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O que é ESG?

ESG é uma sigla em inglês que significa Environmental (Ambiental), Social (Social) and Governance (Governança), três pilares que servem para avaliar a sustentabilidade socioambiental e o impacto de uma empresa na sociedade. Quem criou o termo ESG? O termo ESG surgiu em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial. Na ocasião, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou 50 CEOs de grandes instituições financeiras a integrarem fatores sociais, ambientais e de governança em suas decisões de investimento. Nos últimos anos, o termo ESG se tornou mais comum na linguagem empresarial, e algumas pessoas podem ter a falsa impressão de que a Sustentabilidade foi substituída por algo novo. No entanto, essa visão não é bem assim. Para Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, “o ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial, com o mesmo objetivo”. Além disso, o crescimento da agenda ESG é impulsionado, em grande parte, pela preeminência da emergência climática. Segundo a ONU, limitar o aquecimento global a 1,5ºC em relação à era pré-industrial exige um corte de 45% nas emissões de carbono até 2030, chegando a zero até 2050. Mais de 70 países, responsáveis por cerca de 76% das emissões globais, já se comprometeram com metas de neutralidade carbónica. Quais são os 3 pilares do ESG? Ambiental (E): Engloba ações que visam proteger o meio ambiente, como eficiência energética, gestão de resíduos, redução de emissões de carbono, conservação de recursos naturais e biodiversidade, entre outros. Social (S): Envolve aspectos sociais relacionados à atuação da empresa, como responsabilidade social corporativa, relações com funcionários, diversidade e inclusão, direitos humanos, saúde e segurança no trabalho, bem-estar dos colaboradores e engajamento da comunidade, entre outros. Governança Corporativa (G): Diz respeito à estrutura de governança da empresa, incluindo transparência, ética nos negócios, gestão de riscos, integridade corporativa, diversidade no conselho administrativo, entre outros. Como aplicar o ESG na empresa? O nosso papel como cidadãos é incentivar cada vez mais a adoção de práticas sustentáveis e cobrar das empresas um compromisso genuíno e contínuo com a sociedade e o meio ambiente. É aqui que o consumo consciente se torna mais relevante, porque podemos optar por produtos e serviços de empresas que demonstram compromisso real com a sustentabilidade em suas práticas. O Pacto Global da ONU defende que empresas que adotam práticas ESG reconhecem e gerenciam seus impactos na sociedade, buscando minimizar seus impactos negativos e maximizar os positivos na sociedade, conseguindo agir sobre eles, assim como equacionar os prejuízos já provocados. Como dar os primeiros passos? Um bom ponto de partida para as empresas é se fazerem duas perguntas: 1. A empresa está em conformidade com os Dez Princípios do Pacto Global? DIREITOS HUMANOS: Respeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência. Assegurar a não participação da empresa em violações dos direitos humanos TRABALHO: Apoiar a liberdade de asssociação e reconhecer o direto à negociação coletiva. Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório Erradicar todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva Estimular práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego. MEIO AMBIENTE: Assumir práticas que adotem uma abordagem preventiva, responsável e proativa para os desafios ambientais. Desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental. Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis. ANTICORRUPÇÃO: Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo a extorsão e o suborno. 2. A empresa tem projetos que contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU? Em 2015, a ONU propôs aos seus países membros uma nova agenda de desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos, a Agenda 2030, composta pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).​ Empresas com práticas ESG gerenciam seus impactos sociais, ambientais e de governança de forma a promover práticas mais sustentáveis, justas e transparentes, gerando benefícios financeiros, reputacionais e de longo prazo. “O negócio dos negócios é o negócio sustentável. As empresas precisam existir por muitos anos em uma sociedade em constante transformação. Portanto, todas as empresas de todos os setores precisam encontrar maneiras próprias de inseri-la no core do seu modelo de negócios, para que possam estar no mercado por muitas décadas” – Fábio C. Barbosa*, conselheiro do Itaú-Unibanco, da Natura e do Gávea Investimentos. Vamos juntas (os) multiplicar estes impactos? 🌎   *Ref. Livro: Humano de negócios do Rodrigo V. Cunha.

