Como lavar a louça em 5 passos

“Quem cozinha não lava a louça”, um ditado popular que muitos conhecem. Mas, para alguns, lavar a louça é uma verdadeira tortura. No entanto, essa tarefa pode se tornar mais simples com os aliados certos. Você vai precisar de: Bucha vegetal ou Esfregão. Lava louças líquido ou em barra. Multiuso pronto uso. 1. Organize a pia antes de começar a lavar a louça: Agrupe os itens semelhantes e lave-os em etapas: copos, pratos, talheres, etc. Essa organização otimiza seu tempo, pois você não precisa trocar de um tipo de louça para outro com frequência. 2. Pré-enxágue. Dica positiv.a: Aplique de 2 a 3 borrifadas de multiuso pronto uso nos utensílios mais gordurosos. Isso facilita a remoção da sujeira na hora de esfregar com a bucha. Não é necessário usar água quente. O multiuso já facilita essa etapa. 3. Opte por lavar a louça em grupos: Prepare sua bucha vegetal ou esfregão: Aplique algumas gotas do lava louças na bucha vegetal ou no esfregão. Espalhe o produto uniformemente esfregando com as mãos. Lave um grupo de utensílios por vez: Concentre-se em um tipo de louça por vez, como pratos, copos ou talheres. Isso garante uma lavagem mais eficiente e evita a troca frequente de água. Limpe a bucha quando necessário: Se perceber acúmulo de resíduos na bucha, lave-a em água corrente e aplique mais algumas gotas de detergente. Você lembra do pré-exágue no passo anterior? Aproveite o efeito do multiuso: Se você borrifou o multiuso antes, continue a lavagem normalmente. Passe a bucha com detergente sobre o multiuso e observe como a gordura se dissolve com facilidade. Dica positiv.a: Lava-louças prático e sustentável! Concentrado e pronto para usar: Facilidade no uso e economia de tempo, sem necessidade de diluição. Hipoalergênico, vegano e biodegradável: Perfeito para quem busca produtos mais saudáveis que não causam alergias e resseca as mãos. Embalagem ecológica: Feita de plástico PEAD reciclável e pronto para ser reciclado novamente. 4. Processo de enxágue: Enxágue em grupos. Lave todos os utensílios de uma só vez para economizar água e tempo. Utilize apenas a quantidade necessária de lava louças para facilitar a remoção do produto durante o enxágue. 5. Lave a pia: Borrife um pouco do multiuso dentro da pia. Deixe o multiuso agir por 10 minutos. Use uma bucha para esfregar a pia em movimentos circulares, removendo toda a sujeira. Enxágue a pia com água corrente. Dica positiv.a: Lave a bucha vegetal ou o esfregão com água e detergente uma vez por semana. Confira o passo a passo aqui. Troque a bucha vegetal a cada 3 meses para garantir a higiene e a eficiência na limpeza. Antes de descartar a bucha vegetal usada, utilize-a em superfícies de limpeza geral, como a pia da cozinha, aproveitando ao máximo sua vida útil. Depois ela pode ser compostada ou descartada no lixo orgânico.
