental para nossa vida. Muitas vezes passam despercebidos com nossas rotinas agitadas. Mas o momento nos pede uma pausa para entendermos quais presentes podemos nos dar nesta fase da vida. Os presentes mais especiais que incluem reflexão, silêncio e autoconhecimento.     Cuidemos-nos assim! Se você mesmo assim continuar enfrentando uma ansiedade ou medo muito fortes, não hesite em procurar apoio psicológico. Diversos terapeutas estão atendendo remotamente. Em tempos de pandemia, cuidar de si não é apenas prevenir a doença, mas também cuidar do nosso corpo e da nossa mente. Essas são recomendações da OMS com incrementos nossos! =) Esperamos que ajude. E que fiquem bem. Tudo isso vai passar e estaremos junt@s em um planeta melhor. Estejamos sãos e fortes para esse novo que

CORONAVÍRUS – SUA SAÚDE COM ÁGUA E SABÃO

AFINAL, O QUE RAIOS É O CORONAVÍRUS? Os coronavírus formam uma grande família viral que podem causar doenças respiratórias em animais e humanos. Em humanos, as reações variam do resfriado comum às doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O coronavírus que agora está virando o planeta de cabeça para baixo, se alastrando pelos 5 continentes do globo é o causador da COVID-19. Tudo começou na cidade de Wuhan, na China, onde o primeiro caso foi encontrado, no mês de dezembro de 2019. Desde então, são mais de 180 países com casos diagnosticados. A DIFERENÇA DO CORONAVÍRUS PARA OS DEMAIS VÍRUS O Coronavírus possui uma estrutura física e biológica que se liga com mais facilidade a uma proteína humana do que outros vírus, por isso sua alta capacidade de contágio. Os vírus são formados basicamente de: – material genético (RNA, DNA ou uma mistura de ambos) – envoltos por uma camada proteica (ou envelope viral) – e proteína! A proteína contida no coronavírus é usada por ele para reconhecer um hospedeiro (a célula do nosso corpo) e se fundir a ele ao ter o contato. No entanto, essa simples estrutura é facilmente degradada com água e sabão, pois esses agem para quebrar o envelope lipídico do vírus. Sem o envelope, suas proteínas são perdidas e o vírus não consegue entrar nas células. Ou seja, deixam de ser ativos infecciosamente. A AÇÃO DA ÁGUA E SABÃO O sabão e a água corrente são supereficientes para eliminar os vírus e são a principal recomendação das autoridades da área e da Organização Mundial da Saúde para prevenção, especialmente, por agirem de duas maneiras:   1) A parte apolar do sabão interage com a gordura presente na membrana proteica que envolve o vírus e a quebra, tornando-o inativo, ou seja, incapaz de contaminar os seres vivos. 2) A parte polar do sabão interage com a água, tornando a mão uma superfície escorregadia e levando os resíduos desprendidos embora ralo abaixo.     A SOBREVIDA DO CORONAVÍRUS Um recente estudo diagnosticou o tempo de sobrevida do coronavírus – isso é, o tempo em que ele se mantém ativo infecciosamente – em superfícies.                 Aço inoxidável: 72 horas                 Plástico: 72 horas                 Papelão: 24 horas                 Cobre: 4 horas                 No ar: 3 horas                 Poeiras: 40 minutos a 2:30 horas Ô bichinho é resistente, viu? Por isso repetimos: cuide-se e insista na limpeza! PREVENIR É O MELHOR REMÉDIO   Aqui vão algumas dicas simples de proteção dadas pela Organização Mundial da Saúde, com base em estudos e no avanço da doença em países que já contiveram a pandemia:   1 – Lave as mãos com água e sabão, regularmente. Lembre-se de esfregar por até 20 segundos, incluindo dedos, palma, dorso, unhas e pulso.   2 – Se possível, fique em casa.   3 – Caso tenha que sair, mantenha distância de – no mínimo – 1m dos demais transeuntes.   4 – Evite tocar olhos, nariz e boca.   5 – Se for espirrar ou tossir, espirre na parte interior do braço e, em seguida, lave.   6 – Caso apresente algum dos sintomas citados anteriormente, não saia de casa. Evite ir ao hospital. Você pode acabar se infectando, caso ainda não esteja infectado ou tomar espaço de alguém que precisa de mais auxilio que você. Só procure o hospital em caso de insuficiência respiratória, não sobrecarregue o sistema de saúde sem necessidade.   7 – Caso tenha saído, ao voltar para casa, não encoste em nada antes de higienizar as mãos.   8 – Separe uma roupa exclusiva para a rua e não a misture com as demais.   9 – Higienize, regularmente, objetos e superfícies de alto contato como: celular, óculos, controle remoto, corrimão, botão do elevador, maçaneta, notebook, chave, interruptor, bilhete único, cartões do banco, torneiras e registros, o potinho de álcool gel etc.   10 – Tome banho. É básico, mas em tempos de pandemia, não custa repetir.   11 – Limpe as embalagens que trouxe de fora (lembrando: com água e sabão!).   12 – Caso esteja com alguém infectado ou com sintomas em casa, reserve um quarto e um banheiro (se possível) para ela. E evite o contato. Nestes casos, não compartilhe toalhas e louças. E limpe esses itens e cômodos com mais frequência do que o regular.   13 – Mantenha os cômodos da casa ventilados. Abra as janelas!   14 – Evite usar transporte público. Se tiver que usar, tente não encostar em nada e esteja sempre com seu álcool em gel nas mãos!   OS SINTOMAS DO CORONAVÍRUS: ATENTEM-SE! Os sintomas mais comuns da COVID-19 são: febre, cansaço e tosse seca. Por isso é muito difícil diagnosticar sem o teste oficial, pois pode ser uma simples gripe. Alguns pacientes podem ainda ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta e diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e vão aparecendo aos poucos. Algumas pessoas também podem ser infectadas, mas não apresentarem sintoma nenhum. Ainda assim, elas são vetores e podem transmitir o vírus para pessoas mais vulneráveis, que desencadeiem a doença mais gravemente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Cerca de 1 em cada 6 pessoas com Covid-19 fica gravemente doente, com dificuldade para respirar. As pessoas consideradas dentro do grupo de risco, ou seja, que têm mais chances de desenvolver a doença de forma mais severa são: idosos (acima de 60 anos), diabéticos, hipertensos, pessoas com problemas cardíacos e respiratórios.   O CORONAVÍRUS NOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO Até agora, os especialistas acreditam que é muito improvável que esse coronavírus se manifeste em gatos e cachorros. O SARS-CoV

