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Racismo Ambiental: Uma luta por justiça social

Racismo ambiental

Na última reunião do Fórum Econômico Mundial, a frase “o sentido da urgência é a nossa única salvação“, dita pelo Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, ecoou em diversos veículos da imprensa. Diante disso, o debate sobre o racismo ambiental, especialmente em países com mais desigualdade social, torna-se ainda mais urgente e exige medidas concretas. A cada ano, no Brasil, com a chegada das chuvas, deixa em evidência outra parte da desigualdade social, que se manifesta nos desastres ambientais que assolam as grandes metrópoles. Durante os preparativos para o Carnaval, o Brasil parou para repercutir, positiva e negativamente, um termo dito pelo Ministério da Igualdade Racial, referente às fortes chuvas que afetaram o Estado do Rio de Janeiro: O Racismo Ambiental.   O que é Racismo Ambiental? O termo “racismo ambiental” surgiu na década de 1980 pelo Dr. Benjamin Chavis Jr., um incansável líder na luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Na juventude, Chavis foi assistente de Martin Luther King Jr., figura icônica na batalha contra o racismo e ganhador do Prêmio Nobel da Paz. O conceito de racismo ambiental nasceu em meio a protestos contra o despejo de resíduos tóxicos no condado de Warren, na Carolina do Norte, local onde a maioria da população era negra. Essa realidade chocante, porém, não era (e ainda não é) um caso isolado, se estendendo para diversas comunidades em todo o mundo. Mas, sendo diretos: Racismo Ambiental é a injustiça socioambiental, que afeta direta e implacavelmente grupos étnicos e comunidades vulneráveis, que se destacam por suas origens, raça e cor.

A rede nos uniu!

Nara Guichon sentada em várias redes de pesca.

Onde tudo começou Em 2016, quando estava criando a positiva, fui a um festival de orgânicos em São Paulo, no parque da Água Branca, e me deparei com um stand lindo com peças de roupa de tecidos orgânicos com impressão botânica – ecoprint.  Por sorte, quem me atendeu foi a Nara, que começou a contar do trabalho dela. Quando fui me apresentar contei da ideia da positiv.a e que nasceria para o mundo nos próximos meses. Ouvindo sobre nossas premissas de circularidade e impacto socioambiental positivo, a Nara nos apresentou seu esfregão feito com rede de pesca. Eu saí de lá encantada com a visão de Nara de transformar lixo em produto, e tinha certeza que esse item precisava fazer parte do nosso portfólio. Pensado e feito! O Esfregão entrou para o nosso portfólio. Em 2018, quando saiu uma matéria sobre a positiv.a no programa Mundo S.A da Globonews, o esfregão foi destaque! E desde então esse “lixo” ganhou espaço como sinônimo de economia circular na prática.  Na sequência, o programa Cidades e Soluções, também da Globo News, entrou em contato com a gente para contar melhor a história das redes de pesca. Foi lindo! – Ah, tem tudo isso no nosso canal de youtube, passa lá pra conferir! 😉  Desde então, nossa relação da Nara deixou de ser comercial e evoluiu para uma grande amizade, onde nossos propósitos e valores nos uniu!   Somos parte da solução Você sabia que o Brasil tem um dos litorais mais extensos do mundo? E que mesmo com uma atividade pesqueira super ativa, não há destino correto para as redes de pesca danificadas? Mas, então, onde tudo isso vai parar? No nosso oceano! Comprometendo toda a saúde do nosso planeta!Em Nara vejo a força incansável da coerência e do olhar cuidadoso para o entorno resplandecer mais vida. Um olhar mágico que ressignifica aquilo que para alguns é lixo, em arte, artesanato e utilidades duráveis. Transformar problema em solução é ação diária.   Uma história pra lá de inspiradora No novo episódio da websérie “De onde vem” vocês irão conhecer a história completa da Nara Guichon com a positiva. Juntas, já transformamos mais de 2 toneladas de rede de pesca em produtos super duráveis que substituem as convencionais sacolinhas e esfregões feitos de plástico! A cada 2 respirações, uma vem do oceano. Respira fundo e vem com a gente saber de onde vem nossos produtos de rede de pesca. Sozinhos somos gota, juntos oceano. Seu consumo é um manifesto, um voto de como você quer que seja o mundo. Garantimos que com a gente será sempre positivo! Insira aqui seu e-mail aqui para receber em primeira mão os novos vídeos da nossa websérie e saiba cada vez mais de ONDE VEM o que você consome

