blog da positiv.a

Qual a diferença entre vegetarianismo e veganismo?

diferença entre vegetarianismo e veganismo

Você sabe qual a diferença entre vegetarianismo e veganismo? Quais as maiores particularidades de cada estilo de vida?  Neste post, você vai entender de uma vez por todas o que acreditam vegetarianos e veganos. Portanto, continue lendo! Entenda a diferença entre vegetarianismo e veganismo Basicamente, a diferença entre vegetarianismo e veganismo vai além do regime alimentar: é realmente um estilo de vida! Além disso, também é preciso elencar que entre essas duas formas de se alimentar e consumir, temos outros grupos que também vivem de forma diferente da tradicional. Em todos eles, temos como base a exclusão de carnes de todos os tipos. Agora, veja quais são as principais diferenças entre uma e outra: Ovolactovegetarianismo  Os ovolactovegetarianos têm a sua dieta com restrição apenas de carnes em geral. No entanto, ovos e derivados do leite estão liberados na alimentação. Lactovegetarianismo  Os lactovegetarianos não comem carnes em geral e nem ovos. Além de cereais, frutas, oleaginosas, verduras e legumes, também estão liberados os derivados de leite, como queijos, iogurtes e leites. Esse estilo de vida e de alimentação é muito comum na Índia, por exemplo. Contudo, vem ganhando destaque na América Latina também. Ovovegetarianismo  Diferente do exemplo anterior, os ovovegetarianos não podem consumir alimentos que sejam derivados de leite e carnes em geral.  O consumo de ovos está liberado no cardápio, como diz o nome! Leia também: Você come pensando no planeta? Vegetarianismo semi estrito  Para vegetarianos semi estritos, temos uma junção de todos os exemplos acima. Ou seja, não estão liberadas as carnes, ovos e laticínios. No entanto, é possível consumir o mel. Vegetarianismo estrito  Vegetarianos estritos não consomem carnes, leites e derivados, ovos e mel. Portanto, nesse tipo de alimentação e estilo de vida, a dieta é à base de plantas. Veganismo Agora, você deve estar se perguntando: qual a maior diferença entre uma pessoa vegana para uma vegetariana estrita? Bem, essa confusão é normal! Temos o costume de relacionar o veganismo com a alimentação. E, sim! Tem tudo a ver, mas o estilo de vida vegano é muito mais amplo do que o campo da nutrição. Basicamente, para um vegetariano estrito, as restrições são apenas alimentares. Contudo, para um vegano, todo o consumo importa: tudo o que é de origem animal, vem de exploração animal ou é testado em animais não é consumido! Dessa forma, um vegano presta atenção em suas roupas, itens de higiene, limpeza, decoração, alimentação, acessórios, móveis, cosméticos, saúde e tudo o que faz parte do seu dia a dia. Além disso, outras lutas são comuns aos veganos, como por exemplo o fim da exploração animal em zoológicos, circos, rodeios e muitos outros. É possível aderir ao veganismo começando pelo vegetarianismo? Sim! Esse é um caminho comum de transição que muitas pessoas aderem. Inclusive, os exemplos que passamos neste post também são interessantes para quem quer cuidar de si e do planeta como um todo. Da mesma forma, é possível começar a mudança olhando para a sua alimentação e substituindo as carnes primeiro, depois os ovos, depois os derivados de leite e, por último, o mel. Aos poucos, você vai olhar para seus hábitos e as marcas que consome todos os dias. Inclusive, temos um post muito completo para você, que quer reduzir o seu consumo de carne. Os produtos da Positiv.a são veganos? Agora, se você quer fazer parte dessa mudança e rever seus hábitos de consumo por completo, você precisa conhecer os produtos da Positiv.a! <3 Nossas linhas de limpeza e autocuidado são totalmente veganas, sem testes em animais, que valorizam a economia circular e a agricultura familiar. Além disso, todos os nossos produtos são hipoalergênicos e perfeitos para toda a família! Podem ser usados em adultos, pessoas com alergias, crianças, bebês e pets. Dessa forma, todo mundo entra na onda e a economia também é refletida no bolso. Gostou deste post sobre as diferenças entre vegetarianismo e veganismo e quer conhecer mais sobre os produtos da Positiv.a? Então, clique no banner abaixo e acesse o nosso site agora!

Você sabe o que é Ecologia Queer?