Racismo Ambiental: Uma luta por justiça social

Racismo ambiental

Na última reunião do Fórum Econômico Mundial, a frase “o sentido da urgência é a nossa única salvação“, dita pelo Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, ecoou em diversos veículos da imprensa. Diante disso, o debate sobre o racismo ambiental, especialmente em países com mais desigualdade social, torna-se ainda mais urgente e exige medidas concretas. A cada ano, no Brasil, com a chegada das chuvas, deixa em evidência outra parte da desigualdade social, que se manifesta nos desastres ambientais que assolam as grandes metrópoles. Durante os preparativos para o Carnaval, o Brasil parou para repercutir, positiva e negativamente, um termo dito pelo Ministério da Igualdade Racial, referente às fortes chuvas que afetaram o Estado do Rio de Janeiro: O Racismo Ambiental.   O que é Racismo Ambiental? O termo “racismo ambiental” surgiu na década de 1980 pelo Dr. Benjamin Chavis Jr., um incansável líder na luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Na juventude, Chavis foi assistente de Martin Luther King Jr., figura icônica na batalha contra o racismo e ganhador do Prêmio Nobel da Paz. O conceito de racismo ambiental nasceu em meio a protestos contra o despejo de resíduos tóxicos no condado de Warren, na Carolina do Norte, local onde a maioria da população era negra. Essa realidade chocante, porém, não era (e ainda não é) um caso isolado, se estendendo para diversas comunidades em todo o mundo. Mas, sendo diretos: Racismo Ambiental é a injustiça socioambiental, que afeta direta e implacavelmente grupos étnicos e comunidades vulneráveis, que se destacam por suas origens, raça e cor.

Economia Circular

economia circular

Economia Circular é uma forma de pensar os processos de relacionamentos entre seres humanos, consumo, meio ambiente, sociedade e economia. Isso pensando no bem-estar e na preservação dos recursos. Sendo assim, os materiais são aproveitados em cadeia de forma cíclica. Também regenerativa e integrada, de vários modos diferentes, sem gerar resíduos. De maneira inteligente, reaproveitar os recursos no processo produtivo de novos materiais. Os resíduos tornam-se matéria prima para novos produtos e materiais. Essa forma de pensar, busca imitar a natureza, replicando a lógica do em processos industriais e de consumo Além dos problemas associados à extração insustentável de recursos, ocorre também a contaminação decorrente da produção e descarte de produtos. O modelo linear – extração, transformação, consumo e descarte – gera um volume sem precedentes de resíduos inutilizados. Esses resíduos são potencialmente tóxicos para os seres humanos e os sistemas naturais. Segundo Rodrigo Bautista, responsável pelo Programa Design do Forum For The Future, cerca de 80% do impacto de um produto na natureza está relacionado ao design dele e de toda a cadeia logística. É preciso rever os tipos de materiais que estamos produzindo. Repensar suas formas para que seu destino final, seja o começo de um novo ciclo e não os aterros sanitários e os oceanos. Esse é o principal objetivo da economia circular: acabar com os resíduos, ou seja, não gerar desperdício. Se continuarmos com o modelo linear prevalecendo, os recursos minerais e naturais ficarão cada vez mais caros e até se esgotarão.               A POSITIV.A É CIRCULAR Nossos produtos não são como os produtos de limpeza convencionais (você pode conferir aqui). Todo o processo de produção se preocupa com a saúde das pessoas, animais e meio ambiente. Nos baseamos na economia circular e rastreamos toda nossa cadeia. Nosso óleo de coco tem certificação internacional de manejo sustentável. Temos testes de rápida biodegradabilidade e base vegetal para não poluirmos nossa água e, com alguns dos produtos, devolvemos nutrientes para o solo. Nossas embalagens são de papel, quando possível, e também temos embalagem de vidro, com rótulo serigrafado em tinta orgânica. Os demais rótulos são feitos com papel reciclado. Temos orgulho de fazer parte dessa cadeia circular, valorizando o consumo consciente e os produtos naturais que geram impacto positivo no meio ambiente.