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Alergias e produtos de limpeza: uma combinação perigosa

Alergias e produtos de limpeza: uma combinação perigosa

Os produtos de limpeza são essenciais para a higiene, mas muitos contêm substâncias químicas que podem causar sérios problemas de saúde, incluindo alergias. Substâncias como amônia, cloro, álcalis fortes e fragrâncias sintéticas e de origem petroquímica, comuns em produtos de limpeza doméstica, embora eficazes na remoção de sujeira e germes, podem causar uma série de problemas de saúde.

O que há por trás dos detergentes? Benefícios e riscos explicados

Retirar os restos de comida, colocar em água corrente, untar com detergente, passar bucha, re-enxaguar, deixar escorrer e secar ao léu ou secar com pano…repeat! Se você tem costume de lavar louças, quantas vezes você já repetiu essa sequência tipicamente brasileira (em algumas regiões do mundo o método de lavar pode ser bem diferente) de lavar pratos, talheres e copos?

Alergias inesperadas ligadas ao uso de amaciantes comuns

amaciante comum

Descobrir se você é alérgico a amaciantes pode envolver observação e, em alguns casos, uma consulta médica. Continue lendo para encontrar algumas dicas que podem ajudar a identificar uma possível alergia. Por que amaciante faz mal para a saúde? O uso de amaciantes com ingredientes de origem petroquímica e fixadores sintéticos pode causar problemas de saúde, pois muitos desses componentes possuem propriedades irritantes ou alergênicas. Além disso, esses componentes podem permanecer nas roupas mesmo após a lavagem, e o perfume intenso dos amaciantes convencionais também contribui para o desenvolvimento de reações alérgicas, incluindo problemas respiratórios. Que tal a gente entender melhor o que causa isso? Vamos lá!

Tudo o que você sempre quis saber sobre lavar roupas

tudo sobre lavar roupas

Lavar roupas pela primeira vez pode parecer desafiador, tanto para quem está começando a vida sozinho quanto para quem já tem mais experiência.  Afinal, são muitas as dúvidas: quais produtos usar, como separar as peças, quais cuidados ter com os tecidos e como economizar água e energia. Mas não se preocupe! Para te ajudar a cuidar bem das suas roupas e conquistar mais autonomia na lavanderia, reunimos as principais dúvidas e convidamos o Fernando, do perfil Lavadoras de Roupas, para compartilhar dicas práticas, eficientes e sustentáveis. Pronto para começar?