ecologia queer

Mesmo entre os maiores estudiosos de ecologia ou teoria queer, é raro que essa intersecção seja conhecida ou comentada. Mas isso não torna a Ecologia Queer menos interessante, nem menos relevante! Mas, calma! Pode ser que você não saiba nem o que é queer, nem o que a ecologia defende mesmo. Por isso, vamos dar um passo de cada vez. São muitas informações novas! O importante é ter a mente aberta pra aprender 😉 O que é “queer“? O termo “queer” vem da língua inglesa e significa “estranho”, “esquisito”. Há algumas décadas, ele era usado para designar pejorativamente homossexuais, pessoas trans e, via de regra, pessoas que não estivessem alinhadas às normas cisgênero e heterossexuais. Sendo as pessoas cis quem têm sua identidade correspondente ao gênero que lhe foi atribuído no nascimento. Com os crescentes movimentos por direitos da comunidade LGBTQIA+, especialmente a partir do final dos anos 1960, o termo queer passou a ser apropriado pela própria comunidade para se autorreferir e como motivo de orgulho. E é também esse termo que passou a definir as correntes na academia e nas artes que se debruçavam sobre essa comunidade e suas histórias. Daí vêm as ramificações artísticas, como: Cinema queer Literatura queer Artes visuais queer etc. E também as vertentes teóricas do seu estudo no campo da história, sociologia, antropologia, filosofia, biologia, entre outros. O que a teoria queer propõe? Existem inúmeras vertentes e ramificações da teoria queer. Mas como a ideia aqui é simplificar, em linhas gerais, um dos fundamentos dos princípios da teoria (e da metodologia) queer é a abordagem de conceitos e estruturas construídas, e em muitas ocasiões naturalizadas, com um grau de suspeita e questionamento, sempre buscando entender por quem e pra quê esses conceitos foram criados. Alguns dos casos mais frequentemente mencionados e analisados por pessoas estudiosas até hoje são obras como A História da Sexualidade, de Michel Foucault, e Problemas de Gênero, de Judith Butler, mas a lista vai longe!. Nessas obras, tanto Foucault, quanto Butler encaram os conceitos de homossexualidade de uma maneira um tanto diferente: não perguntam “de onde surgiu a homossexualidade?” mas, ao contrário “de onde surgiu a heterossexualidade?”. Isso porque um conceito como a homossexualidade só poderia surgir em oposição a uma norma, em desvio a uma norma que seria a heterossexualidade. Portanto, ela só pode ter origem na criação da própria heterossexualidade. Homossexualidade e heterossexualidade Pra não complicar muito, basta dizer que a homossexualidade não surge como um desvio. Mas é construída como um desvio em função da necessidade da construção de uma norma. E nenhuma das duas coisas, portanto, são inerentes ou “naturais”. Da mesma forma, Foucault, Butler e muitas outras pessoas argumentam que as definições estritas de gênero, junto a seus significantes de comportamento e de aspectos físicos, foram construídas e impostas para atribuir coerência à própria noção de heterossexualidade. Afinal, só pode existir heterossexualidade se só existirem dois gêneros com duas funções muito bem delimitadas, em um processo que buscava naturalizar essa construção. Ou seja, dar a essa imposição a sensação de que é intrínseca, essencial à sociedade como um todo. E é talvez na oposição a essas noções binárias e essencialistas (que ao mesmo tempo delimitam, impõem e naturalizam construções sociais) que poderíamos sugerir um elemento comum a grande maioria das vertentes da teoria queer. Teoria queer, feminismo e outras causas Butler expande essa crítica mesmo a algumas vertentes do feminismo, em especial do feminismo radical que, a despeito de advogar pelos direitos das mulheres, se atém ainda na definição binária e restrita de homem x mulher (cis). Muitas vezes isso excluía ou não identificava pessoas consideradas socialmente fora desses extremos do espectro. Ou ainda não considerava as implicações de interseccionalidades para as relações de poder internas. Assim, a teoria queer identifica os problemas das opressões e das desigualdades em uma camada mais profunda, além da constatação de que as desigualdades existem. Isso na busca de identificar a maneira como as estruturas binárias e essencialistas são construídas, justamente com o fim de impor mecanismos de poder e ao mesmo tempo escondê-los sob o véu de uma suposta “naturalidade” desses conceitos. A partir disso, tende a partir para uma abordagem mais abrangente e menos delimitadora de conceitos como gênero, buscando incluir outras expressões de divergências da norma e contemplar as implicações que a interação entre diferentes “desvios” (de raça, orientação sexual, identidade de gênero, origem, religião etc) proporciona. Ou seja, a teoria queer busca uma observação mais abrangente, múltipla e diversificada, e uma defesa por direitos, por consequência, também mais inclusiva e diversa. O que é a Ecologia Queer? Tá bom, mas o que é que tudo isso tem a ver com ecologia? Diferente do que muita gente acha, a ecologia e os movimentos pela conservação do planeta são bastante diversificados. Além disso, eles se desenvolveram e mudaram ao longos dos anos. E há algum tempo, princípios da teoria queer passaram a ser considerados pra abordar também a nossa relação com a natureza. É dessa união que temos a chamada Ecologia Queer. Leia também: O que é Biodiversidade? Veja sua importância e como preservar! Movimentos ecológicos já reforçaram padrões sociais Mas os movimentos ecológicos também tiveram um passado bastante nebuloso. E os esforços pra fazer com que muitas dessas concepções equivocadas fossem abandonadas merecem a nossa atenção. Um dos primeiros grandes marcos na história do movimento de conservação e na história da preocupação ecológica foram os esforços de membros da aristocracia estadunidense entre o fim do século XIX e o início do século XX. Eles tinham entre um dos principais propósitos a defesa dos bisões na busca de impedir sua extinção. O problema é que a motivação não era sempre a mais nobre. Havia uma noção bastante enraizada de que o homem era responsável pela manutenção e pela seleção de quais espécies conservar e defender. Além do mais, havia uma clara preferência nesses movimentos pela defesa de espécies de animais e plantas considerados nobres, grandiosos, em detrimento de espécies consideradas por eles de menor significância. E essa escolha,