Guia: Como limpar utensílios de cozinha

A limpeza dos utensílios da cozinha é quase automática, geralmente realizada na hora de lavar a louça com esponja e detergente. No entanto, com o tempo e o uso, esses utensílios podem ficar manchados, como a garrafa de café, ou apresentar áreas de difícil acesso, como as tampas de panela. Na busca por uma rotina doméstica mais leve, encontrar produtos que facilitem as tarefas do dia a dia é uma ótima solução. A limpeza dos utensílios de cozinha, por exemplo, é fundamental para garantir a segurança alimentar e prolongar sua vida útil. Este guia de como limpar os utensílios de cozinha foi criado com base em dicas valiosas da nossa Comunidade no WhatsApp. Venha com a gente aprender um passo a passo simples e eficaz para limpar os utensílios de cozinha! Aqui você encontrará dicas de limpeza para os seguintes utensílios: Panelas ou frigideiras. Tampas de panela. Forma de forno e Airfryer. Garrafa de café e canecas. Remover etiquetas de potes. Ralo da pia. Dica extra: Como higienizar a esponja da cozinha. Quais são os utensílios comumente utilizados para realização da limpeza? Tira Manchas positiva. Água morna Balde. Bucha. Lava-louças. Antes de ir ao passo a passo de como limpar os utensílios de cozinha, vamos falar do melhor aliado para realizar este tipo de limpeza, o Tira Manchas da positiva, sua fórmula é 100% natural e vegana, livre de componentes como branqueador óptico e petroquímicos. É um alvejante sem cloro e seguro, biodegradável e hipoalergênico que não causa alergia. Na sua composição contém percarbonato de sódio, que reage com as substâncias orgânicas presentes nas manchas, decompondo-as para serem facilmente lavadas. E o bicarbonato de sódio, que atua como coadjuvante na ação removedora de manchas. Embalagem: A caixa externa é feita de papel, 40% reciclado e 100% reciclável. O saquinho interno é feito de plantas, biodegradável e compostável: Se cair no mar, se biodegrada em 6 meses. No lixo orgânico/compostagem, se biodegrada em 6 meses. No aterro, se biodegrada de 6 meses. E no meio ambiente: 16 a 20 meses. Qual a forma correta de limpar os utensílios de cozinha? Panelas* ou frigideiras: Polvilhe o Tira manchas da positiva sobre a mancha, usando meia colher de sopa para manchas pequenas ou 1 colher rasa para manchas grandes. Cubra a mancha com água morna até que esteja completamente submersa. Deixe agir por 15 a 20 minutos. Para manchas mais resistentes no fundo da panela, aqueça em fogo baixo por 5 minutos. Se a mancha persistir, repita o processo. Despeje a solução na pia. Lave a panela com a bucha e o lava-louças de sua preferência. *Lembre-se de fazer um teste em uma área discreta antes de usar em algum material mais específico (por exemplo: panelas de cerâmica, louças de porcelana com algum detalhe metálico e outros). Tampas de panela: Posicione a tampa sobre a bancada da cozinha, como ilustrado na foto. Polvilhe meia colher de sopa de Tira manchas da positiva sobre a superfície da tampa. Cubra com água morna até que a solução esteja nivelada com a borda da tampa. Com movimentos circulares, balance a tampa suavemente para que a solução alcance todas as bordas. Deixe agir por 20 a 30 minutos. Utilize uma escovinha ou palito para esfregar a borda e o parafuso da tampa, removendo qualquer resíduo de sujeira. Despeje a solução na pia. Lave a tampa com a bucha e o lava-louças de sua preferência. Forma de forno: Polvilhe 1 colher de sopa do Tira manchas da positiva sobre a superfície da forma de forno. Cubra completamente a forma com água fervendo. Deixe agir por de 15 a 30 minutos para que o tira manchas dissolva a gordura e as manchas. Para manchas antigas e resistentes, você pode esfregar a peça com uma bucha inox, com movimentos circulares leves, para facilitar a remoção da mancha (como a foto da forma de alumínio). Evite aplicar tira manchas na parte da forma de cerâmica que entra em contato com os alimentos. Despeje a solução