Dermatite de contato e alergias: Como evitar reações e proteger sua pele

alergia de pele

Neste artigo, explicaremos algumas das principais causas das alergias e apresentaremos soluções alternativas para que você possa cuidar da sua saúde de forma consciente. Convidamos a Nataly Castelani que é Nutricionista Clínica, especializada em Nutrição com abordagem Funcional, Inteligência Emocional e Terapias Naturais Integrativas, para aprofundarmos esse tema. O que é alergia? A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a substâncias normalmente inofensivas, como pólen, alimentos, cosméticos, produtos de limpeza ou produtos de higiene. Ao entrar em contato com esses alérgenos, o corpo libera histamina, causando sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço e, em casos graves, dificuldades respiratórias. Mas, importante dizer que os sintomas diferem, ou seja, em cada pessoa poderá se manifestar de uma maneira e numa intensidade diferente. O que é alergia de contato?  A alergia de contato ocorre quando a pele reage ao entrar em contato com um alérgeno, como fragrâncias artificiais, ácidos, solventes ou metais. O resultado é uma inflamação local, com sintomas que podem incluir coceira, vermelhidão, bolhas e descamação. Essas reações podem surgir logo após o contato ou horas/dias depois, dependendo da sensibilidade da pessoa. Qual a diferença entre dermatite de contato e alergia?  A dermatite de contato pode ser tanto irritativa quanto alérgica. A dermatite irritativa ocorre quando substâncias danificam diretamente a pele, como detergentes, sabonetes ou ácidos. Já a dermatite alérgica é uma resposta do sistema imunológico a substâncias específicas, como metais e fragrâncias, ou algum ativo da composição de um determinado produto, por exemplo sulfatos, parabenos e conservantes. Em ambos os casos, os sintomas são semelhantes, mas as causas diferem.  A alergia afeta o sistema imunológico de forma mais abrangente e pode envolver outras partes do corpo além da pele, ou seja, poderá afetar no local especificamente que houve contato com o produto, mas também gerar outros sintomas como por exemplo: coceira no nariz, espirros e dores de cabeça, ou até desencadear um quadro de enxaqueca, caso a exposição ao produto for prolongada. Quais produtos causam dermatite de contato?  Alguns ingredientes comuns em produtos de limpeza, higiene e cosméticos, são os mais frequentes em causar dermatite de contato. Entre eles estão o Lauril Sulfato de Sódio (de origem petroquímica), presente em muitos shampoos e sabonetes, que pode ressecar a pele; parabenos, usados como conservantes e conhecidos por provocar reações alérgicas; fragrâncias sintéticas, que são uma das principais causas de dermatite alérgica; e níquel, encontrado em bijuterias e até cosméticos, sendo um alérgeno frequente. Qual sabonete usar para dermatite de contato?  Pessoas com dermatite de contato devem optar por sabonetes suaves e hipoalergênicos. Os sabonetes da positiv.a, como os de Lavanda e Melaleuca, Limão Siciliano, e Capim Limão e Alecrim, são ótimas escolhas. Eles são feitos com manteiga de cupuaçu e óleo de gergelim, que hidratam profundamente, possuem propriedades anti-inflamatórias e ajudam a regenerar a pele sem causar irritações. São livres de sulfatos, parabenos e fragrâncias artificiais, o que os torna seguros para peles sensíveis e propensas a reações alérgicas. As alergias podem comprometer significativamente a qualidade de vida. No entanto, pequenas mudanças nos hábitos diários, como a escolha de produtos de limpeza e cuidados pessoais naturais e sustentáveis, podem gerar grandes benefícios.  Deseja saber mais sobre alergias? Baixe gratuitamente o guia “Livre-se das Alergias” e aprenda como se proteger de agentes externos, criando um ambiente seguro para crianças, pets e adultos. Por Nataly Castelani é Nutricionista Clínica (CRN3 78715), especializada em Nutrição com abordagem Funcional, Inteligência Emocional e Terapias Naturais Integrativas, atende pacientes alérgicos e autoimunes, também com queda de cabelo, endometriose, ansiedade, distúrbios tireoidianos, e que desejam melhorar a performance física e mental. É apaixonada por resolver a “causa raiz” dos problemas de saúde. Com escuta humanizada, ama explorar produtos naturais e conhecer novas opções de produtos clean label. Possui formação em eventos renomados, como o XII Board Review em Oncologia do Albert Einstein, e vasta experiência em congressos e cursos nas áreas de nutrição funcional, gastroenterologia, suplementação e diabetes.    

