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Dicas para reduzir o consumo de água

duas mulheres lavam a louça com a torneira fechada

No Brasil, a gente tem tanta água distribuída em rios, lençóis e mares que, às vezes, se esquece da importância de sua preservação. Seguir dicas de como reduzir o consumo de água no dia a dia, assim, garante que cuidemos de um de nossos maiores bens. A água, afinal, está em tudo. Ela gera energia, mantém nossos itens e ambientes limpos, permite que a gente cozinhe, garante hidratação, funciona como base para muitos produtos de nossa rotina. Seu uso indiscriminado, entretanto, já nos impacta e pode impactar as futuras gerações. Quer saber por que e como reduzir o consumo de água por aí no seu dia a dia? A gente preparou a justificativa e algumas dicas a seguir! Por que reduzir o consumo de água? Reduzir o consumo de água ou diminuir nossa pegada hídrica, ou seja, a quantia de água doce consumida por cada indivíduo direta ou indiretamente, cuida da gente e da natureza. É possível garantir, a partir de ações de preservação, que mais pessoas tenham acesso à água limpa e a alimentos produzidos em agricultura. Todos eles, afinal, dependem de irrigação e de litros limpos, que mantêm a saúde da população. Além disso, o acesso à água é fundamental para o equilíbrio socioeconômico e desenvolvimento de um país. Com ele, todos os indivíduos avançam e são asseguradas condições de acesso mais justas aos sistemas de saúde e educação, por exemplo. Dicas para reduzir o consumo de água (de verdade) Quer saber como reduzir o consumo de água já? Tem dica boa a seguir! Escolha produtos sólidos Usar produtos sólidos de limpeza e de autocuidado, em pó ou em barra, demanda um volume de água menor na produção e também pode levar a um rendimento surpreendente. Os produtos sólidos, afinal, costumam ser mais concentrados, o que aumenta seu tempo de uso. Por aqui, a gente tem sabão de coco em barra, sabão de coco em pó, tira-manchas, lava louças em barra… E muito mais! Reduza o consumo de carne Hoje, de acordo com a Water Footprint e a Mercy for Animals, a produção de 1kg de carne bovina pode gerar a necessidade de até 15 mil litros de água. Uma quantidade equivalente de cereais, vegetais, demanda cerca de 1.600 litros. Muito menos, certo? Se você não tiver uma alimentação vegetariana ou vegana, pode reduzir o consumo de carne aos poucos em seu dia a dia. Vai fazer muita diferença! Atente-se a possíveis vazamentos Vazamentos desconhecidos em casa jogam contra reduzir o consumo de água. Faça checagens constantes na cozinha, no banheiro e na área de serviço para evitar dores de cabeça. Além de subir a conta de água, o desperdício impacta todo o nosso entorno e a natureza. Feche a torneira ao lavar a louça e escovar os dentes Essa parece básica, mas muita gente ainda se esquece dela. Lembre-se de manter a torneira fechada enquanto estiver higienizando pratos, copos, talheres, panelas. Enxaguar só ao final! O mesmo vale para escovar os dentes! Outra dica que pode contribuir com a redução é fazer uso de uma máquina de lavar louça, que calcula a quantidade necessária de água para limpeza sem desperdício. Faça limpeza a seco antes de lavar a casa Casa limpinha é tudo de bom, não? A gente também acha, porém é bem recomendado tomar cuidado para não desperdiçar litros e litros de água limpa sem antes fazer uma limpeza a seco. A dica é: varra bem o chão, passe um pano de algodão nas superfícies com pó (pode usar nosso multiuso na diluição leve para ajudar) e, aí sim, parta para a limpeza com água. Ao fim, muito além de dicas de como reduzir o consumo de água, na positiv.a, toda a nossa produção considera essa tarefa como prioridade. Para completar, também garantimos que menos litros de água sejam poluídos, uma vez que nossos produtos privilegiam fórmulas naturais, sem químicos agressivos. Se você se interessa pelo tema, não deixe de nos seguir em nosso Instagram para conhecer iniciativas como a campanha Litros Limpos e nossas ações de impacto positivo!