na pia. Lave a forma com a bucha e o lava-louças de sua preferência. Forma de Airfryer: Polvilhe 1 colher de sopa do Tira manchas da positiva sobre a superfície da Airfryer. Cubra completamente a forma com água fervendo. Deixe agir por 30 minutos para que o tira manchas dissolva a gordura e as manchas. Despeje a solução na pia. Lave a Airfryer com a bucha e o lava-louças de sua preferência. Garrafa de café e canecas: Polvilhe meia colher de sopa do Tira manchas da positiva dentro da garrafa de café ou das canecas. Cubra o interior da garrafa ou das canecas com água morna até que as manchas estejam submersas. Deixe agir por 30 minutos para que o tira manchas dissolva as manchas de café e outras sujeiras. Despeje a solução na pia. Lave a garrafa e as canecas com a bucha e o lava-louças de sua preferência. Remover etiquetas de potes: Reutilizar potes é uma tradição que conecta gerações e promove a sustentabilidade em nossos lares. Mas remover as etiquetas pode ser um desafio, né? Felizmente, existem alternativas aos produtos abrasivos do mercado. Aqui te apresentamos uma solução simples e 100% natural: Prepare a solução: Em um balde, adicione água quente até a metade e adicione 1 colher cheia de Tira manchas da positiva e misture até dissolver completamente. Mergulhe os potes: Com cuidado, coloque os potes dentro do balde. Se necessário, use a colher de bambu para submergir os potes completamente. Deixe os potes de molho por 2 horas. Remova as etiquetas: Despeje a solução na pia. Com o esfregão, faça movimentos circulares sobre as etiquetas para removê-las. Não é necessário fazer muito esforço. Lave os potes com a bucha e o lava-louças de sua preferência. Ralo da pia: Sabia que você pode limpar o ralo da pia com produtos 100% naturais? Essa dica incrível vem da nossa Comunidade do WhatsApp e é super fácil de seguir: Despeje 4 a 6 colheres de Tira manchas da positiva diretamente no ralo da
Como tirar mofo da parede

O mofo nas paredes é um problema frequente em muitas casas e pode além de ser uma questão estética, representar riscos à saúde. A presença de mofo deteriora a aparência das paredes e pode desencadear alergias e problemas respiratórios em pessoas sensíveis. Tirar o mofo da parede não é apenas uma questão de limpeza, mas também de saúde e bem-estar. Neste guia, você encontrará instruções passo a passo para remover o mofo das paredes de forma natural e segura. Aqui você vai encontrar: O que pode causar mofo na parede? O que fazer para eliminar o mofo? Como tirar o mofo da parede usando produtos de limpeza naturais? Como evitar mofo na parede? O que pode causar mofo na parede? O mofo é causado principalmente pela umidade excessiva e pela falta de ventilação adequada. Aqui estão algumas das causas comuns do mofo nas paredes: Umidade excessiva: Áreas úmidas dentro de casa, como banheiros, cozinhas e porões, são propensas ao mofo devido à alta umidade. Vazamentos de encanamento, infiltração de água e condensação também podem contribuir para a umidade excessiva. Falta de ventilação: A falta de ventilação impede a circulação de ar fresco, o que pode levar ao acúmulo de umidade e, consequentemente, ao crescimento de mofo. Espaços confinados, armários fechados e áreas sem janelas são propensos a esse problema. Infiltração de água: Infiltrações vindas do exterior, como goteiras no telhado, paredes com fissuras ou fundações com problemas, podem permitir a entrada de água nas paredes, criando condições favoráveis ao crescimento de mofo. Vazamentos internos: Vazamentos de encanamento dentro das paredes podem criar áreas úmidas que são propícias ao desenvolvimento de mofo. Acúmulo de sujeira e poeira: O acúmulo de sujeira e poeira em superfícies úmidas pode fornecer nutrientes para o crescimento do mofo, tornando essas áreas mais propensas ao problema. Para evitar que o mofo volte a aparecer após a remoção, é fundamental descobrir e eliminar a sua origem. Isso pode envolver reparos