Tudo o que você precisa saber sobre o Lauril Vegetal

Lauril sulfato de sódio vegetal

O lauril sulfato de sódio (SLS) é um tensoativo amplamente empregado em produtos de limpeza e cosméticos devido à sua capacidade de produzir espuma e remover óleos e impurezas. Existem diferentes tipos de lauril, sendo o lauril vegetal uma alternativa mais sustentável, pois não apresenta os mesmos riscos à saúde humana e ao meio ambiente associados ao lauril sintético. Neste artigo, explicaremos detalhadamente as diferenças entre esses componentes. O Que é o Lauril Vegetal? O Lauril Vegetal refere-se ao lauril obtido de fontes vegetais. Isso inclui o SLS Natural, que é derivado do óleo de coco ou óleo de palma, e o SLES 100% Natural, que é derivado do óleo de palma, mas sua etoxilação acontece através do eteno proveniente da cana-de-açúcar. Estes tipos de lauril são preferidos por serem biodegradáveis e terem uma menor pegada de carbono, especialmente quando a matéria-prima é cultivada de maneira sustentável. Quais são os tipos de Lauril e suas origens? 1. SLS Natural (SLS: sodium lauryl sulfate / LSS: lauril sulfato de sódio) | (Cadeia C12-C14 Natural) : Origem: Vegetal. Características: Obtido a partir de fontes vegetais, como óleo de coco ou óleo de palma. Desempenho: boa capacidade de formação de espuma e excelente poder de limpeza, semelhante ao SLS sintético. Impacto ambiental: Altamente biodegradável. Além disso, depende da origem das matérias-primas vegetais. Em alguns casos, o uso de óleo de palma pode estar associado a questões de desmatamento e perda de biodiversidade. 2. SLS Sintético (SLS: sodium lauryl sulfate / LSS: lauril sulfato de sódio) | (Cadeia C12-C14 Sintética): Origem: Derivados do petróleo. Características: Produzido a partir de matérias-primas petroquímicas. Desempenho: Excelente capacidade de formação de espuma e forte poder de limpeza. Impacto Ambiental: É moderadamente biodegradável e em algumas ocasiões, a produção envolve derivados de petróleo, contribuindo para a pegada de carbono e a dependência de recursos não renováveis. 3. SLES 100% Natural (SLES: sodium laureth sulfate./ LESS: lauril éter sulfato de sódio) | (Cadeia C12-C14 Natural, EO Biomassa): Origem: Vegetal. Características: Obtido a partir de fontes naturais, incluindo o eteno derivado da cana-de-açúcar (não disponível no Brasil). Desempenho: Boa capacidade de formação de espuma, mais suave que o SLS e é eficaz na limpeza, menos irritante comparado ao SLS. Impacto Ambiental: É altamente biodegradável e sua produção ocorre a partir de fontes renováveis como a cana-de-açúcar, tem uma menor pegada de carbono comparado a derivados de petróleo. 4. SLES 75% Natural (SLES: sodium laureth sulfate./ LESS: lauril éter sulfato de sódio) | (Cadeia C12-C14 Natural, EO Petroquímico): Origem: Mista (parte vegetal, parte petroquímica). Características: A cadeia C12-C14 é natural, mas o óxido de etileno usado no processo é de origem petroquímica. Desempenho: Boa capacidade de formação de espuma, similar ao SLES 100% natural e é eficaz na limpeza, menos irritante que o SLS. Impacto Ambiental: Altamente biodegradável e a presença de componentes petroquímicos aumenta a pegada de carbono. 