Laguna: o primeiro time de futebol vegano do Brasil

Laguna o primeiro time de futebol vegano do Brasil

Futebol com impacto socioambiental Eu escrevo hoje para apresentar o Clube Laguna, o time de futebol que eu fundei com meus dois sócios alguns meses atrás. Recém nascido em Pipa – RN, ‘filho da pandemia’, o Clube Laguna veio ao mundo depois de mais de um ano de gestação. Mas a semente foi plantada muitos anos antes, então vamos do começo. Meu irmão e sócio, Gustavo, nasceu praticamente dentro do campo com uma bola no pé. Futebol foi tão presente na vida dele, que é difícil desconectar um do outro. Era futebol de botão, pelada com os amigos, futebol no intervalo da escola e depois da aula, Football Manager no computador, videogame, bola de meia no corredor do apartamento, o hall de entrada fazendo de trave, e por aí vai… e não para. Ele criava times no papel também, inventava toda a escalação da equipe, desenhava o uniforme, criava o brasão. Era, e é, paixão verdadeira. E nos primórdios dos seus 20 anos, quando trancou a faculdade de Marketing pra jogar profissionalmente e descobriu que dali não sairia jogo, não desistiu do esporte – terminou a faculdade e virou treinador. Nos últimos doze anos ele treinou as categorias de base de diversos clubes tradicionais do Brasil (Guarani, Ponte Preta, Figueirense, Grêmio Novorizontino, Vila Nova), descobriu e treinou alguns grandes talentos (Gabriel Menino, Leo Simoni, Vini Zanocelo, entre outros), encarou mais uma faculdade (Educação Física), se certificou como treinador profissional pela CBF, estudou muito, aprendeu mais ainda, consolidou uma carreira. Mas o que realmente impactou o Gustavo foi um projeto que ele teve no começo dessa trajetória de treinador, na cidade de Paulínia. Foi naquela época que nosso outro sócio, o Rafael, entrou na história. Os dois montaram um projeto de futebol para jovens da periferia, muitos com uma situação de vida extremamente desestruturada, cercados por violência e crime. Durante a duração do projeto, cerca de 150 adolescentes passaram por lá, e não só a maioria teve uma expressiva ascensão social, cursou ensino superior, e alguns até seguiram na carreira profissional de jogador, mas absolutamente nenhum se desviou pro caminho fora da lei. O nome do projeto: Laguna. O que aconteceu em 2020 todo mundo sabe, ficamos em casa. E em casa, o Gustavo dispensado do Vila Nova, eu de volta de uma temporada nos Estados Unidos estudando sustentabilidade, tivemos tempo. A falta dele muitas vezes nos faz empurrar os sonhos para o futuro. Mas enquanto uma pandemia tirou quase tudo de todos nós, tempo foi o que tivemos de sobra pra resgatar do Laguna um pouco mais do que o nome. Foi aí que eu também entrei na história. Eu sou a Deia, entusiasta de quase todo e qualquer esporte, pesquisadora amadora de assuntos socioambientais, e com experiência suficiente em marketing e novos projetos pra ajudar os meus sócios a fazerem o Laguna acontecer. O futebol brasileiro hoje nos traz nostalgia. Sentimos falta daquele futebol de vanguarda, bonito de ver, cheio de dribles, que enche o estádio, que encanta a torcida. Futebol como entretenimento. Nasceu nosso slogan, “Clube Laguna, alegria de jogar futebol”. Assim nasceu um sonho Quando começamos a pensar no Clube Laguna, o intuito era criar um clube de futebol profissional que resolvesse as dores que identificamos no futebol brasileiro, que fosse competitivo no campo, mas que levasse alegria pro torcedor. Pro atleta poder ter liberdade de driblar, de jogar bonito, a gente acredita que o clube tem que oferecer um ambiente estável, criativo e confiante pra toda equipe, ter uma gestão profissional, sem política, com processos, com continuidade no trabalho de cada profissional. Queremos ser um lugar incrível pra se trabalhar. Mas tem mais, o futebol é uma ferramenta poderosíssima de transformação social. A gente viu isso naquele Laguna lá do começo, o projeto na periferia de Paulínia. E sabemos que o impacto pode ser muito maior no futebol profissional, com mais recursos.  Tudo que acontece no futebol tem um impacto enorme, positivo ou negativo, porque tudo acontece em larga escala nesse esporte. A nossa preocupação desde o começo foi pensar em cada detalhe do clube, porque sabemos que o que plantarmos agora vai atingir grandes proporções no futuro. O nosso projeto – ambicioso, porém realista – é chegar na série do campeonato brasileiro em até dez anos. Nesse caminho vamos aumentar o número de funcionários, o número de seguidores, torcedores, pessoas que influenciaremos, empregos, produtos consumidos, resíduos gerados.  Por isso, entendemos que cada detalhe tem que ser pensado com muita responsabilidade.    Impacto positivo Como um jovem atleta passa a principal fase de desenvolvimento ético e moral da vida dele dentro de um clube, queremos ser o clube que vai oferecer as ferramentas pra que ele seja o melhor ser humano que ele possa ser. Que ele possa se desenvolver com confiança, que ele aprenda a ter respeito pelo próximo e pelo planeta em que ele vive, que ele saiba como cuidar do próximo e do planeta, e que ele tenha educação e valores morais pra suceder como pessoa e profissional, e esteja preparado para qualquer carreira que ele escolher, seja no futebol ou não.    E se esse jovem for a próxima grande estrela do futebol mundial, um influenciador de milhões, que ele seja uma influência positiva e responsável. O futebol tem esse poder. Cada escolha que fazemos individualmente no nosso dia a dia aumenta um pouco menos ou um pouco mais o nosso impacto no meio ambiente. Estamos constantemente degradando o nosso planeta – aos poucos ou rápido demais. Então quando fazemos escolhas para um coletivo, uma empresa, um clube de futebol, temos nada menos que o dever de ser o mais responsáveis e conscientes que pudermos, e sempre que possível, ativos na mitigação do nosso impacto negativo. Em cada etapa da construção do Laguna buscamos empresas e parceiros que estejam alinhados com os nossos valores, que tenham as mesmas preocupações ambientais que nós, que oferecem produtos e serviços que atendam nossas demandas de forma responsável, que nos ajudem a levar as melhores