Vizinhos em Comunidade pelo LIXO ZERO

Há cerca de 7 anos existe nas Vilas Ida, Jataí e Beatriz, na zona oeste de São Paulo, um grupo de vizinhos engajados em criar uma comunidade onde se aprofundem os laços territoriais, de amizade e de solidariedade, baseado em premissas de sustentabilidade ambiental e social. COMO SE ORGANIZAM Um dos momentos onde a comunidade mais se engaja ativamente é na festa junina. A festa é realizada sempre na Praça Coronel de Melo Pimenta, e organizada de forma totalmente comunitária. Ela segue o conceito de LIXO ZERO, no qual todo o evento é pensado em como gerar menos resíduos. E, claro, dar destino correto aos resíduos gerados. Desde então, este grupo começou a repensar mais sistemicamente as questões dos resíduos nos bairros. Há dois anos, iniciamos o processo inédito de compostagem comunitária em praças. Com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o correto descarte de resíduos orgânicos. A iniciativa tem tido crescente participação do entorno.   Participamos ativamente da Semana Lixo Zero com palestras, oficinas, e feiras de trocas. Cozinhamos em nossas comemorações sempre visando diminuir o desperdício alimentar com aproveitamento integral dos alimentos. Temos um grupo de compras coletivas para estimular o comércio de produtos orgânicos, locais e procurando gerar menos resíduos. Temos também um grupo de trocas e doações para desestimular o consumo de coisas novas e aumentar a solidariedade entre nós. Este pequeno guia sobre reciclagem surgiu na medida do crescente interesse deste grupo de também repensar a geração e destino correto aos seus resíduos. Seja na forma de reciclagem, seja na forma de upcycling. Acreditamos que a diminuição do consumo, a recusa de itens descartáveis e a escolha de materiais biodegradáveis e compostáveis são essenciais para conter os inúmeros malefícios ambientais do excesso de resíduos, que são descartados de maneira incorreta, poluindo solos, água e ar. Esperemos também que, com este guia, possamos cobrar a real implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, com os planos de logística reversa que ainda não saíram do papel.   GUIA DE RECICLAGEM Para acessar o Guia completo acesse aqui. Para saber mais sobre este grupo acesse: https://www.facebook.com/VilaJataiAltodePinheiros/ https://vilabeatrizejatai.blogspot.com/   Texto colaborativo de Thais Mauad, moradora das Vilas Beatriz, Ida e Jatai, médica e professora da Faculdade de Medicina da USP

ONG Amigo da Vez visita Aldeia Yawanawá com apoio da Positiv.a!