5. SLES 100% Sintético (SLES: sodium laureth sulfate./ LESS: lauril éter sulfato de sódio) | (100% Não Natural): Origem: Petroquímica. Características: Produzido a partir de derivados do petróleo. Normalmente esse lauril é importado. Desempenho: Excelente capacidade de formação de espuma e forte poder de limpeza. Impacto Ambiental: Moderadamente biodegradável e sua produção envolve derivados de petróleo, contribuindo para a pegada de carbono e a dependência de recursos não renováveis. O LAS sintético (Alquilbenzeno Sulfonato Linear), é outro tipo de surfactante aniónico amplamente utilizado em detergentes e produtos de limpeza. Nomes declarados em rótulos: Sulfonato de Alquilbenzeno Linear / Alquil benzeno Sulfonato de Sódio / Linear Alquil Benzeno Sulfonato de Sódio Origem: Derivados do petróleo. Características: Produzido a partir de matérias-primas petroquímicas. Desempenho: Boa capacidade de formação de espuma, embora não tão alta quanto a do SLS e tem um excelente poder de limpeza, especialmente eficaz na remoção de óleos e gorduras. Impacto ambiental: Moderadamente biodegradável e a produção envolve derivados de petróleo, contribuindo para a pegada de carbono e a dependência de recursos não renováveis. Além disso, a produção de LAS pode gerar subprodutos que requerem manejo adequado. Qual Lauril devemos evitar? Devemos evitar o SLS Sintético, o SLES 100% Sintético e o SLES 75% Natural (Cadeia C12-C14 Natural, EO Petroquímico) devido ao seu impacto ambiental. Esses Lauris possuem em sua formulação ingredientes derivados do petróleo, o que contribui para a pegada de carbono e a dependência de recursos não renováveis. Além disso, a biodegradabilidade desses componentes é apenas moderada, o que pode causar problemas ambientais a longo prazo. Infelizmente, não há nenhuma exigência ou norma da ANVISA que obrigue a clareza dessas informações nos rótulos. Por isso, nós da positiv.a estamos incluindo detalhes sobre a origem e a função dos ingredientes em nossos rótulos para garantir transparência aos consumidores. Qual é a finalidade do ingrediente Lauril Sulfato de Sódio nas formulações? O Lauril Sulfato de Sódio (LSS) é utilizado em formulações devido à sua excelente capacidade de formação de espuma e forte poder de limpeza. É um agente surfactante que ajuda a remover a sujeira e o óleo das superfícies, tornando-se um ingrediente comum em produtos de limpeza e cuidados pessoais, como shampoos, detergentes e sabonetes. Por que optamos por incluir LSS Vegetal em nossas fórmulas? Optamos pelo LSS Vegetal devido aos seus benefícios ambientais e menor potencial de irritação, alinhando nossos produtos com nossos valores de sustentabilidade e cuidado com a saúde dos consumidores. Além disso, é um componente altamente biodegradável (95,8% após 28 dias) e é obtido de fontes renováveis, como óleo de coco ou palma, o que diminui a pegada de carbono e a dependência de recursos não renováveis, contribuindo com a redução do impacto ambiental. Compreender as diferenças entre os tipos de Lauril, especialmente o Lauril Sulfato de Sódio Vegetal, é essencial para fazer escolhas conscientes e seguras. Por Daiane Ribeiro, Coordenadora de P&D da positiv.a