Relatório de Impacto 2021 da Positiv.a

Relatório de Impacto 2021 da Positiva

O ano de 2021 foi marcado por muitos desafios. E, também, por mais um período de crescimento da nossa empresa! No Relatório de Impacto 2021 da Positiv.a, nós temos a alegria de compartilhar como cuidamos de você, da sua casa e da natureza. Em várias ações, nossos produtos mostraram que quando temos união, a transformação acontece. Da mesma forma, o nosso jeito de acreditar que é possível crescer olhando para toda a cadeia produtiva nos ajudou a crescer 50%! Como ter acesso ao Relatório da Positiv.a? Ao final deste texto, você verá um resumo do nosso relatório em um infográfico. Dessa forma, você poderá salvar no seu computador e compartilhar em todas as suas redes sociais. Além disso, nós também temos uma página em nosso site dedicada aos nossos relatórios anuais, onde é possível consultar os anos anteriores e acompanhar como a Positiv.a está gerando impacto positivo no mundo inteiro. Portanto, se você é cliente Positiv.a, também faz parte dessa história e de cada resultado que alcançamos! Confira o nosso Relatório de Impacto 2021! Você sabia que a Positiv.a quebrou mais um recorde de materiais reciclados neste ano? Da mesma forma, você sabia que junto com você, ajudamos organizações como a Sea Sheperd? Além disso, também incentivamos a agricultura familiar como já é a nossa essência, mas com muito mais impacto! Agora, confira todos esses dados em nosso relatório completo:   Gostou do Relatório de Impacto 2021 da Positiv.a e quer conhecer nossos produtos? Se essa for a sua primeira vez no nosso blog, clique aqui e dê uma olhada nas nossas soluções!