estruturais, melhorias na ventilação e controle da umidade. O que fazer para eliminar o mofo? Ao pensarmos em eliminar o mofo, as primeiras soluções que nos vêm à mente são as misturas caseiras. No entanto, raramente paramos para pensar que elas podem ser tóxicas e causar alergias. Algumas dúvidas comuns são: o que é melhor para tirar mofo vinagre ou água sanitária? ou como tirar mancha de mofo com açúcar e água sanitária? Felizmente, existem soluções naturais, que não causam alergia nem coçeira na mão e, que combatem o mofo de forma segura e eficaz. Aqui, você descobrirá como tirar o mofo da parede de forma natural e sem riscos para sua saúde. Como tirar o mofo da parede usando produtos de limpeza naturais? Você vai precisar de: Multiuso concentrado. Bucha inox (100% reciclável e não enferruja) ou esfregão (feito de rede de pesca. Dura 6 anos). Tira-manchas (com bicarbonato e pecarbonato na composição). Sabão de coco em pó. Siga o Passo a passo: Dilua 1 colher de sopa de sabão de coco em pó em água morna e adicione 1 colher de sopa de tira-manchas. Esfregue a área mofada com a bucha inox ou esfregão. Para facilitar o manuseio da bucha inox, você pode usar uma bucha vegetal junto. Deixe o produto agir por alguns minutos. Enxágue a área com água. Se o enxágue não for possível, passe uma flanela limpa e úmida para remover o excesso de sabão. Se o mofo estiver no teto, utilize um rodo para auxiliar na aplicação da flanela. Borrife o multiuso concentrado em cima da área e, novamente, deixe agir por alguns minutos. Passou o tempo? Passe uma flanela seca e pronto! A Comunidade da positiva no Whatsapp, testou e aprovou! Produtos de limpeza que não causam alergia Optar por produtos de limpeza hipoalergênicos, naturais e veganos é uma escolha consciente que beneficia sua saúde e a do meio ambiente. Alguns benefícios: Cuida da saúde respiratória: Reduz o risco de irritação e doenças respiratórias, especialmente em pessoas com alergias ou asma. Evita irritação na pele e dermatite: Protege as mãos e o corpo de substâncias nocivas que podem causar alergias e dermatites nas mãos. Proporciona mais segurança para crianças e animais de estimação: Diminui o risco de intoxicação e outros acidentes em ambientes com crianças e animais. Previne reações alérgicas: Formulados com ingredientes naturais, minimizam o risco de reações alérgicas em pessoas sensíveis.
Você já Ouviu Falar em Pesca Fantasma?

Pesca Fantasma é o termo utilizado para se referir à todas as consequências geradas pela pesca, ou seja, aquilo que a ação de pescar deixa para o oceano, como restos de redes de pesca, anzóis, linhas, varas, armadilhas e muitas outras. Tudo isso tem impacto direto na vida marinha e na poluição das águas como um todo. Milhares de espécies são brutalmente afetadas, por vezes, ocasionando a morte. E isso não se limita aos mares, mas também em importantes rios do país. Entre os animais mais afetados estão baleias, tartarugas marinhas, toninhas, tubarões, raias, garoupas, pinguins, caranguejos, lagostas e aves costeiras. Segundo o Relatório inédito da Proteção Animal Mundial (World Animal Protection), lançando este mês (dezembro/2018), o impacto negativo de petrechos de pesca perdidos ou abandonados na costa brasileira podem impactar até 69 mil animais marinhos por dia. Ainda neste relatório consta que mais de 6 mil toneladas de redes de pesca são produzidas ou importadas por ano no Brasil. A partir disso, estima-se que mais de meia tonelada desses materiais acabam perdidos nos mares do país diariamente. O estudo ainda apontou casos de pesca fantasma em 70% do litoral brasileiro, inclusive em áreas protegidas. O relatório Maré Fantasma foi realizado com colaboração da ONU Meio Ambiente, Instituto Baleia Jubarte e WWF-Brasil. A pesca é ainda uma atividade pouco pesquisada e controlada no Brasil. Quase não existem dados e regulamentação; de forma que esse estudo inédito chega com tamanha importância como uma estimativa