Autocuidado: a escolha dos cosméticos também fazem parte!

O que é autocuidado? Autocuidado refere-se à prática de tomar medidas conscientes e proativas para manter, promover ou restaurar a própria saúde física, mental e emocional. Isso envolve uma variedade de hábitos e comportamentos saudáveis, como alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, sono adequado, gerenciamento do estresse, cuidados com a higiene pessoal, a famosa skincare, e busca de apoio médico quando necessário. O autocuidado é uma parte essencial do bem-estar geral e da qualidade de vida. Ter momentos de autocuidado varia de pessoa para pessoa, desde acender uma vela aromática, ler um livro, meditar até os cuidados com a pele. O que é skincare? “Skincare” em tradução livre para o português é “cuidados com a pele“. Refere-se à prática de cuidar da pele do rosto e do corpo utilizando uma variedade de produtos e técnicas, com o objetivo de manter a pele saudável, hidratada e protegida contra danos externos, como raios UV, luz azul (telas e luz ambiente artificial), poluição, radicais livres e outros fatores que possam prejudicar sua saúde e aparência. Além dos benefícios estéticos, é preciso lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano e, cuidar dela, é também um ato de saúde, prevenindo contra infecções, alergias e câncer. O que são cosméticos em geral? Um cosmético é um produto utilizado para melhorar ou alterar a aparência física da pele. Eles podem incluir uma ampla variedade de itens, como maquiagem, produtos para cuidados com a pele, perfumes, produtos para cuidados com os cabelos e outros itens relacionados à beleza e higiene pessoal. Geralmente, os cosméticos são aplicados externamente na pele, cabelos, unhas ou lábios para fins estéticos e de autocuidado. Diferença e o que são: Cosméticos convencionais, veganos, cosméticos naturais, cruelty free, cosméticos clean beauty Cosméticos convencionais: Produtos vendidos geralmente em mercado/drogarias, fáceis de encontrar, possuem ingredientes que podem ser prejudiciais ao organismo e ao meio ambiente, podem conter substâncias de origem animal, parabenos, derivados de petróleo, sintéticos e etc. Exemplo: antitranspirantes em aerosol com cloridrato de alumínio em sua composição. Cosméticos veganos/cruelty free: Não possuem ingredientes de origem animal nem fazem testes em animais, MAS podem conter substâncias prejudiciais ao organismo e ao meio ambiente como parabenos, derivados de petróleo, conservantes ou fragrâncias sintéticas. Cosméticos clean beauty (beleza limpa): Um termo que se refere a produtos de beleza que são formulados com ingredientes naturais de origem vegetal, mineral e/ou orgânicos, evitando substâncias consideradas prejudiciais à saúde humana ou ao meio ambiente. Esses produtos geralmente são livres de ingredientes como parabenos, ftalatos, sulfatos, fragrâncias sintéticas alergênicas, corantes artificiais e outros aditivos químicos questionáveis. O objetivo dos cosméticos “clean beauty” é oferecer opções mais seguras e sustentáveis para cuidados com a pele, cabelo e maquiagem, PORÉM podem ter ingredientes sintéticos que não são prejudiciais ao organismo nem ao meio ambiente. Cosméticos naturais: Deve ter em sua composição ingredientes de origem natural (vegetal/mineral/animal, como o mel das abelhas), como extratos de plantas, óleos essenciais, manteigas vegetais, argilas, entre outros, não possuem aditivos químicos prejudiciais ao meio ambiente ou organismo (assemelhando-se ao clean beauty) Como saber se o cosmético é natural ou convencional? Segundo as diretrizes do Instituto Biodinâmico (IBD) o cosmético para ser considerado natural deve conter (em relação à formulação total) um mínimo de 15% de substâncias naturais não modificadas e ao menos 70% das substâncias naturais de origem vegetal ou animal derivadas encontradas no produto devem vir de manejo orgânico controlado e/ou extrativismo controlado, com impacto baixo ao meio ambiente. Costumo dizer que quanto maior a lista e mais difíceis os nomes dos ingredientes em uma fórmula, menores as chances de ser um produto “limpo” e/ou natural. Pesquisar por nomes de ingredientes que você desconhece é a grande chave do negócio. Estes são alguns dos ingredientes que não devem fazer parte da lista de um cosmético limpo e/ou natural, bem como corantes e conservantes sintéticos: Phenoxyethanol (conservante sintético). Triclosan (conservante sintético). Aluminium Chlorohydrate (agente antitranspirante). Methylparaben (parabenos). Dimethicone/Polydimethylsiloxane (silicone sintético). Por que usar cosméticos naturais? Usar cosméticos naturais traz diversos benefícios tanto para a pele/cabelos/organismo quanto para o meio ambiente. Aqui estão algumas razões para optar por eles:  Ingredientes mais suaves; Menos produtos químicos nocivos; Menor impacto ambiental; Compatibilidade com diferentes tipos de pele (até mesmo as mais sensíveis); Bem estar animal (muitas marcas de cosméticos naturais são veganas/cruelty free, ou seja, não testam em animais ou usam ingredientes de origem animal). Em resumo, optar por cosméticos naturais é uma escolha que promove tanto a saúde da sua pele e organismo quanto a saúde do planeta. Como cuidar da pele com produtos naturais? Ter uma rotina de skincare e autocuidado com produtos naturais é super possível, os produtos encontrados variam desde sabonetes até hidratantes e perfumes. Aqui estão algumas dicas positivas: Limpeza com ingredientes naturais: Use óleos naturais como óleo de coco ou manteiga de cupuaçu para remover maquiagem e impurezas. O mel também é um ótimo limpador natural, pois possui propriedades antibacterianas. Hidratação com óleos naturais: Utilize óleos naturais como óleo de jojoba, argan, gergelim ou rosa mosqueta para hidratar a pele. Eles são ricos em antioxidantes e ácidos graxos essenciais que ajudam a manter a pele macia e nutrida. Proteção solar natural: Geralmente os protetores solares naturais são de origem mineral (óxido de zinco), para proteger a pele dos raios UV além da luz azul (luz ambiente artificial e telas). Sempre é bom usar um protetor solar adequado. Beber água: Manter-se hidratado é fundamental para uma pele saudável. Beba bastante água ao longo do dia para manter a pele hidratada de dentro para fora. Alimentação saudável: Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a manter a pele saudável e radiante. Evite produtos químicos agressivos: Opte por produtos de cuidados com a pele que contenham ingredientes naturais e evite produtos que contenham fragrâncias sintéticas, corantes ou conservantes químicos. Evite desodorantes que sejam antitranspirantes: Os sais de alumínio (Aluminium Chlorohydrate) encontrados nestes produtos têm sido associados a preocupações com a saúde, incluindo possíveis ligações com o câncer de mama e distúrbios hormonais, dê