Dia Mundial da Água

dia mundial da água

Em 1992 foi decretado pela ONU que o dia 22 de março seria o DIA MUNDIAL DA ÁGUA. Criado com o objetivo de alertar a população sobre a urgência de se intensificar o debate acerca do tema e propor transformações nos hábitos que impactam direta e indiretamente esse bem tão valioso para a vida na Terra.   DIA MUNDIAL DA ÁGUA: O QUE A POSITIV.A FAZ PARA CUIDAR DA ÁGUA? Preparamos uma lista com algumas atitudes positivas que tomamos com relação ao cuidado da água: 1)    Nossos produtos de cuidados com a casa são naturais e biodegradáveis, não poluem a água nem o solo; 2)    Não usamos substâncias tóxicas ou corrosivas em nenhum processo; 3)    Não usamos corantes; 4)    Nossa linha de produtos de limpeza consciente é super enxuta e temos produtos concentrados justamente para reduzir a quantidade de embalagem; 5)  Com o nosso LAVA ROUPAS, você pode reutilizar a água do enxágue da máquina de lavar roupas para regar plantas e lavar pisos em geral; 6)    Somos rigorosíssimos com as embalagens e ciclo de vida dos nossos produtos; 7)    Compensamos 200% nossas embalagens através do seloeureciclo; 8)    Não utilizamos produtos plásticos de primeiro uso em nosso dia a dia; 9)    Prestamos consultoria em serviços de captação e manejo de água de chuva, tratamento de água cinza e negra, biopiscina, ilha flutuante e telhado azul;   PLANTAR ÁGUA Mas para além de tudo isso, há uma atitude que foge um pouco do mais óbvio, mas que pode vir a ser a verdadeira solução para mudarmos o caminho da escassez e mau uso da água. Estamos falando sobre “plantar água”. Quem cunhou essa expressão foi o suíço Ernst Götsch, criador da chamada Agricultura Sintrópica. Ernst é responsável por recuperar 410 hectares de terra degradada no Sul da Bahia e transformá-la em uma abundante e produtiva Floresta. “A transformação do ambiente causada por sua agricultura foi tamanha que aquele lugar, que era então conhecido como ‘Fazenda Fugidos da Terra Seca’, foi adequadamente rebatizado como ‘Fazenda Olhos D’Água’.”   AGROFLORESTA Um dos principais campos do serviço de consultoria da POSITIV.A é o paisagismo multifuncional. Dentro dele, inserimos o conceito de AGROFLORESTA. Que nada mais é do que um agroecossistema que integra cultivos agrícolas com florestais, simulando sistemas naturais e acelerando o seu processo de desenvolvimento. Para isso, bebemos muita da fonte dos ensinamentos do Ernst Götsch. Os sistemas agroflorestais são responsáveis por recuperar solos degradados, sem a utilização de insumos externos, contrapondo-se ao modelo insustentável do agronegócio latifundiário e da monocultura. No ano passado, iniciamos a implantação de uma agrofloresta, no sítio de uma cliente em Itu, interior de São Paulo. A proprietária do terreno tinha o interesse de produzir lá seu próprio alimento, mas como o solo era muito arenoso e seco, receava não vingar sem o uso de tóxicos. Depois de algumas visitas, estudos e projetos, dividimos a área em duas: a primeira, menor, teria o foco em hortaliças, e a segunda, maior, focada em árvores: frutíferas e nativas. Durante todo o processo de implantação, trabalha-se a favor da natureza e nunca contra ela. Atentando-se aos ciclos de cada planta, de forma a recuperar recursos ao invés de explorá-los.   AGROFLORESTA: O FIM DO PROCESSO Passados alguns meses da primeira implantação, muita comida já foi colhida. Vários ciclos plantados, muita matéria orgânica criada e o solo já é outro. As árvores já crescidas, mostram sinais de boa vida a caminho. Hoje em dia, nossa cliente consegue entregar para seus amigos e familiares, semanalmente, caixas com sua produção orgânica e agroflorestal. Sua terra não é mais seca. Com o uso da matéria orgânica plantada no próprio sistema, enriquecemos o solo, tornando-o mais farto em nutrientes. Cobrindo-o completamente com serragem antes de cada plantio, garantimos que permaneça úmido e na temperatura ideal para as mudas se desenvolverem em condições ideais. Aos poucos, essa floresta vai se fortalecer e se tornar ainda mais abundante e autossustentável, produzindo muito mais recursos do que consome. Por meio da implantação de sistemas agroflorestais, aumentamos a quantidade e a qualidade de vida em todas as formas: agrícolas e florestais. Produzimos alimento e aceleramos o processo de regeneração de florestas. Com essa mudança de paradigmas, tornando o pensamento mais sistêmico, aproximamos as pessoas da natureza, encurtamos o espaço entre a produção do alimento e a pessoa alimentada, agimos de forma a prezar pelo bem econômico, social e ambiental, e – no fim – o mais valioso de tudo: preservamos a água do nosso planeta.