e, por isso, devemos considerar que esses números sejam ainda maiores e seus efeitos ainda mais graves, a curto, médio e longo prazo. O PROBLEMA É (QUASE) SEMPRE ELE: O PLÁSTICO A pesca fantasma tem tamanho impacto pois os petrechos são comumente feitos de material plástico, que tem alto impacto ambiental e sua decomposição é muito, muito lenta. E mesmo quando em processo final de decomposição, o plástico vira microplástico e ainda se mantém uma ameaça às espécies marinhas menores, comprometendo toda a cadeia e o ecossistema marinho. AÇÕES Como tentativa de frear e por que não (?) reverter essa situação, a Proteção Animal Mundial promove a campanha Sea Change, que propõe trazer a pauta para conhecimento público, da população geral e do governo, para que medidas e políticas sejam tomadas de forma cada vez mais eficaz e urgente. IMPACTO POSITIVO PELA POSITIV.A Com a produção dos esfregões ecológicos da POSITIV.A transformamos 1 tonelada de redes de pesca perdidas nos mares em novos produtos altamente duráveis e eficientes. Saiba mais sobre o esfegão e os impactos do plástico nos oceanos em nosso blog: https://positiva.eco.br/solucao-para-o-plastico/ Além do esfregão, a nova linha de produtos POSITIV.A vem em frascos feitos de plástico de oceano. Ou seja, plástico recolhido das praias por Cooperativas, e reciclados até se transformarem em novas embalagens. Com isso, retiramos 3 toneladas de plástico do litoral de São Paulo. Saiba mais: https://positiva.eco.br/oceano-limpo-uma-exposicao-sobre-a-problematica-do-plastico/ Oceano Limpo é nosso compromisso! E faremos o possível para ser o compromisso de todos!
A Solução para o Plástico

SOMOS PARTE DA SOLUÇÃO Buscando uma solução para o plástico a POSITIV.A lançou em abril de 2018 um produto inovador: o ESFREGÃO feito a partir de redes de pesca retiradas do oceano por Cooperativas. Uma parceria com Nara Guichon, lá de Itajaí (Santa Catarina), nos trouxe a possibilidade de chegar ainda mais perto de algo muito importante para nós: TORNAR O OCEANO LIMPO! O ESFREGÃO é um produto confeccionado artesanalmente pelo projeto Águas Limpas, a partir das sobras de redes de pesca industrial recicladas. Esse material é encontrado nas praias ou coletado junto a pescadores locais. Tem durabilidade infinita, pois as redes, que são muito resistentes, levam milhares de anos para se decompor nos oceanos, representando uma ameaça à fauna e a flora marítima. Tem alto poder de limpeza, removendo a sujeira com facilidade de superfícies em geral. Nara visita frequentemente o Galpão onde são armazenadas sobras das malhas das redes que são retiradas dos mares ou entregues diretamente pelos pescadores. A seguir vamos contar um pouco sobre os efeitos do PLÁSTICO e seus impactos no meio ambiente. PLÁSTICO SEM FIM Há 150 anos o plástico foi criado como uma incrível solução: leve, resistente e de baixo custo. Desde 1950, sua produção passou a ser mais relevante e hoje em dia, amplamente utilizado, foi a alternativa perfeita para hospitais, meios de transporte, indústrias entre muitos outros. Contudo, sua produção foi cada vez mais crescente e sua indestrutibilidade passou a se mostrar um problema e não uma solução. Todo plástico já produzido, desde sua invenção em 1862 ainda está na Terra. E se continuarmos a produzi-lo nesse ritmo, sem refletir sobre seu ciclo de vida, em 50 anos, haverá mais plástico do que peixe nos oceanos. O MAR VAI VIRAR PLÁSTICO E O PLÁSTICO NÃO VAI VIRAR MAR Os resíduos plásticos escapam da cadeia que seria a maneira correta de descarte e acabam no ambiente aquático. Segundo relatório do ISWA (International Solid Waste Association) estima-se que entre 4,8 e 12,7 milhões de toneladas de resíduos plásticos foram lançados no meio marinho a partir de populações costeiras em 2010. Os resíduos plásticos representam 50 a 80% dos resíduos da costa e são frequentemente captados como os itens mais comuns coletados em mutirões de limpeza de praias. De