Como identificar tipos de plástico?

bioplásticos, tipos de plásticos

Entendendo as Diferenças entre Bioplásticos e Plásticos Convencionais. No mundo atual, a preocupação com o meio ambiente está levando à busca por alternativas mais sustentáveis aos plásticos convencionais derivados de fontes fósseis.  Nesse contexto, surgem os bioplásticos, que apresentam uma variedade de características distintas em relação aos plásticos tradicionais.  Vamos explorar as diferenças entre eles? Como se classificam os plásticos? Plásticos convencionais (não biodegradáveis e de fonte fóssil) Os plásticos convencionais, como PE (polietileno), PP (polipropileno) e PET (polietileno tereftalato), são derivados de fontes fósseis, como petróleo ou gás natural. Eles são altamente duráveis e não biodegradáveis, o que significa que podem persistir no meio ambiente por centenas de anos após o descarte. A poluição causada por esses plásticos tem sido uma das principais preocupações ambientais, devido à sua lenta degradação e aos impactos negativos na vida selvagem e nos ecossistemas marinhos. Bioplásticos não biodegradáveis, mas de fonte renovável (PE, PET, PA) Os bioplásticos como PE (polietileno), PET (polietileno tereftalato) e PA (poliamida) são produzidos a partir de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, milho, beterraba, entre outras. Embora sejam derivados de fontes biológicas, esses bioplásticos não são biodegradáveis, o que significa que não se decompõem facilmente no meio ambiente. Eles compartilham muitas das propriedades dos plásticos convencionais, como durabilidade e resistência, mas oferecem uma pegada de carbono potencialmente menor devido à sua origem renovável. Bioplásticos biodegradáveis e de fonte renovável (PLA, PHA, PBS) Os bioplásticos biodegradáveis, como o PLA (ácido poliláctico), PHA (polihidroxialcanoato) e PBS (polibutileno succinato), são produzidos a partir de fontes renováveis, como amido de milho, cana-de-açúcar, óleos vegetais, entre outros. Eles são capazes de se decompor em componentes naturais através de processos biológicos, tornando-os uma alternativa mais amigável ao meio ambiente. No entanto, é importante observar que a biodegradabilidade desses bioplásticos pode depender das condições ambientais específicas em que são descartados. Leia também, por que é importante reciclar? Bioplásticos biodegradáveis e de fonte fóssil (PBAT, PCL) Alguns bioplásticos são produzidos a partir de fontes fósseis, mas ainda são biodegradáveis. Exemplos incluem PBAT (polibutileno adipato tereftalato) e PCL (poliéster cíclico). Embora possuam propriedades de biodegradabilidade, sua origem a partir de fontes não renováveis pode levantar questões sobre sua sustentabilidade a longo prazo. Em resumo, os bioplásticos representam uma alternativa promissora aos plásticos convencionais, oferecendo uma variedade de opções que variam desde os não biodegradáveis, mas biobased, até os biodegradáveis, derivados de fontes renováveis. No entanto, é importante considerar não apenas a biodegradabilidade, mas também a fonte de matéria-prima e os impactos ambientais gerais ao avaliar a sustentabilidade desses materiais. O saquinho interno dos produtos em pó da positiv.a, são feitos a base de Amido, tem o certificado TUV de compostabilidade (certificado internacional) e biobased. Se cair no mar, se biodegrada em 6 meses. No lixo orgânico/compostagem, se biodegrada em 6 meses. No aterro, se biodegrada de 6 meses. E no meio ambiente: 16 a 20 meses. Opte por embalagens de plástico reciclado e com cores neutras. Empresas comprometidas com a sustentabilidade geralmente divulgam essa informação de forma transparente em seus rótulos e materiais de comunicação. Questionar as empresas que você consome e exigir que elas evitem o uso de plástico virgem é uma atitude crucial para impulsionar mudanças positivas. Precisamos utilizar e reciclar o que já está entre nós. 💚   Leticia Lomonaco, Coordenadora de Marketing de Produto da positiv.a