Levar saúde e dignidade para comunidades dos locais mais remotos do Brasil sempre foi o maior objetivo da Amigo da Vez. Por isso, quando recebemos o desafio de cruzar nosso país para atender os índios das aldeias do povo Yawanawá no extremo oeste do Brasil, soubemos que estamos no caminho certo. Um caminho de transformação através do sorriso. Em novembro de 2018, durante uma de nossas missões na comunidade de Ponta Negra em Paraty, tivemos o prazer de receber a visita do Cacique Biraci Brasil do povo Yawanawá para conhecer um pouco do impacto positivo que os atendimentos odontológicos alcançavam em toda a população local. Impressionado com a grande estrutura de equipamentos, variedade de serviços oferecidos e principalmente pelo amor e carinho dos voluntários dedicados a cada paciente, o Cacique nos lançou um desafio que se tornaria uma das missões mais especiais da ONG: “O trabalho que vocês realizam é realmente muito bonito, mas atender pessoas aqui perto de São Paulo é muito fácil. Eu quero ver vocês levarem tudo isso lá para nossas aldeias no coração da floresta Amazônica”, disse o Cacique. Foi nesses instante que surgiu a missão Amigo Nativo! Os Yawanawá O “povo da queixada” (tradução para Yawanawá) possui uma história que inspira, motiva e que, de certa forma, foi o que nos ajudou a manter o foco e perseverança em cada obstáculo que surgia durante todas as etapas de organização dessa missão. A queixada é um porco do mato que se torna uma presa fácil quando sozinha, porém quando em grupo, se tornam fortes e uma grande ameaça até para o mais forte dos predadores da mata. O povo Yawanawá chegou perto de ver sua cultura desaparecer em função da colonização de seringueiros e missões religiosas mas graças a essa força do grupo unido, conseguiram resistir, lutar e restabelecer suas tradições. Motivação não nos faltava. Medos e ansiedade também não. Não sabíamos bem como seriam as condições para dormir, alimentação ou banheiro. Tomamos muitas vacinas, compramos barracas e lanternas, muito repelente e preparamos mais de 1,5 tonelada de equipamentos. Finalmente o dia 21 de novembro chegou e os 15 voluntários se encontraram no aeroporto de Congonhas às 5h30 da manhã. Seriam 10 dias de um contato muito intenso com a natureza, aprendizado de uma nova cultura e a realização da transformação de vidas devolvendo as funções mastigatórias, estética e dignidade. Foram mais de 8 horas de vôo até Cruzeiro do Sul no Acre onde passamos a primeira noite. Depois 3 horas de ônibus até Tarauacá e por último, mais de 9 horas nas 6 voadeiras (embarcação própria para navegação em águas de baixa profundidade), pelo rio Gregório até a aldeia. A experiência com os barcos foi uma aventura a parte. Com a baixa profundidade das águas, durante todo o trajeto batíamos em troncos e bancos de areia que por muitas vezes quebram as hélices do motor, trava o barco ou balança e molha bastante. Já quase anoitecendo, finalmente fizemos a última curva do rio e nos deparamos com uma grande quantidade de pessoas nos esperando e acenando no alto do morro onde ficava a aldeia. O cansaço que tomava conta deu espaço para uma grande emoção e alegria em todos os voluntários com a carinhosa recepção. Ufa, era melhor do que esperávamos! Nossa primeira impressão sobre a estrutura da aldeia foi muito positiva. Conseguimos montar nossas barracas em um espaço coberto. Havia também um espaço muito confortável para as refeições e a maior emoção até o momento: havia banheiro com vaso sanitário e chuveiro! Chuveiro com água fria, mas muito melhor que tomar banho no rio, como temíamos. Fomos surpreendidos por uma chuva torrencial na primeira noite. As barracas balançavam muito com o vento e os raios e trovões assustavam bastante. Pela manhã, algumas pessoas acordaram com o interior da barraca molhada, outras com as costas doendo por dormir em colchões sem conforto mas nada tão forte para superar a magia de acordar no coração da floresta Amazônica. O consultório no meio da Floresta Amazônica Dois geradores montados alimentando dois grandes compressores de ar, 4 estações de atendimento, área de cadastro de pacientes, atendimento médico, área de esterilização e muitos olhares curiosos da população que se aproximava aos poucos. Tudo estava pronto e começamos a todo vapor. Percebemos que existia uma grande preocupação dos pacientes com a extração de dentes, já que era um dos poucos procedimentos oferecidos pelos esporádicos atendimentos feitos pelo governo do Acre. Nos deparamos também com um certo medo das crianças, timidez dos adultos e infelizmente muitas cáries. Nessa hora, o profissionalismo, dedicação, carinho e amor pela missão de cada voluntário falou mais forte e lágrimas começaram a se transformar em sorrisos. Foram mais de 1.000 procedimentos odontológicos registrados. Fizemos limpezas, aplicações de flúor, eliminamos cáries, tratamentos de canal, tratamentos estéticos, exodontias,  próteses reabilitadoras e tiramos a dor. Falamos da importância da prevenção. Ensinamos como escovar os dentes. Demos mais de 700 kits de higiene oral para crianças e adultos e vimos muitos sorrisos que antes eram escondidos pela vergonha tomarem os rostos de cada um que passava pelas cadeiras. Com a mesma intensidade dos atendimentos odontológicos, o povo Yawanawá passava por consultas psicológicas, prescrição e entrega de medicamentos, avaliações e exames e aplicação de medicamentos via muscular e venal. Além de levantamento epidemiológico de doenças prevalentes na comunidade. Entre 7 horas da manhã e 18 horas da tarde nossos dentistas se revezavam, as vezes até esquecendo do calor escaldante, pouca ventilação e enorme quantidade de mosquitos que nos picavam incessantemente. Alguns voluntários emagreceram até 4 quilos. De fato o desafio foi grande. Nossos voluntários foram valentes e unindo com a receptividade de todo o povo, conseguimos cumprir nossa promessa ao Cacique Bira. Mas a missão não acaba aqui. Percebemos que isso foi apenas o início de um movimento que vai levar ainda mais qualidade de vida e sorrisos para os povos indígenas do nosso Brasil. Por isto a importância de termos parceiros como a POSITIV.A que viabilizou parte dos custos operacionais