acordo com a Ocean Conservancy (2012), cerca de 0,5 a 5,9 milhões de toneladas de plásticos entram nos oceanos a partir de fontes marítimas a cada ano. Por volta de 80% dos resíduos plásticos presentes nos oceanos tem origem nas grandes cidades, com destinação inapropriada. Atribui-se a essa alta porcentagem, a inabilidade das instituições governamentais, responsáveis pela gestão de resíduos sólidos, de regularizar seus ciclos de vida e da população de manter o consumo desenfreado desse material. Os plásticos, quando expostos às ações naturais – ventos, água, altas temperaturas –, se fragmentam em partículas minúsculas, as quais chamamos de microplásticos secundários (resultante da quebra de macroplástico. Diferentemente dos microplásticos primários, esses muito utilizados pela indústria de cosméticos). Esses microplásticos (que medem menos de 5 milímetros) se acumulam e afetam fortemente o ecossistema, invadindo a cadeia alimentar dos animais marinhos e gerando impacto negativo na pesca e no turismo. Os destinos principais dos resíduos plásticos atualmente são: Se enterra nos sedimentos dos rios, estuários e oceanos Se prende à vegetação ribeirinha e se degrada nas margens dos rios Se transporta para o estuário e depois para nas praias Se transporta para o oceano É ingerido por animais terrestres e aquáticos A VIDA MARINHA Os microplásticos estão hoje do lado de dentro de praticamente toda fauna aquática. Mais precisamente, 700 espécies de animais marinhos já ingeriram ou ficaram presas em resíduos plásticos. As pequenas partículas são absorvidas por algas e até plânctons e esses são ingeridos por peixes maiores e maiores, como baleias, até chegarem no topo da cadeia: os seres humanos. O plástico no oceano é comumente confundido por comida pelas espécies marinhas e esse, obviamente, não sacia a fome, estimulando os animais a comerem ainda mais plástico. “Tartarugas e aves são os animais que mais consomem plásticos, embora já tenham sido observados golfinhos, peixes e até crustáceos microscópicos com plásticos em seus estômagos. Tartarugas parecem preferir sacolas plásticas por confundi-las com águas-vivas, um de seus principais alimentos. Já as aves são mais atraídas por esférulas plásticas, pequenos grânulos ovais usados como matéria-prima para a fabricação de diversos utensílios.”, segundo Isaac Rodrigues Santos, do Departamento de Oceanografia, da Universidade do Estado da Flórida. O PLÁSTICO DE ÚNICO USO Se você tirar um dia para analisar todo o plástico a que você é exposto em atividades comuns, verá quanto resíduo gera. E o mais impactante são os números dos plásticos de uso único: canudos, cotonetes, papel filme, copinhos de café etc. Esses representam mais de 40% do plástico produzido. Esses são os principais vilões do ecossistema, mas também o mais fácil de solucionar. Felizmente, para a imensa maioria deles existem alternativas ecológicas. Como o canudo de alumínio ou vidro, o cotonete de papel, tecido de cera de abelha ou vegetal, copos e garrafas de vidro e alumínio, para citar as soluções dos casos acima mencionados. Um canudo plástico leva 500 anos para se decompor e ele representa, hoje em dia, 4% do lixo no mundo. Outro exemplo é a sacola plástica, que tem vida útil de apenas 15 minutos. SOLUÇÕES Que não existe “fora” no mundo todos sabem, mas no dia a dia, acabamos esquecendo e consumindo plásticos desnecessários, cujas alternativas são de fácil acesso e consumo. Acabar com o plástico de uso único seria um importante e gigante passo para caminharmos rumo ao oceano limpo. No entanto, mudanças estruturais, para além das individuais, se fazem também necessárias. Transformar a linearidade do consumo plástico em um sistema circular, fazendo com que o resíduo plástico retorne à cadeia como matéria prima para outros materiais. Além de aprimorar a gestão dos resíduos sólidos e recursos, monitorando todos os processos para que o destino final não seja jamais os oceanos.