Cerca de 52,74% da emissão de CO2 em todo o mundo ocorreu a partir de 1990*.
Dióxido de Carbono (CO2) é um dos principais gases causadores do efeito estufa. E, mesmo durante a Revolução Industrial (século XVIII), teve seu crescimento muito mais lento, quando comparado aos últimos anos. Estados Unidos, China, Rússia, Brasil e Indonésia são, nessa ordem, os cinco países que mais acumulam emissão de dióxido de carbono, atualmente.
O plástico é leve, mas tem peso nessa história
A produção de plásticos em si poderá gerar 53,5 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono até 2050. Se considerarmos a incineração dos resíduos plásticos, esse número sobe para quase 56 bilhões de toneladas.
Aquele leve, que vira um peso pesado no que tange o impacto ambiental.
Mas nem só de plástico vive a emissão de carbono…
Cerca de 86% das emissões de dióxido de carbono do mundo vêm da queima de combustíveis fósseis para a produção de energia e materiais. Seguido da agricultura e do uso da terra. Ao contrário do resto do mundo, esse é o primeiro causador no Brasil.
Por essas e outras, a importância de frear o desmatamento e pensar na produção agrícola com o viés da permacultura – de forma a restabelecer o padrão natural de produção e o reflorestamento.
Recuperar nossas florestas pelo mundo é uma urgência e fator decisivo para o controle do aquecimento global.
As metas talvez não sejam suficientes
Mesmo que os países cumpram as promessas feitas na COP26, Conferência do Clima de Glasgow, em 2021, para frear o aquecimento global, o planeta deve aquecer 2,4°C até o fim do século. Isso está muito acima do patamar considerado seguro pelos cientistas.
Falamos tanto na importância de reduzir as emissões de CO2 e pouco sobre o que pode acontecer, caso esse cenário não mude e se agrave. Ainda é muito incerto o tamanho do impacto do aquecimento global. Mas as mudanças causadas por ele podem resultar na escassez de água doce, na redução da capacidade global de produzir alimentos, no aumento de inundações, tempestades, em ondas de calor e seca.
Dicas básicas para reduzir sua pegada de carbono no dia a dia
Se você também não aguenta mais ver nosso futuro ser transformado em pó, calor e fumaça, saiba que é possível agir para transformar essa cruel realidade.
Listamos algumas ideias abaixo:
- Se informe sobre as mudanças climáticas. É uma realidade, não negar sua existência e importância é fundamental;
- Vote em candidatos que têm o debate das mudanças climáticas na agenda;
- Cobre transparência das empresas sobre suas emissões e compromissos com a pegada de carbono;
- Consuma produtos locais e da época (sazonais);
- Reduza o consumo de carnes, especialmente, a bovina;
- Compre somente produtos necessários para o seu dia a dia e, de preferência, opções ecológicas;
- Priorize o transporte público ou alternativos, como a bicicleta;
- Recicle seus resíduos.
Quer mais dicas? Vem cá que a gente tem!
*Global Carbon Project. BBC
Fontes:
https://www.carbonbrief.org/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/