Ecofelicidade: o equilíbrio entre o eu, o outro e o meio ambiente

O que é felicidade para você? Estamos constantemente em busca da tal felicidade. Reconhecê-la é fácil. Mas saber como atingi-la, às vezes, nem tanto. Para uns a felicidade é o fim, para outros o caminho. Para uns é a solitude, para outros é a comunhão. Uns se contentam com menos que outros. E por aí vai… Felicidade é algo relativo. Mas segundo um novo conceito chamado ECOFELICIDADE, existem três pontos de equilíbrio perfeitamente possíveis de serem alcançados e que vão aumentar o potencial individual de bem-estar, paz interior e felicidade. São eles: Equilíbrio consigo mesmo Equilíbrio nas variadas relações que exercemos, diariamente, com o outro Equilíbrio com o meio ambiente em que se está inserido O movimento ECOFELICIDADE é direcionado para um desenvolvimento humano que tenha como objetivo principal estimular o equilíbrio interior com base no autoconhecimento. Com esse passo dado, harmonizar as relações com o outro (sociedade como um todo) e com o meio ambiente em que está inserido. Com base no respeito a todas as formas de vida, tornando os desafios do dia a dia, uma sequência de experiências plenas e desejáveis. DESENVOLVIMENTO PESSOAL POR UMA OUTRA PERSPECTIVA O eu Conhecer a si mesmo e saber onde implica verdadeiramente seu desejo é um grande passo para nosso desenvolvimento enquanto seres humanos. Estar em contato com o corpo, a saúde e a vida de forma leve, prazerosa e despida de pré-julgamentos, máscaras e padrões sociais. Atingir esse lugar de forma que não seja egoísta, mas sim considerando que – você estando bem com você mesm@, poderá ser melhor para @ outr@. O nosso A comunicação é o principal meio para se resolver conflitos e conectar as pessoas de forma mais empática, autêntica e compassiva. Quando são estabelecidos vínculos de confiança com as relações a nossa volta, seja de amizade, de família ou amorosa, por meio da escuta ativa, por exemplo, as pessoas se sentem menos sozinhas. Estabelecer relações de profundidade com as pessoas, que sejam poucas, mas que possa haver essa troca é saudável para um apoio nos percalços do dia a dia. A empatia também é um exercício contínuo para o fortalecimento das relações. Isso é, colocar-se no lugar do outro antes de falar ou fazer qualquer coisa. Respeito pela vivência do próximo e pela sua própria.   O meio ambiente E todas essas relações têm como cenário o meio ambiente. Buscar a harmonia do viver em sintonia com a natureza de maneira ecológica. Dar uns passos atrás do chamado “desenvolvimento” e reaprender a viver como nossos avós, bisavós, tataravós. Ou como as comunidades indígenas e tradicionais vivem ainda hoje. Aprendendo e trocando com o meio ambiente. Não apenas explorando-o. Pois é dele que vivemos. Nós somos a natureza, destruí-la é também nos destruir.     “A ideia é trabalhar o desenvolvimento humano; não há crescimento econômico ou da sociedade sem o desenvolvimento humano. São as pessoas que fazem as coisas acontecerem e elas precisam estar transformadas interiormente para provocar mudanças positivas”. Alfredo Cordella, organizador do primeiro encontro sobre o tema, que ocorreu em Santos (SP) e presidente da ONG Rede Cidadania. Bóra viver a ECOFELICIDADE em 2020?