O que é contaminação microbiológica

contaminação microbiológica

A contaminação microbiológica ocorre quando microrganismos (Escherichia coli , Pseudomonas, Staphylococcus aureus, fungos, bolores e outros) indesejados podem se desenvolver durante a fabricação de produtos saneantes e cosméticos devido a condições inadequadas de higiene durante a manipulação de matérias-primas, equipamentos ou áreas fabris. Ao utilizar um produto contaminado com alguns desses microrganismos citados acima, pode ocorrer: infecções cutâneas, reações alérgicas e dermatites, infecções respiratórias e outros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) pode solicitar o recall, bloqueio de lotes e/ou até cancelar notificação de produtos saneantes e cosméticos em casos de contaminações microbiológicas significativas que representem riscos à saúde pública. Para garantir a segurança dos produtos e a saúde dos consumidores, é crucial que existam processos de prevenção. Vários fatores podem contribuir para a contaminação acontecer, tais como: Limpeza e desinfecção inadequadas: Equipamentos e instalações mal limpos são fontes potenciais de contaminação. Falta de higiene dos funcionários: Isso inclui práticas como uniformes sujos, má lavagem das mãos após o uso do banheiro e antes de entrar em áreas de produção, entre outras condutas inadequadas de higiene pessoal. Uso de água não potável: Água contaminada pode introduzir microrganismos indesejados nos produtos. Armazenamento inadequado: Matérias-primas e produtos acabados devem ser armazenados corretamente para evitar a contaminação. Condições ambientais desfavoráveis: Temperatura e umidade mal controladas podem promover o crescimento microbiano. Falta de controle de pragas: Insetos, roedores e outros animais podem trazer microrganismos nocivos para a área de produção. Introdução de microrganismos por embalagens ou materiais de contato: Embalagens e materiais utilizados na produção podem conter microrganismos que contaminam os produtos. Contaminação pelo ar: O ar contaminado pode transportar microrganismos durante o processo de fabricação. Ausência ou dosagem insuficiente de preservantes: Em formulações sensíveis à contaminação, a falta ou quantidade inadequada de preservantes pode permitir o crescimento de microrganismos. Para prevenir a contaminação microbiológica, é essencial implementar técnicas de Boas Práticas de Fabricação (BPF) que orientam quanto à esses pontos. Isso inclui o treinamento adequado dos funcionários, a implementação de protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção, o uso de água potável, o armazenamento adequado, o controle de pragas, o monitoramento microbiológico regular e ação corretiva imediata quando necessário.” Por Daiane Ribeiro, Coordenadora de P&D da positiv.a  

Como se proteger do mosquito da dengue?

Mosquito da dengue

Embora ainda seja verão no Brasil, os brasileiros já estão com uma preocupação ainda maior que o preço alto dos ovos de Páscoa: a dengue. A população se vê refém do mosquito Aedes aegypti, intruso e resistente. Postos e hospitais de todo país estão lotados com crianças e adultos com sintomas, suspeitas e confirmações. O número de mortes em 2024 já chega a 300. O que é a dengue? A dengue é uma doença viral, também conhecida como arbovirose, transmitida pela picada de mosquitos fêmea do gênero Aedes, principalmente o Aedes aegypti. Arboviroses: As arboviroses são doenças causadas por arbovírus, que incluem os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O vírus da dengue é um arbovírus. Sorotipos do vírus da dengue: Existem quatro sorotipos distintos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A recuperação da infecção por um sorotipo fornece imunidade vitalícia contra esse sorotipo específico. Imunidade cruzada e dengue grave: A imunidade cruzada para os outros sorotipos após a recuperação é apenas parcial e temporária. Isso significa que uma pessoa que já teve dengue por um sorotipo pode ser infectada por outro sorotipo posteriormente. Infecções subsequentes aumentam o risco de desenvolver dengue grave. Dengue: uma doença tropical com raízes socioeconômicas A dengue é uma doença prevalente em regiões tropicais, com variações no risco de acordo com fatores locais como precipitação, temperatura e urbanização rápida e não planejada. A escassez de água no verão, condições precárias em áreas de baixa renda e infraestrutura debilitada, como a falta de rede de esgoto e o acúmulo de lixo a céu aberto, contribuem para o aumento da incidência da doença.